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Artes

Niara Costa expõe “TransVisíveis: identidades reveladas e ampliadas”

Ana Paula Nobre

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Niara Costa
Foto: Divulgação

A galeria da Aliança Francesa, em Salvador, sedia rodas de conversa e a exposição fotográfica “TransVisíveis: identidades reveladas e ampliadas”, entre os dias 04 e 30 de outubro. A mostra tem direção e curadoria de Niara Costa e conta com Marcelo Reis também na curadoria, reunindo 30 imagens que apresentam aspectos singulares das personalidades de Angell Azevedo, Bia Mathieu, Bruno Santana, Enzo Karin, Lawá Ferreira, Niara Costa, Paulett Furacão, Raquel Silva e Ulrick Cristiane. 

A diretora destaca que as rodas de conversa e a exposição fotográfica “TransVisíveis” são atividades destinadas às pessoas trans e travestis e à sociedade, em geral, de todas as idades, raça/cor, gênero, classe social, aliados e defensores da comunidade LGBTQIAPN+. Para ela, a intenção dessas atividades é contribuir para uma sociedade respeitosa à diversidade de identidade de gênero. “Essa é uma ação que busca, através de um acervo fotográfico, celebrar a diversidade e a força das pessoas trans e travestis, servindo como instrumento de conscientização e transformação social”, conta.

Impressas em cor e emolduradas em diferentes tamanhos, as fotos realçam a diversidade do modo de ser de cada pessoa fotografada, desafia estereótipos, promove o respeito, orgulho e a compreensão de questões relacionadas às identidades de gênero.

A diretora Niara Costa, 19 anos, é uma jovem mulher trans, negra, amazonense de Manaus, criada entre as cidades de Salvador e Rio de Janeiro, graduanda em Design de Moda pela Universidade Veiga de Almeida, trabalha como atriz, articuladora cultural, modelo, maquiadora e personal style. Ela idealizou o “TransVisíveis” com objetivo de promover a visibilidade de pessoas trans e travestis por meio de exposição fotográfica e rodas de conversa a respeito de questões relacionadas ao universo das pessoas trans e travestis.

A realização do “TransVisíveis: identidades reveladas e ampliadas” foi viabilizada pelo edital Territórios Criativos – Ano I, e conta com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Enzo Karin e Ulrick Cristiane | Foto: Divulgação

MINI BIO das participantes fotografadas para exposição “TransVisíveis: identidades reveladas e ampliadas”

Niara Costa é uma jovem mulher trans negra, diretora do “TransVisíveis: identidades reveladas e ampliadas”, graduanda em Design de Moda pela Universidade Veiga de Almeida, trabalha como atriz, articuladora cultural, modelo, maquiadora e personal style. No campo das artes visuais, Niara Costa atua como maquiadora e direção de fotografia. Em 2021, Niara Costa ganhou o prêmio “Black Teen” no “Concurso de Moda e Beleza Black”, realizado em Salvador. Foi jurada do “Concurso Belezas do Nordeste 2021”; participou do desfile “Moda Por Elas 2023”, pela marca “Cosnua”. Foi produtora do projeto “Editorial Nordeste 2022″. No teatro, entre 2017 e 2019, ingressou na companhia de teatro da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, atuando como protagonista nas peças “O Pequeno Príncipe” e “A Princesa Dandara – Zumbi dos Palmares”.

Angell Azevedo é mulher transsexual negra, de matriz africana, filha de Iansã com Ogum, militante pelas causas das pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexuais, (LGBTQIA+). Ela trabalha como assistente administrativo, palestrante motivacional, militante da causa por mulher transsexual dentro de terreiros de candomblé como igualitariedade usando trajes femininos.

Bia Mathieu é jornalista, ativista e há 14 anos atua como artista drag nas principais casas da cidade de Salvador. Bia trabalha ainda como pesquisadora da Arte Drag Queen, é mestranda em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), e é a primeira assessora de imprensa da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB).

Bruno Santana é transativista negro, professor, pesquisador, poeta, escritor, umbandista, licenciado em Educação Física pela (UEFS), Especialista em Gênero, Diversidade e Direitos Humanos pela (UNILAB). Bruno também atua como instrumentista e transativista pelos coletivos, Transbatukada, Forúm Trans da Bahia e Manifesta ColetivA. É autor de obras como “Amar devagarinho” (editora padê) e “Pensando as transmasculinidades negras”, que foram publicadas no livro “Diálogos contemporâneos sobre homens negros e masculinidades”, pela Ciclo contínuo Editorial, em 2019. Um dos organizadores e autores do livro “Transmasculinidades negras: narrativas plurais em primeira pessoa”, também publicado pela Ciclo Contínuo Editorial, em 2021. É idealizador do projeto “Transencruzilhadas da Memória”, arquivo dedicado à preservação e visibilidade da memória transmasculina negra brasileira.

Enzo Karin é transmasculino, negro. Trabalha como ator, fotógrafo, escritor, produtor cultural, arte educador e assistente de produção. É estudante de Audiovisual e Cinema, autor do livro “No Âmago”, publicado pela editora Padê, em 2018. Como ator, atuou em alguns espetáculos como: “O que swingnifica isso?”, “Cartas escritas de histórias nunca contadas”, “Jennifer” e no curta metragem “Dowpression”. Enzo é diretor e produtor do mini documentário intitulado “Transformando o olhar”, realizado pela TV Kirimure. Realizou trabalho de monitoria durante a III° edição da Mostra Itinerante Mohammed Bamba (MIMB), em 2024, assumindo a função de assistente de produção e de audiovisual. Realizou a produção da exposição “Fronteiras Flutuantes”, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 2024. Atualmente é estagiário de produção no Circo Picolino, em Salvador-BA, participiou como pessoa fotografada do “TransVisíveis”, dirigido por Niara Costa.

Lawá Ferreira foi a primeira mulher trans a tornar-se “Rainha Odara”, na “Noite da Beleza Negra de Sussuarana”, em 2023, sendo assim um marco na história do bairro e de muitos espaços com a abertura e ocupação de uma travesti. Atualmente, Lawá trabalha como cuidadora de idosos, designer Beauty – maquiagem, sobrancelhas e cílios.

Paulett Furacão é educadora social, poetisa, atriz, militante do movimento LGBTQIAPN+ e assessora parlamentar, representante do Fórum Estadual de Pessoas Trans e Travestis da Bahia e coordenadora do Coletivo LGBTQIAPN+ Laleska D’ Capri.

Raquel Silva é uma jovem mulher trans, possui formação técnica como Auxiliar de Necropsia e aspira tornar-se uma profissional da área de Medicina ou Enfermagem. Desde os 5 anos percebeu que tinha a alma feminina, aprisionada a um gênero ao qual nunca se identificou. Aos 17 anos iniciou sua transição em busca de autoestima, felicidade e liberdade, já que nunca havia se identificado como um menino. Antes se sentia oprimida e vivia retraída, mas hoje se sente livre e feliz consigo mesma.

Ulrick Cristiane é comunicadora, produtora, ativista social e empreendedora. Trabalha como professora de passarela desde os 16 anos, e, atualmente, atua como criadora no projeto “Fashion Guetto”, que visa capacitar modelos de periferia. Em 2023 representou o estado da Bahia no “Miss International Queen”, que trata-se de um concurso de belezas trans e travestis; e em 2019 ganhou o título de “Miss Cultura Brasil”, após uma apresentação de dança de stiletto.

Serviço

O quê: Exposição fotográfica “TRANSVISÍVEIS: Identidades reveladas e ampliadas”.

Abertura: 04 de outubro de 2024, às 19h.

Período: De 05 a 30 de outubro de 2024

Onde: Galeria da Aliança Francesa Salvador – Endereço: Av. Sete de Setembro, 401 / 2726 – Ladeira da Barra.

Quanto: Entrada gratuita

Horário de visitação: De segunda a sábado, das 9h às 20h; e aos domingos, das 12h às 19h.

 

O quê: Rodas de conversa sobre o universo das pessoas trans e travestis.

Dias: 05 e 26 de outubro de 2024, das 14h às 16h.

Onde: Auditório da Aliança Francesa Salvador – Endereço: Av. Sete de Setembro, 401 / 2726 – Ladeira da Barra.

Quanto: Entrada gratuita

 

Instagram: @niaracosta_  e @transvisiveis 

Para mais informações, entre em contato via e-mail: transvisiveis2023@gmail.com 

Artes

Expo Axé segue até 6 de abril celebrando os 40 anos do Axé Music

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação
A Expo Axé, que celebra os 40 anos do Axé Music, segue em cartaz na CAIXA Cultural Salvador até o dia 6 de abril. A exposição, que inicialmente estava prevista para encerrar em março, foi estendida devido ao grande sucesso de público e à relevância do acervo apresentado. O evento já recebeu milhares de visitantes e se consolidou como um marco na preservação e valorização da história do movimento musical que transformou o Carnaval da Bahia e a música brasileira.
Entre os grandes homenageados da exposição estão Pedrinho da Rocha, artista gráfico responsável por criar a identidade visual de trios elétricos, blocos e abadás, e Wesley Rangel (WR), pioneiro na sonorização do Axé Music, que ajudou a moldar o som característico do gênero. A trajetória desses dois pilares do movimento foi revisitada na exposição, destacando suas contribuições fundamentais para a consolidação da cultura do Axé.

Foto: Divulgação

Ao longo da programação, a Expo Axé promoveu cinco rodas de conversa que reuniram artistas, produtores, jornalistas e personalidades que ajudaram a construir essa história. Entre os temas abordados, estiveram:
1.“Os Sons que Vieram de Wesley” – Discutiu o impacto de WR na sonoridade do Axé, com participação de técnicos de som, músicos e produtores.
2. A Estética do Axé” – Focou na construção visual do gênero, destacando o trabalho de Pedrinho da Rocha na construção  e identidade do Axé Music.
3. Axé: Canto do Povo de um Lugar” – Abordou o documentário que conta a história do movimento, com jornalistas e roteiristas que participaram do projeto.
4. “Homenagem às Mulheres do Axé” – Celebrou a contribuição feminina no movimento, com presenças de Márcia Short e representantes da Didá.
5. ⁠”Agradecer o ontem, viver o hoje e plantar o amanhã!” – Um debate sobre a trajetória do axé e um momento de celebração e reflexão sobre o impacto ao longo dos seus 40 anos.
A Expo Axé contou com a participação de grandes nomes da música e do Carnaval, como Margareth Menezes, Durval Lelys, Pierre Onassis, Ricardo Chaves,Tonho Matéria, Adelmo Casé, Carla Visi, Márcia short, Débora Sousa(Didá) Paulinho Andrade, Brenno Casagrande, Raffa Lemos, Alobened, Amanda Santiago, Cícero Dantas, além de jornalistas como Osmar Marrom e Anna Valéria e James Martins.
A Expo Axé é uma experiência única para fãs do gênero e para todos que desejam mergulhar na história de um dos maiores movimentos culturais do Brasil. A prorrogação permite que mais visitantes tenham a oportunidade de conhecer esse acervo histórico e celebrar as quatro décadas do movimento.
Serviço
Onde: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, nº 57, Centro
Quando: Até 6 de abril de 2025
Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h30
Entrada: Gratuita (sujeita à lotação do espaço)
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Artes

Casa do Benin expõe “Zumvi: A Bahia em Festa e Resistência”

Ana Paula Nobre

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Foto: Acervo Zumvi

O Zumvi Arquivo Afro Fotográfico, a convite da Casa do Benin, vai inaugurar a exposição “Zumvi: A Bahia em Festa e Resistência”, nesta sexta-feira (7), às 19h, na Rua Pe. Agostinho Gomes, 17, Pelourinho. A mostra destaca o acervo documental do Zumvi, abordando as Festas Populares, a espiritualidade, o teatro e o cotidiano negro da Bahia. Através das lentes de Lázaro Roberto e Jônatas Conceição e com curadoria de Paulo Azeco, o objetivo é celebrar a riqueza cultural e histórica do povo baiano.

Foto: Acervo Zumvi

Sobre Zumvi Arquivo Afro Fotográfico

O Zumvi registra há cerca de 30 anos as manifestações do movimento negro e o cotidiano dos afrodescendentes em diversas temáticas e contextos populares. São mais de 30 mil fotogramas que registram  momentos marcantes da luta negra nas últimas quatro décadas, bem como expressões artísticas e do cotidiano da população mais negra fora do continente africano.

O nome “Zumvi” é uma palavra fotográfica criada a partir do “Zum” da lente e “VI” do olho. É trazer a realidade que está longe, mais para perto. O projeto é coordenado por Lázaro e com produção executiva do historiador José Carlos Ferreira, que também vem desenvolvendo e facilitando pesquisas acadêmicas sob o acervo no campo da memória, da cultura e da raça. Mais informações no site www.zumvi.com.br.

Foto: Acervo Zumvi

Serviço

O quê: Abertura da exposição “Zumvi: A Bahia em Festa e Resistência”

Quando: Dia 07/02 (sexta-feira), às 19h

Onde: Casa do Benin – Rua Pe. Agostinho Gomes, 17, Pelourinho

Visitação: De 07/02 a 15/03, terça a sexta, das 10h às 17h, e sábado, das 9h às 16h

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Artes

Teatro Gamboa tem música afropop e espetáculo infantil

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O Teatro Gamboa abre a primeira semana de fevereiro com música afropop e espetáculo infantil. Nesta sexta-feira (7), às 19h, e sábado (8), às 17h, “Sátyra Carvalho canta AFROPOP” assume a programação do espaço. No repertório, Sátyra dá destaque à mulher na música baiana, acompanhada por uma banda com seis músicos. Ingressos a R$20/R$40.

O domingo (9) traz o infantil “As Peraltices de Júnior Pequeno”, às 10h. O musical conta a história de Júnior Pequeno (JP), um menino negro que acredita no seu potencial, sonha e faz de tudo para realizar os seus sonhos — e realiza! A narrativa é contada trazendo músicas compostas por Raulino Júnior, que concebeu, atua e dirige o projeto. Em mais um dia de visita à pracinha que costuma ir para brincar, Júnior Pequeno encontra novos amigos e, através de muitas peraltices, conta um pouco de sua história de vida. Ingressos a R$20/R$40.

Os ingressos para cada apresentação estão à venda na bilheteria do teatro a partir das 15h do dia do espetáculo, ou antecipadamente no link. Há ainda a opção de assistir aos shows de forma on-line, com transmissão na plataforma virtual do Gamboa, com venda também pelo site. Antes de cada apresentação no Teatro Gamboa, o público poderá conferir, no CineGamboa, o curta “50 anos do Gamboa”, em que o fundador do teatro, Eduardo Cabus, conta histórias da criação do espaço.

Exposição

A exposição processual “Literato – Entre papéis e palcos” segue até o dia 23 de fevereiro. Idealizada por Lucianna Ávila e produzida por Kívia Kiara, a mostra tem o desejo de apresentar ao público o processo criativo e de desenvolvimento de livros infantis, trazendo  como protagonistas as etapas da produção literária,  além  das obras finalizadas. Os livros  expostos são  de autoria da escritora e contadora de histórias Lucianna Ávila, com músicas de Marcos Bezerra e ilustrações dos artistas visuais Tamires Lima, Jéssica Silva, Bruno Aziz, Emy Morais e André Gustavo.

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