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Literatura

III Simpósio Baiano de Jornalismo e Literatura discute ‘Verdade e Liberdade de Expressão’

Ana Paula Nobre

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III Simpósio Baiano de Jornalismo
Flávio Costa - Foto: Agnes Cajaiba

O III Simpósio Baiano de Jornalismo e Literatura acontece no dia 12 de setembro (quinta-feira), com o tema ‘Verdade e Liberdade de Expressão’. Voltado para profissionais e estudantes das áreas de Comunicação, Letras, Tecnologia e todos os interessados em debater sobre a importância do fortalecimento da democracia, a realização é da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Academia de Letras da Bahia (ALB) e Gabinete Português de Leitura (GPL). O evento é gratuito, aberto ao público e ocorre na sede da ABI, na Praça da Sé. As atividades terão início às 8h30 e finalizam às 17h30. Para participar, basta realizar inscrição no Sympla AQUI .

Em sua terceira edição, o simpósio vai tratar da importância do jornalismo e da literatura na busca pela verdade e para a desconstrução do contexto atual de proliferação de notícias falsas, impulsionado pela velocidade e profusão cada vez maior de informações, bem como a utilização equivocada das novas tecnologias. Serão debatidos temas como: ‘Inteligência Artificial e os impactos na Democracia’; ’Fronteiras narrativas e da liberdade’; e “As fake news no cotidiano das fricções democráticas’.

Serão homenageados a jornalista catarinense Juliana Dal Piva (ICL Notícias), apresentadora do podcast ‘A vida secreta do Jair’ e autora do best seller ‘O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro’; o jornalista britânico Dom Phillips (assassinado em 2022 na Amazônia, junto com o indigenista Bruno Pereira), homenageado através de sua viúva, a ativista baiana Alessandra Sampaio; e o jornalista baiano Flávio Costa, colunista do Portal UOL e consultor editorial do site Alma Preta, autor de reportagens investigativas sobre corrupção no Judiciário e na política, crime organizado e violações de direitos humanos. Todos nomes que exercem a profissão com o objetivo de tornar o jornalismo um dos pilares para uma sociedade brasileira democrática. O site de notíciasDiário do Centro do Mundo (DCM) também será homenageado.

“Nosso foco, dessa vez, é na liberdade de expressão. Vamos homenagear jornalistas que, pela excelência do trabalho, foram ou são perseguidos. Também faremos uma referência a Julian Assange. Esses profissionais são combatidos porque são combativos”, destaca Ordep Serra, presidente da ALB.

ABI e ALB se reúnem novamente para o Simpósio, já realizado também nos anos de 2021 e 2022. “Depois do êxito das edições anteriores, retomamos essa parceria com uma programação rica e densa, propondo uma abordagem aprofundada e qualificada sobre liberdades e democracia. Precisamos refletir a respeito e manter a preocupação com a preservação da democracia em nossa agenda permanente”, avalia Ernesto Marques, presidente da ABI.

Dessa vez, o Gabinete Português de Leitura (GPL) se junta às instituições: “É uma alegria participar de um encontro tão relevante para o jornalismo baiano, com a participação de nomes como do professor João Figueira, jornalista e pesquisador português atento às questões relacionadas às fake news”, comemora Flávio Novaes, vice-presidente do GPL.

PROGRAMAÇÃO 

12 de setembro (quinta-feira), 8h30 às 17h30

Homenageados:

  • Alessandra Sampaio/Dom Phillips (in memoriam)

  • Flávio Costa – Portal Uol, Alma Preta Jornalismo

  • Juliana Dal Piva – ICL Notícias

  • Diário do Centro do Mundo (DCM) – site de notícias

Manhã: 8h30 às 12h

8h30 – Credenciamento

9h às 9h40 – Abertura Solene Ordep Serra, presidente da ALB; e Ernesto Marques, presidente da ABI – homenagens e assinatura de acordos

9h45 às 10h30 – Conferência: As fake news no cotidiano das fricções democráticas – João Figueira, professor da Universidade de Coimbra (PT)

10h30 às 11h30 – Debate – Mediador: Flávio Novaes, vice-presidente do Gabinete Português de Leitura

12h – Intervalo para almoço

Tarde: 14h às 17h30

14h às 15h – Mesa I – Inteligência Artificial e os impactos na Democracia – Suzana Barbosa, professora da Faculdade de Comunicação da UFBA; Frederico Oliveira, pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital; e Lucas Reis, presidente da Associação Baiana do Mercado Publicitário

15h às 15h30 – Debate – Mediador: Adriano Sampaio, professor da Faculdade de Comunicação da UFBA

15h45 às 16h45 – Mesa II – Fronteira Narrativas e da Liberdade – Paulo Ormindo, Carlos Ribeiro e Emiliano José, Membros da ALB

16h45 às 17h15 – Debate – Mediadora: Mara Santana, assessora de Comunicação da Procuradoria Geral Estado PGE

17h30 – Considerações finais

 

Literatura

Baiana Josane Silva Souza participa da Festa Literária de Paraty

Ana Paula Nobre

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Baiana Josane Silva Souza
Foto: Divulgação

A tradutora e agente literária baiana, Josane Silva Souza, participa da 22ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) 2024, nesta sexta-feira (11), às 15h30. Ela vai compartilhar sua expertise ao lado de Leo Gonçalves e Lubi Prates, na mesa “A hospitalidade da tradução”, com mediação de Carolina Ferreira, integrando a CASA POÉTICAS NEGRAS. Às 18h30, Léonora Miano estará na mesa “Além das Fronteiras: Afrofuturismo, Ancestralidade e Novas Narrativas Femininas”, com Sabine Mendes e Taslim, em conversa mediada por Angela DaCor.

No sábado, dia 12, às 11h, Eliana Alves Cruz falará na mesa “Criar o real: entre o jornalismo e a ficção”, com Bianca Santana e Paulo Vicente Cruz, em papo mediado por Heleine Fernandes na CASA POÉTICAS NEGRAS. No mesmo horário, às 11h, Janaína de Figueiredo (“Meu avô é um tata”, “Sapatinho de Makota”, “A Rosa e o Poeta do Morro” e “Kerekê”, entre outros) conversará com Henrique Rodrigues e Carlos Eduardo Pereira, na CASA LIBRE, no painel “As tensões contemporâneas na literatura infantojuvenil”, mediado por Sérgio Tavares.

Em seguida, às 12h30, ainda na POÉTICAS NEGRAS, a vencedora do Prêmio Pallas de Literatura (com o romance “Água de Maré”, que será lançado em 2025, quando a Pallas completará 50 anos) Tatiana Nascimento vai conversar com o público acompanhada por Viviane de Paula e Helen Araujo na mesa “Entre Versos e Marés: Narrativas Negras de Poesia, Resistência e Ancestralidade”, mediada por Angela DaCor.

Ainda no sábado, Odailta Alves falará, às 15h30, na CASA LIBRE, num painel sobre “Invisibilidade”, ao lado de Adilia Belotti, Fernanda da Escóssia, Cris Judar e Malu Jimenez. Para fechar o sábado, dia 12, às 20h, duas autoras farão os pré-lançamentos de seus livros pela Pallas na Flip: Elisa Lucinda (“Encontro com a invenção”) e Odailta Alves (“Pretos prazeres e outros ais”) na CASA POÉTICAS NEGRAS, que tem tanta afinidade com os livros produzidos pela Pallas. As duas estarão na mesa “Quando as artes se encontram e tudo vira poesia”, com Héloa, mediada por Angela DaCor. Odailta Alves falará no domingo, 13 de outubro, às 11h, sobre “Lia de Itamaracá: O reinado da ciranda” na CASA POÉTICAS NEGRAS.

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Literatura

FLICA 2024 divulga edital de inscrições para autores e artistas

Ana Paula Nobre

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FLICA 2024
Foto: Diêgo Silva

Escritores, quadrinistas, cordelistas, ilustradores e artesãos de todo o país terão a oportunidade de concorrer a um espaço de destaque na 12ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA), que acontece entre os dias 17 e 20 de outubro. Ao todo, serão selecionados 20 autores e artistas para a realização de lançamentos literários, sessões de autógrafos e exposições de artesanato que vão compor a programação oficial do Espaço Casa dos(as) Autores(as) Brasileiros(as). Os projetos podem ser inscritos até o dia 7 de outubro no link.

Interessados podem participar do processo seletivo nas seguintes categorias: autores(as), quadrinistas, cordelistas, artesãos(ãs) e ilustradores(as). O edital completo fica disponível durante o período de inscrição na bio do Instagram e site oficial da FLICA e da Fundação Hansen Bahia, realizadora do evento. Após o anúncio dos resultados, que acontece até o dia 12 de outubro, a Equipe da Curadoria definirá a ordem e os horários das apresentações dos artistas. Além dos 20 projetos escolhidos, outros cinco serão classificados para casos de desistência, obedecendo à ordem de classificação e aos critérios descritos no Edital.

Todos os selecionados receberão um certificado de participação na FLICA 2024, que este ano tem como tema “O mundo da literatura em festa”. A Festa dá as boas-vindas a todos os públicos, portanto, é assegurado o direito ao pleito das vagas a qualquer participante que preencha as exigências estabelecidas no Edital, havendo reserva de 10% das vagas para pessoas com deficiência, 10% para negros(as) e 5% para indígenas.

“A Flica deste ano estende suas intenções para envolver cada vez mais autores e artistas, para que eles possam ter uma oportunidade de divulgação das suas obras, considerando que nem sempre isso é possível. A literatura, a arte e a cultura têm sido extremamente relegadas a segundo plano no nosso país, e é preciso que essas oportunidades sejam criadas. A arte é condição fundamental para que a gente possa ver a vida mais colorida e com mais leveza”, declara Dinalva Melo, curadora do Espaço Casa dos(as) Autores(as) Brasileiros(as).

Nos quatro dias de evento, 58 autores nacionais e internacionais se reunirão com o objetivo de democratizar o acesso à leitura e potencializar a formação de leitores de todas as idades. Com entrada gratuita, as atividades envolvem debates, intervenções artísticas, mesas de bate-papo, lançamentos de livros, sessões de autógrafos, espetáculos, contação de histórias, exibição de conteúdos audiovisuais, apresentações de filarmônicas e muito mais.

Nesta edição, os principais espaços são a Tenda Paraguaçu, Fliquinha e Geração Flica, além da programação artística, dividida entre o Palco Raízes e o Palco dos Ritmos, que vão sediar diversas atrações imperdíveis. Todos os espaços têm indicação etária livre e contam com acessibilidade, tradução em libras e audiodescrição. A curadoria da FLICA é formada por Calila das Mercês, Emília Nuñez, Deko Lipe e Linnoy Nonato. A Coordenação Geral é assinada por Vanessa Dantas, CEO da Fundação Hansen Bahia.

A FLICA 2024 é uma realização da Fundação Hansen Bahia (FHB), em parceria com a Prefeitura de Cachoeira e a LDM (livraria oficial do evento), e conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Bahia Literária, ação da Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação.

SERVIÇO

O quê: Inscrições abertas para autores e artistas independentes na FLICA 2024
Onde: No link
Quando: Até o dia 7 de outubro
Programação completa da FLICA: https://flica.com.br/
Instagram: @flicaoficial

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Literatura

Mara Felipe lança livro sobre pedagogia e trajetória do Olodum

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Uma visão aprofundada sobre a trajetória do Olodum, uma das mais importantes instituições do movimento negro brasileiro. A publicação ‘Pedagogia Olodum – Epistemologia do Olodum’, de Mara Felipe, lançada pela Paco Editorial, abrange esses e outros contextos, a exemplo do período desde a fundação do grupo no mangue do Maciel/Pelourinho até a promulgação da Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas. A obra revela o papel crucial desempenhado pelo Olodum na conscientização e na luta contra o racismo através de suas músicas, atividades pedagógicas e ações socioculturais.

Ao longo de suas 364 páginas, a autora detalha como o Olodum, por meio do samba-reggae e de suas práticas educativas, desenvolveu uma pedagogia única, focada em princípios antirracistas e decolonizadores. Essa pedagogia, que antecede a Lei 10.639/03, foi capaz de transformar a música em uma ferramenta de ensino e de resistência, promovendo a valorização da cultura negra e a conscientização sobre a história do povo afro-brasileiro. As letras das músicas do Olodum, carregadas de mensagens de empoderamento e resistência, aliadas a uma série de iniciativas culturais e educativas, ajudaram a moldar uma pedagogia voltada para a inclusão social e a igualdade racial.

Foto: Divulgação

Além de contextualizar o impacto da atuação do Olodum em Salvador e no Brasil, o livro expande o olhar para a influência internacional do grupo, que se tornou um símbolo de luta pelos direitos civis em diversas partes do mundo. O Olodum promoveu um modelo educativo que vai além das salas de aula, com práticas lúdicas e artísticas que estimulam a reflexão crítica e o reconhecimento da herança africana na formação da identidade brasileira.

Para fundamentar essa análise, Mara Felipe recorre a importantes teóricos como Abdias Nascimento, Paulo Freire, Frantz Fanon, Lélia Gonzales e Beatriz Nascimento, além de nomes internacionais como Marcus Garvey e Cheikh Anta Diop. Esses autores são convocados para explicar o processo educativo e sociopolítico do Olodum, que construiu uma forma de ensino própria, a partir da prática epistemológica do samba-reggae e da sua participação em movimentos de resistência cultural.

A publicação é, ao mesmo tempo, um estudo acadêmico e uma celebração das conquistas da instituição que, em mais de 40 anos de existência, se consolidou como um dos principais expoentes na luta contra o racismo no Brasil e no mundo. Pedagogia Olodum é um convite à reflexão sobre o papel da cultura na educação e na formação de uma consciência crítica sobre as questões raciais.

SERVIÇO

Pedagogia Olodum – Epistemologia do samba-reggae, de Mara Felipe
Preço: R$ 89,90 (364 páginas)
Disponível nas plataformas:
* [Paco Editorial](https://www.pacolivros.com.br/pedagogia-olodum)
* [Amazon](https://www.amazon.com.br/dp/8546225346)
Contato: Mara Felipe – (61) 98651-1299 / marafelipegentil@hotmail.com

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