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Cultura

Instituto Cultural Bantu realiza 1º Seminário Ginga de Resiliência

Jamile Menezes

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Até 13 de setembro, o Instituto Cultural Bantu (ICBANTU) realiza o 1º Seminário Ginga de Resiliência, reunindo mestres, mestras, educadores sociais e capoeiristas de três estados e cinco cidades brasileiras. A proposta é fortalecer a Capoeira Angola como tecnologia social e cosmovisão africana, em diálogo com a educação, a cultura e as estratégias de enfrentamento da violência.

O evento integra o Projeto Katinguelê Bantu, aprovado no Edital Pronasci II (Ministério da Justiça – Senacon) e tem duração de 12 meses. Acontece em Salvador, Lauro de Freitas, Ilhéus, São Paulo (Zona Leste) e Rio de Janeiro (Morro da Babilônia), alcançando 1.200 crianças e adolescentes diretamente e 3.400 pessoas indiretamente.

O seminário é coordenado por Edielson Miranda, Mestre Roxinho, fundador e CEO do Instituto Cultural Bantu. Nascido na Ilha de Itaparica, Mestre Roxinho transformou experiências de fome, exclusão social e vivência nas ruas em um projeto de vida pela emancipação social por meio da Capoeira Angola.

Com mais de 30 anos de atuação, já levou a prática para comunidades em extrema pobreza no Brasil, para jovens refugiados na Europa e na Austrália e para crianças vítimas do tráfico humano nas Filipinas. Sua trajetória é reconhecida nacional e internacionalmente, com prêmios como o Prêmio LED (2023), Prêmio Melhores ONGs (2024) e Menção Honrosa da Câmara Estadual de Cultura da Bahia (2025).

Fundado em 2006, o Instituto Cultural Bantu completará 20 anos em 2026, consolidado como referência em impacto social a partir da cultura afro-brasileira. Suas ações abrangem educação, segurança alimentar, regeneração socioambiental e fortalecimento da identidade cultural.

Programação

  • 11 e 12 de setembro – Salvador (BA): Abertura no novo núcleo do ICBANTU, no bairro de Fazenda Grande do Retiro, território simbólico na trajetória de luta de Mestre Roxinho.

  • 13 de setembro – Vera Cruz (BA): Atividades formativas na sede do Instituto, encerrando com grande celebração cultural, caruru e samba de roda.

O seminário contará com a presença de nomes expressivos da capoeira e da cultura afro-brasileira, como: Prof. Dr. Pedro Moraes Trindade (Mestre Moraes), Mestre Poloca, Mestre Célio, Mestre Marrom, Mestre Pingo, Mestre Augusto Januário e Tatá Marinho, do Terreiro Matamba Tombenci.

“O atraso de dois anos na liberação dos recursos foi um grande desafio, mas este seminário marca a retomada do Projeto Katinguelê e uma conquista histórica para a capoeira. Pela primeira vez, conseguimos reunir e remunerar mestres e mestras em larga escala, alcançando milhares de pessoas em apenas 12 meses”, afirma Mestre Roxinho.

SERVIÇO

Evento: 1º Seminário Ginga de Resiliência

Datas: 11 a 13 de setembro de 2025

Locais: Salvador (Fazenda Grande do Retiro) e Vera Cruz (Sede do ICBANTU)

Realização: Instituto Cultural Bantu

Coordenação: Mestre Roxinho

Entrada: gratuita

Fotos: Divulgação

Cultura

Homenagem à Negra Ginga toma conta do Pelourinho no dia 13

Kelly Bouéres

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Negra Ginga
Divulgação

O Pelourinho recebe, no dia 13 de dezembro, a partir das 13h, uma grande celebração em tributo a Aidil Moreira de Jesus, a eterna Negra Ginga, figura central da culinária, da dança e da resistência das mulheres negras da Bahia. A homenagem acontece no Largo Tereza Batista e reúne música, memória e gastronomia afro-baiana em um encontro gratuito que celebra a força de uma mulher que transformou comida, corpo e ancestralidade em legado.

A programação musical destaca artistas e grupos consagrados da cultura afro-baiana que atravessam gerações. Estão confirmadas as apresentações do grupo Bambeia, Ilê Aiyê, Romilson Pretão, Gal do Beco, Orisun Agbárà, Joseane Clímaco e Geo da Viola, formando uma potente roda de celebração preta marcada pela vibração do samba, pelo toque ancestral e pela energia que Ginga sempre levou às ruas do Centro Histórico.

Guardada no afeto de milhares de pessoas que já provaram de sua comida e de sua dança, Negra Ginga é referência incontornável da cultura afro-baiana. Nascida no bairro da Liberdade, tornou-se quituteira e dançarina de destaque, Rainha do Ilê Aiyê em 1984, integrante do Balé Folclórico da Bahia e do grupo de dança do SESC, sempre imprimindo em seus passos e temperos a força da ancestralidade de seu povo.

Desde 2009, Ginga realiza suas tradicionais feijoadas pelas ruas do Pelourinho, reunindo famílias, amigos, sambistas, artistas e admiradores em torno da comida sagrada que ela prepara com devoção, um ritual que mistura fé, sabor e resistência. Durante o evento, serão vendidos Feijoada Tradicional Baiana, Feijoada Carioca e Dobradinha (R$ 30). Toda a renda será revertida para o sustento e a continuidade do trabalho da própria Ginga e de sua família.

No palco, as atrações formam uma ponte entre passado, presente e futuro da música negra na Bahia. O Bambeia, liderado por Rogério Bambeia, traz um repertório que mantém viva a tradição afro-baiana. O Ilê Aiyê retorna ao palco fortalecendo laços de memória entre a Liberdade, o Curuzu e o Pelourinho. O sambista Romilson Pretão leva ao público o samba como resistência e pertencimento.

A sambista Gal do Beco apresenta a força das rodas tradicionais, enquanto o grupo Orisun Agbárà traz um espetáculo ancestral que une corpo, canto e fé em ritmos da diáspora africana. Joseane Clímaco soma intensidade vocal ao encontro, e Geo da Viola completa o time com sotaques musicais que dialogam com a celebração.

A Homenagem à Negra Ginga é mais que um evento: é a afirmação de que a Bahia é negra, feminina e ancestral. Celebra a vida e o legado de uma mulher cuja culinária e dança atravessam gerações. O projeto é uma realização da Ginga Buffet e Eventos, com produção da Água de Levante Produções, apoio do Amô Pelo Pelô e CCPI, e patrocínio do Governo do Estado da Bahia.

SERVIÇO:

Homenagem à Negra Ginga
Bambeia, Ilê Aiyê, Romilson Pretão, Gal do Beco, Orisun Agbárà, Joseane Clímaco e Geo da Viola
13 de dezembro, a partir das 13h
Largo Tereza Batista – Pelourinho, Salvador (BA)
Entrada gratuita

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Cultura

Workshop “Papo de Progresso” fortalece artistas do rap

Kelly Bouéres

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Mr. Armeng
Jeferson Santos

A cena do rap em Salvador está em constante evolução e, para acompanhar esse ritmo acelerado, informação e estratégia se tornam tão valiosas quanto talento. Pensando nisso, o rapper e produtor cultural Mr. Armeng, com anos de atuação na cena, mais de 100 eventos realizados e diversos projetos aprovados em editais municipais e estaduais, apresenta o Papo de Progresso, workshop essencial para artistas que querem avançar na carreira.

No dia 6 de dezembro, das 14h às 18h, a @soshape recebe um encontro voltado especialmente para artistas que buscam profissionalização, visão de mercado e protagonismo na cena cultural. A participação é gratuita.

O Papo de Progresso vai abordar temas fundamentais para quem deseja crescer de forma consistente dentro da música:

• Como elaborar um portfólio artístico atrativo e profissional
• Caminhos da produção de eventos e como transformar ideias em projetos reais
Documentação artística necessária para acessar editais, contratos e oportunidades
Panorama estratégico do Carnaval de Salvador 2026 e como artistas do rap podem se inserir nesse cenário

Com a experiência prática de quem atua tanto nos palcos quanto nos bastidores, o workshop oferece uma visão completa do mercado, trazendo orientações diretas, casos reais e caminhos concretos para que cada artista fortaleça sua trajetória e amplie suas oportunidades.

SERVIÇO:

Workshop “Papo de Progresso”, com Mr. Armeng
06 de dezembro, das 14h às 18h
@soshape_, Salvador
Entrada gratuita
Público-alvo: Artistas do rap e da música urbana

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Cultura

Ganhadeiras de Itapuã fazem show gratuito na Feira Baiana

Kelly Bouéres

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Ganhadeiras de Itapuã
Ricardo Martins

As Ganhadeiras de Itapuã apresentam show gratuito na programação da 16ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, no Parque Costa Azul. O grupo se apresenta no dia 11 de dezembro, às 18h30, em um espetáculo aberto ao público de todas as idades, celebrando memórias ancestrais e a força das mulheres através da musicalidade.

Com 22 anos de trajetória a serem completados em 2026, o grupo — formado por senhoras, crianças e músicos locais — nasceu do desejo coletivo de resgatar, valorizar e fortalecer a identidade cultural do bairro de Itapuã. Suas apresentações unem tradição e contemporaneidade, encantando públicos de diferentes gerações. Canções praieiras, cantigas e cirandas ganham vida no coro de mais de 20 vozes femininas, embalando as saias de chita que marcam a estética e a ancestralidade do grupo.

Entre memórias e festejos da antiga vila de pescadores de Itapuã, as Ganhadeiras seguem preparando novos projetos para 2026 e acompanham a construção de sua sede oficial, em andamento no Parque Metropolitano do Abaeté. O espaço, de 1.474,92 m², integra uma grande requalificação conduzida pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Sema, Conder e Secult.

O trabalho das Ganhadeiras de Itapuã, que une música, dança e teatro, é reconhecido por reforçar a cultura tradicional de raízes brasileiras. Em atividade desde 2004, o grupo lançou seu primeiro CD em 2014, conquistando destaque no 26º Prêmio da Música Brasileira (2015), nas categorias de Melhor Grupo Regional e Melhor Álbum de Música Regional. Também receberam o Prêmio Caymmi de Música (2015) e foram convidadas de honra na cerimônia de encerramento das Olimpíadas Rio 2016.

Em 2019, gravaram o DVD Ganhadeiras de Itapuã: Uma História Cantada, projeto que inspirou o enredo campeão da Unidos da Viradouro no Carnaval 2020. Em 2021, lançaram o Museu Virtual Casa de Ganho, em parceria com a Solisluna Design Editora. Em 2023, relançaram seu álbum em vinil no Cine Glauber Rocha e, entre 2024 e 2025, realizaram uma turnê nacional por cinco capitais: Recife, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.

Realizada pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da SDR e CAR, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a UNICAFES Bahia, a 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária acontece de 10 a 14 de dezembro, no Parque Costa Azul. O evento reúne milhares de visitantes e mais de seis mil produtos da agricultura familiar de todos os 27 Territórios de Identidade da Bahia. A feira inclui Tenda Quilombola, Tenda Indígena, Tenda de Artesanato, praças gastronômicas, atrações musicais, atividades formativas e muito mais.

SERVIÇO:

Show das Ganhadeiras de Itapuã
11 de dezembro (quarta), às 18h30
Parque Costa Azul – Programação da 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária
Gratuito
Classificação livre

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