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Artes

Cinelab Blackout abre inscrições para formação de mulheres periféricas

Jamile Menezes

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Idealizado pelos cineastas e roteiristas Danilo Stael (@danilostael) e Nane Sacramento (@nanesacramento), o “Cinelab Blackout: Mulheres Periféricas” é uma iniciativa de formação audiovisual para qualificação técnica de pessoas para o mercado cinematográfico,  Pra começar, o tema será “Mulheres Periféricas”, público abarcado pela formação.

O projeto propõe a qualificação técnica audiovisual de mulheres oriundas de regiões periféricas, criando oportunidades para novos talentos femininos. Os cursos são: Produção Executiva; Roteiro de Cinema; e Direção Cinematográfica. Todos os cursos serão online, através da plataforma zoom.

Serão selecionadas 12 mulheres para participarem de cada curso que terá uma carga horária de 10 horas, divididas em 4 encontros online. Todas as aulas serão ministradas por mulheres. Em todos os cursos, será reservado, dentro das 10 horas de conteúdo específico (produção, direção e roteiro), uma hora composta por atividades ligadas ao desenvolvimento profissional.

As inscrições vão até o dia 15 de fevereiro e as aulas serão ministradas entre 3 a 24 de março de 2022. Para se inscrever basta preencher o formulário disponível no site: http://cinelabblackout.com

 

 

 

 

 

SERVIÇO

O quê: ação de formação para mulheres periféricas da Bahia. Cursos de direção cinematográfica; roteiro audiovisual e produção executiva.

Quando: 03/03 a 24/03/2022

Onde: online, através da plataforma zoom

Carga horária dos cursos: 10 horas

Data das inscrições: online, até 15/02, através do link http://cinelabblackout.com

 

CURSOS

Produção Executiva

Data: 03 a 05/03 das 18h às 21h (com Nina Novaes); e 07/03 das 19h às 20h  (com Kelly Vilela);

A proposta deste curso é trabalhar os métodos introdutórios de produção executiva audiovisual, visando capacitar o aluno em todo processo da produção executiva de um projeto audiovisual explorando os conceitos e as práticas de como gerir e gerar um filme longa-metragem, passando pela elaboração e gestão do orçamento, captação, financiamentos e leis de incentivo até a distribuição e comercialização do projeto. O método de trabalho da produção cinematográfica, equipe técnica e suas funções, mercado e regulação. Relação com a locação. Respeito ao meio-ambiente, fundamentos do processo de produção para diferentes gêneros e formatos de obras audiovisuais, lógica do mercado audiovisual para ser aplicada a projetos, desde a comercialização a preparação para um pitching.

Roteiro Cinematográfico

Data: 14 a 16/03 das 18h às 21h (com Ceci Alves); e 17/03 das 19h às 20h  (com Kelly Vilela);

O curso pretende introduzir as etapas de criação de um roteiro audiovisual. Como exercícios práticos de criação, desenvolvimento de personagens, criação de diálogos e tramas, elaboração de argumento, sinopse de séries e etc. Curso também pretende fazer uma rápida explanação do mercado audiovisual para o roteirista cinematográfico para que este se compreenda no mercado de trabalho.

Direção Cinematográfica

Data: 08/03 das 19h às 22h, 09 a 10/03  das 18h às 21h (com Camila de Moraes); e 11/03 das 19h às 20h  (com Kelly Vilela);

Este curso pretende oferecer o entendimento do papel do diretor no setor audiovisual,  os processos de pré-produção, produção e pós-produção de um projeto cinematográfico, análises de filmes, a compreensão do diretor nas diferentes áreas audiovisual (filmes, séries, documentários, tv), direção nas diferentes plataformas (salas de cinema, tv, internet, redes sociais, mobile, etc), tradução do roteiro em imagens ( metáforas, analogias, subtextos etc), processo de decupagem (principais planos, enquadramentos, ângulos, movimentos de câmeras), relação do diretor com a produção e o mercado audiovisual.

Artes

Coletivo Nosso Kilombo realiza cortejo artístico na Festa de São Tomé em Itapuã

Jamile Menezes

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O Coletivo Nosso Kilombo tem iniciativas de preservação e ressignificação das tradições culturais do território de Itapuã.

O bairro de Itapuã segue sendo ponto de encontro do projeto “LEVANTA POVO! Sambas, Artesanias e Resistências”, do Coletivo Nosso Kilombo, movimento surgido em 2018 na Festa de São Tomé, uma das festas mais tradicionais do bairro.

No próximo sábado (20/12), o projeto chega a seu encerramento, com a realização do “Cortejo Levanta Povo – Celebrar para Insurgir”. A ação artística vai percorrer a ruas do bairro, integrando mais um ano a Festa de São Tomé e celebrando os sete anos do Coletivo Nosso Kilombo. Toda programação é aberta à comunidade.

O projeto vem realizando, desde julho, diversas ações culturais de rua, como samba de roda, rodas de fuxicos e conversas intergeracionais com mestres e mestras griots da comunidade. O intuito é retomar, preservar e ressignificar as tradições culturais típicas do bairro de Itapuã e o espírito de insurgência da comunidade negra e indígena na localidade, trazendo a memória de resistências históricas do bairro.

Coletivo Nosso Kilombo

Outra tradição fortalecida pelo Coletivo neste projeto é a dos “sambas de boi”, como os bois Bumbapuã e Boca de Ouro, construídos a muitas mãos por mobilizadores culturais de outras gerações, e que hoje são “maternados” pelo Coletivo Nosso Kilombo. No dia 20, as manifestações estarão presentes na ação.

A mais recente ação do projeto “LEVANTA POVO! Sambas, Artesanias e Resistências” foi em setembro, com a “Caminhada Patrimonial – Caminhar para Convocar”, que reuniu estudantes de escolas públicas de Itapuã, focando na preservação do meio ambiente e patrimônio cultural da região.

 Coletivo Nosso Kilombo

Sobre o Coletivo Nosso Kilombo

O Coletivo Nosso Kilombo tem iniciativas de preservação e ressignificação das tradições culturais do território de Itapuã. Vem realizando, desde 2018, intervenções com objetivo de valorização da brincadeira de rua e das tradições afroindígenas presentes na culinária e nos sambas juninos do território, fomentando o pertencimento comunitário entre os moradores. Suas ações contribuem para a patrimonialização da cultura em todas as suas expressões, como forma de barrar as recorrentes investidas da especulação imobiliária e de práticas do racismo religioso na localidade.

Coletivo Nosso Kilombo

O projeto “LEVANTA POVO! Sambas, Artesanias e Resistências” foi contemplado pelo edital Territórios Criativos – Ano II com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), Ministério da Cultura, Governo Federal.

SERVIÇO

O que: Cortejo Levanta Povo – Celebrar para Insurgir

Quando: 20 de dezembro (sábado), a partir das 17h

Onde: concentração na praça da Igreja Nossa Senhora da Conceição (Praça Dorival Caymmi – Itapuã) em direção ao Cruzeiro de Piatã.

Aberto ao público

Fotos Fabíola Campos

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Artes

Fotógrafo André Fernandes retorna à Europa com expo ‘Orixás’

Jamile Menezes

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André Fernandes

O ensaio fotográfico e documental ‘Orixás’ (2014), do fotógrafo André Fernandes, retornará para uma exposição na Europa em 2026 – à convite da ONU. A mostra atravessa o Oceano Atlântico em direção ao ‘Velho Continente’, após passar pelos territórios do Brasil e do Paraguai.

A exposição ao ‘ar livre’ acontecerá à beira do lago Quai Wilson, em Genebra. Na ocasião, o fotógrafo André Fernandes terá a oportunidade de expor a série ‘Orixás’ (2014) em painéis ampliados, junto aos laureados das edições de 2022 – 2025 do concurso.

Ogum

Atualmente, o ensaio integra a mostra ‘Candomblé’, que segue em cartaz na cidade de Asunción, no Paraguai, entre novembro de 2025 e março de 2026. A exposição reúne as quinze fotografias premiadas pela ONU, além da coleção ‘Ounjẹ Òrìṣà – Comida de Orixá’ (2025), composta por dezesseis novas fotografias.

Localizado no Instituto Guimarães Rosa, a mostra do fotógrafo tem sido o destino de paraguaios e turistas, que desejam conhecer e se aprofundar nos ritos, cultura e memória ancestral do Candomblé. Representando um Orixá por foto, os visitantes possuem livre acesso à galeria, em contato com retratos oficiais, datados entre 2014 a 2024.

Ewa

“Esta exposição nasce do compromisso de honrar o Candomblé e as pessoas que mantêm essa força viva todos os dias. Cada fotografia que compõe a série Orixás carrega a memória, o cuidado com os ritos e a responsabilidade de traduzir em imagem aquilo que se sente, antes de se ver. Expor esse trabalho fora do Brasil é reafirmar que nossa ancestralidade não conhece fronteiras e continua ecoando onde houver espaço para escuta e respeito”, conta André.

Carregando a identidade afro-brasileira, as fotografias que venceram o “Concurso Internacional de Arte para Artistas Minoritários” (2024), são representadas através dos orixás: Exu, Ogum, Oxóssi, Logunedé, Obaluaê, Ossain, Oxumarê, Nanã, Oxum, Obá, Ewá, Iansã, Yemanjá, Xangô e Oxalá.

Obá

O ensaio destacou a atuação de André Fernandes em meio ao Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). Durante a 17ª sessão do Fórum das Nações Unidas para Minorias, o fotógrafo documental foi o único brasileiro à ser premiado pela edição, representando o estado da Bahia.

Mergulhando nas tradições do terreiro Ilê Axé Alaketu, em Salvador, a série carrega o respeito aos símbolos, às vestes e à ancestralidade da religião de matriz africana. Sob o olhar do Babalorixá Indarê Sá, a série ‘Orixás’ foi reconhecida por difundir a ancestralidade afrodescendente na cena internacional e atuar como ferramenta de memória e combate à intolerância religiosa.

Ossain

“Voltar à apresentar este ensaio na Europa, depois de ter vivido o impacto da mostra no Paraguai e no Brasil, reforça para mim o sentido coletivo da fotografia. Este percurso me mostra que a arte é ponte e também testemunho, porque permite que outras pessoas encontrem suas próprias leituras sobre os Orixás e a memória diaspórica. Esse é um modo de mostrar que a história segue viva, presente e disposta a dialogar com todo o mundo”, conclui André.

SERVIÇO

[Exposição ‘Candomblé’ de André Fernandes]
Onde: Instituto Guimarães Rosa (IGR) Asunción – Embajada de Brasil
Quando: de 14 de novembro a 30 de março de 2026. A série ‘Orixás’ desembarca na Europa em agosto de 2026;
Dias e horários da exposição: mediante agendamento com o IGR Assunción, pelo Instagram

Foto

André Fernandes – Crédito Mai Katz

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Artes

CIPÓ lança websérie “Fala de Quebrada!” no Pelourinho

Jamile Menezes

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CIPÓ

A CIPÓ Comunicação Interativa lança nesta terça-feira (16), às 16h, no Largo Tereza Batista – Pelourinho, a Websérie “Fala de Quebrada!” uma produção do Projeto Juventude Negra e Participação Política – JNPP. A produção trata do extermínio da juventude negra na Bahia a partir de narrativas construídas por jovens das periferias de Salvador. O evento é aberto ao público e reúne arte, poesia, musicalidade, memória e debate social.

Independentes, os episódios da websérie dialogam com o cotidiano da juventude negra e suas experiências nas periferias da cidade. O lançamento da websérie apresenta ao público um conjunto de ações que dialogam diretamente com o território, a memória e a valorização da vida.

Paralelamente, durante toda a programação, acontecem atividades culturais e educativas: grafite ao vivo com mural temático, feira de empreendedores negros, banca de livros e zines sobre racismo, cultura periférica e juventude.

Ao fim da exibição será realizada a roda de conversa “Arte Negra Pela Vida”, que discutirá o papel da arte e da comunicação audiovisual na formação política e no fortalecimento das juventudes negras.

CIPÓ

A abertura será marcada pelo “Ritual de Memória e Resistência”, com performance da DJ Zazi, em homenagem a jovens mortos em ações policiais. Na sequência, o poder da palavra toma conta do espaço com o Slam Fala de Quebrada, que conta com apresentações de poesia falada de DoceEVA, Urubu do Quilombo, Felipe Halks e Monakizola, com mediação de C4tarse, do SLAM D’IDÉA.

A proposta é denunciar a violência, o extermínio da juventude negra e o racismo estrutural na Bahia, trazendo à tona a poesia e os elementos da comunicação audiovisual como ferramentas artísticas que educam, informam e formam politicamente — transformando vidas e criando novos caminhos”, destaca o jornalista e educador do projeto Eduardo Machado.

Encerrando a programação, o palco Arte Negra Pela Vida recebe apresentações musicais de Guias Cegos, Mata Inteira e ATribo, mesclando reggae, rap, samba de resistência e música popular baiana.

Serviço
Lançamento da websérie “Fala de Quebrada!”, produzida pela CIPÓ
Data: terça-feira, 16/12
Horário: a partir das 16h
Local: Largo Tereza Batista – Pelourinho
Entrada gratuita

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