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Estreia “Rosa Tirana”, filme do diretor baiano Rogério Sagui

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O filme “Rosa Tirana”, do diretor baiano Rogério Sagui, tem pré-estreia nesta terça-feira (10) e estreia na quinta-feira (12), no Cine Glauber Rocha, em Salvador. Gravado em Poções, terra natal do cineasta, no interior baiano, o longa-metragem conta uma história que une fé e fantasia no sertão nordestino e é o primeiro a ser lançado pela Umbuzeiro Filmes, distribuidora de cinema pioneira na região Sudoeste da Bahia.

A produção é da Gramugêiro Filmes e narra a jornada da pequena Rosa, interpretada pela atriz Kiarah Rocha. Durante uma das maiores secas já vistas na região Nordeste, a personagem mergulha em uma longa travessia por uma caatinga árida e fantasiosa, em busca de um encontro com Nossa Senhora Imaculada, popularmente conhecida como a Rainha do Sertão.

Responsável por projetar Rogério Sagui no cenário audiovisual nacional, Rosa Tirana recebeu, em 2022, cinco indicações no 7º Prêmio FantLatam, considerado o Oscar Latino do Cinema Fantástico, incluindo as categorias Melhor Filme, Roteiro e Direção. Além disso, já circulou em mais de dez festivais nacionais e internacionais, como a 24ª Mostra de Tiradentes e o 16º Panorama Internacional Coisa de Cinema, onde conquistou o título de Melhor Filme pelo Júri Oficial.

Rogério Sagui | Foto: Divulgação

Independente – O filme foi produzido de maneira totalmente independente, contando com o apoio da comunidade de Poções e da prefeitura local. Ainda assim, se destacou no circuito de festivais pela qualidade técnica e pelo olhar poético empregado por Sagui na narrativa, que leva o espectador a uma verdadeira imersão pela região que é um dos principais berços culturais do Brasil.

Foi após a exibição do longa no festival de Tiradentes, em 2021, que o cineasta recebeu um convite para se tornar diretor na Rede Globo, trabalhando na novela Mar do Sertão, entre outras produções. Desde então, fez também a série Luz (Netflix) e a inédita Dona Beja (Max). Rosa Tirana é o primeiro longa de Sagui a entrar no circuito comercial de cinema.

A trilha sonora original foi composta pelo cineasta e gravada por Elba Ramalho, sendo um dos grandes destaques do filme, que ficará em cartaz por uma semana no Cine Glauber Rocha, neste mês de dezembro. Ele também será exibido no dia 7 de janeiro, às 15h, na programação do projeto Cine Movimenta Centro, em cinco diferentes cidades do interior: Vitória da Conquista, Jequié, Guanambi, Itabuna e Porto Seguro.

A Umbuzeiro ainda negocia a exibição do longa em outras salas de cinema do país, marcando o início da sua trajetória como a primeira distribuidora do interior baiano. “É um filme que dialoga muito com a cultura do sertão e que nos representa no sentido temático-estético e no sentido experimental também, fazendo a Umbuzeiro nascer de uma forma muito potente”, afirma o coordenador de distribuição, Daniel Leite Almeida.

O projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 8 de julho de 2022.

Sobre a Umbuzeiro Filmes

 A Umbuzeiro Filmes é fruto da união de um coletivo de produtoras de cinema e audiovisual da região Sudoeste da Bahia. Pioneira no interior do estado, a distribuidora foi criada para dar visibilidade e projeção a produções cinematográficas desenvolvidas fora dos grandes centros urbanos, tornando o cinema brasileiro cada vez mais rico, diverso e plural.

Atualmente, sete produtoras fazem parte da Umbuzeiro Filmes: Ato3 Produções, Catingueira Filmes, Dominó Produções, Filipe Sobral Produções, Licuri Produções, Remendo Produções e Retratos Filmes. Todas estão sediadas no município de Vitória da Conquista, localizado a cerca de 500 km da capital do estado, Salvador.

Confira o trailer oficial aqui

Serviço

Filme “Rosa Tirana”

Data de pré-estreia: 10 de dezembro (terça-feira)

Data de estreia: 12 de dezembro (quinta-feira)

Onde: Cine Glauber Rocha, em Salvador

Produção: Gramugêiro Filmes

Distribuição: Umbuzeiro Filmes

Audiovisual

Projeto ‘Oroboro – Circuito Imersivo’ abre inscrições para artistas

Ana Paula Nobre

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Foto: Assessoria/Bogum Ambiente Criativo

Projeto inédito, o ‘Oroboro – Circuito Imersivo’ foi criado como uma ponte que conecta a música baiana à tecnologia de vídeo-captura em 360 graus. Com inscrições abertas até dia 10 de janeiro de 2025 (sexta-feira), será oferecido a três artistas maiores de 18 anos, residentes e atuantes no estado da Bahia, a oportunidade de gravar um videoclipe de uma de suas canções autorais. O material será produzido em Realidade Virtual, proporcionando ao espectador a sensação de estar imerso no próprio vídeo. O formulário de inscrição está disponível no link.

Serão aceitas inscrições de artistas solo ou grupos de até quatro integrantes, de todos os gêneros musicais, sejam iniciantes ou experientes, desde que possuam os direitos autorais sobre a obra inscrita. Cada artista ou banda poderá enviar até três músicas autorais, inéditas ou não, com ou sem letra, para a seleção. A escolha será feita pela equipe de curadoria, que avaliará a qualidade e o potencial do trabalho, com um olhar inclusivo para garantir a diversidade. Serão considerados critérios como identidade, gênero, idade, raça, etnia e se o candidato pertence à comunidade LGBTQIAPN+ ou é uma pessoa com deficiência.

“Esses três videoclipes vão contribuir para a salvaguarda da Bahia de hoje, do que nós, enquanto sociedade, artistas e produtores, estamos pensando e construindo neste momento. Acredito que, daqui a cinco ou dez anos, vamos nos debruçar sobre esse trabalho e veremos um registro muito específico de uma cena artística que provavelmente já terá se transformado e evoluído, não só por meio deste projeto, mas por outras inúmeras propostas que trazem a tecnologia para o campo das artes”, comenta Moisés, que também é diretor e roteirista.

De acordo com o idealizador do projeto, Moisés Victório Castillo, a inspiração veio da inquietação em estar atento às novas tecnologias e refletir sobre como elas interferem no cotidiano e na produção artística. Segundo ele, ampliar o alcance da experiência imersiva contribui para disseminar esse tipo de inovação ao grande público. “A gente concilia esse movimento natural de interação das pessoas com a virtualização e a gamificação da própria vida. Diferente de uma experiência cênica presencial, as produções audiovisuais são perenes e desempenham um papel fundamental como guardiãs da memória de um tempo, de um jeito de ser e de estar no mundo”, afirma.

A arte em novos cenários

Diante de uma nova geração totalmente inserida no ambiente digital e de um contexto que fomenta o fenômeno da gamificação das experiências, o “Oroboro” busca dialogar com essa tendência de mercado de forma acessível. As produções audiovisuais serão lançadas em março de 2025 por meio de plataformas de streaming com suporte à tecnologia de vídeo em 360 graus de alta resolução. Além disso, os conteúdos poderão ser apreciados com óculos VR (Realidade Virtual) e fones estéreo. Para garantir uma atmosfera imersiva coerente com o universo musical e sonoro de cada artista, a equipe criativa manterá um constante diálogo com os participantes selecionados.

Nesta primeira edição, o foco será a música, mas, segundo Moisés Victório Castillo, a ideia é expandir as linguagens artísticas no futuro, integrando expressões como dança, literatura, teatro e cinema. O “Oroboro – Circuito Imersivo” é uma realização da Bogum Ambiente Criativo, em parceria com a Multi Planejamento Cultural e Literaturista, e foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

Tecnologia mais acessível – Uma das principais entregas do projeto será a realização de sessões de escuta e fruição das obras produzidas em escolas da rede pública de ensino, com a disponibilização de óculos VR e fones estéreo. Considerando que algumas tecnologias possuem um custo elevado e ainda não são acessíveis para todos, o objetivo do “Oroboro – Circuito Imersivo” é proporcionar aos jovens da rede pública a oportunidade de vivenciarem essa experiência imersiva antes mesmo do público geral.

Com caráter inovador e potencial escalável, o produto final traz o espectador para o centro da experiência cênica, musical e sonora, promovendo um diálogo direto, pessoal e privilegiado, que acolhe o ouvinte como parte da performance. “A ideia é plantar a semente do novo e do que o mercado tem proposto, com tecnologias que estão se aperfeiçoando há muito tempo”, conclui Moisés, idealizador do projeto. Mais informações no site oficial.

Serviço

O quê: Inscrições abertas para o projeto ‘Oroboro – Circuito Imersivo’

Prazo: Até 10 de janeiro de 2025 (sexta-feira)

Leia o regulamento aqui

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XAUIM lança clipe que expõe os impactos da violência policial no Brasil

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O cantor e compositor XAUIM apresenta o clipe de “Eles não ligam pra gente (Michael)”, uma música que denuncia a violência policial e a desassistência estatal à população negra. Inspirada em uma experiência pessoal de abordagem violenta vivida pelo artista, a música amplia o debate para a estrutura coletiva de opressão que afeta principalmente as populações marginalizadas no Brasil.

A Bahia, que lidera o ranking nacional de mortes por intervenção policial, segundo o Anuário de Segurança Pública, é o cenário de muitas dessas histórias. O clipe de “Eles não ligam pra gente (Michael)”, dirigido por Expinho, potencializa essa mensagem com a participação do grupo de teatro de rua A POMBAGEM, que dá corpo e voz a essa rede de pessoas atingidas pelo ciclo da violência estatal.

“Essa canção surgiu de um episódio que vivi. A partir dessa experiência, pensei em como essas violências não afetam apenas indivíduos, mas uma teia de relações inteiras dentro da população negra. Isso está na música e no clipe,” explica XAUIM.

A música, com um ritmo dançante e energético de Dancehall, contrasta com seu conteúdo sério e crítico. O título evoca a memória coletiva da frase “Michael, eles não ligam pra gente”, marcante no clipe de Michael Jackson, gravado no Pelourinho, em Salvador. A frase é retomada por XAUIM para questionar a atuação violenta do estado e o racismo estrutural. A letra também faz referência à intelectual Carla Akotirene, que em seu mais recente livro, “É Fragrante Fojado Doutor Vossa Excelência”, revela como a raça também estrutura o poder policial e judiciário do país.

Foto: Divulgação

“Quis gritar o nome de Carla Akotirene porque sua obra foi fundamental para que eu pudesse enxergar como a violência que sofri faz parte de um sistema maior. Essa música é um convite para refletirmos sobre as estruturas que normalizam essas opressões.” Além de sua força narrativa, o clipe traz elementos visuais impactantes, incluindo referências ao episódio vivido por XAUIM e à resistência popular.

Sobre XAUIM

O nome XAUIM, que significa sagui em tupi, reflete sua busca por equilíbrio entre as vibrações naturais e urbanas. Com músicas que transitam entre crítica social e leveza poética, o artista costura sons e histórias que dialogam com o passado e o presente da cultura baiana. Acesse o clipe e mergulhe na narrativa potente de “Eles não ligam pra gente” no link.

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Audiovisual

Claudya Costta lança seu novo videoclipe “Dengo Coladin”

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Já está disponível em todas as plataformas digitais o novo videoclipe da cantora Claudya Costta, intitulado “Dengo Coladin”, trazendo uma mensagem poderosa e envolvente sobre amor, liberdade e a celebração da cultura afro-brasileira. A música destaca a beleza e a profundidade do amor entre um casal afrocentrado, em uma fusão de ritmos que convida à dança e à expressão emocional. Com uma sonoridade contagiante, o trabalho é uma verdadeira ode à diversidade e à liberdade, incentivando todos a se soltarem e se conectarem com suas raízes e afetos. Veja vídeo no link.

“Dengo Coladin é um manifesto artístico que relembra a importância do amor em suas diversas formas, tanto individuais quanto coletivas”, conta Claudya Costta.

Conhecida por sua habilidade em transitar entre diferentes gêneros musicais, reafirmando seu compromisso em promover a cultura afro-brasileira e valorizar as relações afro-afetivas, as imagens mostram momentos de dança, alegria e cumplicidade entre os protagonistas, simbolizando a união e a força do amor como ferramentas fundamentais na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Foto: Divulgação

O projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022. Mais informações no Instagram.

 

 

 

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