Cultura
Mãos no Tambor realiza workshop gratuito Terreiro Casa Branca
Com o propósito de valorizar as tradições afro-brasileiras e fortalecer os vínculos entre os jovens de comunidades de terreiro, o Projeto Mãos no Tambor promove, no dia 19 de julho, às 10h30, o seu primeiro Workshop gratuito de Cânticos e Toques Sagrados, no Terreiro Casa Branca, localizado no Engenho Velho da Federação. As inscrições são online e as vagas são limitadas.
Idealizada pelos ogans Jean Chagas (Terreiro Casa Branca) e Irlan Cruz (Nego Kiri), do Terreiro do Cobre, a iniciativa tem como objetivo central resgatar memórias e preservar saberes ancestrais por meio da prática musical, com foco especial nos toques dos Orixás. A atividade vai abordar a função de cada ritmo e atabaque, os contextos litúrgicos em que são utilizados e a importância da oralidade como ferramenta de transmissão de conhecimento.
O projeto nasceu em março de 2025 como um movimento nas redes sociais, através de vídeos de cânticos e toques que já somam mais de 800 mil visualizações. A repercussão levou os idealizadores a expandirem a iniciativa para vivências presenciais, criando um espaço onde aprendizado, identidade e pertencimento se encontram.
“Queremos mostrar que os jovens de axé estão assumindo responsabilidades e mantendo a tradição com respeito e compromisso. O projeto nasceu do desejo de compartilhar o que sabemos, porque conhecimento é para ser transmitido”, afirma Jean Chagas, ogan do Terreiro Casa Branca.
O workshop busca formar multiplicadores que possam levar os aprendizados às suas casas de axé, promovendo a continuidade dos saberes e incentivando novos projetos semelhantes. A proposta é que o “Mãos no Tambor” siga em constante expansão, sempre guiado pela ancestralidade.
“Existe hoje um olhar muito crítico sobre os jovens de axé. Com esse projeto, mostramos que estamos aqui, firmes, respeitando e preservando a nossa cultura. Essa vivência é um ato de resistência”, reforça Nego Kiri, músico e ogan do Terreiro do Cobre, com trajetória reconhecida nacional e internacionalmente.
Além de um encontro formativo, o evento representa um momento de fortalecimento das redes de apoio entre terreiros, e reafirma a importância do papel do ogan como guardião e transmissor dos saberes sonoros do Candomblé.
SERVIÇO
O quê: Workshop gratuito de Cânticos e Toques – Projeto Mãos no Tambor
Data: 19 de julho de 2025
Horário: 10h30 às 12h
Local: Terreiro Casa Branca – Engenho Velho da Federação, Salvador (BA)
Inscrição: Clique aqui para se inscrever
Contato: (71) 99204-6606 | 📧 projetomaosnotambor@gmail.com
Idealização: Jean Chagas e Irlan Cruz (Nego Kiri)
Gratuito | Vagas limitadas
Siga o projeto: @maosnotambor
Cultura
ABAM celebra Dia das Baianas do Acarajé nesta terça (25)
Reconhecidas internacionalmente como as primeiras empreendedoras do Brasil, as Baianas do Acarajé comemoram no dia 25 de novembro seus mais de 300 anos de atuação no segmento cultural, patrimonial, artístico e identitário. A celebração desta importante data homenageia as Baianas de hoje e aquelas que vieram antes, que lutaram bravamente pela manutenção de suas tradições, memórias e histórias, tornando-se o símbolo mais conhecido da nossa terra em todo o mundo.
A Associação das Baianas de Acarajé (ABAM) celebra anualmente o dia 25/11 com afinco e profundo respeito, tendo como foco salvaguardar o ofício das Baianas e seu legado ancestral, disseminar a história e preservar a memória das primeiras empreendedoras do Brasil. A entidade também busca contextualizar a sociedade civil e as Baianas associadas sobre os avanços nacionais e internacionais na contemporaneidade.
SERVIÇO:
Celebração do Dia Nacional das Baianas de Acarajé
25 de novembro de 2025 (terça-feira), das 9h às 18h30
Centro Histórico de Salvador – Pelourinho
Realização: Associação das Baianas de Acarajé (ABAM)
Programação:
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09h – Missa na Igreja do Rosário dos Pretos
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10h30 – Cortejo das Baianas pelas ruas do Pelourinho
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12h – Almoço comemorativo para 400 Baianas
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14h30 – Sorteio de brindes
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15h – Programação cultural com 03 grupos artísticos (Praça da Cruz Caída / Praça da Sé)
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18h30 – Encerramento
Cultura
Festiquilombo 2025 leva multidão ao Pelourinho
O Largo do Pelourinho ficou completamente tomado na tarde deste domingo (23) durante o Festiquilombo 2025, realizado pelo Olodum em parceria com a Brahma. Mesmo com o céu nublado, o sol apareceu e o público lotou o Centro Histórico para celebrar o Mês da Consciência Negra e homenagear Zumbi dos Palmares.
O evento, que integra a tradição do Olodum desde 1983, trouxe para a edição deste ano um destaque especial: a participação da mulher negra no desenvolvimento da ciência e da tecnologia. O ensaio do Bloco Olodum reforçou a memória de Dandara, Acotirene e Aqualtune, fortalecendo o diálogo sobre resistência e ancestralidade.
Além do Festiquilombo, o mesmo dia também marcou a semifinal do Femadum 2025, concurso de músicas inéditas que seleciona composições do samba-reggae. As apresentações movimentaram o público e definiram os nomes que seguem para a grande final, prevista para dezembro.
Com forte presença popular, ritmo, memória e debate, o Olodum transformou o domingo em um dia simbólico para o Pelourinho, reafirmando seu compromisso com a cultura afro-baiana, a arte e a valorização da história negra no Brasil. A segunda etapa do PanAfro – FEMADUM 2025 acontece de 5 a 7 de dezembro.
Cultura
Luana Souza destaca a importância de apresentar o Conversa Preta
Com foco em discutir cultura, identidade e vivências negras, o programa Conversa Preta, da Rede Bahia, chega à sua 6ª edição. Dividida em blocos semanais, a atração reúne apresentações de diferentes profissionais, entre eles a jornalista e influenciadora Luana Souza, que no dia 22 de novembro comandará o bate-papo com Will (influenciador), Valdineia Soriano (atriz) e Lucas Pizane (cantor e influenciador).
O episódio irá ao ar após o Mosaico Baiano e abordará o tema “Corpos Pretos e Narrativas”, propondo uma reflexão sobre como a atuação, a música e a moda transformam o corpo em linguagem política e estética. A proposta é evidenciar como essas expressões quebram barreiras e constroem novas formas de protagonismo preto. Feliz por integrar o time do programa, Luana contou como tem sido essa experiência.
“Apresentar o Conversa Preta é uma experiência transformadora. É estar à frente de um espaço que celebra vozes, histórias e perspectivas que por muitas décadas foram silenciadas. Cada convidado e cada conversa trazem aprendizados profundos, reflexões urgentes e reafirmam o poder da representatividade. Este ano chegamos com uma novidade: a presença de uma plateia diversa e participativa. É um privilégio e uma responsabilidade conduzir um programa que inspira, provoca e movimenta a sociedade em direção a um futuro mais justo e plural”, declarou.
Luana também destacou o crescimento e a consolidação do programa ao longo dos anos, que vem ampliando seu alcance entre o público.
“Ver o reconhecimento do público e os prêmios conquistados é gratificante, mas o mais importante é perceber o impacto real das conversas, que seguem ecoando e inspirando novas narrativas. É lindo ver o programa se tornando referência e continuando a abrir caminhos para tantas outras vozes”, concluiu.
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