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Pesquisa mapeia medos, dores, desafios e potências dos meninos

Jamile Menezes

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Um meninos negro sorri olhando para cima sobre um fundo de céu azul com algumas nuvens.

No próximo dia 10 de agosto, será aberta a pesquisa “Meninos: Sonhando os homens do futuro”, fruto de mais uma parceria entre PapodeHomem, Instituto PDH e Natura. O projeto é uma grande escuta dos meninos de 13 a 17 anos, que será feito por meio de pesquisa qualitativa e quantitativa, para traçar com profundidade o perfil de hoje e suas perspectivas, identificando suas dores, potências e sonhos.

Quais são os principais desafios dos meninos no processo de amadurecimento para se tornarem homens adultos? São educados em casa ou na rua? Como se veem diante das expectativas das meninas, das mulheres, de outros homens e até mesmo de suas famílias? Como esses meninos absorvem as mudanças sociais que ocorrem tão velozmente? Essas e tantas outras questões nos levaram a uma pergunta-chave: “Do que os meninos mais precisam, hoje, para apoiar seu desenvolvimento e amadurecimento como homens?”.

Estas são perguntas a que se propõe responder a pesquisa, que tem previsão de seguir até setembro. Todos os resultados da pesquisa, assim como a base de dados, serão tornados públicos para que quaisquer outras pessoas ou instituições possam ter acesso e gerar novas análises.

De quais meninos estamos falando?

O estudo trará um olhar interseccional e inclusivo, dialogando com uma grande diversidade de meninos, mas também com meninas, com pais e mães de meninos e com mulheres e homens acima dos 18 anos. Na salvaguarda desse projeto, de âmbito internacional, PapodeHomem e Instituto PDH contam com um grande time de profissionais do Brasil, Argentina, México, Austrália e Estados Unidos, envolvendo especialistas em questões de raça e gênero, educadores, psicólogos, especialistas em saúde mental (entre outros).

A pesquisa tem como foco o Brasil, mas vai incluir amostragens também de México e Argentina, além de buscar diálogo com especialistas de outros países.

Para responder à pesquisa, é só clicar no link https://pt.surveymonkey.com/r/projetomeninos

Documentário

A pesquisa é intensa e contínua e os resultados serão insumo para o desenvolvimento de uma ferramenta pedagógica a ser levada para escolas, espaços educativos diversos e de acolhimento. Assim como nos projetos anteriores, será produzido um filme documental para e sobre meninos, que será desenvolvido pela Bravo Filmes.

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Circuito Filmes que Voam! leva cineasta Joel Zito Araújo a Alagados

Jamile Menezes

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O Circuito Filmes que Voam! circula por bairros periféricos e espaços culturais de Salvador e região metropolitana,

No dia 25 de setembro (quinta-feira), o projeto Circuito Filmes que Voam!, iniciativa da Borboletas Filmes, traz a Salvador o cineasta, escritor e professor Joel Zito Araújo, que conduzirá oficina de documentário, no Espaço Cultural Alagados, no bairro do Uruguai.

O Circuito Filmes que Voam! circula por bairros periféricos e espaços culturais de Salvador e região metropolitana, oferecendo programação gratuita de oficinas e sessões de cinema, com o objetivo de ampliar o alcance do cinema brasileiro, fortalecer a formação crítica e valorizar narrativas negras e indígenas.

“A proposta é fortalecer o pensamento crítico e o pertencimento cultural por meio do diálogo direto entre quem faz e quem assiste ao cinema. Esses encontros funcionam como espaços de escuta e construção coletiva, onde o público das periferias pode se reconhecer nas histórias contadas e também se enxergar como futuro protagonista do audiovisual brasileiro”, afirma Camila de Moraes, diretora da Borboletas Filmes.

No mesmo dia, às 19h, o público poderá assistir à série Nós Somos Pares, produção da Borboletas Filmes dirigida por Camila de Moraes. Composta por quatro episódios, a série mistura comédia e drama ao abordar amizade, amor e o poder das relações humanas em meio às turbulências da vida.

O elenco é formado por seis atrizes negras baianas: Namíbia Santos, Iolanda Soares, Dandara de Silva, Iracema Martins, Eva Andrade e Luiza Tavares, evidenciando a representatividade feminina negra na produção audiovisual.

Joel Zito Araújo

Reconhecido por sua trajetória dedicada à valorização da cultura negra e à reflexão sobre o racismo estrutural, Joel Zito compartilha com o público suas experiências e caminhos para pensar o documentário como instrumento de transformação social. Entre seus principais trabalhos estão A Negação do Brasil (2000), Filhas do Vento (2004), Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado (2009), Raça (2013) e Meu Amigo Fela (2019), todos premiados em festivais nacionais e internacionais, como o Festival de Gramado, FESPACO e Ecrans Noirs Film Festival.

SERVIÇO:
Circuito Filmes que Voam!

Oficinas e exibições gratuitas

Data: 25 de setembro

Horário: A partir das 14h

Espaço Cultural Alagados

Atividade gratuita e aberta ao público

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Curta baiano “Nevrose” estreia em Festival de Atlanta (EUA)

Jamile Menezes

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Nevrose

O curta-metragem ‘Nevrose’ faz sua estreia mundial no Atlanta Women’s Film Festival, que acontece de 24 a 28 de setembro. Dirigido pela cineasta Ana do Carmo e com produção executiva de Rubian Melo, o filme terá exibição no dia 26 de setembro, em Atlanta, na Geórgia. Na trama, uma médica se torna obcecada em salvar vidas, após ser consumida pela culpa pela morte da filha. Tudo muda quando seu caminho se cruza com o de uma suicida que não deseja ser salva.

“É uma alegria imensa produzir cinema em nosso território e, a partir dele, conseguir cruzar fronteiras geográficas, levando nosso olhar e nossas histórias para o mundo. Ver nosso filme chegar a Atlanta é motivo de orgulho, sobretudo em um festival que celebra a assinatura artística de mulheres. Estar nesse espaço com uma obra concebida e realizada por uma equipe majoritariamente feminina e negra é reafirmar a potência e pluralidade do cinema baiano e brasileiro. Mais do que exibir um filme, é compartilhar perspectivas de mundo e repaginar imaginários, afirmando que temas existencialistas também nos pertencem”, comenta Ana do Carmo, diretora do filme.

Adaptado dos contos ‘Nevrose’ e ‘A Suicida’, de Délia, escritora do século XIX, o filme é derivado do corte da diretora do capítulo homônimo, que integrou o longa-metragem antológico ‘Insubmissas’.

Para a diretora Ana do Carmo, essa versão traz um novo olhar sobre a obra.

“Como artista, revisitar essa obra e mergulhar em um novo corte foi uma experiência transformadora. Cada ajuste de ritmo, cada cena ressignificada, abriu caminhos para aprofundar ainda mais a dimensão dramática das personagens. Trabalhar esse novo olhar foi também um exercício de escuta: compreender os silêncios, as pausas, os gestos que dizem tanto quanto as palavras. Trazemos na nossa narrativa um convite a encarar o abismo que nos habita e, ao mesmo tempo, reconhecer a força que emerge ao atravessá-lo”, relata.

Com produção executiva de Rubian Melo, ‘Nevrose’ é realizado pela Daza Filmes e Saturnema Filmes e tem distribuição da Tarrafa Produtora e Distribuidora. O suspense de 16 minutos traz em seu elenco a atriz Josi Varjão, como a protagonista Francisca, além de Tainah Paes como Elizabete, Sara Barbosa como Romina e o ator Jota Silva como Jorge.

Após o Atlanta Women’s Film Festival, nos Estados Unidos, a próxima parada é no Rio de Janeiro, no “Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul: Brasil, África, Caribe e outras Diásporas – 18 anos”, onde ‘Nevrose’ faz sua estreia nacional. O evento ainda não divulgou data de realização.
Sobre a Saturnema Filmes

Focada em produção de filmes de gênero, como ficção científica, terror e fantasia, a Saturnema Filmes se destaca por sua equipe 100% negra. A produtora baiana acumula mais de 30 prêmios, realizou curtas-metragens selecionados para mais de 30 festivais e exibidos em mais de 10 países. Em 2026, grava o primeiro longa-metragem da produtora Sol a Pino, com direção de Ana do Carmo e produção executiva de Rubian Melo.

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Cineasta Luciano Vidigal participa de exibição e debate em Alagados

Jamile Menezes

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Cineasta Luciano Vidigal

O cineasta Luciano Vidigal (RJ), diretor e roteirista do longa Kasa Branca,participa, nesta quinta-feira (18/9) do projeto Circuito Filmes que Voam!, promovido pela Borboletas Filmes. O filme, que esteve entre os seis finalistas para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2026, será exibido gratuitamente no Espaço Cultural Alagados, no bairro do Uruguai, e, após a sessão, o diretor  participará de um bate-papo com o público.

Kasa Branca conta a história de três adolescentes negros que vivem na periferia da Chatuba, em Mesquista, no Rio de Janeiro. O filme, inspirado em histórias reais, apresenta a relação de cuidado e amor entre Dé e sua avó Dona Almerinda. Sem nenhuma estrutura familiar, o rapaz é o único encarregado de cuidar da idosa, que vive com Alzheimer, e da subsistência dos dois.

O filme venceu no Festival do Rio o prêmio de Melhor Direção de Ficção e também conquistou os prêmios de Melhor Trilha Sonora Original, Fotografia e Ator Coadjuvante.

O cineasta Luciano Vidigal também é fundador do coletivo Nós do Morro e referência na valorização de narrativas negras no cinema nacional. Foi o primeiro cineasta brasileiro oriundo da favela a ganhar prêmio internacional com o seu filme “Neguinho e Kika” (2005) no Festival de Marselha, na França, em 2005. Roteirizou e dirigiu um dos episódios do longa-metragem “5X Favela” (2010), que abriu o Festival de Cannes e foi produzido por Carlos Diegues.

O Circuito Filmes que Voam! é uma iniciativa da Borboletas Filmes que leva cinema e formação audiovisual a bairros periféricos e espaços culturais de Salvador e região metropolitana. Saiba mais aqui.

SERVIÇO:
Circuito Filmes que Voam!

Exibição do longa “Kasa Branca”

Data:18 de setembro

Horário: 19h

Espaço Cultural Alagados

Atividade gratuita e aberta ao público

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