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Afrochefe Jorge Washington convida Viola de Doze pro Culinária Musical

O samba vai animar o público fiel do Culinária Musical, projeto do Afrochefe Jorge Washington que volta à Casa do Benin, no Pelourinho, pra sua próxima edição: 13 de outubro (domingo). A partir das 12h, o grupo Viola de Doze vai chegar com seu repertório já conhecido da galera, com toda animação das rodas de samba que realizam pela cidade.
A banda Viola de Doze vem deixando a sua marca no cenário musical baiano há 20 anos. Formado por doze experientes músicos, o grupo traz esse nome não só por ter 12 integrantes na sua composição, mas sim, por ter como principal instrumento, a viola de doze cordas, que tem tudo a ver com o samba de raiz, ritmo abraçado pala banda.

Viola de Doze | Foto: Divulgação
O convidado especial do dia será Ednei do Trombone, o Almirante Rítmico, que tem passagem pelos Estados Unidos e vários países da Europa, com mais de 20 anos de estrada musical. Ednei vem conquistando o público em eventos culturais, acompanhando fanfarras com marchinhas clássicas do imaginário carnavalesco. Seu repertório é eclético: MPB, e hits do POP nacional e internacional.
O Cantinho da Empreendedora terá a artesã e artista visual, Bianca Tourinho, candomblecista, mulher de axé, a “Artista da Encruzilhada”. Bianca vai levar sua arte a favor da decolonização com temática das religiões de matrizes africanas, enaltecendo e fortalecendo a religiosidade e cultura negra.
E no menu do dia, o Afrochefe Jorge Washington vai fazer sua premiada Maxixada de Carne Seca, o tradicional e sempre presente Arrumadinho de Fumeiro e muito pedida Casquinha de Siri. Os pratos serão vendidos a R$80 (porção para 2 pessoas).
SERVIÇO
O quê: Culinária Musical com Viola de Doze e Ednei do Trombone
Quando: 13 de outubro (domingo), 12h às 17h
Quanto: entrada R$30, pratos R$80 (para 2 pessoas)
Onde: Casa do Benin (Pelourinho)
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Prêmio Mulheres Negras Contam Suas Histórias homenageia lideranças femininas

No próximo dia 25 de julho, Salvador será palco da 13ª edição do Prêmio Mulheres Negras Contam Suas Histórias, uma iniciativa que reconhece e valoriza a trajetória de lideranças femininas negras, indígenas e de terreiro. O evento acontece às 18h30 no Palacete Tirachapéu, no Centro Histórico da capital baiana. A entrada será solidária, mediante doação de uma lata de leite em pó, que será destinada a instituições filantrópicas da cidade.
Idealizado pela Associação de Terreiros da Bahia EGBÉ AXÉ, o prêmio é realizado anualmente no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e homenageará, nesta edição, dez mulheres negras que atuam em diferentes frentes da sociedade civil, promovendo impacto social, cultural e comunitário em seus territórios. As homenageadas foram indicadas por uma comissão composta por representantes de organizações sociais e coletivos locais.
Segundo Mãe Diana de Oxum, presidente da EGBÉ AXÉ e criadora da premiação, a proposta é evidenciar o protagonismo das mulheres negras nas soluções para os desafios cotidianos enfrentados por suas comunidades. “Utilizamos o diálogo social para compreender e enfrentar os conflitos que nos cercam. Este prêmio é uma maneira de visibilizar essa atuação e fortalecer nossas redes de cuidado, ancestralidade e resistência”, afirma.
A EGBÉ AXÉ é reconhecida pelo trabalho de preservação das culturas de matriz africana e pelo enfrentamento da intolerância religiosa, do racismo e das desigualdades sociais. Ao longo dos anos, o prêmio se consolidou como um espaço de encontro, celebração e reafirmação da importância das mulheres negras na construção de uma sociedade mais justa e plural.
Serviço
13ª edição do Prêmio Mulheres Negras Contam Suas Histórias
Data: 25 de julho (sexta-feira)
Horário: 18h30
Local: Palacete Tirachapéu – Centro Gastronômico, Cultural e de Eventos
Endereço: Rua Tira-Chapéu, R. Chile, 1 – c – Centro Histórico, Salvador – BA
Entrada: Solidária – doação de uma lata de leite em pó
Foto: Bruno Concha
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“Ó Pai Ó 2”, do Bando de Teatro Olodum, é premiado no 9º CineB

O filme Ó Pai Ó 2, produção do Bando de Teatro Olodum, será homenageado com o Troféu CineB 2025 durante a 9ª edição do Prêmio CineB do Cinema Brasileiro. A cerimônia acontece no próximo sábado, 28 de junho, das 16h às 20h, no Auditório Azul do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O reconhecimento celebra o impacto da obra nas comunidades por onde passou o CineB — projeto de cinema itinerante que, há 18 anos, exibe gratuitamente produções nacionais em espaços públicos e comunitários da Grande São Paulo. O filme do Bando emocionou o público e foi exibido em diversas sessões, consolidando-se como uma das obras de maior destaque do circuito em 2025.
Além dos filmes, o prêmio também homenageia as entidades sociais que receberam o CineB, promovendo o encontro entre arte e território. A cerimônia será apresentada pela cineasta Marina Person e pelo ator e diretor Silvio Guindane, e contará com a presença de cineastas, coletivos culturais e lideranças comunitárias.
Serviço – 9º Prêmio CineB do Cinema Brasileiro
Data: 28 de junho de 2025 (sábado)
Horário: das 16h às 20h (credenciamento a partir das 15h)
Local: Auditório Azul – Sindicato dos Bancários de São Paulo
Endereço: Rua São Bento, 413 – Edifício Martinelli, Centro de São Paulo (ao lado da estação de metrô São Bento)
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Bando de Teatro Olodum abre inscrições para oficinas gratuitas

Em comemoração aos seus 35 anos de história, o Bando de Teatro Olodum anuncia o Projeto Erê, iniciativa que reforça a missão da companhia na valorização da arte negra no Brasil. Com uma programação de formação e apresentações, o projeto promoverá mais uma edição das Oficinas de Performance Negra e uma temporada especial do espetáculo Erê, um manifesto do Bando contra o genocídio das crianças negras. As inscrições gratuitas iniciam nesta segunda-feira (07), em formulário online disponível no perfil do Bando de Teatro Olodum.
Formação e qualificação profissional nas artes
O Projeto Erê busca capacitar jovens e adultos por meio de oficinas de Performance Negra, abrangendo aulas de teatro, dança, música, memória e identidade. Nesta edição, a iniciativa incorpora uma abordagem técnico-profissionalizante, com cursos de iluminação cênica, sonorização, produção cultural e técnicas de audiovisual.
As oficinas ocorrerão entre 23/4 e 28/7, em três núcleos, distribuídos em Salvador: Centro Cultural de Plataforma (Subúrbio Ferroviário), Espaço Cultural Uruguai (Cidade Baixa) e Espaço Xisto Bahia nos Barris (Centro), reforçando o compromisso de descentralização da arte e acesso à formação cultural em comunidades periféricas.
Para participar da oficina é preciso ter mais de 18 anos e ainda não ter participado de outra oficina promovida pelo Bando. Não é necessário ter experiência em artes cênicas. A finalização das oficinas contará com Mostras Cênicas, revelando os novos talentos das artes negras da cidade.
“Durante as Oficinas, nós, do Bando, compartilhamos nossas experiências nesses 35 anos de cena, com uma metodologia desenvolvida por nós, que estimula os talentos existentes nessas comunidades em trocas artísticas fantásticas. Muitos artistas negros que hoje atuam nos palcos e nas telas pelo país foram despertados pelas Oficinas de Performance Negra do Bando”, explica a atriz, diretora e escritora Cássia Valle, do Bando de Teatro Olodum.
Além disso, o projeto Erê realizará a ação Oro Dudu – Falas Pretas, um espaço de diálogo sobre negritude e letramento racial, em ações inclusivas como a acessibilidade do espetáculo e destinação de ingressos a pessoas com deficiência, estudantes de escola pública, entre outros grupos.
O Projeto ERÊ Bando 35 anos é patrocinado pela Wilson Sons, via Programa de Isenção Fiscal Viva Cultura, da Prefeitura de Salvador, Secretaria Municipal da Fazenda – SEFAZ, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – SECULT e Fundação Gregório de Mattos – FGM.
Serviço
O quê: Projeto ERÊ Bando 35 anos: Oficinas, debates e temporada do espetáculo Erê
Oficina de Performance Negra com aulas gratuitas ministradas pelos artistas do Bando de Teatro Olodum
Inscrições Gratuitas: de 07/04 a 17/04, por meio formulário on-line no link
Público-alvo: Maiores de 18 anos e que ainda não participaram de outras oficinas do Bando. Não é necessário ter experiência em artes cênicas.
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