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Música

Nação Zumbi apresenta turnê “Da Lama Ao Caos – 30 anos” em Salvador

Ana Paula Nobre

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Nação Zumbi
Foto: Luca Lima

“Da Lama Ao Caos”, um clássico na trajetória da Nação Zumbi e na história da música brasileira, comemora três décadas de lançamento em 2024. Lançada em abril, e já tendo passado por São Paulo e Rio de Janeiro, a turnê especial chega a Salvador no dia 15 de setembro, com apresentação única na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, às 19h. O show tem ingresso à venda pelo Sympla no link.

Lançado em 1994, o álbum de estreia do grupo (ainda sob a alcunha de ‘Chico Science & Nação Zumbi’), impactou a cena musical com uma nova sonoridade, onde unia de maneira original ritmos regionais e universais, tornando-se um dos marcos do Movimento Mangue.  

No show, a banda tocará todas as faixas do disco no show que ainda vai contar com a participação especial de Maciel Salú, rabequeiro, cantor, compositor, mestre de maracatu-rural e militante das tradições populares. Hoje, a Nação Zumbi é formada por Jorge Du Peixe (vocal), Dengue (baixo), Toca Ogan (percussão), Marcos Matias e Da Lua (tambores), Tom Rocha (bateria) e Neilton Carvalho (guitarra). 

O Disco “Da Lama Ao Caos”

30 anos após o seu lançamento, “Da Lama Ao Caos”, produzido por Liminha, consolidou-se como um dos álbuns mais importantes no cenário musical brasileiro. Ocupando a posição em 13º lugar, o álbum está na lista dos 100 maiores discos da música brasileira feita pela Revista Rolling Stone Brasil. Em 2022, foi escolhido o melhor disco da MPB nos últimos 40 anos em enquete promovida pelo jornal O Globo com 25 especialistas em música de todo o país. 

Seu som revolucionário com canções energéticas bem elaboradas mesclando funk, rock, maracatu, embolada, psicodelia e música africana inaugurou a cena Mangue. Alcançou projeção internacional e foi também um dos responsáveis pela “abertura de portas” para o rock dos anos 90 no Brasil, exercendo uma influência muito forte para o que surgiria depois. Entre as músicas de maior destaque no disco estão “A Praieira”, que integra a trilha sonora da novela “Tropicaliente” (1994), “A Cidade”, com seu clipe veiculado na MTV Brasil e trilha da novela “Irmãos Coragem” (1995), “Da Lama Ao Caos”, “Samba Makossa”, entre outras.

Nação Zumbi 

A Nação Zumbi tem oito álbuns autorais – os dois primeiros, “Da Lama ao Caos” e “Afrociberdelia”, ainda com Chico Science – e um de releituras, lançado em 2017, o “Radiola NZ (vol. 1)”. E dois álbuns audiovisuais, “Propagando ao Vivo” (2006) e “Ao Vivo no Recife” (2012), além do CD “Mundo Livre S.A vs Nação Zumbi” (2012).

Nas três décadas de estrada em festivais importantes pelo país e exterior, houve várias formações da Nação Zumbi. A banda conseguiu se reestruturar e soube se reinventar ano após ano, disco após disco, até chegar aqui. Remanescentes da formação original e fundadores da banda, junto de Chico Science, Jorge Du Peixe, Dengue e Toca Ogan seguem também em carreira solo com novos trabalhos.  

Nação Zumbi – “Da Lama Ao Caos – 30 anos” 

Data: 15 de setembro (domingo) 

Horário: 19h 

Local: Concha Acústica do TCA (Largo do Campo Grande) 

Ingressos: R$ 120 (inteira) | R$ 60 (meia) – 2º lote | R$ 72 – Assinante Clube Correio | R$ 98 – Ingresso Solidário (1kg de alimento) 

Vendas: Sympla aqui

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Música

Alaim apresenta “Reggae da Consciência” no SESI Rio Vermelho

Kelly Bouéres

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Alaim
Diney Araújo

No mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra, a Varanda do Centro Cultural SESI Rio Vermelho recebe o cantor, regente e multi-instrumentista baiano Alaim, com o show Reggae da Consciência, no dia 19 de novembro (quarta-feira), às 21h.

A apresentação traz o som da Jamaica como forma de lembrar e valorizar a história de resistência e luta do povo negro, promovendo a igualdade racial e o fortalecimento da cultura afro-brasileira.

Alaim iniciou sua trajetória musical ainda na infância e já se apresentou em grandes festivais como o Reggae Power Festival e a República do Reggae, dividindo o palco com artistas como Julian Marley, Natiruts, Alpha Blondy e Edson Gomes.

Em um clima de paz, boas vibrações e liberdade, o repertório do espetáculo passeia por clássicos do reggae — como Nayambing Blues (Sine Calmon), Camelô (Edson Gomes) e Basta Man (Nengo Vieira) — além de músicas autorais.

Alaim estará acompanhado dos músicos Daniel Pacheco, Adriano Oliveira e Herman Buchegger. A produção é assinada por Mariana Maria e Robinson Fernandes.

SERVIÇO:

Show de Reggae da Consciência
19 de novembro (quarta-feira)
 21h
 Varanda do Centro Cultural SESI Rio Vermelho
Couvert: R$ 30 (Sympla e bilheteria no dia do show)
Informações: (71) 99934-2594

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Música

Afrocidade lança EP “Me Leva Tambor” dia 13 de novembro

Kelly Bouéres

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Afrocidade
Nti Uirá

O coletivo Afrocidade, um dos principais expoentes da música afro-baiana contemporânea, lança o EP Me Leva Tambor no dia 13 de novembro de 2025, marcando uma nova fase criativa de sua trajetória. O trabalho propõe uma imersão sonora e visual que traduz a força das ancestralidades em diálogo com o futuro.

Criado em Camaçari (BA) em 2011 por Eric Mazzone, o Afrocidade se consolidou como um movimento musical e político que mistura ritmos afro-baianos com música eletrônica, valorizando a cultura negra, a espiritualidade e as potências periféricas. O grupo já dividiu o palco com nomes como Liniker, Pabllo Vittar, Luedji Luna e Majur, além de realizar em 2025 sua primeira turnê internacional pela Europa, junto com a Timbalada.

O EP Me Leva Tambor encerra uma trilogia de singles que reafirma o compromisso do Afrocidade com a ancestralidade e a experimentação. O projeto inclui “Oríkì”, cujo videoclipe — dirigido por Luma Nascimento e Bruno Zambelli — é o primeiro no Brasil inteiramente realizado com inteligência artificial.

Na sequência, o EP apresenta “Iyalodê”, inspirado em Oxum/Dandalunda, e culmina com a faixa inédita “Me Leva Tambor”, que dá nome ao projeto. A canção conta com Evandro Okàn, o Ilê Aiyê e os vocais de Fernanda Maia, em uma sonoridade envolvente e romântica que afirma: o principal tambor é o coração.

A capa do EP, também criada com IA por Zambelli e Luma Nascimento, traduz visualmente essa fusão entre tradição e tecnologia, revelando uma estética afro-futurista potente.

Com o lema “Afrocidade na máxima”, o grupo segue transformando emoção em ritmo e o corpo em território de conexão.
“Me Leva Tambor” é mais do que um EP — é um convite a sentir, dançar e se deixar guiar pelas pulsões afro-futuristas da Bahia.

Recentemente selecionado pelo Edital Natura Musical 26/27, o Afrocidade se prepara para uma nova etapa: deixar de ser uma banda tradicional e se tornar um Bloco Afro Contemporâneo — formato mais fluido e coletivo, em que o show vira cortejo e o álbum se transforma em avenida. O projeto inclui chamada pública para compositores da região metropolitana de Salvador e três grandes apresentações em Camaçari, Salvador e São Paulo.

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Artes

Goethe-Institut Salvador celebra arte e sustentabilidade

Kelly Bouéres

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Goethe-Institut Salvador
Bocciaphoto

O Goethe-Institut Salvador encerra a programação de 2025 com o Dia de Portas Abertas, neste sábado (15), das 13h às 18h30, no Corredor da Vitória. O evento gratuito ocupa todos os espaços do instituto com arte, música, tecnologia, gastronomia e convivência comunitária.

A programação marca o encerramento da temporada da Residência Artística Vila Sul, que neste ano teve como tema “Meio Ambiente e Sustentabilidade”, reunindo 12 artistas de diferentes países em pesquisas que conectam corpo, território, espiritualidade e ecologia.

“O Dia de Portas Abertas é um convite à cidade para vivenciar a Vila Sul em sua essência. Um espaço de encontro, experimentação e diálogo entre linguagens e culturas”, afirma Friederike Möschel, diretora executiva do Goethe-Institut Salvador-Bahia. “Queremos que o público sinta de perto a diversidade e a potência artística que se cruzam aqui ao longo do ano.”

Entre os destaques, estão as performances “Studio for Error”, de Karina Griffith (Canadá/Alemanha), e “Here”, de Nyancho NwaNri (Nigéria), além da feira criativa Pira, com expositores de artesanato, design e gastronomia local.

O público poderá participar ainda da oficina “Um padrão para a Bahia”, da artista Karina Griffith, e das atividades do KreativLab, com experiências de realidade virtual e espaço maker voltadas para todas as idades.

A programação inclui também o espetáculo “Fofocas Comestíveis”, da Cia Acerola de Teatro, com a artista Camille Banville (Mila), e a performance musical “Salvar o homem de si mesmo”, de Henry Weekes (Reino Unido/Alemanha), que encerra o evento com música, pixação e pajubá em um diálogo sobre resistência e transformação.

O público infantil poderá aproveitar a área de jogos em alemão, com atividades lúdicas e educativas para quem deseja aprender o idioma brincando.

 

SERVIÇO:

Dia de Portas Abertas do Goethe-Institut Salvador                                                                                                                                                                                                                                      Sábado, 15 de novembro, das 13h às 18h30
Goethe-Institut Salvador – Corredor da Vitória
Entrada gratuita e livre para todos os públicos

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