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Cultura

Sandro Sussuarana fará performance “Traficando Informação”

Ana Paula Nobre

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Sandro Sussuarana
Foto: Divulgação

Sandro Sussuarana é Ogã, poeta, slamaster, educador social, articulador de jovens, mobilizador social, idealizador e produtor do Sarau da Onça. Ele vai levar toda a sua experiência artística e social para a apresentação da performance litero-poética “Traficando Informação”, integrando a 4ª Festa Literária Arte e Identidade, dia 19 de setembro, às 11h20, na Praça Tereza Batista, Pelourinho. O artista visa através dos textos de sua autoria, junto a outros artistas locais e nacionais, suscitar no público reflexões acerca das vivências na periferia.

A performance irá mesclar poesias do seu repertório com instrumentos que tem uma ligação forte com o território da periferia, como o berimbau e o atabaque. Com três integrantes que irão conduzir o berimbau, a sonorização e o recital, a performance “Traficando Informação” é um projeto inédito, idealizado pelo próprio artista. A duração é de 45 minutos e a classificação é livre.

Sandro Sussuarana vem desenvolvendo uma série de atividades e projetos, tendo em vista a estruturação de seu espaço como referência para a difusão
da literatura marginal e periférica no Estado da Bahia. A performance em pauta busca a ampliação da formação de novos leitores, promovendo através das poesias um convite a reflexão, ao debate e à formação, focando na capacidade de despertar ainda mais o senso crítico. A ideia é estabelecer intercâmbios, buscando estreitar o diálogo e a compreensão sobre a literatura marginal periférica.

SERVIÇO

O quê: Performance litero-poética “Traficando Informação”, de Sandro Sussuarana

Quando: 19 de setembro

Onde: 4ª Festa Literária Arte e Identidade – Praça Tereza Batista, Pelourinho

Horário: 11h20

Entrada gratuita

Cultura

Escola Olodum celebra 41 anos com espetáculo musical

Ana Paula Nobre

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Escola Olodum
Foto: Divulgação

A Escola Olodum realiza o espetáculo musical Raízes Negras: a nossa identidade em movimento, no dia 25 de outubro, às 19h, no Teatro Uneb, em comemoração aos seus 41 anos. O projeto, que promove educação antirracista desde 1989, trará uma produção infantojuvenil com ritmos, performances corporais contemporâneas e referências negras. A apresentação é gratuita e aberta ao público a partir dos 7 anos de idade, com apoio financeiro do Bloco Afro Olodum.

O espetáculo busca valorizar a herança cultural africana e afro-brasileira por meio de uma experimentação instrumental de percussão, além de abordar as tradições, hábitos e transformações dos povos africanos. Idealizado pela diretora Linda Rosa Rodrigues, o projeto pretende conectar as novas gerações com a história afro-brasileira de maneira lúdica.

Sobre o Olodum

Fundado como bloco afro carnavalesco em Salvador no ano de 1979, a Banda Olodum é atualmente um grupo cultural, considerado uma organização não governamental reconhecida como de utilidade pública pelo governo do estado da Bahia. Depois da estreia no carnaval de 1980, a banda conquistou quase dois mil associados e passou a abordar temas históricos relativos às culturas africana e brasileira. O primeiro LP da banda, “Egito Madagascar”, foi gravado em 1987 e alcançou grande sucesso na Bahia e no restante do país com a música “Faraó, Divindade do Egito“, composição de Luciano Gomes.

Sobre a Escola Olodum

Desde 25 de outubro de 1984, a Escola Olodum é um espaço real de participação e expressão da comunidade afro-descendente, constituindo-se numa referência nacional e internacional pela inovação no trabalho com arte, educação e pluralidade cultural. Esse projeto pioneiro de educação popular afro brasileiro teve origem no projeto Rufar dos Tambores, desenvolvido em 1984, pelo Olodum, composto de aulas gratuitas de percussão de bloco afro, e dos cursos afro – brasileiros de curta duração.

Redes Sociais
Instagram:https://instagram.com/escolaolodum?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Facebook: https://www.facebook.com/escolaolodum.oficial/?locale=pt_BR
TikTok: https://www.tiktok.com/@escolaolodum?_t=8bFXFhpsFIE&_r=1

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Cultura

SOBEJO faz última apresentação nesta sexta (13) em Ilha de Maré

Ana Paula Nobre

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SOBEJO
Foto: Jorge Jesus

A última apresentação de SOBEJO – Arte e Empoderamento no Subúrbio, acontece nesta sexta-feira (13), das 9h às 19h, na Associação Beneficente Educacional Cultural Quilombola de Ilha de Maré, em Ilha de Maré. Será um dia importante e de formação gratuita para a comunidade da ilha ter acesso a atividades mediadas por artistas mulheres, com a presença de poetas e ativistas no combate à violência contra a mulher. Idealizado pela atriz e produtora executiva Eddy Veríssimo, o objetivo do projeto é utilizar a arte-militância e multi linguagens artísticas para promover conscientização contra todas as formas de violência contra a mulher, de gênero e feminicídio.

A partir das 09h, os moradores da ilha terão a oportunidade de assistir a websérie, SOBEJO: Processo Indeferido, composta de cinco episódios que retratam a realidade de mulheres vítimas de violência doméstica. Às 17 horas, haverá o sarau com poetas mulheres e microfone aberto. Já às 18 horas, Eddy Veríssimo dará vida a Georgina Serrat no espetáculo solo SOBEJO, apresentando ao público a história de uma mulher vítima de violência doméstica. A peça é dirigida e escrita por Luiz Buranga.

Após o espetáculo, acontecerá o debate com as convidadas Selma Sousa, Embaixadora do Clube de Saúde Planetária e Pesquisadora Conselheira de Cultura do Estado da Bahia. Para aprofundar a discussão sobre a temática, conhecida como Preta Rai, Raimunda Oliveira, é cientista social, mobilizadora e atuante no Movimento de Mulheres do Subúrbio (MMS) também irá compor o debate.

O projeto realizou atividades de formação com saraus, webséries e espetáculos em localidades da região do Subúrbio Ferroviário de Salvador como Itacaranha, Paripe, Plataforma e por último, encerrará em Ilha de Maré. Para que todos tenham acesso e possam acompanhar as atividades, o projeto oferece recursos de acessibilidade como audiodescrição e LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Maiores informações podem ser encontradas no perfil do instagram @sobejo.espetaculo.

SOBEJO – Arte e Empoderamento no Subúrbio foi contemplado pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

SERVIÇO

O quê: SOBEJO – Arte e Empoderamento no Subúrbio

Quando: Sexta-feira, 13/09

Que horas: 9h às 19h

Onde: Associação Beneficente Educacional Cultural Quilombola de Ilha de Maré, em Ilha de Maré

Quanto: Gratuito

Informações: Insta @sobejo.espetaculo

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Cultura

Roda de capoeira movimenta Farol da Barra neste domingo (18)

Ana Paula Nobre

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Grande roda de capoeira
Foto: Acervo MTUR

O Farol da Barra será palco da abertura do Encontro Cultural e Intercâmbio Internacional de Capoeira Mangangá, neste domingo (18), a partir das 15h. Depois de uma grande roda de capoeira com participação dos capoeiristas, as atividades do evento ganharão os bairros do Pau Miúdo, Sete de Abril, Tancredo Neves, Terreiro de Jesus, Cabula, Mercado Modelo e Arena da Capoeira, no Comércio e em Simões Filho. Até o dia 25 de agosto, irão ocorrer ações em locais da capital baiana e região metropolitana.

Durante os oito dias, os participantes estarão envolvidos em ações como oficinas de percussão, dança afro, teatro, samba de roda, maculelê, Berimbalada, musicalidade e puxada de rede. Rodas de conversas, vivência, mostra de cinema, aulão público, Arrastão musical com o Festival de Samba Reggae andante. Além do batizado, troca de graduações e formatura. Na edição 2024, a Associação Cultural de Capoeira Mangangá vai homenagear o lendário “Besouro Mangangá” – Manoel Henrique Pereira – capoeirista baiano, nascido em Santo Amaro da Purificação, que no início do século XIX tornou-se o maior símbolo da Capoeira da Bahia. Além disso, por seus poderes “sobrenaturais”, consagrou-se um personagem lendário/mitológico para os praticantes da Capoeira.

A programação do 23° encontro estará voltada a uma reflexão sobre o tema com objetivo de salvaguardar, preservar e divulgar ainda mais a história de um herói nacional, esquecido por muitos, por representar uma classe oprimida, que não conseguia registrar a própria história por falta de oportunidades. Além de fortalecer os saberes tradicionais e promover o direito à cultura. O projeto pretende demonstrar estéticas simbólicas e políticas, embasado na mais ampla e rigorosa base empírica. Daí, a necessidade urgente da revolução da capoeira desde a era Besouro Mangangá.

Para Tonho Matéria, organizador do evento, Besouro é de fundamental importância para a cultura esportiva. “Besouro virou um mito, um símbolo da resistência negra a toda violência que a sociedade impôs aos homens e mulheres que construíram o país com grilhões em suas pernas e braços. Pouco se sabe sobre Manuel Henrique Pereira (filho de Maria José conhecida como Maria Aifa e João Matos Pereira conhecido como João Grosso). Registros oficiais mostram que ele nasceu em 1895 e/ou 1900 e foi a primeira geração da família a não estar preso por grilhões de ferro”.

“A revolução da roda de capoeira desde a era Besouro Mangangá se faz necessária. Ainda que não tenha deixado registro fotográfico, o Mestre Sidney da cidade de Santo Amaro, imbuiu-se ao retrato falado de Besouro, tendo como análise, a pesquisa e estudo da professora e historiadora Maria Mutti, assim como dados coletados por ele (mestre Sidney), das mãos do mestre Lampião”, acrescentou Tonho. Programação completa no @aldeiatribalproducoes e @blocodacapoeiraoficial

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