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Cultura

FLICA 2024 recebe Mestre Bule-Bule na Casa do Governo

Ana Paula Nobre

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Foto: Arquivo/Flica

A Casa do Governo, que funciona na sede da Fundação Hansen Bahia, vai reunir um conjunto de ações de um total de 13 secretarias e vinculadas durante a 12ª Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA), entre os dias 17 e 20 de outubro. A intensa programação estará espalhada em oito diferentes espaços da cidade, incluindo atividades nas áreas da cultura, educação, cidadania e direitos humanos promovidas pelo Governo do Estado, no intuito de reafirmar o quanto as políticas de leitura são transformadoras de vidas e fazem parte do processo formativo.

Este ano, a Casa do Governo terá a honra de receber no sábado (19) a palestra cantada: “Um Punhado de Cultura Popular” do Mestre Bule-Bule, cantor, compositor, cordelista e repentista, com mais de cinco décadas dedicadas à arte popular e reconhecido como um dos maiores expoentes da cultura nordestina. A experiência vai proporcionar um espetáculo rico em tradição, com uma imersão nas diversas expressões da cultura popular que moldaram a vida e a trajetória do artista. Também vale destacar os projetos Mezanino Cultural e Janela Poética, promovidos pela Secretaria de Educação (SEC), pelos quais estudantes da rede estadual poderão expressar sua arte durante todos os dias de evento.

É no Palco “Palavras Encantadas” que a maioria das atividades artísticas acontecem. Uma das atrações recebidas no Mezanino Cultural é Jamile Burgos, musicista da Filarmônica Lyra Ceciliana e estudante do Ensino Médio do Colégio Estadual de Cachoeira. Grande talento na flauta transversal, ela irá preencher o ambiente com sua melodia.

“Acredito que conseguimos formar um quebra-cabeça bastante diversificado, contemplando ações literárias, música, rodas de conversa, oficinas e bem-estar”, comenta Flávia Motta, curadora da Casa do Governo.

“Tenho alegria e orgulho desse projeto. É meu segundo ano na curadoria e produção da Casa do Governo, em que secretarias do Governo do Estado mostram o trabalho realizado durante o ano. Nosso público é majoritariamente de estudantes de escolas públicas de 10 a 18 anos de idade, que sempre chegam animados e se divertem. Um detalhe especial é que eles não são apenas plateia, mas também protagonistas, com destaque para os espaços Mezanino Cultural, onde acontecem apresentações de música, e a Janela Poética, onde todos os dias irão declamar poesias e outras obras literárias”, realça Flávia.

Foto: Arquivo/Flica

Outra atividade que merece a visita é a oficina de Tranças Nagô realizada pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI), na qual jovens e adultos poderão aprender sobre técnicas de tranças nagô e cuidados com os cabelos, na quinta e sexta-feira (17 e 18). Vai ser uma oportunidade para fortalecer a identidade cultural, incentivar a autoestima e oferecer habilidades práticas que valorizem a beleza dos cabelos afros.

Além disso, a Empresa Gráfica da Bahia (EGBA) vai levar um pedacinho do seu parque fabril, com a produção de um jornal diário da quinta ao sábado (17 a 19) com matérias curtinhas e fotos do que aconteceu na Casa do Governo para os visitantes. Tudo isso sem contar, por exemplo, os sorteios de brindes de diversas secretarias e as fitinhas do Bonfim distribuídas pela Secretaria de Turismo (SETUR) em seu stand.

Quinta-feira (17/10) – A abertura oficial da Casa do Governo fica por conta da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que levanta o astral do espaço com a Banda de Música da Polícia Militar da Bahia, comandada pelo maestro Wanderley, e o Coro Sinfônico. Em seguida, Carolyne Amorim, secretária de Política para as Mulheres (SPM), vai ministrar uma aula de yoga voltada para mulheres e haverá ainda o lançamento do livro “Um homem chamado Dorgon”, do autor Jackson Preto, pela Fundação Pedro Calmon (FPC).

Uma rodada de oficinas promete movimentar o espaço com abordagens da cultura da infância, jogos teatrais e músicas populares oferecidos pelo Centro de Cultura Popular e Identitária (CCPI), e a prática de Heels Dance, ensinada pela professora Talita Lima da FUNCEB. Também marcam presença a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), além das exposições fixas da Casa abertas para visitação.

Sexta-feira (18/10) – No segundo dia, tem início na Casa do Governo uma série de rodas de conversa que agregam temas como “Presença das Mulheres na Literatura”, “Economia Circular e Sustentabilidade”, “Repertório de Escritas para Diversidade”, “Juventude, Leitura e Processo Criativo” conduzida pela romancista Júlia Grilo e, para encerrar, “Gingando com a Produção Científica e Literária sobre a Capoeira”, acompanhada de uma roda de capoeira organizada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).

Ao longo da sexta-feira, haverá o lançamento do livro “Os Povos Ciganos”, pelo CCPI, e do Selo Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, pela FPC. Outra atração que não passará despercebida e fará a alegria da criançada é o Robozão, um robô móvel comandado por controle remoto da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), que volta a aparecer no sábado.

Sábado (19/10) – Temáticas muito relevantes serão tratadas no terceiro dia na Casa do Governo, como a contação de história juntamente com a distribuição do livro “Turma da Felipa: Juntos Podemos Vencer o Medo”, que vai dialogar de forma lúdica com o público infantil a respeito dos seus direitos. Os mascotes Ursinho Atento e a Lulu Alerta também vão contribuir com uma ação de conscientização sobre a exploração sexual e o trabalho infantil.

Na sequência, a Secretaria de Segurança Pública promove uma oficina de primeiros socorros com o Corpo de Bombeiros da Bahia e saraus lítero-musicais vão enriquecer ainda mais a programação.

FLICA 2024 – Nos quatro dias de evento, 58 autores nacionais e internacionais se reunirão com o objetivo de democratizar o acesso à leitura e potencializar a formação de leitores de todas as idades na Festa Literária Internacional de Cachoeira. Com entrada gratuita, as atividades envolvem debates, intervenções artísticas, mesas de bate-papo, lançamentos de livros, sessões de autógrafos, espetáculos, contação de histórias, exibição de conteúdos audiovisuais, apresentações de filarmônicas e muito mais.

Nesta edição, os principais espaços são a Tenda Paraguaçu, Fliquinha e Geração Flica, além da programação artística, dividida entre o Palco Raízes e o Palco dos Ritmos, que vão sediar diversas atrações imperdíveis. Todos os espaços têm indicação etária livre e contam com acessibilidade, tradução em libras e audiodescrição. A curadoria da FLICA é formada por Calila das Mercês, Emília Nuñez, Deko Lipe e Linnoy Nonato. A Coordenação Geral é assinada por Vanessa Dantas, CEO da Fundação Hansen Bahia.

A FLICA 2024 é uma realização da Fundação Hansen Bahia (FHB), em parceria com a Prefeitura de Cachoeira, LDM (livraria oficial do evento), CNA NET (internet oficial do evento) e conta com o apoio da Bracell, ACELEN, Bahiagás, Governo do Estado da Bahia, através da Bahia Literária, ação da Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação, Caixa e Governo Federal.

 

SERVIÇO

Casa do Governo – FLICA 2024

Onde: Fundação Hansen Bahia

Quando: 17, 18 e 19 de outubro

Informações:

Programação completa da FLICA: https://flica.com.br/

Instagram: @flicaoficial

 

Cultura

Expo Axé promove roda de conversa na Caixa Cultural sexta (14)

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação
A última roda de conversa do projeto ‘Expo Axé: A Força Sonora e Visual de um Movimento’ chega ao seu encerramento no dia 14 de março (sexta-feira), às 17h, na CAIXA Cultural Salvador. Sob o tema “Agradecer o ontem, viver o hoje e plantar o amanhã!”, o evento reunirá grandes nomes da música baiana para um bate-papo sobre o legado e a evolução do Axé Music. A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço.
O encontro contará com a presença dos artistas Tonho Matéria e Amanda Santiago, além dos compositores Rafa Lemos e Brenno Casagrande, que compartilharão suas experiências e visões sobre o gênero que transformou a cena musical da Bahia e do Brasil. A mediação será do curador Jonga Cunha, que conduzirá a conversa em um momento de celebração e reflexão sobre o impacto do Axé Music ao longo dos seus 40 anos.
A Expo Axé tem sido um espaço de valorização e resgate da história desse movimento cultural, destacando sua identidade visual, musical e social. Ao longo de sua exibição, a exposição promoveu debates, apresentações e encontros que reforçaram a importância do Axé como um dos estilos musicais mais emblemáticos do país.
Além da programação cultural, o evento promove uma ação solidária: os visitantes são convidados a doar 1kg de alimento não perecível, que será arrecadado na entrada da exposição. Mais informações: @ExpoAxe40anos | www.ExpoAxe40anos.com.br
Serviço

O quê: Última Roda de Conversa da Expo Axé

Tema: “Agradecer o ontem, viver o hoje e plantar o amanhã!”

Quando: Dia 14 de março de 2025 (sexta-feira)

Horário: Às 17h

Onde: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, nº 57, Centro

Quanto: Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)

Ação solidária: Doação de 1kg de alimento não perecível

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Cultura

3º Round BR chega a Salvador trazendo circuito freestyle

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Considerado o maior circuito de freestyle do Brasil, 3º Round BR chega a Salvador nos dias 21 e 22 de março (sexta e sábado), tornando a capital baiana como o centro do Hip-Hop nacional, com batalhas entre os melhores MC’s do Brasil. Três campeões nacionais e nove campeões estaduais estão confirmados para esse encontro inédito, que fortalece a cena do freestyle no Norte-Nordeste.

A grande final acontece na Praça das Artes, no Pelourinho, com apresentações de Ravi Lobo, Suiky (999) e Afrocidade, além dos DJ’s Iano e Jarrão garantindo o som. Mais informações no insta @3roundoficial | Pyedra Barbosa – (71) 98526-3088 e Cosca – (71) 99196-4061.

Programação:

21/03 (sexta) – Califórnia Studios (DOCA1)
Coletiva de Imprensa + Vish Flow – Esquenta (Evento fechado)

22/03 (sábado) – Praça das Artes, Pelourinho

Grande Final | Entrada gratuita | 15h

 

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Cultura

Agbelas entrega Oferenda Musical para Iemanjá no Rio Vermelho 

Ana Paula Nobre

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Foto: Estúdio Casa de Mainha | André Frutuoso
A Orquestra Agbelas voltou a Salvador no dia 2 de fevereiro de 2025 para a segunda edição de sua Oferenda Musical para Iemanjá, performance que uniu danças, ritmos e cantos de matriz afrobrasileira. Formada majoritariamente por mulheres tocando xequerês (ou agbês) – instrumento de percussão de origem africana -, o grupo reuniu cerca de 100 participantes, incluindo 60 mulheres de diferentes gerações dos dois aos 70 anos, vindas de diversas regiões do Brasil, além de Uruguai, Chile e Canadá.
A apresentação integrou a 18ª edição do Festival Somente Flores para Iemanjá, realizado pelo Centro de Tradições Vivas Canzuá. O público acompanhou o cortejo que saiu do Largo de Santana, no Rio Vermelho, por volta das 6h da manhã, em direção à Praia da Paciência, onde ocorreu a conclusão da celebração em homenagem à Rainha do Mar.

Foto: Estúdio Casa de Mainha | André Frutuoso

O destaque especial ficou por conta da parceria com a Escola Aguidavi do Jêje, localizada no Terreiro do Bogum, no Engenho Velho da Federação, no qual crianças tiveram um momento de apresentação solo e depois se juntaram à Orquestra. O projeto, subsidiado pela Lei Paulo Gustavo, envolve aulas de percussão, confecção de xequerês e criação de figurinos. No repertório, ritmos de matriz africana (Opanijé, Ijexá e Ilú) e referências populares como ciranda, maracatu e samba.

“Reunimos um número recorde de mulheres e a diversidade está em cada detalhe. Da idade, com crianças de dois a senhoras de 70 anos, ao nível de experiência com o instrumento. Tem aluna que nunca havia tocado antes e veio a Salvador, sobretudo, para reverenciar mãe Iemanjá”, ressalta Gio Paglia, líder e fundadora da Orquestra e da iniciativa Agbelas.
Para a terapeuta e enfermeira soteropolitana, Vanda Machado, participante do projeto Agbelas, que é constituído eminentemente por mulheres que se habilitam a tocar o Agbê, “tocar esse instrumento nos permite transcender e viver a nossa essência feminina, rica de suavidade e leveza. Ser Agbelas é acreditar nas nossas potencialidades artísticas, musical e acima de tudo espiritual. Confesso que o meu mergulho nesse universo do sagrado feminino tive um outro olhar sobre eu mesma. Tudo se iniciou com a oficina de Agbê, onde foi possível me autoconhecer entre cada detalhe construtivo, desde a abertura da cabaça, a sua higienização e decoração e consequentemente o saculejar do instrumento emitindo sons que vão do ritmo Ijexá ao Maracatu”.

Foto: Estúdio Casa de Mainha | André Frutuoso

Sobre a Agbelas
Fundada em Brasília em 2019 por  Gio Paglia, a Agbelas difunde o legado ancestral do xequerê sob uma perspectiva negra, matriarcal e decolonial. Com aulas gratuitas de agbê para comunidades em situação de vulnerabilidade social, a iniciativa já passou por Chile, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, levando educação e arte afrodiaspórica para diversos públicos.
Patrícia Bernardes Sousa é jornalista, redatora e integra projetos de impacto social, letramento, educação e cultura e é colaboradora do Portal Soteropreta.
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