Políticas
Ilê de Luz com a Neoenergia Coelba na Senzala do Barro Preto

A Senzala do Barro Preto recebeu, na manhã da última quarta-feira (22), às 10h, personalidades da música baiana, influenciadores digitais da moda, da cultura e do entretenimento, além de representantes da gestão cultural do estado e representantes do Governo Federal da cultura para a assinatura de parceria entre o Bloco Afro Ilê Aiyê e a Neoenergia Coelba. O evento teve como objetivo fortalecer os projetos do primeiro bloco afro do Brasil durante todo o ano de 2025 através de oito iniciativas culturais.
A parceria foi assinada por Thiago Guth, diretor presidente da Neoenergia Coelba e por Antônio Carlos dos Santos, conhecido como Vovô, presidente fundador do Bloco Afro Ilê Aiyê. Estavam presentes a Ouvidora Geral da Bahia, Arany Santana, a coordenadora geral do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), Cristiane Taquari, a presidenta da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, além da sacerdotisa do Ilê Axé Jitolá, Doné Hildelice Benta e a artista plástica, diretora e estilista do Ilê Aiyê, Dete Lima e de Ângela Guimarães, Secretária Estadual de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (SEPROMI).

Foto: Fabrício Rocha / Estúdio Casa de Mainha
“Pra nós do Ilê, é um momento muito especial ter essa parceria da Neoenergia neste ano em que completamos 50 anos de existência, dando uma contribuição muito grande no período em que o Ilê teve a ousadia de se firmar e se afirmar neste resgate do orgulho de ser negro. Hoje sinto que as coisas estão mudando. Eu estou sempre cobrando, reclamando e eu quero muito mais. Agradeço ao pessoal da Neoenergia, parabenizo todos os setores governamentais, municipais, estaduais e federais neste momento em que celebramos 40 anos da Axé Music, mas ninguém lembra que esse estado é negro, na cidade mais negra fora da África e com um bloco afro que completa 50 anos. Precisamos lembrar sempre isso para que a nossa cidade seja menos racista e nos aceitar”, finalizou Vovô.
Quem esteve presente durante a assinatura de parceria na Senzala do Barro Preto foi DJ Branco, gestor da Casa do Hip Hop Bahia, que enfatizou a importância da chegada na Neoenergia no bairro do Curuzu, ajudando a capacitar a comunidade do bairro para sua inserção no mercado de trabalho soteropolitano. Para ele, “essa ação vai contribuir automaticamente para o desenvolvimento social, político, cultural e econômico desse lugar, com expressiva representatividade negra em Salvador”, afirmou.

Foto: Fabrício Rocha / Estúdio Casa de Mainha
Entre os projetos apoiados no primeiro trimestre estão o Festival de Música Negra, a 44ª Noite da Beleza Negra e o desfile de Carnaval. A parceria celebra os mais de 50 anos do Ilê Aiyê como um dos maiores representantes da cultura afro-brasileira, enaltecendo a ancestralidade africana e o protagonismo das mulheres negras. Para a Neoenergia Coelba, o patrocínio ao Ilê Aiyê é um marco que converge com seus valores corporativos, promovendo inclusão e cidadania em comunidades historicamente marcadas pela luta por direitos.
“Estou muito feliz hoje, presente nesse momento de parceria entre o Bloco Afro Ilê Aiyê e a Neoenergia Coelba. Para nós, esse momento representa o fortalecimento de um trabalho pautado em ações afirmativas que a gente já implementa na nossa empresa desde 2021, se estruturando em espaços como a Senzala do Barro Preto, que são tão importantes para a nossa cidade e para nosso povo negro”, declarou Dejeane Lima, colaboradora da Neoenergia e membro do Grupo de Afinidade e Raça da empresa.
Além de apoiar os projetos e eventos do Ilê em 2025, a Neoenergia Coelba levará à comunidade do Curuzu ações de impacto social e de empregabilidade, com o propósito de ir além do aporte financeiro, promovendo serviços, projetos educativos e formação profissional para a comunidade no entorno da Associação da Senzala do Barro Preto.
Entre as iniciativas, destacam-se:
- Escola de Eletricistas: capacitação técnica gratuita para mulheres e homens, promovendo inserção no mercado de trabalho. A ideia é facilitar a entrada de jovens e adultos que integram os programas sociais do Ilê Aiyê nas turmas de capacitação;
- Programa Potencialize: programa interno de aceleração de carreira para talentos negros da Neoenergia Coelba. A intersecção com o Ilê Aiyê possibilita que a equipe da Neoenergia se beneficie com o saber do Ilê nas questões de raça e etnia, assim como a possibilidade de mentorias para os jovens profissionais do Curuzu;
- Programa Jovem Aprendiz: qualificação profissional para jovens em início de carreira e oportunidade do primeiro emprego, fundamental para abrir as portas para o mercado de trabalho;
- Neoenergia em Ação: iniciativas sociais voltadas para a educação e conscientização sobre o uso seguro e eficiente de energia, além de serviços públicos;
- Junt+s: Programa de diversidade e inclusão da Neoenergia Coelba, que inclui um grupo de afinidade voltado para as questões de raça e etnia. É focado em promover um ambiente de trabalho de respeito às diferenças, empoderamento e combate ao preconceito;
- Segurança com a rede elétrica: formação de embaixadores de segurança na comunidade, workshops sobre energia e segurança no Carnaval, além de ações de orientações em espaços comunitários para a prevenção de acidentes;
- Eficiência Energética: Realização do projeto Energia com Cidadania no Curuzu e ações educativas sobre o uso racional e eficiente da energia para a comunidade.
“Para a Neoenergia Coelba, patrocinar o Ilê Aiyê é reafirmar nosso compromisso com a valorização da cultura, da identidade e do protagonismo negro, pilares essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Juntos, reforçamos a importância da cultura afro-brasileira e criamos oportunidades reais de transformação social nas áreas onde atuamos”, destacou o diretor-presidente da Neoenergia Coelba, Thiago Guth.
O Ilê Aiyê, que desde 1974 transforma arte e música em instrumentos de luta e expressão, celebra a parceria como um passo importante para a continuidade e ampliação de seus projetos.
Curuzu e energia criativa profissionalizante
Essa parceria, que conta com parte do investimento viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), ressalta o compromisso de unir tradição, cultura e responsabilidade social, fortalecendo o legado do Ilê Aiyê e ampliando o impacto positivo da Neoenergia Coelba na Bahia.
Entre as iniciativas contempladas com o patrocínio estão os desfiles do bloco durante o Carnaval, a Escola Mãe Hilda, que promove educação antirracista, e o projeto Band’Aiyê, que conecta a música do Ilê às novas gerações. Seguem exemplos de eventos e iniciativas do Ilê para 2025:
- Projeto Band’Êre: Escola de Percussão, Canto e Dança para crianças e adolescentes com aulas de História Afrobrasileira, Interpretação e Linguagens, Ritmos Musicais e Saúde do Corpo;
- Festival de Música Negra: Concurso de música em que os finalistas ganham o Troféu Pássaro Preto e as canções vitoriosas passam a integrar o repertório do carnaval;
- Noite da Beleza Negra: Concurso cultural que destaca a beleza negra, incluindo apresentações de dança e música e marca a escolha da rainha do bloco no Carnaval, a Deusa do Ébano;
- Caminhada da Liberdade: Evento organizado em parceria com o Fórum de Entidades Negras da Bahia, sendo um manifesto contra o racismo e a celebração da cultura negra.
O produtor, fotógrafo e agitador cultural, Uran Rodrigues, marcou presença na Senzala do Barro Preto ao lado das influenciadoras de moda e comportamento, Najara Black, da marca de roupas N Black e da psicóloga e influenciadora, Fernanda Evan, conhecida como Preta Evan em suas redes sociais.
Amigo e parceiro dos projetos do Bloco Afro Ilê Aiyê, o diretor baiano da Caderno 2 Produções, Dalmo Peres, trabalha na assessoria das ações culturais e posicionamento de marca do Ilê Aiyê há 25 anos. Para ele, é um grande prazer e um grande orgulho a chegada da Neoenergia Coelba para patrocinar o Plano de Ações Culturais Anual do Ilê. “É mais do que um patrocínio, eles serão os mantenedores desse Plano Anual do Ilê, então pra gente é muito significativo esse momento por ser uma nova etapa que o Ilê está entrando neste contexto da Lei Rouanet, agradecendo ao Ministério da Cultura, a Funarte e agradecer a todas instâncias do Governo do Estado e da Prefeitura. Neoenergia Coelba, seja bem-vinda ao Ilê Aiyê”, comemorou Dalmo Peres.
O Curuzu, por muitos anos, foi conhecido como uma rua do bairro da Liberdade. Sempre foi confuso informar onde se morava. Porém, desde 2017, o Curuzu foi incluído na lista de bairros oficiais de Salvador por sua força e representação. Com uma população de mais de 23 mil habitantes, a região concentra becos, ruelas e travessas. A Lei 8.313/1991, conhecida por Lei Rouanet, é o normativo federal que institucionalizou o incentivo à cultura, por meio da criação do Programa Nacional de Apoio à Cultura – Pronac, de responsabilidade do Ministério da Cultura – MinC.
Patrícia Bernardes Sousa é jornalista, redatora e integra projetos de impacto social, letramento, educação e cultura e é colaboradora do Portal Soteropreta.
Opinião
Trançar é trabalho: o reconhecimento oficial é vitória, mas a luta continua

Em junho de 2025, o Brasil deu um passo histórico: a profissão de trancista foi oficialmente reconhecida na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), sob o código 5193-15. Isso significa que o Estado, através do Ministério do Trabalho e Emprego, reconhece, de forma tardia, que trançar cabelos é ofício, é arte, é cuidado, é economia viva. E mais do que tudo isso: é trabalho.
O reconhecimento representa uma conquista fundamental para milhares de mulheres, em sua maioria negras, que sustentam suas casas e comunidades com as mãos, os fios e os saberes ancestrais que atravessam gerações. Trata-se de uma reparação simbólica e política, que marca o início de uma nova etapa para essas profissionais: a da reivindicação por direitos reais.
Mas é preciso deixar claro: esse reconhecimento, apesar de histórico, não resolve os problemas estruturais enfrentados pelas trancistas no cotidiano. A informalidade ainda é massiva. A precariedade também.
Trançar é estar horas seguidas em pé, muitas vezes sem pausas, sem ergonomia adequada, sem alimentação garantida. É adoecer com dores musculares, tendinites, varizes e não ter acesso a atendimento médico regular ou benefícios trabalhistas. É trabalhar em casa, dividindo o espaço com filhos pequenos, improvisando berços ao lado da cadeira de trança. É ser artista, psicóloga, educadora — tudo isso num ambiente que raramente é chamado de “profissional”.
Além do desgaste físico e emocional, existe o estigma. Por muito tempo, a atividade foi vista como “bico”, “coisa de quem não tem estudo”, ou “trabalho informal de periferia”. Esse racismo estrutural que desvaloriza o fazer preto, que silencia os saberes afrocentrados, também se manifesta nas ausências do Estado: não há linhas de financiamento específicas para esses negócios, nem políticas de formação técnica acessíveis, nem políticas de saúde do trabalho voltadas à realidade dessas mulheres.
O reconhecimento na CBO precisa ser mais que um selo burocrático. Ele deve abrir caminhos para políticas públicas efetivas: acesso facilitado à formalização, capacitação profissional gratuita, inclusão previdenciária, incentivos para empreendedoras da beleza negra, cuidados com a saúde física e mental dessas profissionais. Precisa ser prioridade nos planos municipais e estaduais de economia criativa, de cultura e de geração de renda.
Também é hora de rever o que se entende por “profissão”. O saber que vem da oralidade, da prática cotidiana e da vivência comunitária precisa ser valorizado tanto quanto aquele que vem da academia. Os saberes se der trancista são ensinados de mãe pra filha, de amiga pra amiga, nas vielas, nos quintais e nos salões. E isso é educação também. Isso é conhecimento.
Reconhecer as trancistas é reconhecer o valor da cultura afro-brasileira, a potência das periferias e a força das mulheres negras que movem o país com suas mãos. É legitimar que fazer trança é mais que estética — é identidade, resistência e construção de futuro.
Hoje, o nome das trancistas está, enfim, no papel. Mas a dignidade do trabalho vai além da formalidade. Exige investimento, cuidado e respeito. Porque trançar é trabalho. E como todo trabalho, merece ser protegido, valorizado e vivido com dignidade.
Por Iasmim Moreira
Políticas
“Rua Sinalizada” promove arte e acessibilidade em Libras

Entre os meses de junho e dezembro, Salvador vai se tornar palco de ações culturais acessíveis com o projeto “Rua Sinalizada: Ações em Libras para uma cidade-ateliê”. A iniciativa do coletivo Rua Sinalizada leva às ruas da capital baiana uma programação gratuita que une arte, acessibilidade e protagonismo de pessoas surdas, pretas, mulheres, quilombolas, indígenas, LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência. Todas as ações contam com intérprete de Libras e audiodescrição aberta.
Idealizado pelos artistas Elinilson Soares, Cintia Santos, Daisy Souza Santos e Lucas Sol — integrantes da comunidade surda — o projeto nasce de uma inquietação coletiva sobre os direitos de acesso à cidade e à cultura. Desde 2021, o grupo desenvolve atividades que aproximam surdos e ouvintes por meio das artes visuais, da música e da convivência nos espaços públicos.
As ações do Rua Sinalizada se destacam também por suas placas sinalizadoras — que indicam os locais das intervenções, mas também se tornam elementos artísticos das atividades, estimulando o público a refletir sobre inclusão e comunicação nos espaços urbanos.
“O projeto ‘Rua Sinalizada’ representa um esforço significativo para promover a inclusão e a acessibilidade nos espaços urbanos através da arte, da cultura e da linguagem”, afirma Cintia Santos, integrante do coletivo. “Tem o potencial de transformar a maneira como vemos e interagimos com a cidade, tornando-a mais acolhedora e inclusiva para todos os seus habitantes.”
Confira a programação:
JUNHO
-
07/06 (sábado), 14h – Espaço Cultural da Barroquinha
Construção de Placas Itinerantes
Participação da comunidade na criação de símbolos de acessibilidade. -
15/06 (domingo), 14h – Lagoa do Abaeté
Piquenique Acessível com Oficina de Libras e Palestras ao Ar Livre
JULHO
-
05/07 – Local a definir
Menu Poético: cardápio com poesias em Libras e português para o público escolher. -
20/07 – Centro Histórico
Janelas de Libras: relatos e histórias compartilhadas nas janelas da cidade.
AGOSTO
-
02/08 – Parque da Cidade
Mapeamento Afetivo: criação de mapas em folhas secas a partir da vivência no espaço. -
17/08 – Parque da Lapinha
Improvisual: jogos de improviso com temas escolhidos pelo público.
SETEMBRO (Mês da Visibilidade Surda)
-
06/09 – Porto da Barra
Dissecando a Cena: criação coletiva de cenas e poesias com múltiplas linguagens. -
21/09 – Museu de Arte Moderna da Bahia
Construção de Placas Itinerantes
OUTUBRO
-
05/10 – Jardim de Alah
Piquenique Acessível -
19/10 – Mercado Modelo
Menu Poético
NOVEMBRO
-
02/11 – Centro Histórico
Janelas de Libras -
16/11 – Barra
Mapeamento Afetivo
DEZEMBRO
-
07/12 – Praça da Sé
Improvisual -
21/12 – Museu de Arte Moderna da Bahia
Dissecando a Cena
Políticas
Tubarão celebra o Dia do Meio Ambiente com samba de roda e saberes tradicionais

Neste sábado, 7 de junho, a comunidade de Tubarão, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, será palco da primeira etapa do VII Encontro de Samba de Roda de Tubarão, evento que une culturas populares, formação política e práticas sustentáveis em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho).
A programação propõe uma imersão em saberes tradicionais e contemporâneos, reunindo mestres, mestras, agentes culturais e representantes de comunidades quilombolas, indígenas e periféricas da Bahia, do Brasil e da América Latina e Caribe. Ao longo do dia, o público poderá participar de vivências com a terra, um roteiro ancestral guiado por matriarcas da comunidade, formação política multilíngue, além do tradicional samba de roda.
Com apoio da PNAB – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, o evento reforça o papel das culturas populares como potências para enfrentar as urgências ambientais e sociais atuais.
“Esse encontro é uma convocação à escuta e à celebração das nossas raízes, em diálogo com os desafios do presente. É também um gesto de cuidado com os territórios e com as pessoas que os mantêm vivos”, destaca a equipe do QUIAL – Quilombo Aldeia Tubarão, realizadora da ação.
A programação é gratuita e aberta ao público, e conta com atividades acessíveis, com tradução simultânea em espanhol e Libras.
Serviço
O quê: VII Encontro de Samba de Roda de Tubarão – 1ª Etapa
Quando: Sábado, 7 de junho
Onde: Comunidade de Tubarão – Subúrbio Ferroviário de Salvador
Realização: QUIAL – Quilombo Aldeia Tubarão
Apoio: PNAB – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura
Mais informações: @quialtubarao | @sambaderodadetubarao
Programação
7h – Polinizar: Sustentabilidade em Territórios Tradicionais
Vivência com terra e plantas, com produção de mudas e saberes ancestrais
Escola Municipal Fernando Presídio
Mediação: Thomas Nascimento
9h – Roteiro Ancestral Praia de Tubarão: Memórias Vivas das Matriarcas
Caminhada com partilha de histórias e plantio simbólico
Comunidade de Tubarão
Mediação: Matriarcas da comunidade
14h – Formação Política e Lançamento da Rede Ymbu
Debate sobre culturas populares e sustentabilidade, com carta-manifesto
Escola Municipal Fernando Presídio
Mediação: QUIAL Tubarão e Pontos Diversos
Tradução em espanhol e Libras
17h – Samba de Roda de Tubarão e Convidadas
Com participação das matriarcas do Quilombo do Tororó e Quilombo Rio dos Macacos
Escola Municipal Fernando Presídio
Foto: Fabiola Campos
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