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Teatro

Espetáculo “Um Fio para Liberdade” retorna aos palcos com sessões no Agosto Lilás

Iasmim Moreira

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Um Fio para Liberdade

No mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, o espetáculo “Um Fio para Liberdade” retorna aos palcos de Salvador com duas apresentações especiais. A obra, escrita e dirigida pelo dramaturgo Robson Raycar, será encenada nos dias 2 e 24 de agosto, no Cine Teatro Solar Boa Vista (Engenho Velho de Brotas) e no projeto Boca de Brasa – Polo Cajazeiras, respectivamente.

Com forte apelo social, a peça aborda o abuso sexual infantil e a cultura do estupro, por meio da história de Lorena, uma adolescente que tem seu corpo violado dentro da própria família e precisa lutar para romper o ciclo de violência. A proposta do espetáculo é provocar reflexões profundas sobre temas urgentes que afetam meninas e mulheres no Brasil.

O retorno da montagem integra a programação do Agosto Lilás, campanha nacional de enfrentamento à violência doméstica e familiar. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a Bahia registrou uma média de 11 denúncias de abuso infantil por dia entre janeiro e maio deste ano — realidade que a peça busca ecoar e transformar em pauta pública.

Acesso gratuito para estudantes

A sessão do dia 24 de agosto, em Cajazeiras, terá entrada gratuita para estudantes da Fundação Bradesco e de escolas públicas do bairro, mediante apresentação de comprovante ou uniforme escolar. A iniciativa busca ampliar o alcance da obra junto ao público jovem, especialmente em territórios periféricos.

A produção conta com apoio do Cine Teatro Solar Boa Vista, Fundação Gregório de Mattos, Boca de Brasa, Prefeitura de Salvador, Governo da Bahia, TVE Bahia, Rádio Educadora, RJ Fibras e outros parceiros.

Serviço

O quê: Espetáculo “Um Fio para Liberdade” – Trupe 7.com
Quando e onde:
• 2 de agosto (sábado), às 19h – Cine Teatro Solar Boa Vista (Engenho Velho de Brotas)
• 24 de agosto (domingo), às 17h – Boca de Brasa – Polo Cajazeiras
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Entrada gratuita para estudantes da rede pública em Cajazeiras.
Mais informações: Instagram da Trupe – @trupe7.com_

Ficha técnica

Texto, encenação e direção: Robson Raycar
Elenco: Ariele Pétala, Carol Oliveira, Iani Sued, Jefe Gonçalves, Kay Menddes, Leka Sá, Rafael Bittencourt, Rebeca Rodrigues e Yure Passos
Música: Gustavo Vasconcelos
Cenografia e figurino: Rafael Bittencourt
Direção de movimento: Thais Cavalcante
Produção executiva: Renata Fonseca
Assistência de produção: Maralis
Social media: Oscar Jr

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Teatro

Inscrições para residência teatral “Qualificando a Desordem” vão até domingo

Kelly Bouéres

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Projeto Ordem Questionada - Coletivo Subverso das Artes
Divulgação/Coletivo Subverso das Artes

Terminam neste domingo (9) as inscrições para a residência artística “Qualificando a Desordem”, etapa formativa do projeto “Ordem Questionada” do Coletivo Subverso das Artes. Artistas negros a partir de 18 anos, moradores de bairros como Engenho Velho da Federação, Candeal e Santo Inácio, podem se inscrever gratuitamente.

O projeto oferece seis meses de oficinas quinzenais em escrita teatral, atuação, direção, cenografia, música, gestão cultural e comunicação estratégica. Dez participantes selecionados para a residência receberão bolsa de alimentação e transporte. “O projeto é pensado a partir de como podemos sair da mera reflexão e ir para a ação, algo que possa proporcionar algum tipo de mudança”, explica Zaya Olugbala, coordenador do coletivo.

“Queremos acessar esses outros espaços culturais que não estão no centro da cidade, não estão no centro da cultura tradicional”, afirma Laura Sacramento, coordenadora do grupo.

As oficinas serão ministradas por artistas como Onisajé, Diana Ramos, Maurício Lourenço, Clara Matos, Nell Araújo, Ana Paula Potira e Fábio Lucas, garantindo formação prática e diversificada.

A segunda etapa do projeto, “Circula e Questiona”, prevê a criação e apresentação de até três espetáculos nos bairros participantes, promovendo troca cultural e visibilidade para artistas e comunidades.

SERVIÇO:

Inscrições abertas: Residência artística “Qualificando a Desordem”
Até 09 de novembro (domingo)
Público-alvo: Artistas negros, 18+, preferencialmente moradores de bairros marginalizados de Salvador
Formulário: https://forms.gle/GG5VFpxx29dzSvJE8
Contato: ordemquestionada@gmail.com | Instagram: @coletivosubversoo

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Teatro

Rainha Vashti estreia no MAM e celebra o teatro de sombras na Bahia

Kelly Bouéres

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Rainha Vashti, do Grupo A RODA, estreia no MAM
Rafael Martins

Inspirado no poema homônimo de Myriam Fraga, o espetáculo Rainha Vashti, do Grupo A RODA, estreia no dia 13 de novembro, às 18h30, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM). A peça é voltada para o público adulto e usa o teatro de sombras para falar sobre o silenciamento feminino e a fragilidade do poder. A história narra a coragem da rainha persa Vashti, que desobedece o rei e é banida da corte.

Com direção e criação visual de Olga Gómez, a montagem une poesia, música e animação.

“Enquanto a poesia nos torna mais atentos, o teatro de sombras é uma arte dedicada aos sentidos, que permite a participação completa do espectador”, explica Olga.

A narração é da atriz Rita Assemany, que dá vida às personagens.

“O público vai encontrar a beleza de uma história lúdica e mágica. Eu não apenas narro: sou as próprias personagens — rei, rainha e concubinas”, conta Rita.

A trilha sonora é de Uibitu e Amanda Smetak, pai e filha. As composições foram inspiradas nas escalas musicais da antiga Pérsia. Para o grupo, o espetáculo reafirma o compromisso em manter viva a arte milenar do teatro de sombras, presente na trajetória da companhia há quase 30 anos.

SERVIÇO:

Rainha Vashti [Teatro de Sombras]
13 de novembro a 12 de dezembro de 2025
Quintas e sextas, às 18h30 e 20h (em datas específicas)
Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM (Solar do Unhão)
R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)
Ingressos: Sympla

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Teatro

Projeto “Dembwa” inscreve pra residência artística em dança

Jamile Menezes

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Dembwa

O projeto “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade” abre inscrições para sua nova residência artística em dança, voltada a jovens artistas pretos/as e LGBTQIAPN+ de Salvador, a partir dos 16 anos. As inscrições acontecem até 7 de novembro, através de formulário disponível no perfil do Instagram @dembwa_.

A residência, com título homônimo do projeto e guiada pelos artistas e coreógrafos Marcos Ferreira e Ruan Wills, acontecerá no Centro Cultural Ensaio, em Salvador, com encontros presenciais.

Serão selecionades dez participantes, que receberão um cachê de R$ 1.000,00. A residência contará com intérpretes de Libras.

“Convidamos bailarines, performers e artistas do corpo a mergulharem em uma pesquisa sensível sobre o gesto como linguagem de cura, resistência e afirmação. Buscamos criar um espaço de escuta e invenção onde o corpo, em sua pluralidade, possa dançar o que lembra e também o que quer lembrar”, explica Marcos Ferreira.

A residência surge como expansão do espetáculo Dembwa, obra coreográfica criada e interpretada por Marcos e Ruan, que emerge das experiências autobiográficas dos dois artistas.

Dembwa

Temporada

O projeto realizará ainda temporada do espetáculo “Dembwa”, no Teatro Gregório de Mattos, com apresentações de 21 a 30 de novembro – sextas, às 19h, sábados e domingos, às 16h. A obra nasce do encontro entre duas trajetórias que se cruzam nas danças das religiões de matriz africana, no pagode baiano, no funk e nas manifestações populares.

O espetáculo parte das memórias biográficas dos artistas como homens pretos, periféricos, afeminados e filhos de terreiro, tecendo uma narrativa de cura e afirmação através do movimento. Combinando dança contemporânea e linguagens das ruas periféricas de Salvador e do Rio de Janeiro, Dembwa propõe um diálogo entre tecnologia e ancestralidade, entre corpo e território, entre dor e celebração.

Espetáculo Dembwa

“Dembwa é um espetáculo sankofa — um retorno ao passado para reexistir no presente. Dançamos nossos quintais, nossas dores e nossas alegrias como forma de resistência. Cada passo é um gesto de reconhecimento e de saudação aos nossos. É corpo que lembra, que resiste, que transforma. Corpo que, ao dançar, se torna memória viva”, afirma Ruan Wills.

Serviço

O quê: Inscrições para a Residência Artística “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade”
Período de inscrição: até 07/11
Local da residência: Centro Cultural Ensaio
Datas e horários: 20/11 (qui) – 14h às 18h | 21/11 (sex) – 8h às 12h | 22/11 (sáb) – 8h às 10h | 24/11 (seg) – 8h às 12h | 28/11 (sex) – 8h às 12h | 29/11 (sáb) – 8h às 10h

Fotos: Alice Rodrigues

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