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AfroEmpreendedorismo

Fundo Agbara oferece apoio financeiro a organizações de Salvador

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A segunda edição do Programa Malunga: Fortalecendo Coletivas Negras, lançado pelo Fundo Agbara, oferece apoio financeiro de até R$25.000 (vinte e cinco mil reais), com o objetivo de fortalecer organizações sociais e coletivas de Salvador. A chamada pública já está aberta e vai até o dia 12 de agosto. O Programa Malunga 2 acontece em duas fases: 40 participantes e até 15 coletivas lideradas por mulheres negras. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas no link.

Serão selecionadas 40 coletivas, associações, instituições, ONGs, OSCIPs e demais organizações lideradas por mulheres negras para participar de uma jornada formativa de 05 (cinco) encontros online sobre temas relevantes para o fortalecimento institucional de organizações sociais. Podem ser formalizadas ou não formalizadas, que estejam em atividade por, no mínimo, um ano e com capacidade de comprovar sua atuação seja por meio de documentos, fotos, relatos narrativos ou outros materiais. Das 40 organizações, serão selecionadas 15 para participação de uma formação complementar presencial e aporte financeiro de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e R$ 15.000,00 (quinze mil reais).

Fortalecendo a sociedade civil em busca de justiça econômica

Através do NUPEMN (Núcleo de Pesquisa e Memória da Mulher Negra) o Fundo Agbara está realizando uma pesquisa de Diagnóstico Acerca de Filantropia e Raça.  Alguns dados já apontam que dentro das organizações de todo Brasil que foram entrevistadas, 80% são lideradas por mulheres negras que frequentemente enfrentam o desafio de conciliar múltiplas jornadas de trabalho e responsabilidades familiares. Além disso, 31% dessas organizações possuem orçamentos anuais inferiores a R$5 mil, e 94,4% enfrentam dificuldades significativas no acesso a recursos financeiros, o que limita sua capacidade de crescimento e sustentabilidade.

A falta de capacitação e de redes de contato também é um obstáculo relevante, prejudicando a captação de recursos e a expansão de suas atividades. Globalmente, apenas 0,1% a 0,35% dos recursos filantrópicos são direcionados a mulheres negras, meninas e pessoas trans, e no Brasil, 81% das organizações feministas negras não possuem recursos financeiros suficientes para alcançar seus objetivos. Esses dados evidenciam a necessidade urgente de apoio e investimento para promover a equidade e o desenvolvimento sustentável dessas instituições.

“O Fundo Agbara tem pensado e executado ações que fortalecem a sociedade civil, valorizam a força ancestral e coletiva da mulher negra, reconhecendo sua potência criativa e o poder de potencializar suas comunidades. O Programa Malunga nasceu como uma oportunidade para coletivas lideradas por essas mulheres obterem suporte e recursos para impulsionar o crescimento e a expansão de suas iniciativas”, ressalta a Coordenadora de Fomento do Fundo Agbara, Jessica Gonçalves.

A escolha do território nordeste é pensada dado o contexto histórico e socioeconômico da região, que abriga uma vasta população negra e a rica herança cultural africana.

“A Bahia sempre foi um estado que acolheu e acreditou em nosso trabalho desde o começo. Para nós, é um motivo de orgulho conseguir articular ações dentro do território de Salvador. Em julho, celebramos o Julho das Pretas com oficinas, palestras e um evento cultural no Pelourinho, executado junto com o Coletivo Comida de Preta, e agora estamos abrindo essa chamada pública para fomentar coletivos e organizações liderados por mulheres negras”, destaca Aline Odara, diretora executiva do Fundo Agbara.

O fortalecimento das organizações lideradas por mulheres negras no nordeste contribui para a equidade regional e potencializa o impacto do movimento negro no Brasil. Este programa oferece apoio financeiro e constrói um legado de liderança e resistência, essencial para a sociedade civil. Além de promover a autonomia e sustentabilidade das organizações, o Fundo Agbara busca perpetuar o empoderamento e a justiça social. Com apoio contínuo e investimento estratégico, podemos transformar a realidade dessas mulheres e suas comunidades, promovendo um futuro mais justo e igualitário.

Cronograma

O programa Malunga 2 | Fortalecendo Coletivas Negras – Salvador, irá funcionar em duas etapas. Primeira Fase: Serão selecionadas 40 coletivas, associações, instituições, ONGs, OSCIPs e demais organizações lideradas por mulheres negras de Salvador – BA e região metropolitana para participar de uma jornada formativa de 05 (cinco) encontros online sobre temas relevantes para o fortalecimento institucional de organizações sociais.

Segunda Fase: Das 40 organizações serão selecionadas 15 para participação de uma formação complementar presencial, mentoria e aportes financeiros de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).

Informações do Programa Malunga | Fortalecendo Coletivas Negras:

Inscrições: 21/07/2024 a 12/08/2024

Período de Seleção: 13/08/2024 ao dia 22/08/2024

Divulgação do Resultado: 22/08/2024

Início do Programa: 02/09/2024

Encerramento do programa: 14/11/2024

Valor do aporte financeiro para as selecionadas: de R$10.000,00 (dez mil reais) a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais)

Composição do programa: formações técnicas, mentorias individuais, aporte financeiro e aula aberta.

Sobre o Fundo Agbara

O Fundo Agbara é o primeiro Fundo Filantrópico de Mulheres Negras para Justiça Racial da América Latina, cuja missão é lutar por dignidade humana, equidade racial e de gênero, por meio da promoção de acesso a direitos econômicos para o nosso público atendido, mulheres negras individuais, coletivos e organizações de mulheres negras, oferecendo formações técnicas, formações  políticas sobre raça, gênero/feminismo e meio ambiente mentorias, e apoio financeiro.

Com origem em práticas comunitárias e ancestrais, em 3 anos de existência, o Fundo já prestou mais de 2 mil atendimentos a mulheres negras e já impactou indiretamente mais de 3.200 pessoas, além de já ter distribuído mais de R$ 300 mil reais em aportes financeiros para iniciativas lideradas por mulheres negras.

SERVIÇO

Evento: Programa Malunga 2  |  Fortalecendo Coletivas Negras – Salvador

Local de realização do programa: Online e presencial em Salvador

Período de inscrição: de 21 de julho a 12 de agosto de 2024

Site: https://fundoagbara.org.br/

Link de inscrição: 

 

 

AfroEmpreendedorismo

Projeto Banjo Novo promove ‘Dia D do Empreendorismo Negro’

Ana Paula Nobre

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O Banjo Novo abre suas redes sociais nesta quinta (27), até às 17h, transformando-as em um palco virtual para empreendedores negros. A ação intitulada “Empreendedores Ocupem o Banjo” é um convite aberto para que esses profissionais compartilhem seus produtos e serviços, fortalecendo não apenas suas marcas individuais, mas também a teia de conexões dentro da comunidade negra.

Para participar da ação, os empreendedores devem publicar seus produtos nas redes sociais e marcar o perfil do projeto, @banjo_novo. Esta estratégia, além de ampliar o alcance de seus negócios, busca também promover o conceito de Black Money – um movimento que incentiva o consumo dentro da própria comunidade negra, gerando riqueza e oportunidades de maneira autossustentável.

O Projeto Banjo Novo surge não apenas como um evento musical, mas como um impulsionador cultural que reflete na valorização da cultura negra e no empoderamento do empreendedorismo afro-brasileiro. Em uma sociedade onde a representatividade e a inclusão são mais necessárias do que nunca, este projeto destaca-se por sua inovação e impacto social.

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AfroEmpreendedorismo

Nell Araújo, gestor cultural do Teatroescola, participa de painel no Rio de Janeiro

Ana Paula Nobre

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A convite da Fundação Roberto Marinho, o gestor cultural Nell Araújo, do Teatroescola, vai participar da 2ª edição do Co.liga Fest, evento que promove reflexões sobre economia criativa, dia 19 de dezembro, no Museu de Arte do Rio (MAR).

Ao lado de Cláudia Leitão, secretária nacional de Economia Criativa do Governo Federal e do também palestrante Junior Perim, Nell integrará a mesa de discussão sobre os desafios e oportunidades no campo da economia criativa. O coordenador de projetos do Teatroescola, Mateus Estrela, também acompanhará o evento.

O Co.liga Fest reúne, nos dias 18 e 19 de dezembro de 2024, 50 entidades da rede co.ligada para oficinas, painéis de discussão e planejamento estratégico de atividades para o próximo ano.

Promovido pela Co.liga, escola livre de Tecnologia, Cultura e Economia Criativa de abrangência nacional, o encontro visa fortalecer o diálogo entre atores do setor e ampliar a inclusão produtiva das juventudes brasileiras.

A iniciativa é da Fundação Roberto Marinho e da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), com apoio do Museu de Arte do Rio e da Gol Linhas Aéreas.

Com uma programação diversa, o evento é uma oportunidade de convergência de ideias e práticas voltadas para o fomento da economia criativa no Brasil.

Durante o painel de discussão, que acontece na manhã do dia 19 de dezembro, os convidados abordarão temas fundamentais para o desenvolvimento do setor, incluindo a valorização de saberes, o papel da juventude e as possibilidades de inclusão social e produtiva através da cultura e da tecnologia.

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AfroEmpreendedorismo

3ª edição do Empreender Ayala acontece na Sede do Ilê Aiyê

Ana Paula Nobre

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Letícia Sotero | Foto: Everton Carvalho

A 3ª edição do Empreender Ayala, evento realizado pelo Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu, acontece na Sede do Ilê Aiyê, na Senzala do Barro Preto, Curuzu, entre os dias 13 e 15 de dezembro (sexta-feira a domingo), para fomentar o empreendedorismo negro através de oficinas e atividades com profissionais de diversas áreas. Entre eles está Letícia Sotero, sócia-diretora da agência Asminas Conteúdo Digital, que vai conduzir uma oficina no dia 13 (sexta-feira), às 15h, com o tema “Impacto e Desafios na Era Digital: O Papel dos Criadores de Conteúdo nas Estratégias das Marcas”. A imersão é gratuita e para participar é preciso fazer a inscrição através do formulário aqui.

Letícia, que é comunicadora e estrategista, discutirá com os participantes de que forma o trabalho dos criadores de conteúdo impactam nas estratégias das marcas, assim como apresentar os principais desafios presentes atualmente no ambiente digital e os impactos gerados. “Conhecimento bom é aquele que se compartilha. Para mim, é extremamente gratificante dividir o que venho realizando com Asminas, sobretudo com pessoas negras e nesse projeto que atuamos como parceiros ajudando a fazer acontecer junto. Levar informação para os nossos é algo que a agência tem como prioridade”, destaca Letícia.

Valéria Lima | Foto: Maiara Cerqueira

Nomes como Dete Lima, estilista do Ilê Aiyê, a economista Karina Dórea e a administradora Luciana Buck compõem a programação do projeto que conta com o apoio da BrazilFoundation, através do Fundo de Empreendedorismo Negro, que fundamenta OSCs aceleradoras de empreendimentos de pessoas negras; da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), do Governo do Estado da Bahia; da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), da Prefeitura de Salvador e da agência Asminas Conteúdo Digital.

Programação completa 

13/12/2024 – 14h30

Abertura Empreender Ayala – Valéria Lima

Valéria Lima é Jornalista e Mestre em Estudos Étnicos e Africanos. Nasceu no bairro do Curuzu, um dos bairros mais negros da capital baiana. É idealizadora e Diretora-executiva do Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu, editora-chefe do Portal Correio Nagô e Diretora de Comunicação do Instituto Mídia Étnica.

15h

Oficina Impacto e Desafios na Era Digital: O Papel dos Criadores de Conteúdo nas Estratégias das Marcas, com Letícia Sotero

Letícia Sotero

16h30

Oficina de Turbante, Dete Lima

Dete Lima, nascida no Curuzu, no Terreiro Kwê Acé Jitolu, filha biológica de Mãe Hilda Jitolu, começou sua arte no terreiro da sua mãe, e ganhou destaque no Ilê Aiyê, onde atua até os dias atuais, e é responsável por toda estética do Bloco. Além disso, Dete trabalha com painéis e bonecas de orixás, com amarrações, turbantes e tranças. Tem seu ateliê situado no Curuzu, onde desenvolve sua arte.

14/12/2024 – 9h

A importância do Planejamento Financeiro para o Empreendedorismo Feminino, com Karina Dórea

Economista, Planejadora Financeira e Especialista em Investimentos. Membro do Coletivo Caixa Preta – Caixa Econômica.

10h40

Quero empreender, e agora?, com Luciana Buck

Luciana Buck é administradora (UFBA), mestre em estratégia empresarial (Unifacs), mérito acadêmico no Business Strategy and Marketing Management na CUOA Business School (Itália), Master Player formação Prospecta e multiplicadora do Instituto Libertas. Professora universitária a 16 anos, empreendedora desde os 21 anos, acumula também experiência como executiva de grupos nacionais.

14h

Oficina de Realezas, Alice Rodrigues

“Multiartista”, formada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda (UCSAL), Licenciatura em Dança – (UFBA) e Técnica em Dança  (Funceb). Fotógrafa e artista da dança, hoje abraça a Direção de Fotografia como motivação para se aprofundar no cinema. Atuou como Diretora de Fotografia da série “”OWÈ- Um papo entre gerações de Suellen Massena (2022); Diretora de Fotografia, Roteirista e Montadora do filme de dança “Coração” da Reforma Cia de Dança (2022); Diretora de Fotografia do filme “TUMARACÁ” do diretor Icaro Ramos (2021); Selecionada para compor o Laboratório Afrofuturista de Narrativas Cinematográficas do Gato Mídia;

15h30

Oficina de Dança Afro, com Daiana Ribeiro

Mulher negra, soteropolitana, empreendedora, persistente e sempre corre atrás  dos seus sonhos.

Começou a dançar profissionalmente aos 18 anos, passando por alguns  Escolas de Dança como: Ballet Cultural de Origens Africanas (2000 a 2010);

Fundação Balé Folclórico  da Bahia- Curso de formação em dança  do Balé Folclórico  da Bahia (2009-2010).

Tornando-se Deusa do Ébano do Ilê Aiyê em 2013 (passando a fazer parte do quadro de educadores da instituição no ano de 2017 e vem atuando com arte educadora  em vários  projetos sociais como Blocos Afros na Comunidade, Ilê Aiyê  In Maricá, Band’Erê e Convivendo & Aprendendo (atuando no período de 2022 a 2023).

16h30

Apresentação cultural – Band’Erê

A Band’Erê é uma tecnologia social do Ilê Aiyê que, desde 1992, forma crianças e jovens de 8 a 17 anos para a vida, com educação antirracista e valorização da cultura negra. O programa vai além da arte e música, promovendo cidadania e inclusão política, econômica e social.

15/12/2024 – 13h

Vivência: Aromaterapia para o Empoderamento de Mulheres Negras, Tamires Kamini

Mãe de 2 e baiana, Kamini é especialista em aromaterapia e herbalismo natural, com 14 anos de experiência. Seu propósito é proporcionar conexão profunda entre mulheres e plantas através de óleos essenciais, resgatando práticas ancestrais de cura. Como alquimista natural, cria produtos aromaterapêuticos e incensos naturais para promover equilíbrio, saúde e bem estar.

15h

Apresentação Cultural – Samba de Pretas

Samba de Pretas é um grupo musical que leva no seu nome a ancestralidade e força das mulheres pretas. Formada em julho de 2022 através de um samba de mesa convocado pelo antigo Bar das Pretas, reúne jovens mulheres pretas com a música como caminho. Desde sua primeira formação a banda conta com um repertório que mescla o samba de roda, o pagode, o samba raiz e releituras de músicas da MPB trazendo uma roupagem original que passa pelo samba e outros gêneros musicais ancestrais, como o ijexá.

Em seu um ano de formação, a banda conta com participações em programas de televisão e rádio, como o Mosaico baiano e a Band Mulher, em eventos artísticos, como o Casa mulher com a palavras, além de apresentações semanais em bares, praças e eventos da cidade de Salvador.

Na sua atual formação conta com as percussionistas Dara Aragão, Juli Oliveira, Theo Morena,  e Jaque Cruz, com a violonista Mel Sacramento, a cavaquinista e bandolinista Zhaylla Gois e com a cantora Maria Fernanda Cardoso.

Serviço

O quê:“3ª edição do Empreender Ayala

Quando: De 13 a 15 de dezembro (sexta-feira a domingo)

Onde: Senzala do Barro Preto – Rua Curuzu, 228, Curuzu (Sede do Ilê Aiyê)

Inscrições no link

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