Literatura
João Kaveto lança livro na Academia de Letras da Bahia

O escritor angolano, João Kaveto, lança ‘No Banco – Os Valores de Ngunji à mesa dos Drongos’, nesta sexta-feira (16), às 18h. Nascido no município de Caconda, em Angola, o autor se inspirou em sua própria história de vida para escrever o romance. O lançamento ocorre na Academia de Letras da Bahia (ALB), na Av. Joana Angélica, 198, Nazaré. Em Salvador, será o segundo de quatro eventos de lançamento do livro no Brasil. A ALB conta com apoio financeiro do Governo da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
“Será a primeira vez que terei os meus pés nessa linda terra, a terra que carrega a cidade com a maior alma africana fora do Continente. Minha maior expectativa é que meu livro venha acrescer um toque de fé, paz e sentido de missão a todos. Lançar o meu primeiro livro na Academia de Letras da Bahia é ter a certeza de que receberei a maior bênção possível para que a minha carreira de escritor seja inquestionavelmente coroada de êxitos”, celebra João Kaveto.
O livro narra a trajetória de Ngunji (nome comum em Angola que, na linguagem Bantu significa “pilar, pessoa lutadora, batalhadora”) que, depois de ver sua família perder tudo em um incêndio causado por uma bomba, à época em que dois partidos políticos reivindicam vitória eleitoral do país, ele, com apenas dez anos de idade, promete à mãe e aos irmãos que lhes dará uma nova casa e uma vida digna.
Formado em Economia, com experiência em reintegração socioeconômica de sociedades rurais, o agora empresário bem sucedido garante que o livro “é fruto de mais de 15 anos observando o percurso e o constrangimento que os empreendedores do meu país e da lusofonia enfrentam no processo de realização dos seus sonhos. Espero que ele sirva de inspiração para a superação desses muitos obstáculos”, declara o escritor.
Literatura
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Foto: Silara Aguiar
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Literatura
Meg Heloise lança livro ‘Na Beira’ no Museu de Arte da Bahia

A escritora e pesquisadora Meg Heloise lança no próximo dia 13 de junho seu primeiro livro solo de poesias, Na Beira, publicado pela Editora Segundo Selo. A obra reúne 45 poemas que atravessam memórias, afetos e vivências de uma mulher negra em constante processo de resistência e reinvenção. O lançamento acontece às 19h, no Museu de Arte da Bahia (MAB), com sessão de autógrafos e presença da autora.
A coletânea marca a estreia de Meg como autora solo, após participações em antologias nacionais e internacionais. A pré-venda do livro já está disponível e segue até o dia 11 de junho, ao valor de R$ 40.
“Na Beira é onde estou. À margem da sociedade, à margem de mim mesma, buscando compreender a minha trajetória, minha ancestralidade e os afetos que me atravessam. Escrevo para me manter viva, para não naufragar”, diz a autora, que é doutora em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e também atua como curadora da Festa Literária de Aratuípe (FLITA), no Recôncavo baiano.
A obra tem prefácio assinado pela escritora Luciany Aparecida e orelha de Silvana Carvalho, e propõe uma travessia poética sensível e potente sobre ser mulher, negra e nordestina. Com textos escritos entre 2017 e 2024, a publicação nasceu do desejo antigo de reunir anotações que há anos habitavam blocos e cadernos. “Em 2020, comecei a organizar os poemas, mas só agora pude dar corpo a esse sonho, que foi sendo adiado pelas múltiplas tarefas e demandas da vida acadêmica e profissional”, conta Meg.
Natural de Nazaré, no Recôncavo baiano, a escritora começou a escrever ainda na infância, incentivada pela mãe e por professores da rede pública. Desde 2021, tem atuado nos bastidores da cena educacional e cultural, especialmente na formação de professores e na assessoria técnica da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
Inspirada por autoras como Conceição Evaristo, Lívia Natália, Calila das Mercês, Maya Angelou e Luciany Aparecida, Meg acredita na escrita como ferramenta de resistência, reconhecimento e prazer. “A escrita é uma possibilidade de existência. Quando escrevo, acolho a menina que fui e digo a ela: a escrita é possível, é necessária.”
Mais do que uma conquista individual, a publicação de Na Beira reflete o fortalecimento de um movimento maior: a democratização do acesso ao livro e à leitura, especialmente nos interiores. “Tenho acompanhado esse processo de interiorização das festas literárias e de formação de novos leitores e escritores. A leitura não deve ser uma prática mecânica, e sim uma descoberta prazerosa. Em minha memória, ler sempre esteve associado ao afeto, ao prazer, à liberdade”, afirma a autora.
SERVIÇO
O quê: Lançamento do livro Na Beira, de Meg Heloise
Quando: 13 de junho (quinta-feira), às 19h
Onde: Museu de Arte da Bahia (MAB) – Salvador
Quanto: R$ 40,00
Instagram @meg_heloise
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