A próxima edição do projeto ‘Nosso Jeito de Ser’ acontece dia 27/11 (domingo), no pátio do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) Terá feira às 13h (entrada franca) e shows logo após o pôr do sol, em área paga, com ingressos à venda no Sympla e no local.
Realizado pela Aláfia Produções & Eventos, ‘Nosso Jeito de Ser’ reúne múltiplas linguagens artísticas em um mesmo espaço. No pátio, jovens empreendedores exibem seus produtos e projetos ao público. No palco, Lazzo Matumbi apresenta grandes sucessos da sua carreira, faz releituras de canções consagradas na voz de outros intérpretes, recebe convidados que dialogam com a temática do projeto e mescla o tradicional ao moderno das muitas vertentes musicais.
A comercialização de produtos confeccionados pelos próprios expositores será feita na área livre do MAM, com acesso gratuito para o público, a partir das 13h. O show de Lazzo pretende, além de divertir, reforçar o empoderamento negro e debater importantes questões sociais.
Parte disso vem da força das imagens projetadas nas paredes e dos videografismos criados por VJ Gabiru. A proposta do evento é unir arte, informação e boa música em um só lugar.
SERVIÇO
“Nosso Jeito de Ser”
Quando: 27 de novembro (domingo)
Feira de afro empreendedores: 13h (entrada franca)
Show de Lazzo e convidados: 18h (começa ao pôr do sol)
Onde: Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) – Avenida do Contorno, Salvador – BA
As novas narrativas jornalísticas na internet serão debatidas durante o evento Empreendedorismo em Jornalismo Digital, nos dias 28 e 29 de novembro, das 19 às 21h, no auditório da Unime Salvador. O evento é voltado para profissionais e estudantes de Comunicação, com inscrições gratuitas.
Dia 28/11
Participam do evento Paulo Oliveira, jornalista e membro Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que falará sobre as possibilidades de empreendedorismo em jornalismo no ambiente digital; Antônio Freitas Netto, que falará sobre o que é essencial em termos tecnológico para empreender em jornalismo digital; Ellen Guerra, mostrando os modelos de negócios em jornalismo digital, tema da pesquisa que realiza como mestranda na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Dia 29/11
Para pautar o jornalismo com foco na Cultura Negra, em Salvador, terá o coletivo Flor de Dendê, composto pelas jornalistas Cleidiana Ramos, Meire Oliveira, Susana Rebouças e a designer Ludmila Cunha e a também jornalista Jamile Menezes, que falará sobre a experiência do Portal Soteropreta, portal de notícias voltado, prioritariamente, para a produção cultural soteropolitana construída, formada, mobilizada e destinada à comunidade negra de Salvador. Terá também João Paulo Costa, ex-diretor geral do IRDEB, ex-secretário de Comunicação da Bahia e criador do portal Opinião e Política, que abordará o desafio de fazer jornalismo político no estado e Gabriel Carvalho, criador do site São João na Bahia.
O evento é aberto ao público e a programação completa pode ser obtida por meio do portal www.unime.edu.br. A Unime Salvador está localizada na Rua Prof. Jairo Simões, 3172, Imbuí.
AGENDA Unime | Empreendedorismo em Jornalismo Digital Data: 28 e 29 de novembro Horário: das 19 às 21h Local: Unime Salvador
Rua Prof. Jairo Simões, 3172, Imbuí
A jornalista Camila de Moraes, responsável pela revista digital Acho Digno, traz mais um desdobramento do projeto Identidades Transatlânticas, que a proporcionou, nos meses de agosto e setembro, uma residência artística em Nova Iorque. Lá, conheceu outras mídias negras e um pouco da cultura e arte dos distritos do Bronx, Harlem e Brooklyn.
Nesta sexta (25), a partir das 19h, na sede do Instituto de Mídia Étnica (Dois de Julho), será lançada a primeira versão Acho Digno Internacional / New York, resultado destes encontros.
Na ocasião, a jornalista paulista Cristiane Guterres, que esteve junto em Nova Iorque no festival AfroPunk e escreveu para essa edição, fará uma explanação dessa experiência. “O meu encantamento naquele parque do Brooklyn era imenso. Foi a minha a primeira vez em Nova Iorque e eu escolhi, justamente, o mês de agosto de 2016 porque eu queria viver está emoção. Poder estar em um festival pra chamar de meu. Um festival feito pra gente preta e por gente preta, com cantores pretos, com público preto, com alma preta”, afirma.
“No momento em que uma Secretaria de Cultura acredita e apoio um projeto de mídia negra e cultura digital, ela possibilita a nossa existência e permanência no cenário. Buscamos trabalhar em coletivo, então poder ir para Nova Iorque e respirar, sentir e ouvir outras experiências e poder colocar em prática na revista é fazer com que o correio nagô continue ecoando, é compartilhar conhecimento e introduzir em nossos leitores o pensamento de que a informação é poder e com posse disso podemos fazer tudo que queremos e chegar a todos os lugares”, ressalta.
Também irão participar do lançamento da revista a comunicadora e mestre em História Social, Maria Luiza Junior, que estava na cidade no período da residência artística do projeto Identidades Transatlânticas, e escreve sobre a igreja da Etiópia em Nova Iorque.
Já a presença internacional, será da cineasta Falani Afrika, de Washington D.C., que faz parte da segunda edição Acho Digno/NY, falando sobre o seu documentário “Maestrina da Favela”, prevista para ser lançada no final do mês de dezembro. No evento haverá o pocket show da banda A Intêra.
Por meio da revista Acho Digno, a proposta é poder continuar o diálogo entre as comunidades afro brasileira e afro estadunidense.
O projeto Identidades Transatlânticas foi contemplado com apoio financeiro do Edital Mobilidade Artística 2016, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).
SERVIÇO
O Quê: Lançamento da revista eletrônica Acho Digno Internacional / New York
Quando: 25.11.2016 (sexta-feira)
Onde: Instituto Mídia Étnica (Dois de Julho/ Salvador/Bahia)
Há quase sete dias, o Teatro Vila Velha recebeu mulheres diversas. Era o Espetáculo FAIYA que proporcionava ao público o encontro entre a Moda, a Literatura e a Música Negra. A concepção do projeto foi do ator, Jorge Washington e o brilho ficou por conta das 16 clientes da Negrif, liderada pela estilista Madalena Negrif, como é conhecida. A Madá. E, ao final, ela perguntou a uma destas 16 se ela tinha “gostado”. A resposta de Dôra Almeida foi…
Dora Almeida
Se eu gostei…Afff…muitooo!!
Parabenizo você, juntamente com Jorge e toda a equipe (costureiras, transportador, passadeira, maquiador, maquiadoras e produção envolvida) até a conclusão do objetivo final, o desfile. ARRASARAM!
E você, Madá, possibilitou o desabrochar de novas mulheres, a partir do potencial da arte da moda e tudo que ela envolve. Colaborando para a desconstrução de mitos, estereótipos, preconceitos que habitam o mundo da “moda negócio”, da “moda mercado”. Que servem à logica do capital e que, por seus interesses, impossibilitam a participação de uma diversidade maior de pessoas, a partir de exigências discriminatórias, seletivas que promovem exclusão.
E você, ousadamente, e a partir de um posicionar-se político tão caro, mas imprescindível para a atual conjuntura do Brasil, promoveu no palco do Teatro Vila Velha um verdadeiro resgate da grandiosidade que é a arte da moda.
Tão expropriada pela lógica do mercado. Levando para o palco mulheres negras acima dos 35 anos, com diversos tons de pele e de cabelos crespos, de constituição corporal e altura, com profissões diferenciadas e etc.
E nesse seu ousar, ao nos convidar para participar de um DESFILE, nos disse:”Vocês também podem ousar comigo, VAMOS… vocês também são lindas e poderosas, vocês também podem e devem estar na passarela!”
E nós, fomosssssssss, nos jogamos, abraçamos e realizamos. Você possibilitou um novo vir a ser às 16 mulheres, desde o recebimento do convite, o tirar de medidas, o ensaio..(risos). Nos levando ao palco, à passarela, ao camarim, à realidade de uma produção de moda, aos bastidores e ao mundo encantado e real de um teatro.
Dora Almeida e Denise Correia
Esse momento histórico ficará nas nossas vidas por mexer com tantas questões, como: auto estima, auto imagem, compreensão e consciência corporal, tempo e espaço, receios, vontades, disponibilidade, compromisso, responsabilidade, consciência de classe e racial.
VOCÊ E NÓS BROCAMOS, é lógico, com a colaboração de muitas e muitos, inclusive da animadora de platéia, tão acolhedora. Você não tem noção de como foi importante todo esse processo para mim nesse momento da minha vida. A cada dia que passa, lhe admiro e respeito mais.
Você é uma grande referência para tantas outras pessoas, para as mulheres e, sobretudo, para as mulheres negras. Como defendia Vygotsky, “através dos outros nos tornamos nós mesmos”. E NÓS, MADAAAAAAAAAA… sabemos que só a partir de muitos de nós.
Muito Obrigada, Poderosa!
Viva as artes para além do capital!
Viva o eterno Pinduca e a arte da Palhaçaria!
Viva Mada e a arte da moda!
Viva as mulheres negras!
Viva as 16 mulheres que desfilaram!
Texto de Dôra Almeida – Professora de Educação Física, Pesquisadora e Musicoterapeuta. Dedica-se ao estudo das relações entre a Cultura Corporal e a Sociedade, a partir da do materialismo histórico dialético, da Psicologia Histórico Cultural e Pedagogia Histórico Crítica. Filha do Eterno Palhaço Pinduca e da Poderosa Dona Seré.
“Música afro-baiana e o jazz da Bahia” é o tema do penúltimo encontro de 2016 do ciclo “Perspectivas da improvisação no âmbito da JAM no MAM”. Será no próximo sábado, dia 26/11, a partir das 17h.
O encontro será coordenado pelo professor, compositor e musicista Ivan Bastos e participação dos músicos Leitieres Leite, Gabi Guedes e Ivan Huol, entre outros artistas convidados. A ação integra a programação do projeto MAMcestralidade, que buscou promover – ao longo deste mÊs – encontros que pautassem elementos estéticos, de música, religiosidade e culinária (entre muitas outras ações) relacionados à Consciência Negra.
Como nos seis encontros anteriores já realizados, após uma introdução será aberto espaço para perguntas do público presente, transformando o ciclo num rico bate-papo sobre música afro-baiana.
Para participar, não é preciso se inscrever; basta comparecer ao MAM-BA a partir das 17h. Logo depois do bate papo, será dado início à tradicional JAM no MAM.
SERVIÇO:
PERSPECTIVAS DA IMPROVISAÇÃO NO ÂMBITO DA JAM NO MAM
Data: Dia 26 de novembro de 2016, com o tema “Música afro-baiana e o jazz da Bahia”.
Local: Museu de Arte Moderna da Bahia (Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão).
Horário: Das 17h às 18h.
Ingresso: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia) – O acesso ao bate-papo garante a permanência na JAM no MAM, e vice-versa.
No próximo sábado (26), a partir das 14h, a praça do Campo Grande será ponto de encontro do evento “Ocupa e Conversa”, realizado pelo Coletivo Ocupa Preto. O encontro será sobre afetividade negra, tema tão recorrente e tão caro à juventude negra nos dias atuais. A proposta é ser um espaço e momento de de formação.
O Ocupa Preto surgiu na Capelinha, bairro periférico de Salvador, com a ideia de se criar um espaço de mídia e produção alternativa que promovesse o combate ao racismo e às opressões. A partir disso, vem criando pontes entre as vivências das mulheres, crianças, LGBTTs e trabalhadores negros.
“Esse é o projeto Ocupa Preto, que atua nas redes e nas ruas, fortalecendo o empoderamento das pretas e pretos e defendendo a ocupação de espaços de poder. Percebemos o quanto a afetividade foi, historicamente, anulada nas pessoas negras. A animalização e objetificação do homem e da mulher preta termina criando esteriótipos e uma falsa identidade sem afeto”, explica Ícaro Jorge, jovem idealizador do projeto.
Com o evento, o jovem pretende, ainda, arrecadar alimentos para doações no Natal.
“Amar e ser amado, para nós, pretas e pretos, é revolucionário.Tragam sua preta, seu preto, seu filho, neto, amigo, primo, quem cada um ama ou tem afeto para essa bela tarde”, convida o Ocupa Preto.
Quem vai estar lá:
Lorena Ifé – jornalista, empreendedora e mãe. Criou um grupo nas redes sociais chamado “Amor Preto” com a proposta de dialogar a afetividade da população negra.”
Festival de Artes Negras? Salvador tem de sobra. Vai rolar o primeiro Ubuntu Festival de Negras Artes, idealizado pela Ouriçado Produções.
Será entre 23 e 26 de novembro e no dia 4 de dezembro, um Festival multiartístico protagonizado por artistas negros e negras com ações em categorias diversas. Tudo acontecerá no Teatro Gamboa Nova.
Nomes como Mônica Santana (vencedora do Prêmio Braskem por Isto Não é uma Mulata), Naira da Hora, Shirlei Sanjeva, Vera Lopes, Sanara Rocha e Verona Reis, estarão no palco.
Vania Dias
As linguagens serão as da Música e do Teatro e terão como temática central “Mulheres Negras no protagonismo das artes”. Para tanto será realizado bate papo com referências soteropretas neste campo, a exemplo de Carla Akotirene, Cássia Valle, Denise Carrascosa, Denize Ribeiro, Iane Gonzaga, Valdinéia Soriano, Vania Dias e Vilma Reis. Cada uma delas conversará com o público após cada espetáculo.
Além de três espetáculos teatrais e um recital poético-musical, de quarta a sábado às 19h, o Festival traz também um show musical no encerramento, domingo dia 4 de dezembro, às 17h, com uma banda formada só por mulheres, a Verona’s. Ingressos serão vendidos a R$ 20 (inteira) | R$10 (meia).
23 Quadros – Foto Fafá Araújo
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO
Eles não Sabem de Nada – Naira da Hora e Shirlei Sanjeva
23/11 (quarta) – 19h
Para abrir o Festival, o espetáculo que estreou no Gamboa Nova com grande sucesso e mostra duas mulheres negras, independentes, militantes, empoderadas, cercadas de um senso de humor relativamente tendencioso. Com direção de Leno Sacramento, as atrizes prometem arrancar boas gargalhadas e reflexões do público.
Quadros – Vera Lopes
24/11 (quinta) – 19h
O recital poético musical dialoga com a vida e a obra da escritora mineira Carolina Maria de Jesus, que na década de 60 ficou nacional e internacionalmente conhecida por sua obra “Quarto de despejo – diário de uma favelada”. Na equipe Emillie Lapa, Maurício Lourenço e Jessé Oliveira, artistas que, junto com a intérprete e pesquisadora Vera Lopes, garantem que o espetáculo abranja diversas manifestações artístico-culturais, como as artes cênicas, visuais, música e literatura.
Isto não é uma Mulata – Mônica Santana
25/11 (sexta) – 19h
Vencedor do Prêmio Braskem de Teatro 2015, na categoria Revelação, o solo teatral Isto Não É Uma Mulata é uma obra que provoca reflexões sobre a representação da mulher negra.Com criação e atuação de Mônica Santana.
Antônia – Sanara Rocha
26/11 (sábado) – 19h
O espetáculo teatral aborda a violência contra a juventude negra brasileira, livremente inspirado na obra Antígona, de Sófocles. No elenco, Andreia Fábia, Diego Alcântara, Felipe Dias, Jamile Alves e Shirlei Sanjeva.
Verona´s
4/12 (domingo) – 17h
A banda traz mistura inusitada de MPB com Rock e passeia pelo samba, afoxé e Ijexá, nas composições da vocalista Verona Reis. Na formação somente mulheres musicistas: Amanda Cerqueira, Sâmara Rosa, Aline Santana e DeyseFatuma.
A inspiração inicial veio da África. Na Bahia, achou abrigo e ritmos próprios. Assim, mesclando o afrobeat que ganhou o mundo com os timbres e o groove da Salvador negra, o grupo IFÁ apresenta ao público seu primeiro disco, batizado de Ijexá Funk Afrobeat (Natura Musical). O álbum completo estará disponível para streaming e download gratuitos a partir de 24 de novembro no Portal Natura Musical.
Na estrada desde 2013 e com um EP lançado, o IFÁ traz agora nove músicas instrumentais inéditas. São oito composições da banda, além da faixa Quintessência, concebida e presenteada pelo maestro Letieres Leite, fundador da Orquestra Rumpilezz. Além de Letieres, o disco Ijexá Funk Afrobeat conta com as participações do percussionista Gabi Guedes, dos guitarristas Robertinho Barreto, da Baiana System, e Junix, e do trompetista Guiga Scott.
O álbum revela toda a maturidade sonora de uma banda que se consolidou no palco, abrindo caminho no universo da música instrumental contemporânea. Com bandeira fincada no cenário de Salvador e com elogiadas apresentações fora da Bahia, o IFÁ tem suas criações fundadas sobre a diversidade musical de matriz africana, que se espalhou com a diáspora negra e se firmou como expressão artística global, a exemplo do funk de James Brown e do afrobeat de Fela Kuti e Tony Allen.
Fazendo reverência às tradições musicais nascidas na África e espalhadas pelo mundo, o IFÁ redefine os sons da Bahia, por meio da leitura contemporânea de seus signos sonoros. Assim, aponta para o futuro com uma visão própria da música afro-brasileira. Isso é Ijexá Funk Afrobeat. O disco foi gravado por Israel Lima, no estúdio do Ilê Aiyê, em Salvador, em junho de 2016.
O projeto, que inclui a gravação do disco e show de lançamento, foi selecionado pelo Edital Natura Musical 2015. “O Natura Musical foi criado para valorizar a música brasileira em diferentes estágios, fomentando a renovação da produção e prezando pela preservação de nosso legado musical. Desde 2012, o edital Bahia já contemplou 22 projetos que vão desde a digitalização do acervo de Batatinha e o primeiro DVD do Ilê Aiyê a novos trabalhos de artistas como Russo Passapusso, Larissa Luz, Manuela Rodrigues e agora o IFÁ”, diz Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura.
“Explorar a produção de conhecimento promovida pelas mulheres negras em diferentes áreas e divulgar o pensamento destas mulheres e suas diversas atuações e linguagens no campo cultural, social e político”. Este foi o objetivo do I Congresso sobre o Pensamento de Mulheres Negras no Brasil e na Diáspora Africana, realizado, em 2014. Será nos dias 23 e 24 de novembro, na Uneb (Cabula).
Agora, neste mês, chega sua II edição com mesas-redondas, apresentações de trabalho e workshops, para unir pesquisadoras/es em torno do tema “SOMOS TODAS LUIZA BAIRROS”, uma homenagem a Luiza Bairros e seu legado de ensinamentos negros e feministas no enfrentamento do racismo e sexismo.
O II Congresso sobre o Pensamento das Mulheres Negras no Brasil e na Diáspora Africana reunirá alternativas de reflexão e estudos acerca das desigualdades raciais e de gênero. Nesta edição será realizado pelos coletivos e movimentos: CEGRES DIADORIM/UNEB, Criola/RJ, Grupo de Pesquisa Candaces/UNEB, Grupo de Pesquisa em Cultura, Linguagens e Educação, DEDC/Campus I e com apoio do NUPE/DEDC.
A programação integra o V Kizomba, evento organizado anualmente pelo DEDC/Campus I para celebrar o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra na UNEB.
PROGRAMAÇÃO
23/11/2016
Mesa Institucional
(9H às 11H30)
José Bittes de Carvalho (a confirmar)
Carla Liane Nascimento dos Santos (a confirmar)
Valdélio Santos Silva
Ana Cláudia Lemos Pacheco
Amélia Teresa Santa Rosa Maraux
Lúcia Tavares Leiro
Cláudia Andrade Vieira
Cláudia Pons Cardoso
Solenidade de Abertura – Saudações à Luiza Bairros
Tainara Cerqueira
Maria Nazaré Mota
Valdecir Nascimento
Vilma Reis
Lindinalva Barbosa
Exibição de Curtas
(13h ÀS 15h)
Larissa Fulana de Tal – Cinzas
Jamile Coelho – Òrun Ayê
Mesas de Diálogo (15h às 17h)
1. Mulheres Negras em Comunidades Tradicionais
Denize Ribeiro
Jaciara Ribeiro dos Santos (Iyá Jaciara Ribeiro)
Joanice Conceição
2. Sexualidade e Afetividade
Mediadora: Ana Cláudia Lemos Pacheco
SueideKintê
Elisia Santos (a confirmar)
Mediadora: Cláudia Pons Cardoso
Rosália Lemos
Zelinda Barros (a confirmar)
Núbia Regina Moreira
Lançamento de Livros e Bate-Papo com diretores (as) de editoras alternativas e autoras(es) (18h às 19h)
Coordenação: Marlon Marcos
Lançamento de Livros pelas (os) autoras (es)
Edinelia Maria Oliveira Souza. TRAVESSIAS E TRAMAS: FRAGMENTOS DA VIDA DE AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NO PÓS-ABOLIÇÃO – BAHIA (1888-1930).
Marco Antonio Matos Martins (Diadorim) Lançamento: Cartilha Nome Social na Uneb e Cidadania para as Pessoas Trans e Travestis
Mesa Mulheres e Política
(19h30 às 22h)
Mediadora: Antonia Garcia
Vilma Reis
Olívia Santana
Marta Rodrigues
Lindinalva di Paula
Áurea Carolina de Freitas e Silva
24/11/2016
Simpósio e Minicursos
08:00 às 12:00
Simpósio Moda e Ancestralidade
Lúcia Leiro
Bia Simon
Regys Araújo
Minicursos
1. História das Mulheres Negras no Brasil
Núbia Regina Moreira
2. Sexualidade, lesbianidades e transsexualidades
Zuleide Paiva da Silva
Altamira Simões
3. Mulheres negras e Movimentos Sociais
Naiara Leite (a confirmar)
Maísa Vale
4. Juventude Negra
Maria da Anunciação Silva
5. Gênero e História
Ednelia Maria Oliveira Souza
6. Mulher Negra e Literatura
Hildália Fernandes
Mesa de Diálogos
(13:00 às 16:30)
1. Mulheres Negras e Representações Midiáticas
Ceres Marisa Santos
Maíra Azevedo (Tia Má)
Alane Reis
Ivana Sena
2. Mulher Negra e Saúde
Emanuelle Freitas Goés
Carla Akotirene
3. Mesa de Diálogos – Educação e Gênero/Raça
Amélia Maraux
Marta Alencar
Lícia Barbosa
4. Juventude Negra e Empoderamento
Mediação: Dai Costa
Luma Nascimento
Samira Soares
Rejane Viana
5. Trabalho Comunitário e Empreendedorismo – Feira Preta
Rosângela Atayde
6. Turbantes, Trançados e Maquiagem
Lúcia Tavares Leiro
7. Mulher Negra e Liderança Comunitária
Cláudia Santos Oliveira
8. Cidadania Religiosa e Afrobrasileira
Maria das Graças Guimarães( Iyálorixá Dadá)
Apresentação do Coro Oyá Balé
(Tarde, 18:00 ÀS 22:00)
Julice Oliveira
Conferência de Encerramento – Novos desafios políticos pra as mulheres negras
A Orquestra Afrosinfônica dá início, nesta quarta-feira (23), às 20hs, a sua nova temporada de concertos, celebrando seus sete anos. Será no Espaço Cultural da Barroquinha e, na ocasião, será apresentada a obra “Branco”, com peças de autoria do Maestro Ubiratan Marques. Também terá homenagem ao Maestro Moacir Santos. A entrada é R$ 20 (inteira) e R$10 (meia).
Foto: Maurício Serra
Após 10 anos lecionando na Universidade Livre de Música Tom Jobim, em São Paulo, há exatos sete anos, o Maestro Ubiratan Marques retorna a Salvador e funda o Núcleo Moderno de Música, no Centro Histórico de Salvador. Essa experiência deu suporte ao desenvolvimento de aproximadamente 500 músicos, que deu origem à Orquestra Afrosinfônica.
A Orquestra
Criada em 2009 pelo maestro Ubiratan Marques, após suas viagens à África, a Afrosinfônica mistura o popular ao erudito e faz um retorno às origens da música ancestral, sem perder o viés clássico. A partir de pesquisas sonoras e de conceitos intimamente ligados à música afrobrasileira, os integrantes trocam conhecimentos e aprendizados com o maestro, e apresentam uma diversidade de estilos.
A Orquestra Afrosinfônica hoje é formada por Ubiratan Marques, Vinícius Freitas, Léo Couto, Tukano, Renata Pitanga, Vanessa Melo, Mateus Aleluia Filho, Everaldo Pequeno, Rogerys Machado, Bruno Neri, Danilo Martinez, Ângelo Santiago, Marcus Sampaio, Nem Cardoso, Marcelo Tribal, Lucas de Gal, Jeison Wilder, Tâmara Pessoa, Nara Couto, Raquel Monteiro, Itana Rosa e Vanessa Melo.