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Teatro

Projeto “Dembwa” inscreve pra residência artística em dança

Jamile Menezes

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Dembwa

O projeto “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade” abre inscrições para sua nova residência artística em dança, voltada a jovens artistas pretos/as e LGBTQIAPN+ de Salvador, a partir dos 16 anos. As inscrições acontecem até 7 de novembro, através de formulário disponível no perfil do Instagram @dembwa_.

A residência, com título homônimo do projeto e guiada pelos artistas e coreógrafos Marcos Ferreira e Ruan Wills, acontecerá no Centro Cultural Ensaio, em Salvador, com encontros presenciais.

Serão selecionades dez participantes, que receberão um cachê de R$ 1.000,00. A residência contará com intérpretes de Libras.

“Convidamos bailarines, performers e artistas do corpo a mergulharem em uma pesquisa sensível sobre o gesto como linguagem de cura, resistência e afirmação. Buscamos criar um espaço de escuta e invenção onde o corpo, em sua pluralidade, possa dançar o que lembra e também o que quer lembrar”, explica Marcos Ferreira.

A residência surge como expansão do espetáculo Dembwa, obra coreográfica criada e interpretada por Marcos e Ruan, que emerge das experiências autobiográficas dos dois artistas.

Dembwa

Temporada

O projeto realizará ainda temporada do espetáculo “Dembwa”, no Teatro Gregório de Mattos, com apresentações de 21 a 30 de novembro – sextas, às 19h, sábados e domingos, às 16h. A obra nasce do encontro entre duas trajetórias que se cruzam nas danças das religiões de matriz africana, no pagode baiano, no funk e nas manifestações populares.

O espetáculo parte das memórias biográficas dos artistas como homens pretos, periféricos, afeminados e filhos de terreiro, tecendo uma narrativa de cura e afirmação através do movimento. Combinando dança contemporânea e linguagens das ruas periféricas de Salvador e do Rio de Janeiro, Dembwa propõe um diálogo entre tecnologia e ancestralidade, entre corpo e território, entre dor e celebração.

Espetáculo Dembwa

“Dembwa é um espetáculo sankofa — um retorno ao passado para reexistir no presente. Dançamos nossos quintais, nossas dores e nossas alegrias como forma de resistência. Cada passo é um gesto de reconhecimento e de saudação aos nossos. É corpo que lembra, que resiste, que transforma. Corpo que, ao dançar, se torna memória viva”, afirma Ruan Wills.

Serviço

O quê: Inscrições para a Residência Artística “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade”
Período de inscrição: até 07/11
Local da residência: Centro Cultural Ensaio
Datas e horários: 20/11 (qui) – 14h às 18h | 21/11 (sex) – 8h às 12h | 22/11 (sáb) – 8h às 10h | 24/11 (seg) – 8h às 12h | 28/11 (sex) – 8h às 12h | 29/11 (sáb) – 8h às 10h

Fotos: Alice Rodrigues

Teatro

Atriz Vika Mennezes volta ao Gregório de Matos com “Mukunã”

Jamile Menezes

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Vika Mennezes

O espetáculo espetáculo “Mukunã: do fio à raiz” segue sua trilha de sucesso e plateias lotadas nos palcos de Salvador e outras cidades baianas. E no Mês da Consciência Negra não será diferente. Criado e encenado pela atriz, arte-educadora, pesquisadora, diretora e gestora cultural, Vika Mennezes, o solo estará no Teatro Gregório de Matos nos dias 14 e 15 de novembro.

Assistido por mais de 2 mil pessoas, “Mukunã” é uma jornada artística que une passado, presente e futuro, utilizando a narrativa pessoal de Vika Mennezes, uma forte presença dos orixás e elementos da cultura afro-brasileira, e um potente mensagem de empoderamento feminino.

Todos os elementos dialogam com sua vivência com o racismo desde a infância, cuja violência estrutural transformou em arte empoderadora para ajudar outras pessoas a superar situações semelhantes. Vika Mennezes, que já atuou em 13 espetáculos teatrais e 11 obras audiovisuais, traz à cena sua vivência pessoal no enfrentamento ao racismo, em especial, a partir de seu cabelo crespo.

Assista aqui o Minuto Soteropreta especial com “Mukunã”: Vika Mennezes | Filêmon Cafezeiro & Liz Novais

Em sua narrativa, ela elenca dores e superações de toda criança e mulher negra ao longo de sua vida. “Mukunã: do fio à raiz” celebra a diversidade, resgata a autoconfiança e desafia os padrões de beleza eurocêntricos, apontando caminhos de resistência e autoamor.

SERVIÇO:

Mukunã: do fio à raiz

Onde: Teatro Gregório de Matos ( Praça Castro Alves, s/n – Centro)

Quando: 14 e 15 de novembro, 19h

Ingressos: Sympla

Fotos Diney Araújo

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Teatro

Espetáculo “Mesmo Sem Te Tocar” chega ao SESI Rio Vermelho

Kelly Bouéres

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Mesmo sem te tocar
Diney Araújo

No dia 20 de novembro, a Sinuosa Companhia de Teatro apresenta o espetáculo “Mesmo Sem Te Tocar”, às 19h, no Centro Cultural SESI Rio Vermelho, dentro da programação do Projeto Sois Negros.

A peça narra a trajetória de Léo, um homem que rompe as barreiras do espaço-tempo para reencontrar o grande amor da sua vida pela última vez. Com sensibilidade e humor, o espetáculo revela uma doce história de amor entre duas pessoas que se transformam quando o inesperado acontece.

Com texto e atuação de Fernando Santana, e direção geral de Agamenon de Abreu e do próprio Fernando, a obra traz um recorte poético sobre os sabores de um amor impossível que resiste a qualquer fronteira. A produção é assinada por Jane Santa Cruz e Robinson Fernandes.

“Mesmo Sem Te Tocar” foi indicado em quatro categorias do Prêmio Braskem de Teatro 2018 — Melhor Espetáculo Adulto, Melhor Texto, Melhor Ator e Diretor Revelação (Agamenon de Abreu) —, além de ter representado o Brasil em festivais na Argentina e no Peru.

A Sinuosa Companhia de Teatro integra o Colectivo Âmbar, rede de artistas da América Latina que cria e apresenta obras no Brasil e em outros países, com um teatro autoral, contemporâneo e fortemente inspirado na cultura brasileira e latino-americana.

SERVIÇO:


Espetáculo Mesmo Sem Te Tocar
Centro Cultural SESI Rio Vermelho
20/11 (quinta-feira)
 19h
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), à venda na Sympla e na bilheteria do teatro
Classificação: 14 anos

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Teatro

Inscrições para residência teatral “Qualificando a Desordem” vão até domingo

Kelly Bouéres

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Projeto Ordem Questionada - Coletivo Subverso das Artes
Divulgação/Coletivo Subverso das Artes

Terminam neste domingo (9) as inscrições para a residência artística “Qualificando a Desordem”, etapa formativa do projeto “Ordem Questionada” do Coletivo Subverso das Artes. Artistas negros a partir de 18 anos, moradores de bairros como Engenho Velho da Federação, Candeal e Santo Inácio, podem se inscrever gratuitamente.

O projeto oferece seis meses de oficinas quinzenais em escrita teatral, atuação, direção, cenografia, música, gestão cultural e comunicação estratégica. Dez participantes selecionados para a residência receberão bolsa de alimentação e transporte. “O projeto é pensado a partir de como podemos sair da mera reflexão e ir para a ação, algo que possa proporcionar algum tipo de mudança”, explica Zaya Olugbala, coordenador do coletivo.

“Queremos acessar esses outros espaços culturais que não estão no centro da cidade, não estão no centro da cultura tradicional”, afirma Laura Sacramento, coordenadora do grupo.

As oficinas serão ministradas por artistas como Onisajé, Diana Ramos, Maurício Lourenço, Clara Matos, Nell Araújo, Ana Paula Potira e Fábio Lucas, garantindo formação prática e diversificada.

A segunda etapa do projeto, “Circula e Questiona”, prevê a criação e apresentação de até três espetáculos nos bairros participantes, promovendo troca cultural e visibilidade para artistas e comunidades.

SERVIÇO:

Inscrições abertas: Residência artística “Qualificando a Desordem”
Até 09 de novembro (domingo)
Público-alvo: Artistas negros, 18+, preferencialmente moradores de bairros marginalizados de Salvador
Formulário: https://forms.gle/GG5VFpxx29dzSvJE8
Contato: ordemquestionada@gmail.com | Instagram: @coletivosubversoo

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