Música
Cinara lança novo single “No Ar” e impressiona cena musical
O primeiro single da jovem cantora e compositora, Cinara, de 20 anos, acaba de ser lançado: “No Ar”. O lançamento chega com uma força que promete ressoar não apenas nos ritmos, mas também na alma de quem a ouvir. Iniciando sua trajetória musical em 2019, a artista já demonstra maturidade sonora, trazendo ao R&B brasileiro uma nova energia.
“No Ar” tem produção musical de Lucas Cirilo, indicado ao 19° Grammy Latino, na categoria de melhor canção em língua portuguesa, e Danilo Panda. O lançamento do primeiro projeto na carreira conta com uma equipe competente e mostra que Cinara não está para brincadeiras. “Eu tenho certeza da qualidade do single. As pessoas vão gostar e se divertir ouvindo. A ansiedade está forte, mas mantenho os pés no chão. Eu estou em começo de trajetória, e lançar ‘No Ar’ é a realização de um sonho”, conta.
A capa do single foi feita por Edgar Azevedo, reconhecido internacionalmente pelo trabalho autoral que realiza, focado na valorização da pele negra. Em 2019, foi indicado pelo British Fashion Council para o prêmio ‘New Wave: Creatives’ como um dos 50 criativos globais mais inspiradores e inovadores. Além disso, a produção criativa ficou a cargo da Baobadi.Co, uma comunidade de artistas e criativos que tem como foco principal construir um universo audiovisual mais inclusivo e representativo.
A faixa é uma fusão de influências que vão do soul ao blues, passando pelo reggae, que Cinara incorpora com autenticidade. Em um mercado muitas vezes voltado ao pop, a artista destaca-se por seguir um caminho menos comum, explorando as profundezas emocionais desses gêneros.
O que torna Cinara única é sua capacidade de cativar desde a primeira nota. Sua voz é uma combinação rara de força e suavidade, conduzindo o ouvinte por uma jornada onde cada inflexão vocal revela um pouco mais de sua alma. Com graves profundos e agudos cristalinos, ela cria uma experiência sonora envolvente. “Durante o processo criativo com músicos, eu sinto quais elementos podem ser adicionados. A letra foi um sentimento ali na hora, quando faço música eu gosto de pensar em histórias. Em relação a estética, ela tem essa vibe negona, mais legal de curtir e eu gosto disso, a canção ter um astral mais pra cima. Isso tem a ver comigo, mais alegria e movimento”.
Influenciada por grandes nomes como Iza e Aretha Franklin, ela não apenas segue as convenções do R&B; ela as reinventa. “No Ar” reflete essa abordagem, combinando batidas envolventes e letras que contam uma história de flerte e conexão. A clareza e a força emocional de sua voz transformam a canção em uma experiência visceral. “Eu fui muito ajudada pela música e pela imagem de outras mulheres da indústria musical. Eu sofri muito racismo e isso acabava com minha autoestima. Escutar as músicas de artistas como Iza, Beyoncé e Aretha Franklin foi fundamental. A música é comunicação, e essa mensagem de se encontrar em outras mulheres e perceber que eu posso ser boa é muito potente”, destaca.
Além de sua habilidade vocal, Cinara carrega a responsabilidade de representar e reconfigurar o cenário musical brasileiro. Suas influências, como o reggae de Bob Marley, não são apenas homenagens, mas elementos que reforçam mensagens de resistência e empoderamento. A jovem cantora já se mostrou capaz de navegar entre diferentes gêneros musicais, sempre fiel às suas raízes. “No Ar” é um convite para uma nova geração de ouvintes se apaixonarem pelo R&B, mantendo viva a essência do gênero enquanto o atualiza para os dias de hoje. Esse single também abre portas para os demais projetos da cantora que estão por vir.
Jovem, Cinara surge como uma realidade promissora na música brasileira. “No Ar” marca o início de uma trajetória que promete ser repleta de grandes feitos e canções memoráveis. “Como artista, quero me sentir bem e fazer o público ver em mim uma referência, assim como outras artistas inspiradoras. Eu almejo me tornar uma inspiração para as pessoas, e também desejo que ao escutar minha música possam esquecer os seus problemas. Quero ser uma cantora poderosa” finaliza. O single registra o início de uma trajetória que, sem dúvida, será marcada por grandes feitos e canções memoráveis.
Música
Batuka Jazz Festival anuncia line-up completo em Salvador
A primeira edição do Batuka Jazz Festival anuncia line-up completo em Salvador. Com uma programação que vai explorar desde as origens do jazz até as fusões contemporâneas, o evento será realizado de 13 a 22 de setembro, com shows em Salvador e Lauro de Freitas. Ao todo, serão 19 artistas, 12 shows e 2 masterclasses de formação em percussão e afro jazz, realizadas nos dois municípios.
Em Salvador, o projeto recebe VJ Gabiru, Gabi Guedes & Pradarrum com participação de Ellen Oléria (DF), Banda IFÁ & Lazzo Matumbi, Alissa Sanders (EUA), Panteras Negras, Monna & Banda (SP) com participação de Gerônimo Santana, Lan Lanh convida Mário Soares, Coletivo Casa da Ponte, Michaela Harrison Trio (EUA), Mateus Aleluia Filho e Ubiratan Marques.
O evento destaca a importância das raízes africanas na música, explorando como essas influências moldaram o jazz e continuam a renovar a música moderna. O Batuka Jazz Festival proporcionará ao público uma imersão cultural, com apresentações que vão desde interpretações tradicionais até experimentações que unem o passado e o presente, fortalecendo a diversidade e a riqueza musical na Bahia.
Com esse line-up, a ideia é mesclar sonoridades e reunir artistas consagrados com a nova geração, além de promover a conexão entre as pessoas, trazendo a diversidade musical que tem a ver com a pluralidade do público.
Programação:
13.09: VJ Gabiru, Gabi Guedes & Pradarrum com participação de Ellen Oléria (DF), Banda IFÁ & Lazzo Matumbi
14.09: VJ Gabiru, Alissa Sanders (EUA), Panteras Negras, Monna & Banda (SP) com participação de Gerônimo Santana e Lan Lanh convida Mário Soares
15.09: VJ Gabiru, Coletivo Casa da Ponte, Michaela Harrison Trio (EUA), Mateus Aleluia Filho e Ubiratan Marques
Serviço:
Batuka Jazz Festival – Salvador
Local: Largo Quincas Berro D’Água – Pelourinho
Data: 13 a 15 de setembro
Horário: 13.09 (a partir das 18h) | 14.09 (a partir das 15h) | 15.09 (a partir das 14h)
Entrada gratuita
Oficinas Salvador – Batuka Jazz Festival
Local: Sede da Casa Cultural do Reggae (Praça Jubiabá, S\N. Pelourinho)
Data: 16 a 20 de setembro
Horário: das 15 às 17h
Entrada gratuita
Batuka Jazz Festival
Lauro de Freitas
Local: Parque Ecológico de Lauro de Freitas
Data: 22 de setembro
Horário: a partir das 11h
Entrada gratuita
–
Oficinas Lauro de Freitas – Batuka Jazz Festival
Local: Parque Ecológico de Lauro de Freitas
Data: 22 de setembro
Horário: 11h
Instagram: @batukajazz_
Entrada gratuita
Música
Grupo Ofá lança ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino
O novo trabalho do Grupo Ofá, formado por Luciana Baraúna, Yomar Asogba e Iuri Passos, integrantes do Terreiro do Gantois, chama-se ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino. Ìyá Àgbà significa “Mãe Antiga” e é a representação das orixás que trazem a energia, a força e a representação das mães ancestrais e do feminino sagrado nas religiões de matriz africana. Com a participação de artistas consagrados da MPB em uma homenagem a essas divindades, 16 canções/Orikis são apresentadas em formato de CD, Vinil e digital para acesso nas plataformas streaming de música.
Com direção geral de Flora Gil, direção artística e musical de Yomar Asogbá e Iuri Passos, produção musical de Iuri Passos e Alê Siqueira e produção executiva de Eveline Alves e José Maurício Bittencourt, a concepção desse novo trabalho traz como referência principal a música de matriz africana com arranjos e elementos da música contemporânea. O lançamento será para convidados no dia 15 de setembro, às 16h, no Centro Cultural Barroquinha, em Salvador.
O ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ é um álbum que traz como principal característica os duetos como potencializador da força dessa mistura de vozes. Participam desse álbum: Margareth Menezes, Luedji Luna, Vanessa Moreno, Fabiana Cozza, Vovó Cici, Roberto Mendes, Irma Ferreira, Mãeana, Xênia França, Vanessa da Mata, Preta Gil, Milton Nascimento, Péricles e Baco Exu dos Blues, artistas que emprestam suas vozes para os Orikis, que em yorubá, significa: “louvar, saudar, evocar”. Para Irma Ferreira, essa participação foi “um processo de reconexão, de conseguir entregar com minha arte tudo o que o Axé representa na minha vida, como cuidado, como cura, como segurança, esse trabalho para as Ìyá Àgbà é uma forma de entregar tudo isso”.
A escolha do repertório, já que são cânticos sagrados, é uma decisão coletiva e passa pela liderança do Terreiro do Gantois. A partir daí, Iuri Passos, arranjador e diretor musical e artístico, faz as escolhas das canções já pensando nas vozes, nas energias que esses artistas vão trazer ao cantar. Ao contrário de Obatalá, que foi construído em cima da energia equilibrada de Oxalá, essa nova obra é de múltiplas energias: Exú, Nanã, Oxum, Obá, Yemanjá, Ewá, Yansã, Iyá Mase Malê e Logún Edé trazendo uma sonoridade completamente diferente.
Com isso, Iuri pensou um caminho com harmonias pentatônicas, harmonias que estão mais próximas da forma de cantar nos terreiros de candomblé, trazendo a textura e força dos atabaques misturada a música popular e erudita, tudo sempre com equilíbrio musical e sem perder a estrutura e forma rítmica dos terreiros de candomblé. Para Luciana Baraúna, cantora, pesquisadora e candomblecista, “é uma honra participar de um álbum com um repertório dedicado às orixás, representação das mães ancestrais e do feminino sagrado”.
Para Asogbá, fundador e produtor artístico e musical, “Esse projeto musical é de suma importância para nossa comunidade de matriz africana, pois homenageamos nossas ancestrais, as Yabás, um legado deixado para nós e que estamos deixando para a posteridade, Adupè Iyamim Oxum”.
O Grupo Ofá lançou dois álbuns com sucesso de crítica e público, o Odum Orim (2000), referência da produção fonográfica sacra de matriz africana no Brasil, e o OBATALÁ, Uma Homenagem a Mãe Carmen (2019), indicado ao Grammy Latino 2020. Com 24 anos de carreira, o grupo ressalta a importância do registro e disseminação dos cânticos sagrados do candomblé para a preservação da memória da música sacro afro-brasileira.
Em sua trajetória, o grupo já tocou em Paris, Suíça e Londres, no Black to Black. No Brasil, tocou nos festejos do 2 de Julho, em Salvador, e, em São Paulo, no SESC de Mariana e de Registro. Após o lançamento 15 de setembro, em Salvador, o Ofá vai fazer shows pelos CCBBs de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.
A importância desse projeto para o povo de Axé é inquestionável. Para Pedro Tourinho, Secretário de Cultura e Turismo de Salvador e seguidor do candomblé, “Salvador é a terra de todos os santos, de todos os orixás. Saudar as Ìyá Àgbàs é parte do ser soteropolitano. apoiar o registro de cantos de tanto axé é dever, honra e privilégio de nossa cidade.”
ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino é uma produção da GEGE Produções Artísticas, com apoio da Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo e da EMBASA. “Ficamos muito felizes em apoiar uma iniciativa cultural tão relevante quanto essa. Esperemos que muitas pessoas tenham acesso a essa obra maravilhosa”, afirma Leonardo Góes, presidente da Embasa.
Lançamento do álbum ÌYÁ ÀGBÀ SIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino
Show do Grupo OFÁ
Local: Centro Cultural Barroquinha, às 16h
Para convidados
Música
Maya apresenta sua primeira música solo “M From The Block”
A cantora Maya reaparece, após dois anos em hiato, com boas vibrações, saxofone e reggae, trazendo um contexto visual e sonoro na sua nova faixa musical intitulada “M From The Block”. Segundo a artista, é uma celebração de empoderamento das mulheres pretas. Além disso, a faixa traz uma mensagem forte e assertiva, destacando a força e a resiliência dessas mulheres.
A música recém-lançada tem uma pegada mais tranquila se comparada às outras da cantora e o título tem inspiração em uma das canções de JLo, na qual a cantora é fã. O single traz referências de reggae dub, arranjos com naipes de metais e uma levada de drop beat com produçao musical de Aquahertz e Íccaro, mix e master de Kafé e arranjos de Jad Ventura.
A música também aborda a presença constante e impactante de Maya, que se faz notar em todos os espaços, desde as áreas da cidade até a mente daqueles que cruzam seu caminho. Com um ritmo contagiante e letras afiadas, Maya promete perturbar, tocar nas rádios, invadir os feeds e ser inesquecível. A repetição do refrão “Pode bloquear, não vai adiantar, você vai pirar quando me ver passar” reforça a ideia de que sua presença é irresistível e impossível de ignorar.
Desafiando os estereótipos e se posicionando como uma mulher que sabe seu valor, enquanto aqueles que a subestimam são forçados a assistir seu sucesso de longe. Com um guarda-sol metafórico para se proteger das críticas e negatividade, Maya está focada em seu próprio crescimento e sucesso. “Essa música marca um novo momento em minha vida, ela passeia por questões de relacionamento e como se reerguer depois. Além disso, também faz parte da minha nova fase musical, onde esse ano farei o lançamento do meu primeiro EP e essa faixa abre o caminho”, comenta.
“Não é novidade pra ninguém que os títulos das minhas músicas são bem inusitados. Faca amolada está aí para contar. Todo mundo sabe que o artista tem uma licença poética para diferenciar, para criar palavras novas, para dar um sentido àquela frase”, ressalta Maya.
A música termina com uma nota de desprezo pelas convenções e expectativas alheias, deixando claro que Maya não é como qualquer outra pessoa e que a rosa que um dia perfumou sua vida já perdeu seu encanto. M From The Block (Pode Bloquear) é um hino de autoafirmação e empoderamento, lembrando a todos que Maya está aqui para ficar, independente das tentativas de bloqueá-la.