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Teatro

Vika Mennezes apresenta “Mukunã: do fio à raiz” no Gregório de Mattos

Jamile Menezes

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Vika Mennezes traz espetáculo de volta

O espetáculo “Mukunã: do fio à raiz” estará de volta em curta temporada no Teatro Gregório de Mattos entre os dias 02 e 10 de maio, aos finais de semana. O espetáculo é o primeiro solo da atriz Vika Mennezes, que também dirige a obra, já tendo atuado em 13 espetáculos teatrais e 11 obras audiovisuais. Os ingressos serão vendidos apenas no local, antes das apresentações.

Em Mukunã, a também arte-educadora, pesquisadora, e gestora cultural, traz à cena sua vivência pessoal no enfrentamento ao racismo, em especial, a partir de seu cabelo crespo. Em sua narrativa, ela elenca dores e superações de toda criança e mulher negra ao longo de sua vida, celebra a diversidade, propõe o resgate da autoconfiança e desafia os padrões de beleza.

Em suas primeiras temporadas, o espetáculo teve casa cheia em todas as sessões em diversos espaços da cidade. “Mukunã: do fio à raiz” é uma jornada artística que une passado, presente e futuro, utilizando a narrativa pessoal de Vika, uma forte presença dos orixás e elementos da cultura afro-brasileira, e um potente mensagem de empoderamento feminino.

“Eu desejo que as pessoas saiam do espetáculo sentindo-se amparadas e mais seguras para enfrentar as adversidades que atravessam o corpo negro e feminino”, diz Vika.

 

Vika Mennezes em Mukunã

Vika Mennezes & Bahia Aplaude

Atriz, arte-educadora, pesquisadora, diretora e gestora cultural, Vika Mennezes tem uma trajetória expressiva no campo das artes cênicas e do audiovisual. Licenciada em Teatro pela UFBA, mestra em Artes Cênicas pelo mesmo programa, atuou em espetáculos teatrais e obras audiovisuais. Foi premiada como Melhor Atriz Revelação em 2008, como melhor arte-educadora do ano em 2013 e recebeu uma Menção Honrosa nacional no Prêmio Arte na Escola Cidadã em 2023. Foi gestora cultural na FUNCEB, coordenando o Núcleo de Circo de 2013 a 2019, se destacando com o projeto inédito no Brasil “Empoderamento das Mulheres de Circo” e a direção da “Campanha Valorize o Circo” Fundou e dirigiu os espetáculos por cinco anos do Grupo de Teatro Jeito de Gente de 2010 a  2015. Desde 2018, coordena e co-dirige os espetáculos fruto da formação afrocentrada “Contos Nagôs”.

Na 30° edição “Prêmio Bahia Aplaude” (ex- Braskem de Teatro), Vika Mennezes está dentre as indicações de Melhor Atriz e o espetáculo Mukunã: do fio à raiz” tem, ainda, indicação na categoria Revelação, com a Composição de  Filêmon Cafezeiro e Liz Novais

Programação sessões:

Local: Teatro Gregório de Mattos

02/05 (sexta-feira) – 19h

03/05 (sábado) – 19h 

09/05 (sexta-feira) – 19h

10/05 (sábado) – 19h 

Fotos: Ana Clara Magalhães

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Teatro

Projeto “Dembwa” inscreve pra residência artística em dança

Jamile Menezes

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Dembwa

O projeto “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade” abre inscrições para sua nova residência artística em dança, voltada a jovens artistas pretos/as e LGBTQIAPN+ de Salvador, a partir dos 16 anos. As inscrições acontecem até 7 de novembro, através de formulário disponível no perfil do Instagram @dembwa_.

A residência, com título homônimo do projeto e guiada pelos artistas e coreógrafos Marcos Ferreira e Ruan Wills, acontecerá no Centro Cultural Ensaio, em Salvador, com encontros presenciais.

Serão selecionades dez participantes, que receberão um cachê de R$ 1.000,00. A residência contará com intérpretes de Libras.

“Convidamos bailarines, performers e artistas do corpo a mergulharem em uma pesquisa sensível sobre o gesto como linguagem de cura, resistência e afirmação. Buscamos criar um espaço de escuta e invenção onde o corpo, em sua pluralidade, possa dançar o que lembra e também o que quer lembrar”, explica Marcos Ferreira.

A residência surge como expansão do espetáculo Dembwa, obra coreográfica criada e interpretada por Marcos e Ruan, que emerge das experiências autobiográficas dos dois artistas.

Dembwa

Temporada

O projeto realizará ainda temporada do espetáculo “Dembwa”, no Teatro Gregório de Mattos, com apresentações de 21 a 30 de novembro – sextas, às 19h, sábados e domingos, às 16h. A obra nasce do encontro entre duas trajetórias que se cruzam nas danças das religiões de matriz africana, no pagode baiano, no funk e nas manifestações populares.

O espetáculo parte das memórias biográficas dos artistas como homens pretos, periféricos, afeminados e filhos de terreiro, tecendo uma narrativa de cura e afirmação através do movimento. Combinando dança contemporânea e linguagens das ruas periféricas de Salvador e do Rio de Janeiro, Dembwa propõe um diálogo entre tecnologia e ancestralidade, entre corpo e território, entre dor e celebração.

Espetáculo Dembwa

“Dembwa é um espetáculo sankofa — um retorno ao passado para reexistir no presente. Dançamos nossos quintais, nossas dores e nossas alegrias como forma de resistência. Cada passo é um gesto de reconhecimento e de saudação aos nossos. É corpo que lembra, que resiste, que transforma. Corpo que, ao dançar, se torna memória viva”, afirma Ruan Wills.

Serviço

O quê: Inscrições para a Residência Artística “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade”
Período de inscrição: até 07/11
Local da residência: Centro Cultural Ensaio
Datas e horários: 20/11 (qui) – 14h às 18h | 21/11 (sex) – 8h às 12h | 22/11 (sáb) – 8h às 10h | 24/11 (seg) – 8h às 12h | 28/11 (sex) – 8h às 12h | 29/11 (sáb) – 8h às 10h

Fotos: Alice Rodrigues

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Teatro

Atriz Carol Carvalho apresenta solo “Sin&Nhá” no Sesi Rio Vermelho

Jamile Menezes

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Carol Carvalho

Idealizado e interpretado pela atriz Carol Carvalho, o espetáculo “Sin&Nhá” realiza curta temporada em Salvador, nos dias 6 e 7 de novembro, no Teatro Sesi Rio Vermelho. A obra traz à cena o universo das lojas de departamento para revelar as diversas camadas do racismo estrutural e institucional que atravessam o cotidiano da mulher negra.

A dramaturgia nasce da escrevivência — conceito cunhado por Conceição Evaristo — e  se desdobra em reflexões e denúncias sobre as violências simbólicas e estruturais vivenciadas no ambiente de trabalho e nas relações afetivas.

“Enxergo que o espetáculo Sin&Nhá contribui fortemente para a conscientização sobre as desigualdades raciais e de gênero porquê de forma sensível o teatro se torna palco para essas reflexões. O espetáculo possui um aspecto didático e pedagógico direcionado ao letramento racial, abordando as questões raciais e de gênero de forma entrelaçada, trazendo relatos e interagindo com o público, trazendo camadas que vão desde a infância ao mercado de trabalho. É uma forma de tocar na ferida social de forma crítica e também empoderadora”, diz Carol.

O solo performático de Carol Carvalho surge do desejo de colocar no palco as questões que atravessam a mulher negra contemporânea, mesclando elementos pedagógicos, antirracistas e poéticos. O espetáculo parte de relatos reais e de pesquisas sobre a violência simbólica e psicológica enfrentada por mulheres negras em espaços de trabalho, especialmente no comércio.

Atriz, criadora e dramaturga, Carol Carvalho compartilha vivências de quem, mesmo formada em artes cênicas, precisou atuar também como atendente de loja de departamento — espaço que se torna metáfora para refletir sobre hierarquias, exploração e desigualdade racial no mercado capitalista.

“O processo de pesquisa parte da estética do teatro documental. Inicialmente do micro (minha realidade pessoal) através da escrita de um manifesto que parte da escrevivência, conectado ao macro (as minhas colegas de trabalho, amigas e as mulheres negras da minha família). Fui coletando depoimentos e entrelaçando eles com documentos (fotografias, carteira de trabalho, roupas, elementos, textos e artigos de autoras do feminismo negro) e produzindo a dramaturgia a partir do meu corpo e dos outros corpos que atravessam o meu corpo e a ideia de ter a loja de departamento como esse cenário imagético onde todas essas violências atravessam o corpo da mulher negra (atendente)”, conta a atriz.

A trajetória do espetáculo teve início em março de 2020, dentro do projeto Ocupe Seu Espaço, no Espaço Cultural Alagados. No ano seguinte, durante a pandemia, foi contemplado pela Lei Aldir Blanc, ganhando uma versão virtual em formato de documentário e mesas de conversa sobre as violências raciais e de gênero. Em 2022, integrou a Mostra Solo Mulheres, no Teatro de Container, em São Paulo, e em junho de 2025 levou suas reflexões ao interior da Bahia, em apresentação no Sesc Jacobina.

Serviço
O quê: Espetáculo Sin&Nhá
Quando: 6 e 7 de novembro, às 19h30, e 8 de novembro, às 20h
Onde: Teatro Sesi Rio Vermelho – Salvador (BA)
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), à venda no local
Classificação indicativa: Livre

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Teatro

Espetáculo “Dandara na Terra dos Palmares” de volta aos palcos

Jamile Menezes

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Dandara na Terra dos Palmares (Foto_Vaner Casaes) (1)

O espetáculo “Dandara na Terra dos Palmares” retorna aos palcos em novembro para novas apresentações em Salvador, ocupando o Espaço Cultural Boca de Brasa Céu de Valéria e o Teatro Sesc-Senac Pelourinho. Os ingressos são gratuitos e podem ser adquiridos no local, no dia da sessão, de acordo com a lotação do espaço. A peça, que já emocionou milhares de espectadores, apresenta uma narrativa sobre o racismo estrutural e a importância do resgate da ancestralidade negra no Brasil.

A história acompanha Dandara, uma menina negra que enfrenta o racismo na escola e passa a rejeitar suas origens. Em um sonho revelador, ela encontra uma guerreira que a leva ao Quilombo dos Palmares, onde descobre a força e o orgulho de seus antepassados. Inspirada na trajetória da heroína Dandara dos Palmares, a obra conduz o público a uma jornada de autodescoberta, identidade e resistência.

Dandara na Terra dos Palmares

Com texto de Antônio Marques e direção de Agamenon de Abreu, que também assina cenário, figurino e maquiagem, o espetáculo combina realidade e fantasia para despertar a consciência do público jovem no mês da Consciência Negra. A dramaturgia  propõe reflexões sobre pertencimento e o impacto do racismo estrutural na vida das crianças negras, destacando o papel da educação na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A trilha sonora original, composta por Emille Lapa e Natalyne Santos, intensifica as emoções vividas pelos personagens e contribui para a ambientação do universo simbólico da peça. No elenco, destacam-se as jovens atrizes Maria Alice Xavier (ex-The Voice Kids) e Yandra Góes, além dos atores Denise Correia, Gilson Garcia, Leonardo Freitas, Pablo Pereira e Natalyne Santos, que dão vida a personagens marcantes e cheios de sensibilidade.

“Dandara na Terra dos Palmares”

“Dandara na Terra dos Palmares”

Trajetória

Desde sua estreia, em 2022, “Dandara na Terra dos Palmares” já foi assistido por mais de 40 mil pessoas, consolidando-se como um dos espetáculos mais importantes do teatro baiano contemporâneo. Indicado ao Prêmio Braskem de Teatro nas categorias Melhor Espetáculo Infantojuvenil e Melhor Direção, a montagem segue se destacando pela qualidade artística e relevância educativa, além de reafirmar a força da arte como instrumento de transformação e valorização da cultura afro-brasileira. O espetáculo participa de feiras e festivais literários, como a FLICA e a Flipelô, promovendo a cultura e o incentivo à leitura.

Serviço

Espetáculo “Dandara na Terra dos Palmares”

Data: 4 e 5 de novembro (terça e quarta)

Horário: 9h30 e 14h30

Local: Espaço Cultural Boca de Brasa Céu de Valéria

Data: 7 e 8 de novembro (sexta e sábado)

Horário: 14h30

Local: Teatro Sesc-Senac Pelourinho

Ingressos: Gratuito

Classificação: Livre

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