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Audiovisual

1º Festival de Cinema Os Filmes Que Eu Não Vi abre inscrições

Ana Paula Nobre

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Os Filmes Que Eu Não Vi
Foto: Divulgação

O 1º Festival Os Filmes Que Eu Não Vi, uma realização da Água Doce Produções, está com as inscrições abertas. Idealizado por Solange Souza Lima Moraes, o festival tem como objetivo dar visibilidade a filmes de todo território nacional que foram produzidos, mas não foram distribuídos, que circularam apenas em festivais de cinema, sem jamais chegar a uma janela de exibição, seja na TV, no Cinema ou no VOD – vídeo por demanda. As inscrições serão realizadas exclusivamente de forma digital pelo site www.osfilmesqueeunaovi.org.

Para tanto, o 1º Festival Os Filmes Que Eu Não Vi será realizado em dezembro, na Sala Walter da Silveira, em Salvador, com exibições, mesas de debate, fóruns e premiações dos filmes selecionados. Em seguida, ao longo dos meses de janeiro a maio de 2025, a programação de exibição será contínua na Sala Walter da Silveira e na plataforma online CINEBRASILJÁ.

O 1º Festival Os Filmes Que Eu Não Vi surgiu quando sua criadora, Sol Moraes, ainda presidenta da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta Metragistas – ABD Nacional, presenciou os inúmeros filmes que circulavam apenas em festivais de cinema, sem jamais chegar a uma janela de exibição, seja na TV, no Cinema ou no VOD.

“Ver nascer o projeto Os Filmes Que Eu Não Vi, através da Água Doce Produções é um presente duplo. Primeiro porque é a realização de um sonho de mais de 15 anos, desde que comecei a circular pelo Brasil e interior da Bahia e ver que filmes rodados não chegavam a 80 % da população brasileira. Segundo porque ser contemplado exatamente pela empresa da minha sobrinha, Amanda Lima, que me ajuda a concretizar esse sonho é muito simbólico, pois ela hoje é também do Cinema e fica como uma passagem de saber para ela e para Silvia, também minha sobrinha, que estão no projeto”, afirma Solange Moraes.

“Os Filmes Que Eu Não Vi fala sobre muito além do que revelar filmes, pois eles revelam identidades, histórias, mas também as locações onde foram rodados. É muito importante para nós saber os bastidores que deram vida a essas histórias, como estão essas equipes hoje, como eles impactaram ou não nessas cidades. O Cinema nos abre um leque de ações, desde a contação das histórias, até apreensão no tempo/espaço de momentos que se eternizam para levar para além das nossas fronteiras, não só as nossas histórias, mas também a nossa forma de viver, nossa cultura, nossa identidade. São caleidoscópios eternizando música, poesia, literatura, artistas, arquiteturas, matas, rios, pássaros. Você assiste um filme, dez anos depois você vê a mudança cultural de um lugar, da nossa gente. Por isso nossa frase é “Nosso Cinema, Nossa Identidade”, completa.

O 1º Festival Os Filmes Que Eu Não Vi foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 8 de julho de 2022.

Quem pode participar – Poderão se inscrever no Festival Os Filmes Que Eu Não Vi, filmes de todos os gêneros (ficcionais ou não, de qualquer parte do Brasil) desde que atendam às seguintes condições:

Tenham sido finalizados antes de janeiro de 2017;

Tenham sido produzidos no Brasil por realizador brasileiro. No caso de realizador estrangeiro, é necessário comprovação de residência há mais de 2 (dois) anos no país;

Possuam cópia de exibição em arquivo digital;

Não tenham sido exibidos na TV, nos cinemas e em plataformas de VOD;

Possuam CPB (Certificado de Produto Brasileiro).

Não há restrições quanto ao formato de captação, tampouco quanto ao gênero em que os filmes se enquadrem (ficção, documentário, animação, experimental ou infantil), mas todos os filmes falados ou não em língua portuguesa devem estar legendados. O limite de inscrição é de 3 (três) filmes por representante, desde que não tenham sido distribuídos em nenhuma hipótese.

Os filmes deverão ser disponibilizados através de um link hospedado nas plataformas Vimeo ou YouTube. Não serão aceitos links de transferência de arquivos como WeTransfer, Dropbox, SendSpace, ou qualquer outra ferramenta de alocação de dados que tenha prazo de expiração do link gerado. Não serão aceitas cópias em mídia física para a inscrição.

As Categorias – Os filmes podem ser inscritos em quatro categorias : “Longa Metragem”, com filmes com duração de no mínimo 75 minutos; “Média Metragem”, com filmes de até 52 minutos; “Curta Metragem”, com filmes com duração máxima de 15 minutos e 59 segundos; e “Produção Regional” para filmes que além de enquadrarem-se nas categorias anteriores, tem seu produtor ou parte significativa de sua equipe residentes no estado da Bahia.

Premiação – O 1º Festival Os Filmes Que Eu Não Vi realizará sua cerimônia de premiação em 21 de dezembro de 2024 em formato híbrido (presencial com transmissão ao vivo). Os filmes serão premiados com troféus e menções honrosas nas seguintes categorias:

 

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Filme de Longa Metragem”;

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Filme de Média Metragem”;

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Filme de Curta Metragem”;

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Direção”;

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Direção de Fotografia”;

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Trilha Original”;

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Filme Regional”;

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Maquiagem”;

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Som”;

Troféu Os Filmes Que Eu Não Vi para “Melhor Produção – Júri Popular”,

Certificados de Menções Honrosas por indicação de comissão de análise.

Os prêmios “Melhor Direção”, “Melhor Direção de Fotografia” e “Melhor Trilha Original” estendem-se a todos os filmes inscritos (Média Metragem, Curta Metragem e Cinema Regional).

A avaliação dos filmes inscritos estará a cargo da comissão de análise formada pelo  1º Festival Os Filmes Que Eu Não Vi, com a participação de nomes de notório saber do setor audiovisual. Além de premiação por indicação da comissão de análise, haverá também a premiação específica por júri popular.

Exibição – Os filmes finalistas serão exibidos na Sala de Cinema Walter da Silveira, de forma presencial, em Salvador, em dezembro de 2024. Os filmes selecionados serão exibidos gratuitamente no circuito DIMAS/FUNCEB, logo após o festival, ao longo dos meses de janeiro a maio de 2025, para um público que não acessa os cinemas convencionais. A Sala de Cinema Walter da Silveira é gerida pela Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Dimas/Funceb), unidade vinculada à SecultBA.

Audiovisual

“Filme Marginal” abre inscrições para produções audiovisuais independentes de todo o Brasil

Iasmim Moreira

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Filme Marginal

Estão abertas até o dia 18 de maio as inscrições para a 5ª edição da Mostra do Filme Marginal: Cinema de Luta, Arte de Libertação. O evento, que acontece em setembro no Rio de Janeiro, busca valorizar o cinema independente brasileiro com obras que abordem temas sociais, políticos e culturais marginalizados. Podem se inscrever realizadores de curtas, médias e longas-metragens de qualquer parte do país — inclusive Salvador — com filmes finalizados a partir de 2022. A participação é gratuita.

Voltada para a difusão de um cinema autoral, popular e crítico, a Mostra se define como um espaço de reflexão, estímulo e autoformação. A proposta é ampliar a visibilidade de produções que provoquem debates sobre injustiças e desigualdades, com temas como racismo, gênero, sexualidade, direitos das mulheres, meio ambiente, luta por moradia e questões indígenas.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente online, por meio do formulário disponível no site do festival: mostradofilmemarginal.com. A curadoria da mostra avaliará os filmes inscritos e a lista de selecionados será divulgada na primeira semana de agosto. A exibição dos filmes ocorrerá entre os dias 12 e 21 de setembro de 2025, no Rio de Janeiro.

Criada em 2017, a Mostra do Filme Marginal é organizada pela Corpo Fechado Produtora e conta, nesta edição, com apoio do Pró-Carioca Audiovisual 2024 – Edital de Apoio à Produção de Mostras e Festivais de Audiovisual, via Lei Paulo Gustavo e Rio Filme. O evento cresceu significativamente nos últimos anos: da primeira edição com 36 filmes inscritos, saltou para mais de 400 em 2024.

“Estamos abertos à multiplicidade de vozes e experiências do cinema independente contemporâneo brasileiro”, afirma o idealizador da mostra, Uilton Oliveira.

SERVIÇO

📽️ 5ª Mostra do Filme Marginal: Cinema de Luta, Arte de Libertação
📅 Inscrições gratuitas: de 1º a 18 de maio de 2025
📍 A mostra acontece em setembro, no Rio de Janeiro
🔗 Formulário de inscrição: clique aqui
🌐 Site: mostradofilmemarginal.com
📱 Instagram: @mostradofilmemarginal

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Audiovisual

Documentário sobre autoras negras baianas tem exibição na Sala Walter da Silveira

Iasmim Moreira

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autoras negras

Com lançamento marcado para o dia 08 de maio, às 19h, na Sala Walter da Silveira,  o documentário “Cartografia de Nós” propõe um mergulho na produção literária contemporânea liderada por mulheres autoras negras baianas. A sessão será gratuita e aberta ao público, com direito a bate-papo após a exibição. O filme também estará disponível a partir de 06 de maio no canal YouTube Passos Entre Linhas.

Idealizado pela escritora e educadora Lorena Ribeiro, fundadora do projeto Passos Entre Linhas, o curta de aproximadamente 40 minutos convida o público a refletir sobre os impactos dos territórios geográficos e sociais na construção das narrativas literárias negras. A direção é de Sabrina Andrade, com roteiro, apresentação e produção de Lorena Ribeiro, e trilha sonora assinada por Hosanna Almeida e Marcelo Santana.

O documentário reúne entrevistas com mulheres negras autoras de diferentes regiões da Bahia e faixas etárias: Táina Sena (Itamaraju), Camila Carmo (Amargosa/Ilha de Itaparica), Paula Anias (Sapeaçu), Maria Dolores Rodriguez (Feira de Santana) e a própria Lorena Ribeiro (Salvador/Lauro de Freitas). A cidade de Cachoeira, com sua forte tradição histórico-cultural, também é destacada como espaço de efervescência literária.

“Nosso estado tem muita gente produzindo coisas riquíssimas, mas ainda pouco conhecidas e, por isso, pouco valorizadas. Criar ao lado dessas mulheres é a confirmação de que juntas realizamos coisas gigantes”, afirma Lorena.

Além dos depoimentos, o filme incorpora intervenções artísticas, como o bordado da poeta Tainah Cerqueira, que ampliam o olhar sobre a literatura como expressão sensível de identidade e resistência. O objetivo da obra é também estimular a leitura de autoras negras contemporâneas da Bahia e contribuir para a preservação e valorização dessas vozes.

“Cartografia de Nós” é uma realização do projeto Passos Entre Linhas em parceria com a Aiocá Produções. O projeto foi contemplado pelo edital Paulo Gustavo Bahia, com apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, e do Ministério da Cultura, Governo Federal, através da Lei Paulo Gustavo.

SERVIÇO
O quê: Exibição do documentário Cartografia de Nós
Quando: 08 de maio de 2025 (quinta-feira), às 19h
Onde: Sala Walter da Silveira – R. Gen. Labatut, 27 – Barris, Salvador – BA
Quanto: Gratuito
Duração: 40 min
Classificação: Livre
Extras: Bate-papo com realizadoras após a sessão

Acompanhe o projeto:
🌐 Site oficial
📷 Instagram: @passosentrelinhas
📺 YouTube: Passos Entre Linhas
📘 Facebook: Passos Entre Linhas
🐦 Twitter: @passoselinhas

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Audiovisual

Animação ‘Jimú e o Universo Ancestral’ estreia na Sala Walter da Silveira

Iasmim Moreira

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Jimú

A animação infantil “Jimú e o Universo Ancestral” será lançada oficialmente nos dias 5 e 8 de maio em duas exibições presenciais na Bahia. O curta-metragem, inspirado no livro “Jimú – Memória das Águas”, da escritora e artista visual Aislane Nobre, leva às telas uma jornada poética de espiritualidade e ancestralidade vivida por uma criança na Ilha de Itaparica.

A primeira exibição acontece no dia 5 de maio, às 15h30, na Biblioteca Juracy Magalhães Jr, em Itaparica. A segunda, no dia 8 de maio, será realizada na Sala Walter da Silveira, na Biblioteca dos Barris, em Salvador. Após as sessões presenciais, o filme ficará disponível online por 24 horas no canal do projeto no YouTube (youtube.com/@universojimu).

A obra traz recursos de acessibilidade como libras, audiodescrição e legenda em inglês, reafirmando seu compromisso com a inclusão.

Uma jornada mágica e ancestral

A história acompanha Jimú, uma criança curiosa e gulosa, que ao lado da irmã Nira, embarca em uma jornada mágica ao receber um chamado ancestral ligado ao culto aos Egunguns – divindades que representam os espíritos dos antepassados. A aventura atravessa questões profundas como espiritualidade, vida e morte, e o amadurecimento infantil, tudo ambientado na Ilha de Itaparica.

Com personagens como Giã (pai e líder espiritual), Yaiá (mãe) e Dona Mariinha (uma católica que simboliza o respeito entre religiões), Jimú descobre que sua fome é muito mais do que um desejo físico – é um chamado para a conexão com suas raízes.

“Essa é uma obra que nasce do afeto, da memória e da força de uma herança espiritual viva”, afirma Aislane Nobre, autora do livro que inspira o filme. “A transformação para o audiovisual foi feita com muito cuidado, respeitando as raízes dessa história, mas também se abrindo às novas formas de contá-la.”

Sem narração, o curta aposta em uma narrativa guiada pela musicalidade e sonoridade afro-brasileira. A direção de som é assinada por Herison Pedro, do Ofò Laboratório Sonoro. Toda a trilha foi construída com base nos cânticos ancestrais do culto aos Egunguns.

A criação e direção musical são de Lucas Maciel e Tiago Farias, que também assinam os efeitos sonoros. A proposta é usar os sons como fios condutores de memória, emoção e espiritualidade, estabelecendo uma experiência sensorial profunda com o público.

Criação colaborativa com crianças

A produção do filme foi realizada pelo estúdio Mirabolantes Studios, liderado por Lucas Morassi, André Luis Silva e Andreia Silva. Como parte do processo criativo, o projeto promoveu uma oficina de ilustração com crianças, incorporando desenhos feitos por elas em alguns cenários do filme, como forma de reconhecer o protagonismo infantil e fortalecer o elo entre a obra e seu público.

Além disso, no dia 6 de maio, às 10h30, será realizada uma nova oficina de ilustração na Biblioteca Juracy Magalhães Jr, voltada para crianças e jovens.

Um tributo à ancestralidade

“Jimú e o Universo Ancestral” combina animação tradicional com motion graphics, propondo uma nova estética narrativa que homenageia as raízes africanas e a oralidade. “A sobreposição de técnicas e o cuidado com a composição visual são uma aposta estética e política. Jimú não apenas conta uma história, ela provoca uma escuta com o corpo inteiro”, destaca a equipe da Mirabolantes Studios.

Sobre a autora

Aislane Nobre, nascida em Itaparica, é escritora, artista visual e candomblecista. Doutoranda em Artes Visuais na UFBA, investiga temas como cor da pele, afetividade e ancestralidade na arte contemporânea. O livro “Jimú – Memória das Águas” foi lançado em novembro de 2024 com distribuição gratuita em escolas, terreiros e comunidades negras de Salvador, Itaparica, Paulo Afonso e Cachoeira. A publicação está à venda no site www.universojimu.com.br.

Jimú

Aislane Nobre | Foto: Daniel Pita

 

SERVIÇO

O quê: Lançamento do curta-metragem de animação “Jimú e o Universo Ancestral”
Classificação indicativa: Livre
Formato: Animação infantil com acessibilidade (libras, audiodescrição e legenda em inglês)

 Exibição em Itaparica
Data: 05 de maio (domingo)
Horário: 15h30
Local: Biblioteca Juracy Magalhães Jr – Itaparica

Oficina de Ilustração (Itaparica)
Data: 06 de maio (segunda-feira)
Horário: 10h30
Local: Biblioteca Juracy Magalhães Jr – Itaparica
Público-alvo: Crianças e jovens

Exibição em Salvador
Data: 08 de maio (quinta-feira)
Local: Sala Walter da Silveira – Biblioteca Pública dos Barris

Exibição online:
Após as exibições presenciais, o filme ficará disponível por 24 horas no YouTube:
youtube.com/@universojimu

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