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Literatura

Denise Vaz Bela aborda a paciência em seu novo livro infantil 

Ana Paula Nobre

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Denise Vaz Bela
Foto: Divulgação
A escritora, Denise Vaz Bela, apresenta um pouco de si em seu novo livro solo infantil ‘Kitty Sabe Esperar’. A obra lançada em julho, leva suas experiências como mãe, educadora e gestora de creches para outras paisagens. Com protagonismo negro, Kitty Sabe Esperar conta a história de uma menina negra, de olhos escuros, que arranja maneiras diversas de entender como o tempo funciona. O livro será relançado na Feira Literária de Villas do Atlântico (Flivilas), nos dias 30 e 31 de agosto, e conta com a curadoria dos também escritores Alê Nereu e Felipe Fonseca.
“Kitty sou eu. Escolhi uma menina da minha cor, com olhos parecidos com os meus, como reflexo da minha identidade. Ainda não é comum ver tantas pessoas pretas como personagem principal nas artes. Nossas crianças precisam se reconhecer na literatura”, ressalta a autora.
Estreante na Flivillas, a pedagoga marca presença no evento com o livro Kitty Sabe Esperar, que tem como proposta trazer para o universo dos pequenos a paciência e a importância de buscar entender que os acontecimentos têm o momento certo de ocorrer. A obra traz ainda dicas para instruir os pais no desafio constante que é educar e estabelecer limites para os filhos. “Tem sido uma alegria apresentar Kitty para as crianças, famílias e comunidade escolar. Tem escolas que estão realizando projetos utilizando o livro, explorando as questões do tempo e o desenvolvimento da paciência nas crianças”, celebra a escritora, que também é autora da autobiografia Êta, mulher arretada.
Quem é essa mulher arretada? 
Denise Vaz Bela, 45 anos, é mãe e educadora. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), possui especializações em Gestão Escolar (Faculdade São Luiz), em Educação Integral (UFBA) e em Psicopedagogia pela Universidade de Ciências e Tecnologia da Bahia. Atualmente trabalha como Gestora Escolar na Rede Municipal de Salvador, em uma creche localizada em Periperi. Além de Kitty Sabe Esperar, Denise já participou de outras obras de literatura infantil que estão disponíveis no site da Usina de Textos. Outro livro de sua autoria é a sua autobiografia Êta Mulher Arretada, a venda nas livrarias e na Amazon na versão E-Book. Com frete gratuito, Kitty Sabe esperar está a venda no site da Raiz Livraria.

Literatura

Lucas de Matos lança segundo livro em Salvador

Ana Paula Nobre

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Lucas de Matos
Foto: Fabiano Pereira

O escritor, Lucas de Matos, lança ‘Antes que o Mar Silencie’ em Salvador, no dia 17 de setembro (terça-feira) às 19h, na Livraria LDM do Shopping Bela Vista. O segundo livro do poeta alcançou a 12º posição da lista de mais vendidos da Amazon na categoria de temática em literatura e ficção, e é uma publicação do Selo Principis, Ciranda Cultural.

No evento, Lucas vai recitar e conversar com o público sobre curiosidades da obra, que já tem data de lançamento em outras cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia. “Vai ser uma noite de encontros, comemoração e celebração da palavra”, festeja o poeta que prepara intervenções poéticas com textos do livro, com temas sobre sustentabilidade, desequilíbrio ambiental e autoconhecimento.

A mesa crítica conta com Rita Pinheiro, escritora e garimpeira da cultura, responsável por assinar a orelha da obra. Anielle Sol, poeta, professora e Doutora em Língua e Cultura, também se junta para analisar a poética de Matos. Além da mesa, o poeta realiza uma sessão de autógrafos para o público. “LDM pode ser uma sigla para Lucas de Matos, e é uma alegria estar na casa dos livros para falar do meu”, celebra a parceria com a Livraria.

Sobre o livro

Nascido em Salvador, o escritor possui uma profunda conexão com o mar. “O título é uma grande metáfora que abarca muitos significados. Escutar a música do mar é um lembrete de estar vivo para mim, e não mais ouvir esse som simboliza o fim do ciclo da vida. Assim, o que nós podemos fazer da nossa existência antes desse silêncio?”, reflete Lucas. Poemas como ‘Batismo’, ‘Água de Cachoeira’ e ‘Maleme’ fazem uma ode às águas. O poeta também traz alertas sobre a poluição dos oceanos e o desequilíbrio ambiental.

“O mar também pode silenciar enquanto estamos vivos, dado o cenário de degradação ambiental do ecossistema marinho. É urgente nos enxergarmos como parte da Natureza, e não à parte dela”, destaca. Lucas ainda enfatiza que “estamos na década do oceano, uma iniciativa da Unesco com ações para conscientizar a população global sobre a importância das águas”, defende.

“Criei um alfabeto inteiro para compor o livro, ao invés de utilizar uma fonte digital, porque acredito que a criação faz parte do brado da poesia de Lucas”, comenta Natália Calamari, ilustradora da obra. “O mar quase abstrato representado em ondas que vão rareando é como uma metáfora do título. Ao mesmo tempo em que a onda chega na praia, ela retorna para o oceano, o som e o silêncio que fazem parte do ciclo da vida”, explica.

SERVIÇO

O quê: Lançamento do livro ‘Antes que o Mar Silencie’ de Lucas de Matos

Quando: 17 de setembro (terça-feira) às 19h

Onde: Livraria LDM do Shopping Bela Vista

Selo Principis, Ciranda Cultural, 2024

96p.

R$34,90

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Literatura

Livro “Ilê Aiyê: a fábrica do mundo afro” será lançado segunda (9)

Ana Paula Nobre

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Ilê Aiyê
Foto: Divulgação

O livro “Ilê Aiyê: a fábrica do mundo afro”, do antropólogo francês Michel Agier, será lançado na próxima segunda-feira (9), com a presença do autor. Participam da roda de conversa Antônio Carlos Vovô, Arany Santana, a diretora do Centro de Estudos Afro-Orientais Jamile Borges e a antropóloga Maria Rosário Gonçalves de Carvalho, que assina o texto de orelha da obra. O encontro será na sede do Ilê Aiyê, no Curuzu, às 19h, onde o público poderá comprar o livro e ter um recorte da história do Mais Belo dos Belos em sua prateleira. Haverá uma apresentação da Band’Aiyê no final da conversa.

Com mais de três décadas de familiaridade com o Ilê, Michel Agier, professor da École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris, dedicou anos de pesquisa para entregar com riqueza de detalhes, dados e informações um arquivo sobre a trajetória do bloco que, em 2024, chega ao seu cinquentenário. Em homenagem ao legado de todos aqueles que fizeram parte deste marco, o resultado foi o livro “Ilê Aiyê: a fábrica do mundo afro”.

“O que eu quero transmitir enquanto francês e antropólogo é que a importância do Ilê vai além do local, é uma importância cultural e política. O Ilê Aiyê teve um papel fundamental sobre o olhar que se tem sobre o povo negro, inclusive colocando em pauta a luta contra o racismo e a valorização de uma história própria de referência aos afrodescendentes não só da Bahia, mas do mundo todo. Recompus o dia a dia da preparação do primeiro carnaval desde o primeiro folheto de 1974, um arquivo histórico muito importante de um pequeno evento de jovens negros que brincavam no carnaval com essa ideia de África na Bahia e que se tornou referência tanto local quanto internacional”, comenta Michel.

Para colher entrevistas, relatos de vida de alguns membros e de mulheres associadas do bloco, o autor fez muitas idas e vindas à Bahia. Agier, que já desenvolveu no Brasil pesquisas sobre relações raciais e dinâmicas culturais afro, focou especial atenção nos ritos carnavalescos e no bloco Ilê Aiyê a partir dos anos 90. No decorrer das páginas, o autor analisa as condições que deram origem e viabilidade ao movimento, situando-as no contexto dos debates sobre raça, cultura e modernidade no país, ao mesmo tempo em que acompanha de perto os cinquenta anos de existência do bloco afro.

No final de 1974, um grupo de jovens de Salvador distribui pelas ruas o panfleto de um novo bloco carnavalesco, com uma foto de três negros numa rua de Lagos, na Nigéria, e os dizeres “Nós somos os africanos na Bahia”. Surgia assim o Ilê Aiyê: mais do que um bloco de carnaval, um movimento cultural e social que seria responsável não só pela reinvenção do carnaval da Bahia, mas por lançar um novo olhar sobre as relações raciais no Brasil. É assim que nasce então a investigação antropológica sobre os múltiplos significados dessa frase e desse carnaval que deslocavam tanto o imaginário do que era a África como do que era então a cidade de Salvador.

Enriquecido pelas reflexões de Antonio Sérgio Alfredo Guimarães, no posfácio, e 35 fotografias de Milton Guran — elas próprias um documento antropológico de excepcional qualidade estética —, o produto final é um livro vivíssimo, que diz respeito não apenas à cultura afro-baiana, mas interroga também o devir de outras culturas diaspóricas ao redor do globo.

SERVIÇO

Lançamento do livro “Ilê Aiyê: a fábrica do mundo afro”

Data: 9 de setembro (segunda-feira)

Horário: 19h

Local: Sede do Ilê Aiyê – Curuzu, Salvador-BA

Valor do livro: R$72,00 (176 páginas)

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Literatura

Midiã Noelle lança obra sobre Comunicação Antirracista pela Editora Planeta

Ana Paula Nobre

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Midiã Noelle
Foto: Divulgação

Previsto para o primeiro trimestre de 2025, a obra inédita sobre comunicação antirracista da jornalista, Midiã Noelle Santana, será lançada pela renomada Editora Planeta Brasil, que firmou contrato com a escritora esse mês. Sua trajetória notável na mídia dentro do campo da comunicação antirracista tem sido amplamente reconhecida, levando-a a ser incluída na lista Bantumen das 100 pessoas mais influentes dos países lusófonos.

A comunicadora, que é mestra em Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestranda em Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas, é idealizadora do Instituto Commbne, que pauta comunicação, inovação, raça e etnia. Entre seus feitos, recentemente, criou o prêmio Jacira da Silva, para premiar mídias negras, em parceria com o Instituto Afrolatinas.

“Nos meus 16 anos como jornalista, aprendi muito sobre como a comunicação é fundamental para garantir dignidade às vidas das pessoas. Foram muitos os caminhos percorridos: jornal impresso, Nações Unidas/ONU, movimento social, sobretudo negro e feminista negro, e governo. Neste que será o meu primeiro de muitos filhos como escritora, irei reunir esses aprendizados, percepções e estratégias de uma forma inédita e amorosa”, destaca a jornalista.

Sobre a escritora

Midiã é uma mulher negra soteropolitana, criada em bairros periféricos de Salvador, como Liberdade e Paripe, no subúrbio da capital. Foi uma das criadoras da editoria Correio Afro no Jornal Correio, na Bahia, onde ainda apresentou o programa “Conexões Negras” entre 2020 e 2022, entrevistando figuras proeminentes nas questões raciais do Brasil, como a escritora Djamila Ribeiro e a apresentadora Rita Batista.

Atualmente, Midiã é consultora da UNESCO e está à frente da elaboração do Plano Nacional de Comunicação Antirracista na administração pública, para o governo federal. Com passagens por diversas agências das Nações Unidas, como UNFPA e PNUD, ela realiza formações especializadas em comunicação antirracista desde 2019, atendendo empresas públicas, privadas, o terceiro setor e a sociedade civil. Como fundadora do Instituto Commbne, promove a conexão e ampliação das vozes de comunicadores da diáspora africana.

Sobre a Editora

A Editora Planeta Brasil, fundada em 2003, é parte do Grupo Planeta, um dos maiores conglomerados editoriais do mundo, com sede em Barcelona. Com nove selos editoriais, a editora já publicou mais de 1.500 livros, além de enciclopédias, como a Barsa no Brasil. O Grupo Planeta possui filiais em várias cidades brasileiras, incluindo São Paulo e Curitiba.

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