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Artes

Novembro das Artes Negras segue com programação gratuita em Salvador e Simões Filho

Kelly Bouéres

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Performáticos Quilombo-Magia Negra
Divulgação

A 8ª edição do Novembro das Artes Negras — projeto da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SecultBA) — segue com mais uma semana de atividades gratuitas entre 25 de novembro e 1º de dezembro de 2025. A programação inclui mostras de teatro, dança, música e audiovisual em diversos espaços de Salvador e Simões Filho.

As ações acontecem no Colégio Renan Baleeiro (Águas Claras), Escola de Dança da Funceb (Pelourinho), Colônia Penal de Simões Filho e Quilombo Pitanga dos Palmares, reunindo artistas, coletivos e comunidades em torno da criação e da memória.

Com o tema “Aquilombar-se: Resistência, Arte e Construção Coletiva”, o projeto propõe um mergulho nas potências criativas dos quilombos urbanos e rurais — territórios onde corpos pretos transformam ausência em presença, silêncio em palavra e opressão em linguagem estética.

A 8ª edição do Novembro das Artes Negras reúne propostas selecionadas por edital elaborado com base na Lei 14.399/2022 (Lei PNAB) e no Decreto 11.740/2023, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc Bahia, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

Neste ano, o projeto conta com apoio da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), do Coletivo Bahia Pela Paz (Águas Claras), do Quilombo Pitanga dos Palmares e do Centro de Direitos Humanos Franco Pellegrini (Cedhu).

PROGRAMAÇÃO SEMANAL:

COLÔNIA PENAL DE SIMÕES FILHO:

Mostra de Teatro – Leno Sacramento
25 de novembro (terça-feira)
9h e 13h

COLÉGIO RENAN BALEEIRO (ÁGUAS CLARAS):

Mostra do Curso de Capacitação em Audiovisual
Mesa sobre cinema periférico + debate + exibição do produto final + roda de conversa.
28 de novembro (sexta-feira)
14h às 16h

QUILOMBO PITANGA DOS PALMARES (SIMÕES FILHO):

Estúdio Retina Retinta
Estúdio fotográfico itinerante com cenários e figurinos afro-brasileiros para criação de retratos de autocelebração.
29 de novembro (sábado)
10h30

Rascunhos — Uma História Negra Dançada
Performance que aborda memórias e trajetórias da população negra por meio da dança.
29 de novembro (sábado)
10h30

Performáticos Quilombo – Magia Negra
Show que une música, poesia, dança e visualidades afro-brasileiras em celebração ancestral.
29 de novembro (sábado)
15h

Jôh Rás e Banda Terra Preta
Reggae, ancestralidade e inovação sonora com força feminina.
29 de novembro (sábado)
16h30

Espetáculo “Dá o Passo”
Dança afro-referenciada inspirada na simbologia de Exu.
30 de novembro (domingo)
10h30

Quixabeira da Matinha & Convidados
Apresentação de samba de roda com um dos grupos mais tradicionais da Bahia.

30 de novembro (domingo)
17h30

ESCOLA DE DANÇA DA FUNCEB (PELOURINHO)

Mostra de Dança – Janahina Cavalcante
01 de dezembro (segunda-feira) 14h

SERVIÇO:

Novembro das Artes Negras – Programação Artística Semanal
25/11 a 01/12/2025

 Salvador: Colégio Renan Baleeiro (Águas Claras) e Escola de Dança da Funceb (Pelourinho)
 Simões Filho (RMS): Colônia Penal e Quilombo Pitanga dos Palmares
Gratuito

 

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Artes

PanAfro 2025 movimenta Pelourinho com arte e saberes

Kelly Bouéres

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PanAfro
Antônio Carvalho

O PanAfro 2025 movimentou o Centro Histórico de Salvador com uma programação marcada pela celebração da ancestralidade, pelos saberes tradicionais e pelo protagonismo das mulheres negras. Distribuído por diversos espaços do Pelourinho, o festival reuniu música, debates, oficinas, literatura e feira afroempreendedora, reforçando sua relevância para a promoção da cultura afro-brasileira.

A abertura ocorreu no Espaço Cultural Barroquinha com a apresentação da ekedy Sinha, seguida da roda de conversa “Formação e Saber — A Pedagogia dos Terreiros”, com Lidinalva Barbosa, Claudia Santos e Vânia Melo, sob mediação de Mara Felipe. O encontro discutiu a educação ancestral e os fundamentos dos terreiros como espaços de formação e resistência. A manhã encerrou com apresentação de Diggo de Deus e percussão da Escola Olodum.

Paralelamente, o estúdio de Negra Jhô recebeu o workshop “Turbantes: Coroas, Símbolos e Resistência”, reafirmando o turbante como elemento identitário e cultural. À noite, o Museu Eugênio Teixeira Leal exibiu o documentário “Jornada das Folhas”, seguido de bate-papo com os produtores sobre economia do sagrado e o trabalho das mulheres nas comunidades tradicionais.

A programação seguiu com o Workshop de Dança da Escola Olodum, conduzido por Wagner Omi na Praça Pedro Arcanjo. Na Rua Alaíde do Feijão, o Espaço Conceito Preto Fala de Amor promoveu atividades ao longo do dia, incluindo contação de histórias, oficinas criativas, encontro de editoras independentes, sarau literário e apresentação de Clarice Ravena.

O Workshop de Percussão da Escola Olodum, ministrado pelo mestre Geraldo Marques, terminou com cortejo até a sede da instituição, onde os participantes mostraram o que aprenderam.

O fim de semana contou com a Afro Colab – Feira Afro Bahia, reunindo afroempreendedores, produtos autorais e iniciativas de fortalecimento da economia negra na Praça Pedro Arcanjo. A programação artística teve DJ Branco, percussão e voz da Escola Olodum com participações especiais, além do partido alto comandado por Naira Garrido. No Espaço Conceito Preto Fala de Amor, seguiram rodas, oficinas e lançamentos da literatura faraônica.

No domingo, a feira continuou recebendo público, fortalecendo a circulação da produção cultural negra. Entre as atrações estiveram Elpídio Bastos, Mestre Marsal e intervenções do DJ Branco. O encerramento foi comandado pelo Samba Ohana, em apresentação marcada pela força feminina e pelo diálogo entre tradição e contemporaneidade.

O PanAfro 2025 reafirma a potência dos territórios negros de Salvador como espaços de arte, memória e inovação cultural. A segunda etapa, FEMADUM 2025, será realizada de 5 a 7 de dezembro.

SERVIÇO:

PanAfro – FEMADUM 2025 (Festival de Música e Artes Olodum)
 5, 6 e 7 de dezembro de 2025
Centro Histórico de Salvador
Acesso: Aberto ao público

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Artes

Zéh Palito inaugura exposição individual no MAC_BAHIA

Kelly Bouéres

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Zeh Palito
Estúdio em Obra

O Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BAHIA), vinculado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural – IPAC, apresenta, entre 19 de novembro de 2025 e 22 de fevereiro de 2026, a primeira exposição individual de Zéh Palito (Limeira, 1986) em uma instituição brasileira. Intitulada Do pranto o oceano, e nadamos no amor, a mostra propõe uma imersão no universo visual do artista, conhecido por combinar referências da cultura urbana, estética tropical e temas sociais que atravessam sua trajetória desde o grafite.

Com curadoria de Daniel Rangel, a individual reúne 21 pinturas, uma escultura, seis instalações, um mural e a ativação especial de uma escultura inflável em formato de cacho de bananas, com trabalhos desenvolvidos entre 2022 e 2025. Além de obras já reconhecidas por celebrarem a cultura negra em posição de centralidade e poder, articulando uma iconografia própria que dialoga com o tropicalismo brasileiro, Zéh Palito apresenta uma nova série criada especialmente para a mostra. Nela, homenageia artistas baianos que considera fundamentais, como Emanoel Araújo, Mestre Didi, Yedamaria, Estevão Silva e Rubem Valentim.

Formado em Design Gráfico pela FAAL, com passagem pela EMCEA, Escola Municipal de Cultura e Artes, Zéh Palito iniciou sua relação com a pintura aos 15 anos, quando o grafite tornou-se ferramenta de expressão comunitária no interior paulista. Essa formação híbrida, entre rua, design e pesquisa visual, reverbera em sua produção atual, marcada por cores vibrantes, composições afrofuturistas e uma abordagem que mistura intuição e rigor técnico.

“A obra de Zéh Palito impacta à primeira vista. Cultura negra pop afrofuturista, permeada por muitos tons de rosa com um traço pessoal que vem das ruas para o museu. A exposição no MAC_BAHIA, sua primeira individual em um museu brasileiro, marca a trajetória de um artista que possui obras em importantes instituições e coleções no mundo todo”, destaca o curador Daniel Rangel.

A individual no MAC_BAHIA evidencia o amadurecimento do artista, que transita com fluidez entre pintura de rua e de cavalete, explorando a materialidade da tinta acrílica com a mesma urgência que marca seus murais. Suas obras retratam pessoas negras em cenários fantásticos, frequentemente cercadas por frutas tropicais, flores exuberantes e símbolos da cultura pop, como tênis, carros e marcas, criando um diálogo entre ancestralidade, desejo, memória afetiva e consumo.

O MAC_BAHIA celebrou recentemente dois anos de atividades e alcançou cerca de 200 mil visitantes entre sua abertura, em setembro de 2023, e junho de 2025, número que reafirma o protagonismo da instituição no fortalecimento da cena artística baiana.

SERVIÇO:

Exposição do pranto o oceano, e nadamos no amor – Individual de Zéh Palito
Curadoria: Daniel Rangel
19 de novembro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026
 MAC_BAHIA – Museu de Arte Contemporânea da Bahia
 Rua da Graça, nº 284, Graça, Salvador (BA)
Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada gratuita
Realização: MAC_BAHIA, IPAC, Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA)

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Artes

Sarau de Se7e celebra o Mês da Consciência Negra

Kelly Bouéres

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Sarau de Se7e
Roberjan Magalhães

O Sarau de Se7e chega à sua 8ª edição celebrando o Mês da Consciência Negra no coração do Centro Histórico de Salvador. O evento acontece no dia 29 de novembro, encerrando o ciclo anual de atividades do projeto, esta edição reafirma o compromisso do Sarau com a diversidade, a ancestralidade e a resistência, promovendo a produção poética contemporânea em diálogo com a cultura afro-brasileira.

O encontro contará com apresentações de Nando Zâmbia, Vanessa Melo, Lorena Ribeiro, Sophia Muniz, Jarbas Bittencourt, Giovane Sobrevivente, Jordan Hohenfeld e Quilombola OG. A condução do sarau será feita pelo MC Ivo Ferreira, doutor em Literatura (UFBA) e autor de O Deus do Sal e Outras Correntezas, acompanhado pela percussão de Jerfson Pereira.

Gratuito e aberto ao público, o Sarau de Se7e reúne poetas, músicos, dançarinos, atores e amantes da literatura, fortalecendo a palavra como instrumento político, poético e comunitário. Criado a partir do livro Se7e Passos de Ameixa, idealizado por Ednaldo Muniz, o projeto consolidou-se como um espaço de afeto, escuta e expressão artística, atraindo jovens, artistas independentes, educadores(as) e moradores do Centro Histórico.

SERVIÇO:

 8ª Edição do Sarau de Se7e
Espaço Brafrica – Rua João de Deus, nº 10, Pelourinho, Salvador
29 de novembro (sexta-feira)
 16h
Entrada gratuita

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