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Música

NéctarChá leva clube de sensações ao palco da Casa da Mãe

Ana Paula Nobre

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NéctarChá
Foto: Divulgação

A Casa da Mãe, no Rio Vermelho, recebe o Clube NéctarChá, dia 16 de agosto, sexta-feira, a partir das 21h. Composto por Paulo Bass, Renata Bastos, Bruna Barreto e Ricardo Correia, amigos de longas datas, é conhecido por oferecer mais do que boa música, mas proporcionar verdadeiras “sensações musicais”, e nesta noite não será diferente. Combinando artistas renomados a grooves instintivos e criações autorais, o clube NéctarChá tem se destacado como um verdadeiro oásis de delícias sonoras.

O clube traz à tona o balanço contagiante da Música Popular Brasileira (MPB), com releituras espirituosas e, além de explorar grandes clássicos, também apresentará composições autorais. Desde 2017, o NéctarChá mistura em seus shows um repertório eclético que vai de Rita Lee, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Olodum, Bob Marley, Céu, Amy Winehouse e Pepeu Gomes.

Serviço

O quê: Projeto NéctarChá

Data: 16 de agosto, quinta-feira

Horário: 21h

Local: Casa da Mãe, no Rio Vermelho

Couvert: R$ 30,00

 

Música

Batuka Jazz Festival anuncia line-up completo em Salvador

Ana Paula Nobre

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Batuka Jazz Festival
Foto: Divulgação

A primeira edição do Batuka Jazz Festival anuncia line-up completo em Salvador. Com uma programação que vai explorar desde as origens do jazz até as fusões contemporâneas, o evento será realizado de 13 a 22 de setembro, com shows em Salvador e Lauro de Freitas. Ao todo, serão 19 artistas, 12 shows e 2 masterclasses de formação em percussão e afro jazz, realizadas nos dois municípios.

Em Salvador, o projeto recebe VJ Gabiru, Gabi Guedes & Pradarrum com participação de Ellen Oléria (DF), Banda IFÁ & Lazzo Matumbi, Alissa Sanders (EUA), Panteras Negras, Monna & Banda (SP) com participação de Gerônimo Santana, Lan Lanh convida Mário Soares, Coletivo Casa da Ponte, Michaela Harrison Trio (EUA), Mateus Aleluia Filho e Ubiratan Marques.

O evento destaca a importância das raízes africanas na música, explorando como essas influências moldaram o jazz e continuam a renovar a música moderna. O Batuka Jazz Festival proporcionará ao público uma imersão cultural, com apresentações que vão desde interpretações tradicionais até experimentações que unem o passado e o presente, fortalecendo a diversidade e a riqueza musical na Bahia.

Foto: Divulgação

Com esse line-up, a ideia é mesclar sonoridades e reunir artistas consagrados com a nova geração, além de promover a conexão entre as pessoas, trazendo a diversidade musical que tem a ver com a pluralidade do público.

 

Programação:

13.09: VJ Gabiru, Gabi Guedes & Pradarrum com participação de Ellen Oléria (DF), Banda IFÁ & Lazzo Matumbi

14.09: VJ Gabiru, Alissa Sanders (EUA), Panteras Negras, Monna & Banda (SP) com participação de Gerônimo Santana e Lan Lanh convida Mário Soares

15.09: VJ Gabiru, Coletivo Casa da Ponte, Michaela Harrison Trio (EUA), Mateus Aleluia Filho e Ubiratan Marques

 

Serviço:

Batuka Jazz Festival – Salvador

Local: Largo Quincas Berro D’Água – Pelourinho

Data: 13 a 15 de setembro

Horário: 13.09 (a partir das 18h) | 14.09 (a partir das 15h) | 15.09 (a partir das 14h)

Entrada gratuita

 

Oficinas Salvador – Batuka Jazz Festival

Local: Sede da Casa Cultural do Reggae (Praça Jubiabá, S\N. Pelourinho)

Data: 16 a 20 de setembro

Horário: das 15 às 17h

Entrada gratuita

 

Batuka Jazz Festival

Lauro de Freitas

Local: Parque Ecológico de Lauro de Freitas

Data: 22 de setembro

Horário: a partir das 11h

Entrada gratuita

 –

Oficinas Lauro de Freitas – Batuka Jazz Festival

Local: Parque Ecológico de Lauro de Freitas

Data: 22 de setembro

Horário: 11h

Instagram: @batukajazz_

Entrada gratuita

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Música

Grupo Ofá lança ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino

Ana Paula Nobre

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Grupo Ofá - Foto: Geovane Peixoto

O novo trabalho do Grupo Ofá, formado por Luciana Baraúna, Yomar Asogba e Iuri Passos, integrantes do Terreiro do Gantois, chama-se ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino. Ìyá Àgbà significa “Mãe Antiga” e é a representação das orixás que trazem a energia, a força e a representação das mães ancestrais e do feminino sagrado nas religiões de matriz africana. Com a participação de artistas consagrados da MPB em uma homenagem a essas divindades, 16 canções/Orikis são apresentadas em formato de CD, Vinil e digital para acesso nas plataformas streaming de música.

Com direção geral de Flora Gil, direção artística e musical de Yomar Asogbá e Iuri Passos, produção musical de Iuri Passos e Alê Siqueira e produção executiva de Eveline Alves e José Maurício Bittencourt, a concepção desse novo trabalho traz como referência principal a música de matriz africana com arranjos e elementos da música contemporânea. O lançamento será para convidados no dia 15 de setembro, às 16h, no Centro Cultural Barroquinha, em Salvador.

Milton Nascimento – Foto: Marcos Hermes

O ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ é um álbum que traz como principal característica os duetos como potencializador da força dessa mistura de vozes. Participam desse álbum: Margareth Menezes, Luedji Luna, Vanessa Moreno, Fabiana Cozza, Vovó Cici, Roberto Mendes, Irma Ferreira, Mãeana, Xênia França, Vanessa da Mata, Preta Gil, Milton Nascimento, Péricles e Baco Exu dos Blues, artistas que emprestam suas vozes para os Orikis, que em yorubá, significa: “louvar, saudar, evocar”. Para Irma Ferreira, essa participação foi “um processo de reconexão, de conseguir entregar com minha arte tudo o que o Axé representa na minha vida, como cuidado, como cura, como segurança, esse trabalho para as Ìyá Àgbà é uma forma de entregar tudo isso”.

A escolha do repertório, já que são cânticos sagrados, é uma decisão coletiva e passa pela liderança do Terreiro do Gantois. A partir daí, Iuri Passos, arranjador e diretor musical e artístico, faz as escolhas das canções já pensando nas vozes, nas energias que esses artistas vão trazer ao cantar. Ao contrário de Obatalá, que foi construído em cima da energia equilibrada de Oxalá, essa nova obra é de múltiplas energias: Exú, Nanã, Oxum, Obá, Yemanjá, Ewá, Yansã, Iyá Mase Malê e Logún Edé trazendo uma sonoridade completamente diferente.

Péricles – Foto: Matheus Rocha

Com isso, Iuri pensou um caminho com harmonias pentatônicas, harmonias que estão mais próximas da forma de cantar nos terreiros de candomblé, trazendo a textura e força dos atabaques misturada a música popular e erudita, tudo sempre com equilíbrio musical e sem perder a estrutura e forma rítmica dos terreiros de candomblé. Para Luciana Baraúna, cantora, pesquisadora e candomblecista, “é uma honra participar de um álbum com um repertório dedicado às orixás, representação das mães ancestrais e do feminino sagrado”.

Para Asogbá, fundador e produtor artístico e musical, “Esse projeto musical é de suma importância para nossa comunidade de matriz africana, pois homenageamos nossas ancestrais, as Yabás, um legado deixado para nós e que estamos deixando para a posteridade, Adupè Iyamim Oxum”.

O Grupo Ofá lançou dois álbuns com sucesso de crítica e público, o Odum Orim (2000), referência da produção fonográfica sacra de matriz africana no Brasil, e o OBATALÁ, Uma Homenagem a Mãe Carmen (2019), indicado ao Grammy Latino 2020. Com 24 anos de carreira, o grupo ressalta a importância do registro e disseminação dos cânticos sagrados do candomblé para a preservação da memória da música sacro afro-brasileira.

Em sua trajetória, o grupo já tocou em Paris, Suíça e Londres, no Black to Black. No Brasil, tocou nos festejos do 2 de Julho, em Salvador, e, em São Paulo, no SESC de Mariana e de Registro. Após o lançamento 15 de setembro, em Salvador, o Ofá vai fazer shows pelos CCBBs de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. 

A importância desse projeto para o povo de Axé é inquestionável. Para Pedro Tourinho, Secretário de Cultura e Turismo de Salvador e seguidor do candomblé, “Salvador é a terra de todos os santos, de todos os orixás. Saudar as Ìyá Àgbàs é parte do ser soteropolitano. apoiar o registro de cantos de tanto axé é dever, honra e privilégio de nossa cidade.”

ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino é uma produção da GEGE Produções Artísticas, com apoio da Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo e da EMBASA. “Ficamos muito felizes em apoiar uma iniciativa cultural tão relevante quanto essa. Esperemos que muitas pessoas tenham acesso a essa obra maravilhosa”, afirma Leonardo Góes, presidente da Embasa.

 Lançamento do álbum ÌYÁ ÀGBÀ SIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino

Show do Grupo OFÁ 

Local: Centro Cultural Barroquinha, às 16h

Para convidados

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Música

Maya apresenta sua primeira música solo “M From The Block”

Ana Paula Nobre

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Maya
Foto: Júnior Assis

A cantora Maya reaparece, após dois anos em hiato, com boas vibrações, saxofone e reggae, trazendo um contexto visual e sonoro na sua nova faixa musical intitulada “M From The Block”. Segundo a artista, é uma celebração de empoderamento das mulheres pretas. Além disso, a faixa traz uma mensagem forte e assertiva, destacando a força e a resiliência dessas mulheres.

A música recém-lançada tem uma pegada mais tranquila se comparada às outras da cantora e o título tem inspiração em uma das canções de JLo, na qual a cantora é fã. O single traz referências de reggae dub, arranjos com naipes de metais e uma levada de drop beat com produçao musical de Aquahertz e Íccaro, mix e master de Kafé e arranjos de Jad Ventura.

A música também aborda a presença constante e impactante de Maya, que se faz notar em todos os espaços, desde as áreas da cidade até a mente daqueles que cruzam seu caminho. Com um ritmo contagiante e letras afiadas, Maya promete perturbar, tocar nas rádios, invadir os feeds e ser inesquecível. A repetição do refrão “Pode bloquear, não vai adiantar, você vai pirar quando me ver passar” reforça a ideia de que sua presença é irresistível e impossível de ignorar.

Foto: Júnior Assis

Desafiando os estereótipos e se posicionando como uma mulher que sabe seu valor, enquanto aqueles que a subestimam são forçados a assistir seu sucesso de longe. Com um guarda-sol metafórico para se proteger das críticas e negatividade, Maya está focada em seu próprio crescimento e sucesso. “Essa música marca um novo momento em minha vida, ela passeia por questões de relacionamento e como se reerguer depois. Além disso, também faz parte da minha nova fase musical, onde esse ano farei o lançamento do meu primeiro EP e essa faixa abre o caminho”, comenta.

“Não é novidade pra ninguém que os títulos das minhas músicas são bem inusitados. Faca amolada está aí para contar. Todo mundo sabe que o artista tem uma licença poética para diferenciar, para criar palavras novas, para dar um sentido àquela frase”, ressalta Maya.

A música termina com uma nota de desprezo pelas convenções e expectativas alheias, deixando claro que Maya não é como qualquer outra pessoa e que a rosa que um dia perfumou sua vida já perdeu seu encanto. M From The Block (Pode Bloquear) é um hino de autoafirmação e empoderamento, lembrando a todos que Maya está aqui para ficar, independente das tentativas de bloqueá-la.

 

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