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Teatro

Koanza estreia temporada de verão no mês de fevereiro

Ana Paula Nobre

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Foto: Romário Carva

Crítica, sagaz e sincera, a personagem Koanza, criada pelo ator Sulivã Bispo, voltará a dar o ar de sua graça no mês de fevereiro, em Salvador. O espetáculo “Koanza: do Senegal ao Curuzu” estreia sua temporada de verão em 2025 no Teatro Jorge Amado, na Pituba, e contará com participações especiais.

O retorno da produção aos palcos marca a sétima temporada ialorixá mais amada e articulada do Brasil, que já levou mais de 5000 espectadores ao teatro, confirmando-se com um sucesso de público. Em 2024, a personagem integrou a programação do Agosto da Igualdade, sempre com humor inteligente para tecer críticas ao racismo e defender a ancestralidade.

“É uma felicidade enorme fazer Koanza, uma temporada de verão e essa temporada é muito especial porque a gente consegue reunir quatro blocos afros em um movimento união, participando de momentos cênicos da peça e no final, a gente tem um show. A gente fica muito feliz com isso tudo, por essa junção e também por entender que é importante fazer, de fato, esse elo identitário dos blocos, das percussões, das alas de canto, das alas de dança e mostrar que somos todos um só”, conta Sulivã Bispo.

Foto: Romário Carva

A produção contará com as participações especiais do Ilê Aiyê, que convida a Banda Didá, e do Cortejo Afro, que convida o Malê Debalê. Sob direção de Thiago Romero e com produção de Renata Hasselman, o espetáculo terá apresentações às sextas-feiras, sábados e domingos, nos dias 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de fevereiro, às 19h, com ingressos vendidos a partir de R$ 30 pela plataforma Sympla.

A temporada de verão de “Koanza: do Senegal ao Curuzu” é uma realização da Akorô Produções, com produção da Multi Planejamento Cultural e produção executiva da Libório Produções.

Serviço

O quê: “Koanza: do Senegal ao Curuzu”
Onde: Teatro Jorge Amado na Pituba
Quando: 7, 8 e 9/2 – 14, 15 e 16/2
Horário: 19h
Ingressos: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia)
Venda pelo Sympla

Participações:
Semana 1 – Ilê Aiyê + Didá
Semana 2 – Cortejo Afro + Malê Debalê

Teatro

Espetáculo “Um fio para liberdade” acontece sábado (22)

Ana Paula Nobre

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Foto: Diney Araújo
A Trupe 7.com estará de volta neste sábado (22), às 20h, no Centro Cultural Makota Valdina (antigo Theatro XVIII) com o espetáculo “Um fio para liberdade”, que narra a história de Lorena, uma adolescente que busca liberdade de expressão artística através da declamação de seus poemas.
No entanto, sua mãe, influenciada por crenças conservadoras, reforça uma cultura machista. A violência e o silêncio familiar conspiram contra a liberdade de Lorena, levando o público a uma reflexão profunda sobre esses temas.
Serviço
O quê: Espetáculo “Um fio para liberdade”
Quando: 22/03 (sábado)
Onde: Centro Cultural Makota Valdina (antigo Theatro XVIII)
Horário: 20h
Ingresso: R$ 20,00
Compra online (Renata): (71) 98765-0330
Mais informações no instagram: @trupe7.com_ Compra presencial: 1 hora antes do espetáculo.
*Espaço sujeito a lotação
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Teatro

Espetáculo ṢE entra em cartaz no Teatro Molière dia 15 de março

Ana Paula Nobre

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Foto: Laís da Conceição

ṢE – Uma Performance Jogo de Improviso é um espetáculo de improvisação cênica que mistura teatro, dança, música e performance para explorar as múltiplas dimensões da presença. Criado e interpretado por Diego Alcantara, com trilha original ao vivo de Tiago Farias, a obra é uma leitura do processo criativo e uma crítica incisiva à cultura do entretenimento instantâneo, o consumo de narrativas rápidas e a representatividade nas mídias tradicionais. A peça fica em cartaz nos dias 15, 16, 22 e 23 de março, às 19h, no Teatro Molière – Av. Sete de Setembro, 401, Salvador.

Transitando entre afrografias, mandinga, malícia e deboche, ṢE convida o público a uma experiência sensorial e intelectual, questionando convenções, racismo estrutural e apropriação cultural. Entre a comicidade dos folguedos brasileiros e o futurismo digital, o espetáculo provoca com uma estética vibrante e subversiva – uma eletricidade, “coisa de negro”. Como um streaming vivo, traduz desejos e pulsões do público, tornando cada apresentação única e irrepetível. Uma experiência efêmera que instiga cada um a acessar sua Inteligência Ancestral (IA) e refletir sobre seu próprio lugar no mundo.

Foto: Laís da Conceição

O espetáculo ṢE estreou em uma temporada curta no Espaço Cultural da Barroquinha, em abril de 2024, e é uma expansão do exercício artístico-científico que dialoga com a pesquisa de mestrado em Artes Cênicas (PPGAC) de Diego Alcantara, estruturando metodologias da negrura.

Provoque, desafie, deseje, compre, negocie, traga uma história, cante, dance, toque, faça! Esses são os dispositivos que rompem a barreira entre palco e plateia, transformando espectadores em agentes de um jogo cênico pulsante e instantâneo. Inspirado na estética dos jogos eletrônicos de simulação e na magia dos rituais, ṢE é uma máquina do tempo vestida de teatro, impulsionando o público a uma jornada de autoconhecimento e reflexão.

 

 

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Teatro

Espetáculo “Nasceu” estreia no Teatro Martim Gonçalves

Ana Paula Nobre

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Foto: Roama

Com texto lírico, assinado por Clara Romariz, a peça “Nasceu” parte da imagem de uma serpente sendo assassinada a duras pauladas por uma mulher prenha. Com a proposta de um teatro visual, físico e extremamente poético, o espetáculo marca sua formatura no bacharelado em direção teatral da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e fica em cartaz gratuitamente nos dias 14, 15, 16 e 21, 22, 23 de março, sempre às 19h, no Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, em Salvador.

“Nasceu” aborda o princípio da vida: gênese de uma ideia, de uma obra de arte, de uma diretora, de um ser-humano, de uma leoa. E aqui não se trata de “gênese” em oposição a “morte”, já que fim e início estão conectados de forma espiralar. Fim de um ciclo, início de outro. Fim de uma fruta, início de uma semente. Fim de um bicho, alimento para a terra que dará início a mais vida. Descascar da pele da cobra, uma nova configuração de serpente.

Foto: Roama

“Nasceu” trata do feminino, tema da pesquisa de Clara Romariz há alguns anos, saindo de um lugar único de compreensão deste ser-mulher, estereotipado, sempre em oposição. Santa ou puta, Eva ou Maria, a do instinto materno puro e imaculado ou a mãe que é sempre culpabilizada por tudo. Com um elenco formado pelas atrizes Amanda Cervilho, Daiane Martins e Nina Andrade e equipe majoritariamente feminina, “Nasceu” busca outras formas de mulheridade, muito mais vinculada à ancestralidade, ao lado animalesco desse dito instinto materno, um lado menos controlado por milênios de culpa cristã. Através de um texto poético e de uma encenação contemporânea, “Nasceu” questiona a representação do feminino propondo um novo olhar sobre as mulheres.

Sobre a diretora

Clara Romariz é diretora, atriz e dramaturga, formada pela universidade livre do teatro vila velha, trabalhou no Vila por cinco anos tendo participado de diversos espetáculos, ora como atriz, ora como assistente de direção. Depois de sair do Vila, Clara entra em direção teatral na UFBA, tendo se aprofundado mais na dramaturgia e na direção. Escreveu diversos espetáculos como Gatunas, Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres, Abismo, Rominho e Marieta, passeando por gêneros diversos, sem perder sua linguagem lírica e seu tema de pesquisa, o universo do feminino. Dirigiu Ifigênia Agamemnon Electra, Sonata, Varal (seu solo) e Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres (sua pré-formatura em direção).

Serviço

O quê: Espetáculo “Nasceu”

Estreia: Dia 14 de março (sexta)

Temporada: Dias 15, 16, 21, 22 e 23 de março de 2025 (sexta a domingo)

Horário: Às 19h

Onde: Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, Salvador-BA

Entrada gratuita (retirada 1h antes de cada sessão na bilheteria do Teatro)

 

 

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