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Diversão

PROCESSMAN se apresenta com Fino Coletivo no Rio Vermelho

Ana Paula Nobre

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Foto: Pablo Grotto

O DJ, músico, compositor e produtor musical, PROCESSMAN, nome artístico do baiano Alexandre Processo, será a atração que vai tomar conta das pistas no dia 3 de janeiro de 2025 (sexta-feira), às 21h, noite em que a banda Fino Coletivo se apresenta na The Green House – Rua Conselheiro Pedro Luiz, 368, Rio Vermelho. Ingressos à venda online e em PDVs da Sympla, no valor promocional de R$ 30,00 e Lote 1 R$ 40,00.

Bacharel em Música Popular pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), o artista começou sua carreira como baixista, compositor e produtor musical na banda de funk-soul Setembro. Seu talento, produções originais e remixes chamaram a atenção de selos Europeus de House e Disco-Funk. Ele colaborou com o maestro francês Yuksek, escreveu e produziu a música It’s Carnaval, da banda Setembro, cuja versão remix foi lançada na compilação Trash the Wax 7 pela gravadora britânica Paper Records, assim como Na Linha do Equador, remix produzida para Fabio Santana na Trash the Wax 9.

PROCESSMAN possui também a collab Freaky Melody, produzida por ele, concebida pensando na pista de dança e lançada em 2024 pela Cardume Records. A track é inspirada em sonoridades de house music dos anos 90, porém, turbinada, com mais graves. Com ela também trabalhou em duas faixas do seu EP Adupé/Sou Baiana, que saiu em vinil na Europa e em formato digital, lançado pelo selo File Under Disco do escocês Dicky Trisco.

Dendê Funk (2024), seu último EP, fruto da parceria com o também produtor, músico e DJ, o carioca Fabio Santanna, é um blend da cultura musical da Bahia com a do Rio e a música de pista internacional, homenageando ícones. Em 2024, na turnê pela América do Norte, gravou em Nova Iorque um set exclusivo na loja do selo Razor n’ Tape, transmitido ao vivo e disponibilizado no YouTube.

Como DJ, ele foi convidado para o casting do Mareh NYE e uma de suas faixas – Baba Oni – foi escolhida para ser a trilha sonora do vídeo de lançamento oficial do festival em 2022. Foi também um dos DJs do Mareh Boat Party em Salvador (BA), ao lado do estadunidense Kon. Na virada de 2024, fez sua estreia no line-up do festival Cardume, em Itacaré (BA). Também é um dos idealizadores e curador do selo de festa Bahia Boogie, e apresenta um podcast homônimo no YouTube e em plataformas de streaming. Em 2025, vai realizar algumas edições da festa na própria The Green House.

Serviço

O quê: Fino Coletivo – Nordeste Tour Salvador

Abertura: PROCESSMAN

Quando: 3 de janeiro de 2025 (sexta-feira)

Horário: Às 21h

Onde: The Green House (Rua Rua Conselheiro Pedro Luiz, 368 – Rio Vermelho)

Ingressos:

  • Promocional – R$ 30,00
  • Lote 1 – R$ 40,00

* Descontos para assinantes do Clube A TARDE e do Clube Correio: É obrigatória a apresentação da carteirinha de assinante do Clube A TARDE ou do Clube Correio no nome do titular e de documento de identificação oficial com foto para conferência.

* Desconto Especial para grupos e aniversariantes: inbox The Green House

Vendas: SymplaBravo Burger (Shopping da Bahia) e BigBazar Discos (Barris)

Realização: Mídia Massa Produções

Informações: 71 98373-3939 (WhatsApp)

Diversão

Ghettos mostra a pluralidade das sonoridades urbanas no Bombar

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

A festa Ghettos, do agitador cultural Uran Rodrigues, que mostra toda versatilidade das sonoridades das periferias das grandes metrópoles, acontece no Bombar, no Rio Vermelho, dia 21 de dezembro (sábado), em sua última edição do ano. A mistura tem provocado sensações no público que comparece ao evento com a fusão de artistas baianos e de Guiné-Bissau.

Uma line foi montada com os melhores DJ’s da cena soteropolitana tendo Libre Ana e Ian Fraguas com muita brasilidade e performance com Eco de Gumbé, Mas-G e DJ Sansão de Guiné-Bissau no comando. Amar Mansoor de Nova York e Dami Falade da Nigéria serão os responsáveis pelo after que seguirá até às 5h da manhã.

Ingressos no local no valor inicial de R$ 25,00 (couvert artístico). Mais informações no Instagram @ghettos_ssa e @bombarrv.

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Diversão

Baile O Pente leva negritude e diversidade ao Festival Universo Paralello

Jamile Menezes

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Nanda Chitta e Amar Mansoor | Foto: Lucas Alves

O Baile O Pente e o Palco Circulou estarão juntos na 18ª edição do Festival Universo Paralello, em Pratigi (Ituberá), no dia 1º de janeiro de 2025. Pelo terceiro ano consecutivo, o maior evento de música, arte e cultura da América Latina receberá toda a sonoridade identitária e ancestral dos eventos que celebram 20 e 9 anos, respectivamente, reafirmando o compromisso das festas com a diversidade e pluralidade. O Palco Circulou completa 20 anos de história e levará performances que promovem a união e o respeito entre todas as culturas.

“O Pente é revolução, ocupação, política e acima de tudo liberdade. Completar 9 anos do baile no Universo Paralello, levando diversidade musical preta do mundo é uma potência gigante. Que sigamos fazendo esse movimento de transformação”, diz Uran Rodrigues, criador do Baile O Pente, que já encantou públicos em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo ao longo de 2024.

No dia 1º, na Praia de Pratigi, a festa contará com os DJs Amar Mansoor, de Nova York, e a mineira Nanda Chitta, que prometem hits do hip-hop e sonoridades afro. Diretamente da Nigéria, o dançarino e DJ Dami Falade trará o afrobeat, kuduro e muitos hits latinos. O Pente segue em janeiro, dia 10, no Bombar (Rio Vermelho), em Salvador e dia 17 no Mundo Pensante em São Paulo. Mais informações no Instagram @opente_afesta.

 

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Artes

Feira Baiana de Agricultura Familiar destaca sabores e tradições quilombolas

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Samba de roda, moqueca de ostra e artesanatos feitos de sisal são alguns dos atrativos que estiveram à disposição do público na 15ª Feira Baiana de Agricultura Familiar e Economia Solidária. O evento, que aconteceu no parque Costa Azul até o último domingo (15), contou com mais de 600 expositores e 145 estandes de produtos da agricultura familiar, povos tradicionais e assentados da Reforma Agrária. O objetivo foi atrair novos clientes, alavancar as vendas e viabilizar espaços de discussão e integração de políticas para o desenvolvimento rural baiano.

Durante a abertura da feira, foi assinada a contratação da PRONAF A para a Comunidade Quilombola para o Plano Safra 2024/2025, com investimento de R$100 mil, beneficiando famílias do Quilombo Fortaleza, no município de Bom Jesus da Lapa.

“Vamos celebrar tudo que tiver de bom aqui, mas não vamos esquecer que ainda temos tarefas contra aqueles que ainda fazem grilagem, tarefa contra aqueles que ainda promovem violência no campo e tem tarefa contra aqueles que insistem em continuar negando sobre aquele que é povo originário ou contra aquele que deseja produzir ao lado de suas famílias, seja ele de qual etnia for”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR), Osni Cardoso.

O potencial empreendedor de pessoas negras quilombolas que ficam à margem dos bens são produzidos também foi exaltado por representantes da gestão social e cultural da Bahia como Ailton Ferreira, sociólogo e coordenador do Instituto da Reparação em Salvador.

“Aqui tem pessoas de quilombos, tem pessoas da resistência, tem pessoas que vem do Recôncavo, do interior da Bahia. Essa 15ª Feira Baiana de Agricultura Familiar dá visibilidade para produtos de qualidade. Aqui não é o ‘agro que é pop ‘ não. Aqui é a Agricultura Familiar Popular, aqui não tem agrotóxico, não tem exploração da terra e nem das pessoas. Aqui são negócios em sua maioria cooperados e familiares, onde a ideia é ganhar todo mundo junto”, afirmou Ferreira. Para o sociólogo, a 15ª Feira Baiana de Agricultura Familiar é sobre solidariedade, agricultura familiar, sustentabilidade e respeito aos povos originários.

 

Movimento negro quilombola e cultural 

Personalidades negras, artistas da cena cultural, musical, gestores culturais e políticos da Bahia percorreram as barracas montadas ao longo da Tenda Quilombola em busca do consumo das artes e da culinária quilombola. A Bahia é o maior estado com população quilombola do Brasil, com mais de quase 400 mil pessoas.

“A 15ª Feira Baiana de Agricultura Familiar tá linda de se ver, estou muito feliz de estar aqui e de poder viver esse momento tão importante para o nosso estado, que traz essa força quilombola e a força indígena. Aqui tem farinha, tem mel, tem a cachaça, tem o artesanato na sua raiz mais simbólica”, vibrou o ator Sulivã Bispo.

Um Tributo a Mãe Bernadete, Ialorixá morta em 2023 no Quilombo Pitanga dos Palmares, reuniu no Palco Arena o músico Jurandir Wellington Pacífico, filho de Mãe Bernadete e membro do projeto Quilombo Cultura Viva , o cantor Reinaldo, ex- Terra Samba, e a banda Kanjerê de Sinhá.

“O Samba de Roda completou 20 anos como Patrimônio Cultural do Brasil e hoje representando Mãe Bernadete, eu como filho com 20 anos também de Samba de Roda, minha mãe era sambadeira e ativista e membro desse Movimento Negro lindo no Brasil. Quero agradecer a presença de todos vocês pela homenagem e dizer que Mãe Bernadete vive. Mãe Bernadete PRESENTE”, exaltou o quilombola.  Durante as homenagens, também aconteceu na plateia do Palco Arena, o 9º Encontro de Mulheres Rurais da Bahia, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário, com marisqueiras e agricultoras rurais como Selma Souza, presidente da Associação Beneficente Educacional e Cultural Quilombola de Ilha de Maré (ABECQIM).

Ancestralidade empreendedora e o grafite rural 

Mulheres do Quilombo Quingoma, da região metropolitana de Salvador, também estiveram presentes pela primeira vez na 15ª Feira de Agricultura Familiar e Economia Solidária. No estande, as quilombolas trouxeram uma coleção inteira com o tema “Tertuliana – Gerações do Coletivo Yá Bahia, além de sabonetes artesanais, crochê, mocó e produtos para escalda pés terapêuticos com ervas medicinais. Em novembro, o Quilombo Quingoma realizou o Festival “Titulação Já”, que trouxe música, dança, desfile afro, debates para celebrar sua existência desde 1569, além de exigir a titulação do seu território.

Nascido do trabalho dos negros que buscavam a liberdade fugindo das senzalas, o artesanato quilombola se destaca pelo uso de vários recursos naturais para a confecção de objetos e instrumentos de trabalho. Alguns desses materiais são a madeira, a taquara, a palha de milho, a fibra de bananeira, a canela e a piaçava.

“Faço graffite há mais de 24 anos e creio que esse painel pioneiro que foi entregue pra essa feira é o símbolo do nosso povo. Essa mistura do que a gente é, a gente vê em cada parte daquele painel e a valorização que essa agricultura familiar deveria ter. Deveria ser muito mais reconhecida em nossas casas, em nossa comunidade. Saber o que a gente come e da onde estes produtos vem e incentivar isso cada vez mais. Pintar esse painel é também pintar essa memória afetiva que remonta às brincadeiras durante as férias na infância, do avô colhendo milho. Esse painel é a união desses povos que compõem a Bahia”, disse o artista visual, Éder Muniz (@calangoss).

Culinária quilombola e o artesanato raiz  

A gastronomia quilombola também atraiu a atenção de baianos e turistas durante a 15ª Feira Baiana de Agricultura Familiar na Tenda Quilombola, no Parque Costa Azul.

Jucilene Viana Jovelino é moradora da comunidade do Quilombo Kaonge, em Santiago do Iguape, em Cachoeira, e se apresenta como mulher preta que está no chão da comunidade quilombola, lutando pela identidade e valorização, na resistência de se manter viva.

“Ser quilombola é estar nessa luta de conquistar nossos direitos e ideais. E hoje estamos aqui em mais uma edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar, pois participamos desde a primeira edição. Estamos aqui para mostrar que a identidade quilombola é forte e que nós produzimos agricultura para além de trazer os nossos produtos da agricultura familiar, pois cada produto nosso traz sua história. Nós não estamos aqui mostrando os nossos produtos, estamos contando a história de nossos ancestrais, do nosso povo preto. Enfim, a história dos nossos já que muitos lutaram para que hoje pudéssemos estar aqui”, afirmou Jucilene.

Para Daniele Costa, cientista política e assessora especial da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (SEPROMI), é importante a presença das comunidades quilombolas, das mulheres negras das zonas rurais. Segundo a cientista, essa feira é um grande exemplo do quanto se deve valorizar as mulheres rurais e as mulheres quilombolas.

Elder Anjos, morador do município de Candeias, já acompanha a feira há 10 anos e escolheu o estande da Rota da Liberdade – Quilombo Kaonge para degustar a tradicional ostra e afirma que o atendimento das mulheres quilombolas é o diferencial. “A gente junta as mesas, se reúne feito família e a comida do Recôncavo da Bahia é muito boa. Estou devendo uma visita ao Quilombo Kaonge. As ostras são o carro chefe da culinária, na minha opinião”, disse.

Já para Clecivânia de Jesus Pinheiro, do município de Valente, estar pela primeira vez na Feira Baiana de Agricultura Familiar a empodera ainda mais como mulher preta. Tem apenas 21 anos e já empreende com seus produtos da cooperativa Raízes do Brasil, e a venda da Feijoada.

“Estou aqui colaborando com a Raízes do Brasil com produtos como a cerveja Crioula, o mel, a venda da caneca artesanal de louça e a venda da nossa feijoada”, diz a jovem.

“Trouxemos para o segmento da agricultura familiar da Bahia, que já representa dois milhões de pessoas com mais de 600 mil estabelecimentos que são os grandes produtores de alimentos que chegam na mesa de baianos e baianas. É uma relação de afinidade de quem produz esses produtos e quem consome a sua história. A Bahia é um estado de dimensões continentais e somos o estado com o maior número de agricultores familiares e em número de comunidades reconhecidas. Fazer uma feira de Agricultura Familiar e não trazer essa pluralidade que é esse segmento rural quilombola e indígena da Bahia seria um grande erro. É negar a nossa própria história”, disse Jeandro Ribeiro, diretor- presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).

A 15ª Feira Baiana de Agricultura Familiar e Economia Solidária  é uma realização do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado da Bahia (Unicafes-BA), a Feira conta com o apoio de parceiros importantes como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) e Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e patrocínio do Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal.

Fotos: André Furtuôso/Fabrício Rocha

Patrícia Bernardes Sousa é jornalista, redatora e integra projetos de impacto social, letramento, educação e cultura e colaboradora do Portal Soteropreta.

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