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PERIFERIAS NEGRAS EM REDE acontece no Pelourinho

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Foto: Raul Spinassé

Salvador recebe o evento PERIFERIAS NEGRAS EM REDE, na próxima sexta-feira (9), na sede da Sociedade Protetora dos Desvalidos (SPD), no Largo Cruzeiro de São Francisco, Pelourinho. Organizado pela Iniciativa PIPA, em parceria com a SPD, o evento marca a chegada da PIPA em Salvador para debater a captação e democratização no acesso aos recursos da filantropia, com lideranças de organizações negras e periféricas da capital baiana.

O evento PERIFERIAS NEGRAS EM REDE é fechado para convidados e tem o objetivo de mobilizar a discussão sobre a cultura de doação no país, a partir do olhar das periferias, com a mesa formada por Lígia Margarida, presidenta da Sociedade Protetora dos Desvalidos (SPD), Marcelle Decothé, diretora de sustentabilidade e estratégias da Iniciativa PIPA, Keu Silva, presidenta do Revolution Reggae, Iracema Souza, coordenadora de pesquisa do Fundo Agbara e mediada por Aquataluxe Rodrigues, do Instituto Rainhas.

A Iniciativa PIPA trabalha por uma nova cultura de doações no Brasil, para reposicionar os movimentos e organizações de periferia no centro dos debates sobre filantropia e Investimento Social Privado (ISP). A PIPA possui um trabalho reconhecido nacional e internacionalmente por sua incidência no setor. Em 2023, lançou o “Guia das Periferias para Doadores”, uma ferramenta que dá voz aos gestores e lideranças de periferias e oferece possíveis caminhos e propostas para os doadores repensarem suas estruturas e práticas de
financiamento.

“Queremos impulsionar, junto a movimentos e coletivos negros da Bahia, a premissa da necessidade de democratização e maior movimento de recursos para a mudança que já vem sendo liderada por nós. Periferias negras têm as respostas para os problemas sistêmicos do Brasil, por isso estaremos juntas de outras organizações para reforçar esse manifesto e desenhar ações concretas no campo da filantropia e ISP do Brasil.” declara Marcelle Decothé, diretora de sustentabilidade e estratégias da Iniciativa PIPA.

A diretora conta que o encontro PERIFERIAS NEGRAS EM REDE chega em Salvador em um momento estratégico, no mês da filantropia negra e mês da memória da Conjuração Baiana, também denominada Revolta dos Búzios. Segundo ela, este é um período em que história e memória relembram que os passos da comunidade negra por liberdade, autonomia e transformação vêm de muito longe. Marcelle também ressalta a importância do fortalecimento de vínculos entre a Iniciativa PIPA e o estado da Bahia. Para saber mais sobre a chegada da Iniciativa PIPA na Bahia e conhecer suas frentes de trabalho, acesse o site “iniciativapipa.org” e acompanhe “@iniciativapipa” nas redes sociais.

Políticas

SEPROMI apoia Conferência Regional da Diáspora Africana nas Américas

Ana Paula Nobre

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SEPROMI
Foto: Divulgação

A 6ª Conferência da Diáspora Africana nas Américas, aberta nesta quinta-feira (29), na Reitoria da UFBA, prossegue na sexta-feira (30), no Wish Hotel da Bahia, e encerra sábado (31), no Centro de Convenções Salvador. O evento, realizado pela União Africana e Governo do Togo, em parceria com o Governo Federal e Governo do Estado da Bahia, com o apoio da Universidade Federal da Bahia e do Instituto Brasil-África, reúne na capital baiana chefes de estado e representantes de países da África, das Américas e do Caribe.

“É uma honra para Salvador, a cidade com maior população negra fora do continente africano, ser a escolhida para sediar de forma inédita esta Conferência Regional da Diáspora Africana apontando para o fortalecimento do multilateralismo, a ampliação dos laços culturais e econômicos, bem como da cooperação entre os países africanos e da diáspora”, celebra Ângela Guimarães, secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia (SEPROMI).

Com a participação de ministros, intelectuais e representantes dos movimentos negro, em Salvador, a Conferência terá a participação Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial; Margareth Menezes, ministra da Cultura; Sílvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania; a Márcio Macedo, da Secretaria Geral da Presidência. A secretária Ângela Guimarães marca presença para conversar sobre a Bahia receber este importante evento.

“A Conferência é uma oportunidade singular para aprofundarmos o diálogo sobre temas essenciais para a construção de sociedades mais justas e equitativas. A Bahia, com sua rica herança cultural afro-brasileira, é o local ideal para receber essa conferência, reforçando nosso compromisso com a promoção da igualdade racial e o reconhecimento da inestimável contribuição dos países africanos para a nossa identidade, sociedade e afirmação”, destaca Ângela Guimarães.

 

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Políticas

Observatório da Economia Criativa celebra 10 anos no Enecult

Ana Paula Nobre

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Observatório da Economia Criativa
Foto: Rafael Martins

O Observatório da Economia Criativa da Bahia chega aos 10 anos com um posicionamento ampliado em nova marca: ainda que estabelecido em terras baianas, retira o estado do nome por conta do alcance nacional da sua atuação e relevância. Criado em 2014 através de um projeto da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC) em parceria com universidades federais do Brasil, possui oito pesquisas concluídas nesta década e três em andamento. Esta história será celebrada na sexta-feira, 23 de agosto, a partir das 14h, no encontro “OBEC 10 anos: contribuições para a Economia Criativa no Brasil”, no auditório do Pavilhão de Aulas Glauber Rocha (PAF III) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), dentro da programação do XX ENECULT – Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura.

O Observatório da Economia Criativa (OBEC) tem sido referência na produção de informações e indicadores sobre os diversos setores criativos para subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas no país. O evento contará com duas mesas: na primeira, Daniele Canedo, coordenadora do OBEC, receberá Carlos Paiva, assessor especial do MinC e ex-membro do OBEC; Cláudia Leitão, futura secretária da Economia Criativa no MinC; Maria Marighella, presidenta da Fundação Nacional de Artes (Funarte); e Marielle Gonçalves, coordenadora de Museologia Social e Educação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Depois, pesquisadoras e pesquisadores do OBEC vão apresentar resumos das pesquisas do OBEC. Na lista de trabalhos concluídos, estão: “Impactos da Covid-19 na Economia Criativa”, “Impactos da Covid-19 nos festejos juninos da Bahia”, “Audiovisual Baiano em Rede”, “Avaliação de resultados do edital Emília Biancardi voltado aos festejos juninos”, “Capoeira de Salvador: economia criativa e gestão cultural”, “PEMBrasil – Pesquisa nacional de práticas educativas dos museus brasileiros”, “Panorama nacional da Lei Aldir Blanc” e “LAB nos Estados e Municípios: pesquisa nacional de implementação e resultados da Lei Aldir Blanc”. Entre as pesquisas em processo, estão: “Painel do Fomento à Cultura”, com primeiro boletim já publicado; “Fomento às Artes no Brasil”, em parceria com a Funarte; e “Economia do Patrimônio e Sustentabilidade”, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Além das pesquisas, o OBEC tem atuado consistentemente na qualificação e incentivo a profissionais de pesquisa do campo, através de cursos, debates e variados encontros públicos. Também assina a realização de eventos de mobilização e formulação de políticas para a economia criativa, como o Encontro Nacional de Educação Museal (Emuse), em parceria com o Ibram, que ocorreu na cidade de Cachoeira em julho de 2023, e o Seminário Nacional Uma Lei para a Economia Criativa Brasileira, em parceria com a Frente Parlamentar Mista da Economia Criativa (FECriativa), em agosto de 2024.

O OBEC é um grupo de pesquisa interinstitucional que reúne docentes e discentes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), além de pesquisadores independentes e de outras instituições, públicas e privadas, para a promoção de atividades de ensino, pesquisa e extensão no campo da economia criativa. Os membros atuam em diversas áreas de conhecimento: artes, comunicação, economia, administração, estatística, gestão e produção cultural, entre outras. Sua sede é instalada no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Universidade Federal da Bahia (IHAC/UFBA). 

OBEC 10 anos: contribuições para a Economia Criativa no Brasil

Dentro da programação do XX ENECULT

Quando: 23 de agosto de 2024 (sexta-feira), 14h às 18h30

Onde: Auditório do Pavilhão de Aulas Glauber Rocha (PAF III) – Campus Universitário de Ondina da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Quanto: Gratuito | Aberto ao público

obec.ufba.br

www.instagram.com/obecbahia

www.youtube.com/@obecbahia

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Políticas

Aloisio Menezes recebe Medalha Zumbi dos Palmares

Ana Paula Nobre

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Aloisio Menezes
Foto: Divulgação

O cantor, compositor e artista brasileiro, Aloisio Menezes, irá receber a Medalha Zumbi dos Palmares, dia 20 de agosto (terça-feira), às 18h30, no Plenário Cosme de Farias, na Câmara Municipal de Salvador, que fica localizada na Praça Thomé de Souza. A condecoração é uma homenagem pelo legado e contribuição do artista na disseminação da música e da arte baiana e pelo seu papel na manutenção da cultura afro-brasileira, da cidadania e dos direitos humanos.

“É a medalha que leva o nome de Zumbi, e damos àquelas pessoas que contribuem ativamente na luta contra o racismo através de seu trabalho e de seu legado”, afirma a vereadora Marta Rodrigues (PT), responsável pela de entrega da honraria, fruto de projeto de resolução do então vereador Moisés Rocha (PT). A vereadora lembra, ainda, que ele foi um dos fundadores do Bando Teatro Olodum, um dos autores da peça Ó Pai Ó, e já cantou ao lado Caetano Veloso, Gilberto Gil, Daniela, Ivete e Luiz Melodia. Teve sua voz e canções reconhecidas por diversos artistas.

Aloísio Menezes é considerado um dos maiores artistas brasileiros e dono de uma voz insubstituível no cenário musical do país. Nascido e criado no Garcia, o artista carrega em sua trajetória um potente legado. Há mais de 24 anos como integrante do Cortejo Afro, Menezes segue uma carreira independente e eclética, agregando nos mais diversos estilos musicais e buscando levar sua arte a todos os cantos. Marta, que é presidenta da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia Makota Valdina, pontua ainda que o homenageado vem ao longo dos anos prestando valorosa contribuição na luta antirracista utilizando-se da arte e da música.

“Nada mais justo do que Aloisio receber a medalha que leva o nome de um dos maiores líderes do Brasil no combate à escravidão, que criou o maior quilombo de resistência e luta que este país já teve. Um artista dessa magnitude, que tem uma voz que ecoa, que arrepia e que reflete nossa ancestralidade”, diz a vereadora.

Xiré – Em 2011, Aloisio Menezes gravou o álbum Xiré Reverbe, produzido por Guga Stroeter, maestro da Orquestra HB. “Me deixa muito feliz saber que ao longo de minha trajetória eu sempre estive do lado certo da história e nunca me vendi para a indústria fonográfica. Cantei com os maiores representantes da música brasileira, assim como eu. Fui indicado a prêmios e tenho na minha essência a vontade de cantar sempre reforçando que o negro tem o poder”, declara o artista.

É dele a voz que começa o videoclipe do cantor Saulo Fernandes na música ‘Raiz de Todo Bem’ e que, explica ele, muito expressa sua essência. “Somos a Bahia de um mar inteiro. Somos a fumaça de um mensageiro. Somos pretos e cantaremos nossa cor. Somos a luz da cidade sóbria. Somos o sonho de ser pátria igual. Somos beleza infinita. De perto, anormal. Somos capoeira de mestre forte. Somos escolhidos da sorte. Somos tambores ricos de fé. Somos universo de bem maior. Somos o amor e seus aliados. Somos filhos dos encantados”, recita.

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