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Audiovisual

“Quem é essa mulher?” sobre primeira médica negra é premiado

Ana Paula Nobre

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Foto: Caio Lirio
O documentário “Quem é essa mulher?”, da cineasta baiana Mariana Jaspe, venceu o prêmio do Júri Popular no 19º Fest Aruanda do audiovisual Brasileiro, realizado na Paraíba. Além de ser reconhecido na categoria “Melhor Longa Sob o Céu Nordestino”, o longa também recebeu uma menção honrosa. No festival, o filme foi escolhido pela relevância do tema e pelo trabalho de pesquisa feito, tornando possível levar a história de Maria Odília a novos públicos.
Premiado neste ano, o longa estreou no Olhar do Cinema – Festival Internacional de Curitiba, no Paraná; participou da Mostra “A Formação dos Brasis” do 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no Distrito Federal, e do Fincar – Festival Internacional de Cinema de Realizadoras, em Pernambuco. “Quem é essa mulher?” é um road movie ambientado na Bahia que tem como elemento central a busca de Mayara Santos por Maria Odília Teixeira.

Foto: Divulgação

Assim, a história de Odília é contada através dos olhos de Mayara, uma mulher negra oriunda da periferia de Salvador e mestra em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Através das viagens, o público não apenas aprende sobre Maria Odília, mas também é imerso nas paisagens da Bahia.

“‘Esse filme nasceu do encontro entre Mayara e Odília, mulheres separadas por um século, mas com muitos pontos de contato em suas trajetórias. As proximidades e as diferenças entre elas nos ajudam a preencher as lacunas do tempo e pensar sobre tantas mulheres como elas. Acredito que é isso que faz com que o público se encante com o filme, com a história”, destaca a cineasta.

Além de “Quem é essa mulher?”, Mariana Jaspe tem outras obras premiadas na carreira, como o curta “Deixa”, vencedor de 16 prêmios. Lançado em 2023 e protagonizado por Zezé Motta, com Dan Ferreira e Jéssica Ellen, o curta conta a história de Carmem (Zezé Motta), vivendo seu último dia de liberdade antes de seu marido sair da prisão. Com “DEIXA”, Zezé recebeu quatro prêmios de Melhor Atriz. Já Jaspe foi reconhecida com o Kikito de Melhor Direção no Festival de Gramado e o Prêmio Especial do Júri nos festivais de Vitória, Panorama de Cinema e Festival de Havana. Outro curta da cineasta é “Carne”, selecionado para festivais ao redor do mundo e premiado no Festival Audiovisual de Vera Cruz.

 

Audiovisual

Filme abre seletiva para jovens atores negros

Iasmim Moreira

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jovens atores negros

O cineasta Igor Correia abriu inscrições para a seleção de dois jovens atores negros, com idades entre 15 e 20 anos, residentes em Salvador, para atuarem no teaser de seu novo filme, A Ponte entre Memórias”. A participação é remunerada e as inscrições podem ser feitas até o dia 12 de abril, por meio do formulário disponível em clicando AQUI.

Conhecido por trabalhos como a série O Filho do Pastor e os curtas Estamos Sozinhos e Cafuné, Igor agora se dedica a um drama sobre juventude, pertencimento e afetos. O longa-metragem acompanha a trajetória de Miguel, um adolescente órfão de 16 anos, recém-adotado por uma professora de literatura. Em meio à adaptação à nova vida, ele se vê dividido entre o afeto pelo pai ausente da mãe adotiva e os sentimentos por Fábio, seu melhor amigo do orfanato.

A produção do teaser tem direção de Tais Amordivino, produção executiva de Gabriela Rocha e é realizada pela Tormento Filmes.

Cronograma da seleção:

  • Inscrições: até 12 de abril (sexta-feira)

  • Contato com pré-selecionados: 14 de abril (domingo)

  • Audição presencial: 16 de abril (terça-feira)

  • Gravação do teaser: 28 de abril (segunda-feira)

Candidatos menores de idade que sejam jovens atores negros poderão participar, desde que a inscrição seja realizada por um responsável legal.

Sobre Igor Correia

Formado em Cinema e Comunicação Social, com especialização em roteiro pela Usina do Drama (UFBA), Igor Correia tem uma trajetória marcada por narrativas que misturam terror, identidade negra e afetos complexos. Seus trabalhos já passaram por festivais como Kinoforum, FECIBA e Mostra de Cinema Contemporâneo do Nordeste, além de integrarem labs como FRAPA[LAB].

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Audiovisual

Dja Luz lança audiovisual gravado no Festival Ubaque

Ana Paula Nobre

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Foto: Vini Soares

O cantor, compositor e multi-instrumentista baiano, Dja Luz, lançou seu mais novo projeto musical, unindo ritmos e narrativas que dialogam com o universo afro-baiano e afro-diaspórico. Trata-se de um audiovisual gravado durante o show do artista no Festival Ubaque. Ouça aqui e assista os vídeos no link.

“Esse audiovisual chega como um registro muito fiel da energia e da mensagem que queremos transmitir com nossa música. O público pode esperar um material vibrante, cheio de identidade, que traduz essa ponte que foi construída, por quem nos antecedeu, entre a Bahia e o mundo através do som”, aposta o artista.

No projeto, ele apresenta suas canções autorais, que o posicionam como parte de uma geração de músicos que busca se apropriar de sua cultura e estabelecer a ligação com a música contemporânea mundial em suas letras e fusões rítmicas, levando versões ao vivo para as canções “James Brown”, “Flores”, “Outras Vidas Severinas”, “Itapagipe” e “Amores Ciganos”.

Foto: Vini Soares

Utilizando a percussão em suas composições e apresentações, ele reforça sua origem e inspirações na música africana. Dja Luz teve suas canções gravadas por grandes artistas baianos e nacionais, a exemplo de Natiruts, Lazzo Matumbi, Adão Negro, Filhos de Jorge e Margareth Menezes.

A primeira edição do Festival Ubaque movimentou o Jardim dos Namorados, em Salvador. O festival reuniu um line-up formado por ÀTTØØXXÁ, Nêssa, DJ Pureza, Felipe Barros, Migga, Cabuloso Trio, DJ Felipe Poeta, Vandal, Letícia, Gibi, DJ Creator Beats e Dja Luz, com patrocínio da Prefeitura Municipal de Salvador e Devassa. A realização foi da Join Entretenimento e Tha House Co.

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Audiovisual

Bloco Alvorada celebra 50 anos com documentário histórico

Ana Paula Nobre

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Foto: Fernanda Campos

Ícone do samba no Carnaval de Salvador, o Alvorada celebra seu cinquentenário com um projeto audiovisual que promete eternizar sua trajetória de resistência e valorização da cultura afro-brasileira. O minidocumentário Jubileu de Ouro do Samba está em fase de gravação e reunirá depoimentos inéditos, imagens históricas e registros exclusivos do desfile comemorativo de 2025.

Mais do que um registro visual, a produção representa um marco na preservação da memória do samba e da cultura negra na Bahia e no Brasil. Ao longo de cinco décadas, o Alvorada não apenas consolidou a sexta-feira como o dia oficial do samba no Carnaval de Salvador, mas também fortaleceu a presença do gênero dentro da maior festa popular do mundo. O documentário resgatará essa jornada, destacando a relevância do bloco como pioneiro e símbolo de resistência cultural.

Foto: Fernanda Campos

Com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2025, o filme contará com entrevistas de fundadores, diretores, artistas e pesquisadores, além de participações especiais de personalidades ligadas ao samba. O material trará imagens raras de carnavais passados, reforçando a importância do Alvorada na consolidação do samba como um dos pilares do Carnaval baiano.

Através de uma direção cuidadosa e sensível, o documentário busca não apenas contar a história do Alvorada, mas também capturar a emoção e a força de sua caminhada. A produção está sob a responsabilidade de uma equipe experiente, comprometida em traduzir em imagens e relatos a grandiosidade desse bloco que transformou o Carnaval de Salvador. O filme trará entrevistas com fundadores, diretores, artistas e pesquisadores, além de participações especiais de personalidades ligadas ao samba. As imagens raras de carnavais passados e os bastidores dos preparativos para o Jubileu de Ouro darão um tom ainda mais especial à narrativa.

Foto: Fernanda Campos

A gravação do documentário, que seguirá até 31 de março, é um momento crucial para registrar os bastidores e preparativos para o desfile histórico do Jubileu de Ouro. A iniciativa reforça o compromisso do Bloco Alvorada com a valorização das raízes culturais afro-brasileiras, garantindo que sua história e legado sejam preservados e compartilhados com futuras gerações.

O minidocumentário será exibido em plataformas digitais, ampliando seu alcance e permitindo que o público de todo o Brasil tenha acesso a essa celebração da cultura e identidade negra. Para acompanhar as novidades sobre o projeto e as comemorações dos 50 anos do Bloco Alvorada, siga as redes sociais da agremiação.

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