Música
Cantora Karol Freitas lança seu mais novo single “Arrepiar”

Karol Freitas, cantora e compositora baiana, leva a mistura dançante de carimbó com o pagotrap baiano ao seu mais novo single, “Arrepiar”. A música chega às plataformas acompanhada de um clipe que passeia por referências da cultura paraense, tendo como pano de fundo o romance entre um casal, com uma coreografia que junta o carimbó ao swing baiano, elaborada pelo dançarino Gilmax Gomes, que a interpreta ao lado da atriz Carol Acos. A música pode ser conferida aqui e o clipe também já está disponível no link.
“Arrepiar” traz em seu enredo o clima leve de uma paixão tropical, em que a figura feminina, independente, se apresenta como protagonista da própria afetividade. A canção, produzida por Bruno Toquinho, deixa ainda margens para as experimentações eletrônicas da música pop contemporânea, que marcam a nova fase da carreira da artista feirense.
“Quando eu compus a canção, há mais de dois anos, estava ouvindo bastante artistas como Pinduca, Dona Onete e Mestre Verequete, muito influenciada por meu amigo Lerry, que participa do projeto e, na época, tinha acabado de assinar vários trabalhos com artistas paraenses. Como DJ, ele também tinha uma setlist que misturava carimbó com ritmos da Bahia e eu comecei a achar muito interessante”, explica Karol.
A artista, que está constantemente se reinventando e pesquisando referências musicais, ressalta que foi um desafio destacar a sonoridade de cada ritmo e, ainda assim, manter a sua essência preservada. “Junto com Toquinho, decidi que queria manter o respeito às raízes do carimbó e ao mesmo tempo agregar nossa identidade baiana. O arranjo ficou muito vibrante e eu espero que as pessoas gostem de resultado!”
O single “Arrepiar” conta com Bruno Toquinho na produção musical, violão, guitarra, bateria, mixagem e masterização; Lio Silva no banjo, Pierre Onassis nos teclados, Rodney Teixeira no baixo e Tiago Nunes na percussão e efeitos. O videoclipe tem direção de Arivaldo Publio (Produtora Ser Tão Filmes), participação das artistas Maria Struduth e Pitty Ferreira e estará acessível na Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

Karol Freitas e grupo | Foto: Victória Nasck
Neste novo trabalho, Karol também conta com a parceria entre a produtora musical Faz A Mágica, de Bruno Toquinho, e o selo Alma Viva, criado pelo ex-presidente da Warner Music Brasil, Sérgio Affonso – que tem o objetivo de trabalhar novos artistas e apresentá-los ao mercado da música, através de um acordo de distribuição global com a Warner.
O projeto foi contemplado pelo Edital de Chamamento Público 001/2023 – Audiovisual, com recursos da Lei Complementar 195/2022 (Lei Paulo Gustavo) e tem subsídio financeiro do Município de Feira de Santana, direcionado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.
Sobre Karol Freitas
Com um repertório variado, Karol Freitas tem como grande influência no seu trabalho a MPB, a Bossa Nova e o Samba Jazz, sempre realçando a riqueza da música brasileira, mas também trazendo elementos universais que conseguem traduzir suas emoções. Karol também passeia por outros ritmos e já gravou músicas no gênero forró, reggaetton e agora o carimbó com pagotrap.
Natural de Feira de Santana, Karol descobriu-se compositora e lançou, em 2017, o seu primeiro single junto com o clipe, “Fio da Navalha”, uma bossa nova feita com Felipe Guedes e o cantor e compositor soteropolitano Ian Lasserre. Desde então, já lançou mais cinco singles autorais. Entre eles estão “Conto de Ijexá” (2018), que também conta com um clipe, ambientado no mar do Rio Vermelho, e “Adultescência (Crescer Dói)”, parceria com o saudoso artista Daniel Dandê (2018).
Ainda em 2018, lançou a faixa “Eu perco a razão”, com participação do grupo Roça Sound, retratando o impacto social da violência urbana. No mesmo ano, Karol também foi finalista do 16º Festival Metropolitano de Música Vozes da Terra, em Feira de Santana, com a canção “Samba da Caminhada”, outra parceria com Felipe Guedes.
Em 2019, em coautoria com a rapper feirense Duquesa, surgiu a canção “A Cor da Solidão”, que fala da solidão da mulher negra. Em 2021, a artista lançou seu primeiro EP “Refúgio”. Mesmo ano em que lançou mais três singles, a crítica social “Pagando Patos”; “Forró Agarradinho”, composição de Bel da Bonita e Jorge Dyra, que contou com a parceria do sanfoneiro, cantor e compositor Targino Gondim; e o reggaeton “Todinho pra Mim”, com participação de Roberto Kuelho e Kell Sliffer.
Em fevereiro de 2022, o EP “Refúgio” foi promovido pelo Selo Educadora FM Independente, iniciativa do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), que divulga lançamentos independentes de álbuns ou EP’s, através da articulação entre a Rádio Educadora FM, a TVE e as redes sociais das emissoras públicas baianas.
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Música
Jann Souza apresenta show “Orin” na Casa Rosa

A cantora e compositora Jann Souza apresenta o show Orin na quinta-feira, 29 de maio, às 20h, no Teatro Cambará da Casa Rosa, no Rio Vermelho. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis pelo Sympla: https://encurtador.com.br/WqqHh.
Celebrando suas raízes afro-brasileiras, Jann reúne no palco músicas autorais, releituras da MPB e cantigas em yorùbá, numa performance que transita entre tradição e contemporaneidade.
Com arranjos modernos, percussão marcante e interpretação intensa, Orin — que significa “canto” em yorùbá — propõe uma experiência sensorial que conecta memória, espiritualidade e identidade afro-diaspórica. “Esse show é um convite para sentir. Cada canção traz uma história, um chamado, uma vibração”, afirma a artista.
O espetáculo já passou por festivais e espaços importantes da cena cultural soteropolitana, como o Poeira Pura Festival, Casa da Mãe e Teatro Sesc Casa do Comércio. Agora, retorna aos palcos reafirmando o compromisso de Jann Souza com a valorização das matrizes africanas na música brasileira.
Sobre Jann Souza
Cantora e compositora baiana, Jann Souza une ancestralidade e contemporaneidade em uma sonoridade que mistura MPB, ritmos afro-brasileiros e cantigas em yorùbá. Sua música é atravessada por espiritualidade, identidade e resistência negra. Com apresentações marcantes, como o show Orin, Jann afirma sua voz como expressão de memória, cura e pertencimento.
SERVIÇO
Show Orin – Jann Souza
Data: Quinta-feira, 29 de maio de 2025
Horário: 20h
Local: Teatro Cambará – Casa Rosa, Rio Vermelho
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Venda: Sympla
Classificação: Livre
Música
Grupo Samba pra Rua celebra três anos na Sede dos Filhos de Gandhy

O grupo Samba pra Rua comemora três anos de trajetória com uma edição especial no coração do Pelourinho: a festa de aniversário será realizada no dia 17 de maio (sábado), a partir das 18h, na histórica Sede do Afoxé Filhos de Gandhy. Unindo música, tradição e ancestralidade. Os ingressos do segundo lote estão à venda na plataforma Sympla, com valores de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).
Com um repertório que passeia pelo samba de roda do Recôncavo Baiano, o samba duro e os ritmos dos blocos afros, o grupo reverencia a força ancestral do espaço que o acolhe. A festa se estende até as 23h30, embalada por percussão vibrante, vozes femininas marcantes e composições que dialogam com a espiritualidade afro-brasileira.
Samba como ato político e cultural
Idealizado por Ana Flauzina – artista, compositora e professora da Faculdade de Educação da UFBA –, o Samba pra Rua surgiu em maio de 2022 no próprio Pelourinho. Desde então, ocupa ruas e praças de Salvador, propondo o samba como ferramenta de resistência, memória e afirmação da cultura negra.
“Manter o samba vivo e nas ruas de Salvador é reivindicar o direito à cidade e promover o encontro das pessoas com a nossa ancestralidade”, afirma Flauzina.
Durante a noite, o grupo apresentará composições autorais já conhecidas do público, como “Samba pra Rua”, “Lição do Mar” e “7 Toques pra Ogum” – esta última vencedora da categoria Melhor Intérprete no Festival da Educadora FM 2024. Também estão previstas novidades no repertório, com músicas inéditas que celebram orixás como Exu e Ogum, ligados à comunicação, ao movimento e à proteção.
Feijão como símbolo de tradição
Como parte da experiência, o público poderá saborear o já tradicional Feijão do Samba pra Rua, servido no evento como homenagem a Ogum.
O Samba pra Rua é formado por Aisha Araújo, Geovana Franco, Deyse Ramos, Andreia Azevedo, Ruan de Souza, Gilvã Oliveira e Sérgio Pam – artistas que, juntos, constroem uma proposta musical enraizada na cultura afro-brasileira e nas tradições populares da Bahia.
SERVIÇO
3 anos do Samba pra Rua
Data: 17 de maio (sábado)
Horário: 18h às 23h30
Local: Sede dos Filhos de Gandhy – Pelourinho, Salvador (BA)
Ingressos (2º lote): R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Vendas: Sympla
Instagram: @sambaprarua
Música
Olodum realiza ensaio em homenagem ao Dia da África

O Bloco Olodum realiza no próximo dia 25 de maio, domingo, um ensaio especial em celebração ao Dia da África. O evento acontece a partir das 14h, na Praça das Artes, no Pelourinho, e tem como proposta reforçar os laços entre a cultura afro-brasileira e o continente africano, além de exaltar os ideais do panafricanismo.
Reconhecido internacionalmente por sua atuação artística e social, o bloco afro soma mais de 40 anos de trajetória como símbolo de resistência e protagonismo negro. Seus ensaios misturam música, história e consciência política, promovendo a valorização das identidades afrodescendentes e a difusão do samba-reggae.
A programação contará com apresentação da banda e está inserida em uma agenda cultural que articula expressões de herança africana na capital baiana. A atividade conta com apoio do IPAC, da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia e patrocínio da Bahiagás.
Os ingressos já estão à venda na plataforma Meu Bilhete e presencialmente na Casa do Olodum, no Pelourinho. A classificação etária é de 18 anos.
SERVIÇO
O quê: Ensaio especial do Bloco Olodum – Homenagem ao Dia da África
Quando: Domingo, 25 de maio, a partir das 14h
Onde: Praça das Artes, Pelourinho
Ingressos (1º lote):
– Meia Solidária: R$ 77,00
– Individual Solidário: R$ 88,00
– Inteira: R$ 154,00
Vendas: Meu Bilhete ou presencialmente na Casa do Olodum (sem taxa)
Classificação etária: 18 anos