Música
Dactes e Celo Dut compartilham vivências em “Todo Dia Uma Vida”
“Todo Dia Uma Vida”, novo EP da dupla Dactes e Celo Dut, já está disponível em todas as plataformas. Composto por sete faixas, o projeto consolida a parceria dos artistas baianos enquanto navega por temas como vivências compartilhadas, projeções futuras, dores passadas e mais uma dose de sentimentos que os entrelaçam tanto na vida pessoal, quanto em suas carreiras.
Integrantes do selo 999 – criado em Salvador pelo rapper Baco Exu do Blues em parceria com o empresário Leonardo Duque – Dactes e Celo Dut foram unidos pela música anos atrás quando ainda faziam parte da cena underground soteropolitana. Conectados pela arte e por experiências de vida, deram início a uma parceria de sucesso que já conta com trabalhos de destaque como “Deixa de Zanga”, faixa que faz parte de “Outono”, primeiro EP lançado em colaboração pelos artistas em 2019.
“Eu e Dut nos conhecemos através da música e logo tivemos uma conexão direta, de vida mesmo, por termos princípios e vivências parecidas, o que nos despertou o desejo de lançar algo colaborativo. Hoje, temos inúmeras músicas gravadas em parceria e esse projeto novo fluiu junto com a vontade de falar um pouco sobre as nossas vivências, perspectivas, todos os sentimentos que fazem parte desse processo. Queríamos falar sobre isso de uma forma pessoal, porque prezamos pela originalidade. Conseguimos unir nossas ideias em instrumentais específicos para transmitir essa mensagem”, comenta Dactes.
“Todo Dia Uma Vida” mergulha no conflito entre o sonho e a realidade, colocando a sobrevivência como personagem central dessa história. Caminhando por um estrada imprevisível e inspiradora, o EP aposta em um som único e marcante para narrar uma jornada sobre luta, glórias e a habilidade de se refazer dia após dia – roteiro que contempla a trajetória pessoal de Dactes e Celo Dut.
“A onda do som é ser o mais original possível. Quando eu encontro com Dactes é sempre assim: a busca por um som incomparável, por uma timbragem única, pelo que é genuíno. Desde o primeiro momento nos conectamos: ele curtiu muito as músicas que eu levei pra gravar e eu também curti muito a forma dele de trabalhar. Depois disso, nunca mais paramos. Eu entrei na 999, depois de um tempo ele entrou também e isso só consolidou nossa relação. Realmente, tudo funciona muito bem, não só musicalmente falando, mas pessoalmente mesmo nos damos muito bem”, finaliza Celo Dut.
Sobre Dactes
Diretamente da zona suburbana de Salvador, Dactes começou sua trajetória artística como produtor musical e cantor através da identificação com tudo relacionado à música e da necessidade de estar envolvido na cena, sempre explorando uma variedade de gêneros, fazendo questão de demonstrar sua versatilidade artística. O primeiro interesse veio aos 12 anos de idade com a vontade de escrever o que sentia e vivia. Inicialmente uma vontade pessoal, ao longo dos anos colaborou com alguns dos principais artistas e produtores da indústria, buscando marcar sua assinatura no mercado.
Sempre presente em boa parte das músicas da cidade, Dactes foi chamado para fazer parte do Selo 999 com o intuito de ensinar e aprender com quem vive a mesma paixão que a sua, continuando a fazer música boa, realizando sonhos, vivendo e respirando arte. Com a entrada da 999 na gravadora Sony Music Brasil, mantém a certeza de que superarão expectativas, acreditando no potencial que a empresa entrega e dando o melhor de si para retribuir a confiança através de novas ideias, sonoridades, públicos e sua melhor versão nos próximos trabalhos.
Além das realizações individuais, sempre trabalhou significativamente para o crescimento e desenvolvimento dos projetos em que se envolve, principalmente no cenário musical de Salvador, comprometido com a excelência artística e paixão pelo que faz e continuando a inspirar toda uma geração que o acompanha.
Sobre Celo Dut
Nascido e criado na Cidade Baixa em Salvador, Celo Dut já era embalado pelas canções do rádio que sua mãe grudava na barriga ainda gestante. Desde cedo, a música tornou-se uma entidade presente em sua existência. Aos 9 anos de idade, abriu o show da banda de seu pai, a Mezadut, tocando um cobel e rezando o “Pai Nosso” no projeto Música no Parque, em Salvador. Aos 17, fundou um grupo de Rap com amigos da CBX (Cidade Baixa) chamado Louca Oz. Tempos depois, entrou para a banca Lápide REC, onde lançou o single chamado “Rede Móvel” com participação de Murilo Chester e gravado no estúdio do rapper Dactes, ganhando destaque na cena local.
Ainda em parceria com Dactes, Celo Dut lançou o EP “Outono”, projeto responsável pela entrada dos artistas no selo 999 após chamar a atenção de Diogo Moncorvo, também conhecido como Baco Exu do Blues. Juntos, fizeram lançamentos importantes como “Não Vou Ceder”, música criada a convite do projeto Colors; e apresentações de destaque em casas de shows renomadas como Circo Voador, Concha Acústica, Fundição Progresso, Audio e Espaço Unimed.
Tendo como maior objetivo causar pequenas revoluções internas nos indivíduos do seu povo através da música, Celo Dut é uma grata surpresa da música brasileira fazendo como Exu, usando o dom da palavra, da comunicação em prol de algo muito maior.Nessa nova fase com a Sony Music Brasil, mantém altas expectativas, focando na sede dar o melhor de si e de ver sua carreira deslanchar, tornando a 999 algo cada vez maior.
Música
Savannah Lima emociona com videoclipe “Odara” e lança no YouTube hoje (12)
A cantora e compositora baiana, Savannah Lima, apresentou o seu segundo videoclipe, “Odara”, na última quarta-feira (9), no Vale do Dendê, Pelourinho. Profundamente emocionada, a artista fez um pocket show com músicas que saúdam os orixás, e convidou integrantes da equipe e pessoas que fizeram parte da gravação para darem seu depoimento. Depois, exibiu o vídeo em primeira mão para amigos e convidados. O lançamento oficial para o público, no Youtube, será hoje (12), às 18h, no Dia das Crianças.
“A data foi muito bem pensada, pois foi uma música que fiz para uma criança. Odara é uma menina que existe, fez parte da minha vida, a vi crescer e falar “mamãe” no meu colo. Ela é filha de uma pessoa muito importante pra mim e neta de Dinha do Acarajé. O clipe é um presente, então quero que outras crianças negras, indígenas, portadoras de deficiência, que não tem a liberdade de brincar porque moram em zona de risco, que não recebem presentes porque a mãe e o pai não tem pra dar, que seja um presente para todas essas crianças, e também as pessoas mais velhas, porque todo mundo tem uma criança interior. Sintam-se presenteados com esse trabalho”, deseja a artista.
Para a atriz mirim, Cicinha Alcântara, que já trabalha com publicidade, foi a sua primeira participação em um videoclipe. “Pra mim, foi muito gratificante, ainda mais estar com duas mulheres que são representatividade aqui na Bahia. Três gerações de Odara onde eu fui a mais nova. Eu amei participar”, diz. A música foi composta em 2019, e Savannah gostaria de ter gravado o clipe em 2020, mas não era o momento, afirmando que foi um grande presente não ter sido naquela ocasião. “Tinha que ser agora com essas pessoas e com esse recurso. Na época, não era uma possibilidade e não teria a participação especial de Negra Jhô, que fez toda a diferença”, afirma.
Representando a grande mãe ancestral, Negra Jhô foi canal para trazer a sua verdade nas cenas, já que se conhecem há anos e apresenta uma referência de força, honra à ancestralidade e às raízes africanas. “Savannah é filha, é amiga, é parceira, vi começar e decolar e sei que ela tem muita história pra contar. Ela merece prêmios e mais prêmios. Odara é o que a gente bebe, o que a gente come, o que a gente sente, o que a gente caminha, é o nosso sangue. Participar desse clipe fez eu me sentir mais forte. Juntas seremos sempre mais fortes e sem luta não há vitória. Eu sou uma mulher Odara. Quando ela me convidou, foi só gratidão. Agradeço a minha mãe, a minha avó, aos meus seios, ao meu útero, à minha ancestralidade”, comemora.
Fruto de um projeto contemplado no edital Paulo Gustavo Bahia, promovido pela Secult-BA e Governo Federal, para a cantora, “afirmar isso nesse lugar da política pública nos garante a dignidade de realizar o nosso trabalho e de levar também a possibilidade de trabalho para tantas outras pessoas, porque para fazer um videoclipe pelo menos foram 22 pessoas envolvidas direta e indiretamente. O resultado tem menos de 4 minutos, mas uma importância tão grande, um fundamento tão grande e um alcance enorme que vai reverberar durante muitos anos na nossa vida pela experiência que foi”, pontua.
“A forma como o trabalho foi conduzido, com um projeto que tem essa representatividade, acessa um lado diferente na gente. Quando fazemos um trabalho comercial e outro artístico, que tem uma causa, uma proposta de construção de legado, se torna muito mais fluido”, avalia o diretor do videoclipe, Adriano Zatara. A música traz na melodia a rítmica da capoeira como elemento chave. No arranjo também se encontra o sotaque musical característico das regiões do vasto nordeste do Brasil, lembrando a sonoridade presente em rodas de viola e de samba de roda.
Sobre o videoclipe
No clipe da música “Odara”, o clima emana da leveza e da ludicidade presentes na infância de uma criança negra de origem humilde que encontra no seu dia a dia, aproveitando os espaços e modos culturais com os quais têm relação, a forma para criar e desenvolver o seu universo de criatividade e subjetividade. Assim, árvores, troncos, pedras, água, animais, sombras, sons, cantos, danças e ritmos, ou qualquer outra coisa que possa ser lida por ela como possibilidade de expressar a sua imaginação, são elementos presentes no videoclipe.
Por essa razão, foram escolhidas como cenário para as gravações as ruínas da primeira igreja do município de Vera Cruz , na Ilha de Itaparica, na Baia de Todos os Santos. A Igreja do Nosso Senhor de Vera Cruz, construída em 1560, é a terceira mais antiga no país. Este monumento, mesmo tendo sido construído por jesuítas, carrega em suas ruínas a simbiose entre as paredes que restaram da Igreja e a árvore gameleira, que é um símbolo sagrado para o povo de Candomblé. Esta árvore vive há mais de trezentos anos no local e representa Iroko, o Orixá que é o próprio tempo e ancestralidade. O culto a Ele feito aos pés da gameleira é realizado pelo povo de santo há muito tempo e este local é por si só uma representação de resistência da crença dos povos negros que viveram naquela região.
Sobre Savannah Lima
Cantora, compositora, atriz, poetisa e apresentadora, Savannah Lima é uma multiartista negra, nascida em Salvador, que transforma letras em canções desde os 12 anos, com uma voz que transita entre potência e sensibilidade ao mesmo tempo. Iniciou a carreira como banking-vocal, mas não demorou a ganhar destaque e ser convidada para integrar os vocais da Banda Percussiva Feminina Didá, grupo do pelo Mestre Neguinho do Samba. o criador do ritmo Samba-reggae.
Na sua trajetória de 20 anos de carreira, Savannah Lima dividiu o palco com artistas consagrados como Margareth Menezes, Cadinhos Brown, llê Aiyê, Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Arlindo Cruz. Também cantou com nomes da nova geração como Majur, Bia Ferreira e a banda instrumental baiana Panteras Negras. Idealizou, dirigiu e produziu o show “Oferendas”, exaltando a natureza, os Orixás e fortalecendo a luta no combate à intolerância religiosa, realizando apresentações em Salvador e São Paulo. Em 2023 e 2024 lançou sua primeira música autoral com um videoclipe oficial, a canção ‘Orixa”.
Também realizou o primeiro desfile do retorno do Bloco Baile Black, no Circuito Mestre Bimba e o show “Soul Samba-Reggae”, contemplado no edital Carnaval do Pelô. Nos festejos juninos fez show no Pelourinho homenageando os sambas do Recôncavo e as Cirandas. Como ativista se apresentou no Seminário de Celebração do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, no Salão Nobre da Reitoria da Ufba, cantando o hino nacional e o hino da independência da Bahia; também na 6a Conferência da Diáspora nas Américas, evento internacional, que contou com a presença de diversas lideranças e personalidades sociais, políticas e artísticas, a exemplo da Ministra da Cultura Margareth Menezes e a Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco.
Em sua carreira como atriz formou-se na Oficina de Performance Negra do Bando de Teatro Olodum e atuou na peça Sortilégio II, com direção do premiado Ângelo Flávio e texto de Abdias do Nascimento. Viajou o Brasil com o espetáculo “Guerreiro”, do Circo Picolino. Atuou no filme ADA, da cineasta Rafaela Uchoa, e foi escolhida melhor atriz coadjuvante no Festival Palma Cine 2020. Como apresentadora fez a cobertura Oficial do Carnaval do Circuito Mestre Bimba no Nordeste de Amaralina, em 2020 e 2023. Em 2021 e apresentou a segunda edição do “Festival Panteras Negras Convida”, realizado no estúdio do llê Aiyê.
Música
Margareth Menezes relança dois álbuns clássicos no streaming
Outubro é o mês em que a cantora, Margareth Menezes, completa mais um ano de vida. Para celebrar, a artista relança dois trabalhos fundamentais para a carreira, ainda inéditos no streaming. “Margareth Menezes”, seu primeiro álbum de carreira, lançado em 1988, e “Elegibo”, de 1992, que traz no título a faixa que estourou seu nome em todo o Brasil, chegam às plataformas nos dias 13 e 20, respectivamente, datas escolhidas juntamente com a Universal Music.
Em um ano marcado por conquistas importantes na carreira artística, inclusive com a realização da sua 24ª turnê internacional, que aconteceu em julho, na Europa, durante as férias ministeriais, Margareth Menezes fortalece um movimento de relançamento de toda a sua discografia nos streamings de música. Das 17 obras lançadas em 37 anos de carreira, 11 já estão nas plataformas e o restante em processo de relançamento.
“Os discos chegam agora nas plataformas digitais de música e é interessante porque neles é possível contemplar a textura sonora daquela época, em que tudo era mesmo tocado, não havia esse aparato de tecnologia. Tudo era afinado pela maestria dos músicos, dos técnicos. Por isso, há neles uma sonoridade muito viva”, destaca Margareth Menezes.
De 1988, o autointitulado “Margareth Menezes”, seu álbum de estreia lançado originalmente em LP, chega às plataformas em 13 de outubro, dia do aniversário da artista. À época, recém-contratada pela então Polygram, Margareth Menezes aos 26 anos gravava pela primeira vez em estúdio um álbum completo. “Eu ainda fazia teatro, cantava na noite e essa contratação veio como uma grande surpresa pra mim. O disco foi uma virada de chave na minha carreira. Além de trazer composições de artistas importantes como Geraldo Azevedo, Capinam, Paulo Debétio e Jorge Portugal, nele gravei pela primeira vez canções que são emblemáticas na minha carreira”, lembra a artista.
O registro fonográfico rendeu dois troféus Imprensa de Melhor Disco e Melhor Cantora, contando com uma turnê que percorreu o Brasil e a Argentina. Entre as faixas, as primeiras gravações de hits icônicos de Margareth Menezes como “Uma História de Ifá (Elegibô)”, canção que a fez estourar internacionalmente em 1990, e “Alegria da Cidade”. “Essa música, de Lazzo e Jorge Portugal, é um hino do afropop brasileiro. Para mim, ela inaugura esse comportamento musical do afropop brasileiro, no sentido desse pensamento aqui na Bahia, porque ela diz muito tanto na questão melódica quanto no arranjo. É uma música que precisa ser tocada, precisa ser ouvida e entendida”, explica Margareth.
Elegibô
Faixa-título do seu terceiro álbum de carreira, “Elegibô” foi uma obra definitiva na carreira de Margareth Menezes. A música chegou em setembro de 1990 ao topo da Billboard World Albums, nos Estados Unidos, e liderou a lista por onze semanas, além de virar comercial da Schweppes na Europa, sendo até hoje uma das músicas mais tocadas do mundo.
Foi a partir dela que, em 1990, David Byrne, líder do grupo Talking Heads, convidou Margareth para fazer o show de abertura da turnê mundial Rei Momo, além de fazer participações especiais durante o show. A turnê passou pela América do Sul, América do Norte, Finlândia e Rússia (na época União Soviética), num total de 42 países, e foi essencial para que a artista se tornasse conhecida mundialmente.
Clipe inédito
A música dá nome ao terceiro álbum de Margareth Menezes, “Elegibo”, relançamento que chega no streaming no próximo dia 20 de outubro. Reunindo as principais canções do primeiro e do segundo álbum da cantora, “Um Canto Pra Subir” (1991), o disco teve quatro lançamentos com capas diferentes na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.
“Esse trabalho condensa os meus dois primeiros discos e inaugura uma linguagem de música popular brasileira que as pessoas não conheciam lá fora. Foi a partir da gravação desse disco que o samba reggae chegou às rádios internacionais pela primeira vez”, relembra a artista. “Elegibo” vem acompanhado de um clipe inédito gravado no início dos anos 90. A produção tem como cenário o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) e o vídeo sairá também no dia 20 de outubro no canal oficial do YouTube de Margareth Menezes.
Música
Carlos Barros faz homenagem a Gal Costa no Teatro Gamboa
O cantor, Carlos Barros, sobe ao palco do Teatro Gamboa na sexta-feira (18), às 19h e sábado (19), às 17h, com um show pensado e sentido como uma grande homenagem a Gal Costa. Tendo como base o álbum “Hoje” da cantora, lançado em 2005, “Gal Hoje” tem produção do maestro César Camargo Mariano e marcou um momento especial de sua carreira, coincidindo com os seus 60 anos de idade. O show terá participações especiais de Vércio, Tito Bahiense, Sandrinha Simões e Claudia Cunha.
Ao todo, serão interpretadas 21 canções com Carlos Barros na voz, Sandro Andrade ao piano e Ito Araújo na percussão. A razão do artista homenagear Gal é por que ela é sua referência maior no canto. Assim, ele escolheu para interpretar várias canções do disco “Hoje”, como “Embebedado”, de Chico Buarque e José Miguel Wisnik, “Luto” de Caetano Veloso, “Logus Pé, de Tito Bahiense e a música que dá nome ao álbum, “Hoje” de Moreno Veloso, mas também outras tantas dos variados e brilhantes momentos da carreira desta grande cantora brasileira nos idos do anos 2000.
Sobre o artista
Carlos Barros é cantor, compositor e formador/produtor de conteúdos digitais. Professor de História e Sociologia, divide sua vida entre os palcos, as salas de aula e a produção de podcasts e audiovisuais para fins educacionais. Sua trajetória como artista profissional se inicia em 1997, com o espetáculo Abismo, realizado junto aos violonistas Harlei Eduardo e Vanzye. Após longos períodos e performances em diversos espaços musicais de Salvador, Carlos Barros lançou seu primeiro álbum – Cantiga vem do Céu – em 2009.
O trabalho traz composições feitas especialmente para o artista e a participação especial da cantora Márcia Short. O disco rendeu uma pequena turnê pelo Brasil, passando por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de uma viagem internacional, com apresentações na Bélgica, nas cidades de Bruxelas e Liège, em 2011.
Nos anos seguintes, o artista se dedicou a espetáculos que dialogam tanto com o repertório de seu primeiro disco, quanto com mergulhos em homenagens a ícones da música brasileira, como Roberto Carlos, Gal Costa, Caetano Veloso, entre outros. O intérprete mostrando os caminhos que o levam ao canto e ao palco.
Em 2014, Carlos Barros lançou seu segundo álbum – Antes da próxima estação… -, fruto de uma série de shows que culminaram com o registro de repertório novo e em estúdio. O trabalho traz a produção do músico sueco – radicado na Bahia – Sebastian Notini. Além de composições de nomes como Jarbas Bittencourt, Stella Maris e Rita Tavares, o álbum conta com três versões do cantor para canções de Alceu Valença, Luiz Caldas e Lenine. O show “Antes da próxima estação…” foi apresentado em Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Entre 2015 e 2020, Carlos Barros realizou trabalhos coletivos com colegas como Vércio, Alana Muinhos, Sandra Simões, Pedro de Rosa Morais, Claudia Cunha e circulou com sua proposta de intérprete da canção, aprofundando suas pesquisas por diversos gêneros da música brasileira. Em 2016, lançou o livro “Doces e Bárbaros: um estudo sobre construções da sociedade baiana”, resultado de sua Dissertação de Mestrado em, Ciências Sociais, pela Universidade Federal da Bahia. Em 2017, juntou-se à violonista Jana Vasconcellos e montou o espetáculo “Mar e Lua”, passeando pelo repertório de Chico Buarque.
Em 2018, estreou o show “Balance”, ao lado dos músicos Gabriel Barros e Nelson Pena, numa estética dançante e centrada na música do chamado “Atlântico Negro”, tendo como eixo o samba-rock de Jorge Ben Jor. Durante a pandemia, além das lives, estreitou laços com a cantora Aurea Martins, participando de uma série de trabalhos virtuais a partir das comemorações dos oitenta anos da artista carioca.
Em 2021, Carlos Barros estreou o show “Ensaio de Amor: canções de Adriana Calcanhotto”, base para a gravação de seu terceiro álbum, em fase de produção. Entre 2022 e 2023, realizou o espetáculo “Nossos Retratos: canções de Caetano e Gil”, com apresentações nos Teatro Gamboa, Molière e Espaço Xisto Bahia. Atualmente, o artista está produzindo seu terceiro álbum, sobre canções de Adriana Calcanhotto e realiza o projeto paralelo “Gal Hoje” – em homenagem ao álbum homônimo – da cantora (e sua referência maior), Gal Costa. Mais informações no YouTube: https://www.youtube.com/@barroscarl e Instagram: https://www.instagram.com/carlosbarrosoficial/
SERVIÇO
O quê: Show “Gal Hoje”
Quem: Carlos Barros
Onde: Teatro Gamboa
Quando: Sexta-feira, 18 de outubro, 19h / Sábado, 19 de outubro, 17h
Quanto: R$40,00 (INTEIRA) / R$20,00 (MEIA) – https://www.sympla.com.br/evento/show-gal-hoje-carlos-barros/2644948
Classificação Etária: 12 anos