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Cultura

Dona Salvadora celebra o Novembro Negro no Carmo

Kelly Bouéres

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Dona Salvadora
Fabíola Campos

A força dos cantos ancestrais toma conta do Centro Histórico de Salvador no próximo dia 27 de novembro (quinta-feira), às 19h. Em homenagem ao Novembro Negro, a sambadeira, rezadeira e mestra da Cultura Popular Dona Salvadora apresenta a segunda edição do show “Cantos Ancestrais” no coreto do Largo do Santo Antônio Além do Carmo.

Gratuita, a apresentação contará com as participações especiais do músico Pedrão Abib e do grupo Pipoca com Côco, reforçando a energia da tradição popular que marca a trajetória da artista.

Cantos que guardam a memória negra

Natural de Taperoá, no Baixo Sul da Bahia, Dona Salvadora — ou Dodora, como é carinhosamente conhecida — traz ao público seus sambas, rezas, pontos e cantos de trabalho, expressões que traduzem vivências marcadas por ancestralidade, religiosidade e resistência cultural. Ao longo de cinco décadas, a artista também atuou como ambulante em feiras populares, experiência que pulsa em sua poética e no canto que ecoa em palcos e rodas pelo estado.

No repertório, estão músicas como “Acorda mamãe”, “No pé da Ladeira” e “Flor da Laranjeira”, acompanhadas pelo diretor musical Amadeu Alves (violão) e pelos músicos Peu Souza (bandolim), Tito Fukunaga (flauta), Maestro Rayala (percussão) e Juliana Alves (voz). A noite terá ainda interpretação simultânea em Libras, reforçando o compromisso com acessibilidade.

Produzido pela Diversom, o show integra uma série de apresentações mensais de Dodora no bairro, fortalecendo a circulação da cultura popular e das memórias negras na cidade.

O projeto Dona Salvadora – Cantos Ancestrais é realizado com recursos dos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e Ministério da Cultura – Governo Federal.

SERVIÇO:

 2ª edição do show Dona Salvadora – Cantos Ancestrais
27/11 (quinta-feira)
 19h
Largo do Santo Antônio Além do Carmo, Centro, Salvador
 Gratuito

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Cultura

ABAM celebra Dia das Baianas do Acarajé nesta terça (25)

Kelly Bouéres

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Reconhecidas internacionalmente como as primeiras empreendedoras do Brasil, as Baianas do Acarajé comemoram no dia 25 de novembro seus mais de 300 anos de atuação no segmento cultural, patrimonial, artístico e identitário. A celebração desta importante data homenageia as Baianas de hoje e aquelas que vieram antes, que lutaram bravamente pela manutenção de suas tradições, memórias e histórias, tornando-se o símbolo mais conhecido da nossa terra em todo o mundo.

A Associação das Baianas de Acarajé (ABAM) celebra anualmente o dia 25/11 com afinco e profundo respeito, tendo como foco salvaguardar o ofício das Baianas e seu legado ancestral, disseminar a história e preservar a memória das primeiras empreendedoras do Brasil. A entidade também busca contextualizar a sociedade civil e as Baianas associadas sobre os avanços nacionais e internacionais na contemporaneidade.

SERVIÇO:

Celebração do Dia Nacional das Baianas de Acarajé
25 de novembro de 2025 (terça-feira), das 9h às 18h30
Centro Histórico de Salvador – Pelourinho
Realização: Associação das Baianas de Acarajé (ABAM)

Programação:

  • 09h – Missa na Igreja do Rosário dos Pretos

  • 10h30 – Cortejo das Baianas pelas ruas do Pelourinho

  • 12h – Almoço comemorativo para 400 Baianas

  • 14h30 – Sorteio de brindes

  • 15h – Programação cultural com 03 grupos artísticos (Praça da Cruz Caída / Praça da Sé)

  • 18h30 – Encerramento

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Cultura

Festiquilombo 2025 leva multidão ao Pelourinho

Kelly Bouéres

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Olodum
Antônio Carvalho

O Largo do Pelourinho ficou completamente tomado na tarde deste domingo (23) durante o Festiquilombo 2025, realizado pelo Olodum em parceria com a Brahma. Mesmo com o céu nublado, o sol apareceu e o público lotou o Centro Histórico para celebrar o Mês da Consciência Negra e homenagear Zumbi dos Palmares.

O evento, que integra a tradição do Olodum desde 1983, trouxe para a edição deste ano um destaque especial: a participação da mulher negra no desenvolvimento da ciência e da tecnologia. O ensaio do Bloco Olodum reforçou a memória de Dandara, Acotirene e Aqualtune, fortalecendo o diálogo sobre resistência e ancestralidade.

Além do Festiquilombo, o mesmo dia também marcou a semifinal do Femadum 2025, concurso de músicas inéditas que seleciona composições do samba-reggae. As apresentações movimentaram o público e definiram os nomes que seguem para a grande final, prevista para dezembro.

Com forte presença popular, ritmo, memória e debate, o Olodum transformou o domingo em um dia simbólico para o Pelourinho, reafirmando seu compromisso com a cultura afro-baiana, a arte e a valorização da história negra no Brasil. A segunda etapa do PanAfro – FEMADUM 2025 acontece de 5 a 7 de dezembro.

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Cultura

Luana Souza destaca a importância de apresentar o Conversa Preta

Kelly Bouéres

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Luana Souza
Beto Fotógrafo

Com foco em discutir cultura, identidade e vivências negras, o programa Conversa Preta, da Rede Bahia, chega à sua 6ª edição. Dividida em blocos semanais, a atração reúne apresentações de diferentes profissionais, entre eles a jornalista e influenciadora Luana Souza, que no dia 22 de novembro comandará o bate-papo com Will (influenciador), Valdineia Soriano (atriz) e Lucas Pizane (cantor e influenciador).

O episódio irá ao ar após o Mosaico Baiano e abordará o tema “Corpos Pretos e Narrativas”, propondo uma reflexão sobre como a atuação, a música e a moda transformam o corpo em linguagem política e estética. A proposta é evidenciar como essas expressões quebram barreiras e constroem novas formas de protagonismo preto. Feliz por integrar o time do programa, Luana contou como tem sido essa experiência.

Apresentar o Conversa Preta é uma experiência transformadora. É estar à frente de um espaço que celebra vozes, histórias e perspectivas que por muitas décadas foram silenciadas. Cada convidado e cada conversa trazem aprendizados profundos, reflexões urgentes e reafirmam o poder da representatividade. Este ano chegamos com uma novidade: a presença de uma plateia diversa e participativa. É um privilégio e uma responsabilidade conduzir um programa que inspira, provoca e movimenta a sociedade em direção a um futuro mais justo e plural”, declarou.

Luana também destacou o crescimento e a consolidação do programa ao longo dos anos, que vem ampliando seu alcance entre o público.

Ver o reconhecimento do público e os prêmios conquistados é gratificante, mas o mais importante é perceber o impacto real das conversas, que seguem ecoando e inspirando novas narrativas. É lindo ver o programa se tornando referência e continuando a abrir caminhos para tantas outras vozes”, concluiu.

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