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Música

LUI faz show PARAÍSO e lança projeto de samba ARREPIO

Ana Paula Nobre

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Foto: Oliversacra

O cantor baiano LUI, natural de Alagoinhas e soteropolitano de vivências artísticas há mais de duas décadas, volta a ocupar a praça Quincas Berro D’água, no Pelourinho, com o show PARAÍSO, no próximo dia 20 de dezembro, a partir das 19h, com acesso gratuito. O evento, que será um verdadeiro festejo para se rezar festejando, cantando e dançando, marca o lançamento e a exibição do mais novo projeto do artista ARREPIO, um videoclipe expandido com cinco canções inéditas, de samba ancestral, com referência ao samba arrastado de Santo Amaro, ao samba caboclo e de terreiro.

“Nós de religiões afrodiaspóricas acreditamos num tempo espiralar, ou seja, somos a amálgama do passado, presente e futuro. No videoclipe, as pessoas vão imergir na história de uma pessoa em diferentes gerações (a criança, o jovem, o adulto, o maduro, o idoso), conectadas por um baú de encantarias ancestrais – um presente de orixá”, conta LUI.

Idealizado por LUI em parceria com o diretor artístico Fred Soares , ARREPIO é composto pelas canções “Silêncio é Ebó”, “Poucas Palavras” feat com Vânia Abreu, “Peito Aberto”, “Efó” (com participação de Roberto Mendes) e “Cala Boca, Xiu” feat com As Ganhadeiras de Itapuã. As imagens foram gravadas no Parque São Bartolomeu (Salvador), no Ilê Asè Idà Omí (Dias D’Ávila) e na comunidade de Quingoma (Lauro de Freitas). A direção e produção musical é de Theo Silva e a direção de movimento de Leandro de Oliveira, com bailarin_s pret_s da Bahia.

ARREPIO é caminho para o novo álbum do artista chamado PRESENTE, a ser lançado no primeiro semestre de 2025. “Este projeto é a afirmação de um caminho, do Samba. Precisei de Tempo para sentir o som que deixa a ‘pele ouriçada’ e observar a minha caminhada como cantor e intérprete perpassa pela minha subjetividade religiosa e processo de iniciação no candomblé. Enxergo que o samba é o meu lugar de pertencimento ancestral, onde me sinto à vontade para trazer poética sonora que desejo ecoar no mundo”, declara LUI, multiartista que também assina as composições ao lado de Vini Mendes, parceiro desde o primeiro álbum chamado Eu Sou Amor.

Foto: Oliversacra

Cantor, compositor, artista da cena teatral baiana e produtor cultural, LUI tem investido de maneira independente desde 2020 na carreira musical, ao lado de Fred Soares. Nesse período, pôde explorar diversos ritmos e estilos musicais – axé music, pagode, forró, entre outros -, abordando temáticas afrodiaspóricas e políticas, como a homoafetividade e a sorofobia. E aqui podemos citar as canções “Comigo Ninguém Pode”, “É Foda”, “Positivo”, “Sambixa”, e muitas outras. Clique aqui para conhecer os trabalhos de LUI.

“Durante esses quase quatro anos, pude encontrar junto com o público o estilo sonoro em que meu corpo ouriçava e o Samba é esse ritmo que sempre emanou arrepios de maneira mais evidente. É ele que mantém acesa essa chama de dizer algo ao mundo, de abrir o meu peito para partilhar questões que atravessam a mim e aqueles que me acompanham”, conta LUI, que desde 2021 tem realizado o projeto de shows PARAÍSO no Pelourinho. O videoclipe, que ficará disponível no perfil de LUI no Youtube, é um curta-metragem que tem como enredo a relação de fé e força de uma pessoa com as divindades das religiões de matriz africana durante a vida.

Fruição

Antes do lançamento oficial do videoclipe expandido, LUI tem realizado ações de mediação com um público diverso, com exibições do produto audiovisual em instituições sociais, escolas e grupos artísticos, a exemplo do Lar Fabiano de Cristo, Casa Augusto Omolu, Escola de Teatro da UFBA e Instituição Beneficente Conceição Macedo (IBCM). “É uma forma que encontramos de sentir com o público a construção dessa paisagem e mensagem sonora. Além de aproximá-lo do processo criativo, fazendo-o se sentir parte deste levante artístico que é ARREPIO”.

O projeto ARREPIO foi contemplado pelo edital SalCine, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Serviço 

O quê: Lançamento do videoclipe ARREPIO e do show PARAÍSO

Quando: 20 de dezembro, às 19h

Onde: Praça Quincas Berro D’água, no Pelourinho

Entrada gratuita

Música

Jann Souza apresenta show “Orin” na Casa Rosa

Iasmim Moreira

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Orin

A cantora e compositora Jann Souza apresenta o show Orin na quinta-feira, 29 de maio, às 20h, no Teatro Cambará da Casa Rosa, no Rio Vermelho. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis pelo Sympla: https://encurtador.com.br/WqqHh.

Celebrando suas raízes afro-brasileiras, Jann reúne no palco músicas autorais, releituras da MPB e cantigas em yorùbá, numa performance que transita entre tradição e contemporaneidade.

Com arranjos modernos, percussão marcante e interpretação intensa, Orin — que significa “canto” em yorùbá — propõe uma experiência sensorial que conecta memória, espiritualidade e identidade afro-diaspórica. “Esse show é um convite para sentir. Cada canção traz uma história, um chamado, uma vibração”, afirma a artista.

O espetáculo já passou por festivais e espaços importantes da cena cultural soteropolitana, como o Poeira Pura Festival, Casa da Mãe e Teatro Sesc Casa do Comércio. Agora, retorna aos palcos reafirmando o compromisso de Jann Souza com a valorização das matrizes africanas na música brasileira.

Sobre Jann Souza


Cantora e compositora baiana, Jann Souza une ancestralidade e contemporaneidade em uma sonoridade que mistura MPB, ritmos afro-brasileiros e cantigas em yorùbá. Sua música é atravessada por espiritualidade, identidade e resistência negra. Com apresentações marcantes, como o show Orin, Jann afirma sua voz como expressão de memória, cura e pertencimento.

SERVIÇO
Show Orin – Jann Souza
Data: Quinta-feira, 29 de maio de 2025
Horário: 20h
Local: Teatro Cambará – Casa Rosa, Rio Vermelho
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Venda: Sympla
Classificação: Livre

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Música

Grupo Samba pra Rua celebra três anos na Sede dos Filhos de Gandhy

Iasmim Moreira

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Samba

O grupo Samba pra Rua comemora três anos de trajetória com uma edição especial no coração do Pelourinho: a festa de aniversário será realizada no dia 17 de maio (sábado), a partir das 18h, na histórica Sede do Afoxé Filhos de Gandhy. Unindo música, tradição e ancestralidade. Os ingressos do segundo lote estão à venda na plataforma Sympla, com valores de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).

Com um repertório que passeia pelo samba de roda do Recôncavo Baiano, o samba duro e os ritmos dos blocos afros, o grupo reverencia a força ancestral do espaço que o acolhe. A festa se estende até as 23h30, embalada por percussão vibrante, vozes femininas marcantes e composições que dialogam com a espiritualidade afro-brasileira.

Samba como ato político e cultural

Idealizado por Ana Flauzina – artista, compositora e professora da Faculdade de Educação da UFBA –, o Samba pra Rua surgiu em maio de 2022 no próprio Pelourinho. Desde então, ocupa ruas e praças de Salvador, propondo o samba como ferramenta de resistência, memória e afirmação da cultura negra.

“Manter o samba vivo e nas ruas de Salvador é reivindicar o direito à cidade e promover o encontro das pessoas com a nossa ancestralidade”, afirma Flauzina.

Durante a noite, o grupo apresentará composições autorais já conhecidas do público, como “Samba pra Rua”, “Lição do Mar” e “7 Toques pra Ogum” – esta última vencedora da categoria Melhor Intérprete no Festival da Educadora FM 2024. Também estão previstas novidades no repertório, com músicas inéditas que celebram orixás como Exu e Ogum, ligados à comunicação, ao movimento e à proteção.

Feijão como símbolo de tradição

Como parte da experiência, o público poderá saborear o já tradicional Feijão do Samba pra Rua, servido no evento como homenagem a Ogum.

O Samba pra Rua é formado por Aisha Araújo, Geovana Franco, Deyse Ramos, Andreia Azevedo, Ruan de Souza, Gilvã Oliveira e Sérgio Pam – artistas que, juntos, constroem uma proposta musical enraizada na cultura afro-brasileira e nas tradições populares da Bahia.

SERVIÇO

3 anos do Samba pra Rua
Data: 17 de maio (sábado)
Horário: 18h às 23h30
Local: Sede dos Filhos de Gandhy – Pelourinho, Salvador (BA)
Ingressos (2º lote): R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Vendas: Sympla
Instagram: @sambaprarua

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Música

Olodum realiza ensaio em homenagem ao Dia da África

Iasmim Moreira

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Olodum

O Bloco Olodum realiza no próximo dia 25 de maio, domingo, um ensaio especial em celebração ao Dia da África. O evento acontece a partir das 14h, na Praça das Artes, no Pelourinho, e tem como proposta reforçar os laços entre a cultura afro-brasileira e o continente africano, além de exaltar os ideais do panafricanismo.

Reconhecido internacionalmente por sua atuação artística e social, o bloco afro soma mais de 40 anos de trajetória como símbolo de resistência e protagonismo negro. Seus ensaios misturam música, história e consciência política, promovendo a valorização das identidades afrodescendentes e a difusão do samba-reggae.

A programação contará com apresentação da banda e está inserida em uma agenda cultural que articula expressões de herança africana na capital baiana. A atividade conta com apoio do IPAC, da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia e patrocínio da Bahiagás.

Os ingressos já estão à venda na plataforma Meu Bilhete e presencialmente na Casa do Olodum, no Pelourinho. A classificação etária é de 18 anos.

SERVIÇO
O quê: Ensaio especial do Bloco Olodum – Homenagem ao Dia da África
Quando: Domingo, 25 de maio, a partir das 14h
Onde: Praça das Artes, Pelourinho 
Ingressos (1º lote):
– Meia Solidária: R$ 77,00
– Individual Solidário: R$ 88,00
– Inteira: R$ 154,00
Vendas: Meu Bilhete ou presencialmente na Casa do Olodum (sem taxa)
Classificação etária: 18 anos

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