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Cultura

Região Metropolitana celebra Mês da África

Iasmim Moreira

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África

Entre os dias 22 e 31 de maio de 2025, a Região Metropolitana de Salvador será palco da Agenda África-Bahia 2025, uma série de atividades culturais, educativas e políticas que celebram o Mês da África. Com ações em Camaçari e Salvador, a programação tem como objetivo central fortalecer a identidade civilizatória da herança africana na Bahia, estado cuja capital é considerada a cidade mais negra fora do continente africano.

A iniciativa é uma articulação da Comunidade dos Africanos Residentes na Bahia (CARBA) e da Rede Mundial de Empreendedorismo Étnico (Rede EMUNDE), com apoio da Casa de Angola, UNILAB, UNEB e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

A abertura da programação acontece em Camaçari, com o VI Fórum Mês da África, nos dias 22 e 23 de maio, no Campus XIX da UNEB. O fórum promoverá debates sobre ancestralidade, protagonismo africano e afrodescendente, empreendedorismo étnico e estratégias de fortalecimento da diáspora.

No dia 25 de maio, data em que se comemora o Dia da África — marco da criação da Organização da Unidade Africana (OUA), atual União Africana — será realizada a segunda edição do Festival África Bahia (AFRI-BA), no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, das 10h às 20h. Com o tema “África Viva na Bahia: Tradição, Resistência e Futuro em Movimento”, o festival reunirá música, dança, gastronomia, moda, exposições e apresentações de artistas africanos e afro-baianos.

Encerrando a programação, no dia 31 de maio, a Chácara São Jorge, em Salvador, recebe o Festival de Música Africana, também promovido pela CARBA. Este será o único evento da agenda com entrada paga, no valor de R$ 100 (open bar), e promete uma noite de celebração ao som da musicalidade do continente africano.

A Agenda África-Bahia reafirma o papel da Bahia como ponte viva entre o Brasil e a África, promovendo o intercâmbio cultural, a valorização da ancestralidade e o reconhecimento da diversidade como força de transformação social.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA – MÊS DA ÁFRICA 2025

📍 Camaçari
22/05 (14h às 17h)VI Fórum Mês da África – 1º dia
Local: Campus XIX – UNEB Camaçari
Acesso: Gratuito

23/05 (14h às 21h)VI Fórum Mês da África – 2º dia
Local: Campus XIX – UNEB Camaçari e transmissão online (YouTube)
Acesso: Gratuito

📍 Salvador
25/05 (10h às 20h)2ª edição do Festival AFRI-BA: África Viva na Bahia
Local: Largo Tereza Batista – Pelourinho
Acesso: Gratuito

31/05 (a partir das 9h)Festival de Música Africana
Local: Chácara São Jorge – Salvador
Acesso: R$ 100 (Open Bar)

📧 Contato:
comunidadecarba@gmail.com
redeemunde@gmail.com

Foto: Jean Victor

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Cultura

Academia de Letras da Bahia celebra legado de Mãe Stella de Oxóssi

Kelly Bouéres

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Mãe Stella de Oxóssi
Fundaj/Divulgação

No mês da Consciência Negra, a Academia de Letras da Bahia (ALB) realiza uma programação especial com o seminário “Ofá: Diálogos Profundos”, nesta sexta-feira (14), das 14h às 20h45, no Palacete Góes Calmon, em Nazaré, Salvador. O evento presta homenagem à Ialorixá Mãe Stella de Oxóssi (1925–2018), escritora, intelectual e imortal da ALB, e integra o Novembro Negro ALB.

A programação reúne rodas de conversa, apresentações artísticas e exibição de filme, celebrando a produção intelectual e cultural negra da Bahia. Participam das atividades Rita Santana, Lindinalva Barbosa, Meg Heloise, Wesley Correia, Fábio Lima e Marielson Carvalho. Sobrinho da homenageada, Adriano Azevedo receberá uma placa em nome do Instituto Mãe Stella de Oxóssi, que dirige. O grupo A Pombagem apresenta o sarau lítero-musical Lá vai verso.

O público também poderá assistir ao filme “Café com Canela” (Rosza Filmes, 2017), dirigido por Ary Rosa e Glenda Nicácio, em sessão especial do Cineclube ALB. Após a exibição, os acadêmicos Carlos Ribeiro e Décio Torres Cruz, coordenadores do projeto, comandam uma roda de conversa com o público.

Um dos organizadores, o professor Wesley Correia explica o título do evento:

“Ọfá é o símbolo maior de Ọxóssi — arco e flecha com que esse orixá ensina ao seu povo a arte da provisão. Espírito protetor de Mãe Stella, que em 2025 completaria 100 anos, Ọ̀ṣọ́ọ̀sì liga-se à ideia da coletividade, da integração e da força comunitária.”

Segundo ele, o seminário propõe “atividades voltadas à comunicação ancestral por meio da arte e das subjetividades negras — rodas de conversa, relatos, memórias, poesia e música que celebram o legado de Mãe Stella e exaltam os saberes negros da Bahia”.

O presidente da ALB, Aleilton Fonseca, destaca:

“A Academia de Letras da Bahia exerce o direito e o dever de exaltar o Novembro Negro como parte de nossas culturas e imaginários mais profundos, espaço das vozes, dos gestos e do pensamento do povo preto da Bahia, guardião de nossas ancestralidades.”

O evento é gratuito e aberto ao público, mediante inscrição pelo Sympla: clique aqui para se inscrever.

O Novembro Negro ALB – Ofá: Diálogos Profundos conta com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA), Secretaria de Cultura (Secult-BA) e da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

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Cultura

Malcom Ferdinand discute ecologia decolonial no Festival Nosso Futuro

Kelly Bouéres

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Festival Nosso Futuro
Diogo Andrade

O pesquisador Malcom Ferdinand, referência internacional nos debates sobre ecologia decolonial, participou nesta quinta-feira (6) do Festival Nosso Futuro Brasil–França: Diálogos com a África, em Salvador. O evento, realizado na DOCA 1, reuniu público interessado em repensar a relação entre crise ambiental, colonialismo e justiça social.

Natural da Martinica e vinculado ao Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), Ferdinand propôs uma ruptura com o ambientalismo tradicional. Para ele, é impossível compreender as transformações climáticas sem considerar a herança colonial e as desigualdades raciais que estruturam o mundo contemporâneo.

Em conversa mediada por Djamila Delannon, co-curadora do projeto Regard Créole do festival WOW, o autor de Uma Ecologia Decolonial: Pensar a Partir do Mundo Caribenho (Ubu) refletiu sobre a necessidade de questionar a linguagem científica dominante.

“Cada palavra tem uma história. ‘Ecologia’ foi criada por um biólogo alemão que defendia ideias eugenistas. Herdamos uma ciência branca, masculina e colonial”, afirmou.

Ferdinand também apresentou o conceito de “habitar colonial”, que associa o ato de ocupar a terra à destruição do que é vivo. “Não existe um lugar no mundo a salvo da poluição. É preciso inventar relações de amor com a terra, em oposição à lógica mortífera da exploração”, disse.

O debate fez parte do Fórum Nosso Futuro Brasil–França, que integra o festival e reúne pensadores e artistas de diferentes países para discutir temas urgentes do presente.

SERVIÇO:

Festival Nosso Futuro – Brasil–França: Diálogos com a África
5 a 8 de novembro de 2025
Diversos espaços em Salvador
Programação completa: www.francabrasil2025.com

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Cultura

“Menino Mandela” e oficina teatral são atrações na CAIXA Cultural

Kelly Bouéres

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“Menino Mandela” e oficina teatral são atrações na CAIXA Cultural
Renato Mangolin

O público baiano poderá conferir, neste fim de semana, o premiado musical “Menino Mandela”, em cartaz sábado (8) e domingo (9), às 15h e 17h, na CAIXA Cultural Salvador. A montagem conta de forma lúdica a infância de Nelson Mandela, com músicas originais, danças africanas e bonecos.

Ainda no sábado, às 9h30, o diretor e idealizador da peça, Arlindo Lopes, conduz a oficina gratuita “Artista na Criação e Produção”, voltada a artistas, estudantes e profissionais da cultura.

Com cinco prêmios do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude (CBTIJ), “Menino Mandela” mostra o menino Rolihlahla, nome de nascimento de Mandela, e as experiências que moldaram sua visão de mundo.

“Mandela sempre foi uma das pessoas mais inspiradoras que passaram por essa existência. O teatro infantil forma adultos mais conscientes da diversidade”, afirma Arlindo Lopes.

O musical tem texto de Ricardo Gomes e Mariana Jaspe, direção musical de Wladimir Pinheiro e elenco formado por Peter, Aline Valentim, Ella Fernandes, Vanessa Pascale e o próprio Wladimir.

A oficina de Arlindo Lopes propõe uma reflexão sobre o papel do artista na criação e na produção, apresentando ferramentas para desenvolver projetos culturais viáveis e conectados com o público.

SERVIÇO:

Musical infantojuvenil “Menino Mandela”
CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro (estacionamento gratuito)
8 e 9 de novembro (sábado e domingo)
15h e 17h
R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)Sympla
Sessão acessível (sábado, 15h): Libras e audiodescrição
Classificação livre
Informações: (71) 3421-4200 | @caixaculturalsalvador

Oficina “Artista na Criação e Produção” – Arlindo Lopes
Teatro da CAIXA Cultural Salvador
8 de novembro (sábado)
9h30 às 12h30
Inscrições gratuitas: caixacultural.gov.br
Classificação: a partir de 16 anos

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