Audiovisual
Cineasta Luciano Vidigal participa de exibição e debate em Alagados

O cineasta Luciano Vidigal (RJ), diretor e roteirista do longa Kasa Branca,participa, nesta quinta-feira (18/9) do projeto Circuito Filmes que Voam!, promovido pela Borboletas Filmes. O filme, que esteve entre os seis finalistas para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2026, será exibido gratuitamente no Espaço Cultural Alagados, no bairro do Uruguai, e, após a sessão, o diretor participará de um bate-papo com o público.
Kasa Branca conta a história de três adolescentes negros que vivem na periferia da Chatuba, em Mesquista, no Rio de Janeiro. O filme, inspirado em histórias reais, apresenta a relação de cuidado e amor entre Dé e sua avó Dona Almerinda. Sem nenhuma estrutura familiar, o rapaz é o único encarregado de cuidar da idosa, que vive com Alzheimer, e da subsistência dos dois.
O filme venceu no Festival do Rio o prêmio de Melhor Direção de Ficção e também conquistou os prêmios de Melhor Trilha Sonora Original, Fotografia e Ator Coadjuvante.
O cineasta Luciano Vidigal também é fundador do coletivo Nós do Morro e referência na valorização de narrativas negras no cinema nacional. Foi o primeiro cineasta brasileiro oriundo da favela a ganhar prêmio internacional com o seu filme “Neguinho e Kika” (2005) no Festival de Marselha, na França, em 2005. Roteirizou e dirigiu um dos episódios do longa-metragem “5X Favela” (2010), que abriu o Festival de Cannes e foi produzido por Carlos Diegues.
O Circuito Filmes que Voam! é uma iniciativa da Borboletas Filmes que leva cinema e formação audiovisual a bairros periféricos e espaços culturais de Salvador e região metropolitana. Saiba mais aqui.
SERVIÇO:
Circuito Filmes que Voam!
Exibição do longa “Kasa Branca”
Data:18 de setembro
Horário: 19h
Espaço Cultural Alagados
Atividade gratuita e aberta ao público
Audiovisual
Borboletas Filmes leva oficinas e exibições gratuitas ao Espaço Cultural Alagados

O Circuito Filmes que Voam!, projeto da Borboletas Filmes que circula por bairros periféricos e espaços culturais de Salvador e região metropolitana, segue em setembro com mais uma programação gratuita de oficinas e sessões de cinema. Criado em 2024 pela cineasta Camila de Moraes, o Circuito Filmes que Voam! busca promover a democratização do acesso, a formação de plateia e a valorização de narrativas negras e indígenas.
Entre os dias 18 e 25 de setembro, no Espaço Cultural Alagados, no bairro do Uruguai, o público poderá participar de atividades formativas e assistir a produções nacionais que dialogam com a valorização da cultura negra, a memória coletiva e a democratização do acesso ao audiovisual.
O projeto terá exibições de filmes com oficinas ministradas por nomes de destaque no cenário do cinema nacional, como Edileuza Penha de Souza, referência na valorização do protagonismo das mulheres negras no audiovisual; Luciano Vidigal, cineasta e roteirista, um dos fundadores do coletivo Nós do Morro, no Vidigal (RJ), com trajetória marcada por obras que retratam a realidade das favelas e das populações marginalizadas e o o cineasta, escritor e professor Joel Zito Araújo, conhecido por filmes premiados que abordam racismo estrutural, identidade e as representações da população negra na mídia.
O público também assistirá os quatro episódios da série Nós Somos Pares, produção da Borboletas Filmes dirigida por Camila de Moraes. Uma comédia dramática em quatro episódios, que reflete sobre amizade, amor e o poder das relações humanas em meio às turbulências da vida. Com uma equipe inteiramente formada por mulheres negras, a produção tem como protagonistas seis atrizes negras baianas: Namíbia Santos, Iolanda Soares, Dandara de Silva, Iracema Martins, Eva Andrade e Luiza Tavares.
A Borboletas Filmes é uma produtora e distribuidora de conteúdo audiovisual voltada para a realização, produção, distribuição e gestão de conteúdos culturais, com expertise acentuada para os conteúdos audiovisuais identitários.
PROGRAMAÇÃO:
18 de setembro (quinta-feira):
14h às 17h30 – Oficina Cinema Negro no Feminino, com Edileuza Penha de Souza
19h – Exibição do longa-metragem Kasa Branca, de Luciano Vidigal
25 de setembro (quinta-feira):
14h às 17h30 – Oficina de Documentário, com Joel Zito Araújo
19h – Exibição dos quatro episódios da série Nós Somos Pares, produção da Borboletas Filmes dirigida por Camila de Moraes
SERVIÇO:
Circuito Filmes que Voam! – Oficinas e exibições gratuitas
Quando:18 e 25 de setembro, a partir das 14h
Onde: Espaço Cultural Alagados
Acesso: aberta ao público
Audiovisual
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Audiovisual
Divulgados premiados do Erê Dendê e produção audiovisual Axé nas Redes

Com a finalização da oficina “Axé nas Redes”, iniciativa de formação audiovisual voltada para jovens pertencentes aos povos e comunidades tradicionais de terreiro e de matriz africana, jovens com idades entre 18 e 29 anos, residentes nas cinco regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) entregaram seus resultados.
Nas plataformas do Axé nas Redes é possível assistir aos 23 curta-metragens (AQUI) criados pelos jovens, além de uma web série de cinco episódios, intitulada “Axé me ensinou”. A web série passa pelas juventudes de terreiro, pelo enfrentamento ao racismo religioso, trabalho social, importância da ancestralidade viva e pelas diferentes forças da natureza que compõem as vivências dos jovens de diferentes cultos de matriz africana espalhados pelo país. Cada episódio traz uma discussão em torno desse pertencimento afro-religioso.
São eles:
Episódio 1 – Juventude de Terreiro: presente e futuro (05:13)
Episódio 2 – Racismo Religioso: resistir é sagrado (06:17)
Episódio 3 – Axé que Acolhe: a força coletiva do ilê (05:24)
Episódio 4 – O que Herdamos: ancestralidade africana viva (05:27)
Episódio 5 – Axé Ancestral: a força dos elementos (05:02)
Literatura
Já o Prêmio Nacional de Afroliteratura Infantojuvenil “Erê Dendê”, também divulga os ganhadores nas categorias Júri Popular e Júri Oficial.
Júri Oficial
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O aprendiz de caçador e Iroko: a grande árvore encantada
Vinicios Rocha de Souza -
Xirezinho – Coleção das Águas
Priscila Santos Martins -
A dáie de vários nomes
Tassia Menezes Oliveira -
Zeferina
Rita de Cássia Oliveira Valle (autora inscrita / premiada) / Luciana Palmeira -
Jimú, memórias das águas
Aislane dos Reis Nobre -
Abayomi: O reluz dos encantos preciosos
Livia Maria Santana e Sant’Anna Vaz (autora inscrita / premiada) / Chiara Ramos -
Oni, a criança dos olhos de Oyá
Ariane de Oliveira Silva -
O reino mágico dos Orixás
Sarah Raquel Alves Muricy -
Os Afrofuturistas: O ataque dos Kips
Marcelo Oliveira Lima (autor inscrito / premiado) / Renato Barreto
Júri Popular
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Do mar do Caribe à beira do Madeira: a travessia de uma família de Barbados, Cledenice Blackman.
Promovido pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), por intermédio da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (FAPEX), em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR),
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