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“Torto Arado – O Musical” ganha novas datas em Salvador
Sucesso de público em Salvador, o espetáculo “Torto Arado – O Musical” estreou com ingressos esgotados. Por conta da grande procura, foi prorrogado para os finais de semana do mês de outubro e ganhou datas extras para a segunda temporada na capital baiana. A Maré Produções anunciou novas datas no mês de outubro (11,18 e 25/10) para quem deseja conferir o espetáculo. As apresentações acontecem às sextas-feiras, às 20h, no Teatro Sesc Casa do Comércio. Apresentado pelo Ministério da Cultura e Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realizado pela Maré Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução, “Torto Arado – O Musical” é uma adaptação do best seller de Itamar Vieira Júnior.
Dirigido por Elisio Lopes Junior, o espetáculo que conta com 22 profissionais em cena (seis músicos e 16 atores) vem emocionando o público durante as sessões. Com duas horas de duração, a apresentação se divide em dois atos ao mergulhar na cultura popular brasileira, e conta a história de duas irmãs, Bibiana (Larissa Luz) e Belonísia (Bárbara Sut), que vivem em uma fazenda na Chapada Diamantina, sertão da Bahia, marcadas por um acidente de infância. Na adaptação teatral, a personagem Donana interpretada pela atriz Lilian Valeska, avó das duas irmãs também protagoniza a cena, em relação à história original.
“Torto Arado – O Musical” traz um texto épico e lírico, realista e mágico que revela, para além de sua trama que conta uma história de vida e morte nas profundezas do sertão baiano, um poderoso elemento de insubordinação social, de combate e redenção. Questões delicadas e difíceis, como escravidão moderna, racismo, resistência, sobrevivência, disputa de terra, bem como o universo da fé, magia, poesia e religiosidade são abordadas tanto no livro, quanto no musical. Um projeto que promove um diálogo inédito entre as criações artísticas de Itamar Vieira Junior e Elisio Lopes Junior; ambos baianos e que compartilham com o público do espetáculo novas visões do Brasil e de sua diversidade.
Elisio Lopes Junior também assina a Dramaturgia, o lado de Aldri Anunciação e Fábio Espírito Santo. A direção musical e as composições são assinadas por Jarbas Bittencourt, a Direção de Movimento está sob a responsabilidade do coreógrafo e diretor Zebrinha, a Cenografia é de Renata Mota e a Coordenadoria Geral é de Fernanda Bezerra, responsável também pela produção e coordenação geral, além da produção do espetáculo. “Torto Arado – O musical” é apresentado pelo Ministério da Cultura e Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realizado pela Maré Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.
Sobre o Nubank
O Nu é a maior plataforma de banco digital do mundo fora da Ásia, atendendo a mais de 100 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. A empresa tem liderado uma transformação na indústria, usando dados e tecnologia proprietária para desenvolver produtos e serviços inovadores. Guiado por sua missão de combater a complexidade e empoderar as pessoas, o Nu atende à jornada financeira completa dos clientes, promovendo acesso e avanço financeiro com crédito responsável e transparência. A empresa se apoia em um modelo de negócios eficiente e escalável que combina baixo custo de atendimento com retornos crescentes. O impacto do Nu tem sido reconhecido em diversos prêmios, incluindo as 100 Empresas mais Influentes da Time, as Empresas Mais Inovadoras da Fast Company e os Melhores Bancos do Mundo da Forbes.
Torto Arado – O Musical
Onde: Teatro Sesc Casa do Comércio
Quando: 11/10, 18/10 e 25/10 (sextas-feiras, às 20h)
Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60,00 (meia entrada). Ingresso popular: R$ 38,00 (inteira) e R$ 19,00 (meia entrada)
Classificação: 14 anos
Cliente NuBank: Todos possuem 45% de desconto em cima do valor da inteira
Vendas: Sympla
Destaque
Projeto “Mukunã: do fio à raiz” realiza espetáculo inédito e oficinas teatrais gratuitas
Uma mulher se confronta com a ancestralidade a partir do seu cabelo e vai do fio à raiz. Esse é o espetáculo “Mukunã: do fio à raiz”, idealizado e encenado pela atriz, arte-educadora, pesquisadora, diretora e gestora cultural, Vika Mennezes. A obra estreia este mês e segue até novembro em Salvador: Espaço Cultural Alagados e Cine Teatro Lauro de Freitas, a partir do dia 17 de outubro.
“O intuito de Mukunã é promover uma mudança significativa no cenário cultural da Bahia e na percepção das questões raciais e de gênero”, diz Vika, que já atuou em 13 espetáculos teatrais e 11 obras audiovisuais.
Com ingressos a preço popular (R$10/5), o espetáculo “Mukunã: do fio à raiz” é uma jornada artística que une passado, presente e futuro, utilizando a narrativa pessoal de Vika Mennezes e uma forte presença dos orixás e elementos da cultura afro-brasileira. Todos os elementos dialogam com sua vivência com o racismo desde a infância, cuja violência estrutural transformou em arte empoderadora para ajudar outras pessoas a superar situações semelhantes.
O projeto conta com duas apresentações gratuitas para jovens alunos de escolas públicas e pessoas com deficiência auditiva; todas as apresentações contarão com intérprete em libras. No Espaço Cultural Alagados será nos dias 17, 18 e 19 de outubro, no Cine Teatro Lauro de Freitas será nos dias 24, 25 e 26 de outubro.
Oficinas
O projeto prevê, ainda, a realização de oficinas também gratuitas na sede da Fábrica Cultural, no bairro da Ribeira, sempre das 9h às 18h. Terá Oficina de Elaboração de Projetos Culturais para Mulheres Negras na Criação de Solos de Teatro – no dia 1º de novembro; Oficina de Dramaturgia Afrocentrada, na qual participantes aprenderão a criar narrativas que refletem suas vivências e a cultura das mulheres negras – dia 22 de novembro; Oficina de Solos Teatrais para Mulheres Negras – nos dias 28, 29 e 30 de novembro. As inscrições são online e será emitido certificado.
“Mukunã: do fio à raiz” é uma plataforma para celebrar a diversidade, resgatar a autoconfiança e desafiar os padrões de beleza eurocêntricos, ao dar voz à experiência de opressão e promover a resistência com uma mensagem de empoderamento”, explica Vika Mennezes.
As apresentações no Espaço Cultural Alagados e Cine Teatro Lauro de Freitas foram contempladas nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 08 de julho de 2022.
Para ampliar o alcance do projeto, o espetáculo também será realizado no Teatro Gamboa nos dias 15, 16 e 17 de novembro, com ingressos a R$10/5.
Confira programação:
Espetáculo “Mukunã: do fio à raiz”
Espaço Cultural Alagados:
17/10 às 19h
18/10 às 19h
19/10 às 19h
Cine Teatro Lauro de Freitas
24/10 às 19h
25/10 às 19h
26/10 às 19h
Teatro Gamboa
15/11 às 19h
16/11 às 17h
17/11 às 17h
Ingressos: R$10/5, vendas no local e no Sympla.
Oficinas gratuitas (Fábrica Cultural – Ribeira) – 9h às 18h
Inscrições no link
Oficina de Elaboração de Projetos Culturais para Mulheres Negras na Criação de Solos de Teatro
Data: 01/11/2024 | Carga Horária: 8h (das 9h às 18h – com 1h de intervalo) | Ministrante: Vika Mennezes
Oficina de Dramaturgia Afrocentrada
Data: 22/11/2024 | Carga Horária: 8h (das 9h às 18h – com 1h de intervalo) | Ministrantes: Filêmon Cafezeiro e Vika Mennezes
Oficina de Solos Teatrais para Mulheres Negras
Data: 28, 29 e 30/11/2024 | Carga Horária: 24h (das 9h às 18h – com 1h de intervalo) | Ministrante: Vika Mennezes
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Afrochefe Jorge Washington convida Viola de Doze pro Culinária Musical
O samba vai animar o público fiel do Culinária Musical, projeto do Afrochefe Jorge Washington que volta à Casa do Benin, no Pelourinho, pra sua próxima edição: 13 de outubro (domingo). A partir das 12h, o grupo Viola de Doze vai chegar com seu repertório já conhecido da galera, com toda animação das rodas de samba que realizam pela cidade.
A banda Viola de Doze vem deixando a sua marca no cenário musical baiano há 20 anos. Formado por doze experientes músicos, o grupo traz esse nome não só por ter 12 integrantes na sua composição, mas sim, por ter como principal instrumento, a viola de doze cordas, que tem tudo a ver com o samba de raiz, ritmo abraçado pala banda.
O convidado especial do dia será Ednei do Trombone, o Almirante Rítmico, que tem passagem pelos Estados Unidos e vários países da Europa, com mais de 20 anos de estrada musical. Ednei vem conquistando o público em eventos culturais, acompanhando fanfarras com marchinhas clássicas do imaginário carnavalesco. Seu repertório é eclético: MPB, e hits do POP nacional e internacional.
O Cantinho da Empreendedora terá a artesã e artista visual, Bianca Tourinho, candomblecista, mulher de axé, a “Artista da Encruzilhada”. Bianca vai levar sua arte a favor da decolonização com temática das religiões de matrizes africanas, enaltecendo e fortalecendo a religiosidade e cultura negra.
E no menu do dia, o Afrochefe Jorge Washington vai fazer sua premiada Maxixada de Carne Seca, o tradicional e sempre presente Arrumadinho de Fumeiro e muito pedida Casquinha de Siri. Os pratos serão vendidos a R$80 (porção para 2 pessoas).
SERVIÇO
O quê: Culinária Musical com Viola de Doze e Ednei do Trombone
Quando: 13 de outubro (domingo), 12h às 17h
Quanto: entrada R$30, pratos R$80 (para 2 pessoas)
Onde: Casa do Benin (Pelourinho)
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Ana Mametto traz música, audiovisual e livro sobre Pombagira
“Pombagira – A Entidade Silenciada” é o primeiro livro da cantora e atriz, Ana Mametto. A multiartista mergulhou na escrita para conceituar a origem da entidade Pombagira e se baseou na literatura existente e nas perspectivas de estudiosos sobre o assunto. A obra literária tem lançamento conjunto com nova música e clipe com o mesmo tema. O livro tem lançamento marcado para a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no dia 13 de setembro, mas já está com pré-venda disponível na página da Editora Madras e em outras páginas de vendas online.
Ela mergulha em questões profundas que cercam a entidade cultuada nas religiões de matriz africana, como preconceito, estereótipos, valores, liberdade de crença, perseguição e intolerância religiosa. Apesar de o Brasil ter se tornado um estado laico há mais de um século, garantindo livre escolha e prática religiosa, esses temas permanecem relevantes e resistentes.
O livro busca expor essas questões por meio da história da Pombagira, uma entidade que surgiu no início do século XX, simbolizando a quebra da submissão imposta às mulheres por uma sociedade patriarcal, e reflete os principais fatores que contribuem para a violência simbólica contra as religiões afro-brasileiras.
“Dar voz às Pombagiras é dar voz às mulheres que lutam incansavelmente por liberdade. É uma responsabilidade imensa falar sobre uma entidade que simboliza a resistência à opressão feminina em uma sociedade moldada pelo patriarcado”, afirma Mametto.
Das páginas do livro para as notas musicais, a artista compôs seu mais novo single: “Dama da Noite Roda”. A canção reverencia toda a magia que envolve a Pombagira, mulher que é pura potência, em conexão com os tambores afro-brasileiros misturados a elementos da música eletrônica, com uma pitada de samba carioca.
“Não encanto pelo que sou, mas sim por aquilo que me recuso a ser….o meu grito é de liberdade”, versos que Mametto explora em uma interpretação impecável, envolta em sensualidade, trazendo um novo olhar para a força do feminino, para a mulher que se permite atravessar as barreiras do preconceito e ser o que ela deseja ser e não o que lhe é imposto socialmente.
O novo single reafirma Ana Mametto como uma das grandes vozes da cultura afro-brasileira e através da dinâmica dos atabaques tocados por Citnes Dias e Eduardo Di Dalva explora o fascinante universo de mistérios dessa entidade sagrada da Umbanda e do Candomblé. Com arranjos e concepção de Yacoce Simões, “Dama da Noite Roda” também chega em audiovisual. Tanto a música quanto o clipe já estão disponíveis nas plataformas de streaming.
Um trabalho em diferentes linguagens artísticas apontando para uma mesma direção: “mostrar e exaltar as inúmeras mulheres que enfrentaram e continuam enfrentando batalhas pela sua autonomia e dignidade. Ao destacar a força das Pombagiras, buscamos homenagear todas aquelas que se levantam contra as injustiças e reivindicam o seu lugar no mundo”, reitera Ana Mametto.
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