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Cotidiano

#Carnaval – Reggae o Bloco homenageia 112 anos da Revolta da Chibata na Avenida

Jamile Menezes

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Neste Carnaval o Reggae o Bloco irá desfilar na quinta-feira (16), levando apresentações da Banda Reverbação, Tulani Massai, Betão da banda Anastásia Roots, Luiz Cardoso da banda Celebration, Ricardo da banda Conexão Rasta, Xarope Mc, Junior P e Paulinho Ganaê. O Reggae O Bloco tem saída prevista para às 20h da Rua Chile.

Durante o percurso também terá discotecagem, com DJ Ras Seles e Woston do Reggae. Em 2023, o bloco completa 16 anos e vem com o tema os 112 anos da Revolta da Chibata e o Herói Negro João Cândido, conhecido como O Almirante Negro.

Os abadás podem ser adquiridos no Negro’s Bar, localizado na rua Gregório de Matos, 4, Pelourinho ou através do WhatsApp (71 98802-3837), com os valores de R$ 49,90 individual e R$ 79,90 a casadinha promocional.

SERVIÇO
O que: Reggae o Bloco
Quando: Quinta-feira de Carnaval (16)
Que horas: 20h
Onde: Saída da Rua Chile
Quanto: R$ 49,90 individual e R$ 79,90 casadinha
Ponto de venda: Negro’s Bar, rua Gregório de Matos, 4, Pelourinho
Informações: (71) 98802-3837, 3321-6220 ou 99185-5429

 

Cotidiano

Podcast Vem de Lá estreia série nova com ícones baianos da Fotografia

Jamile Menezes

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Podcast Vem de Lá

O podcast “Vem de Lá”, Idealizado pelo jornalista e fotógrafo André Frutuôso, estreia  a série “Prosa Revelada”, no dia 19 de agosto – Dia Internacional da Fotografia, no YouTube. Com periodicidade quinzenal, quem vai abrir essa primeira série é o baiano de Xique-Xique, João Machado. Na sequência, o bate-papo será com a fotojornalista e professora universitária, Carol Garcia, seguida de Felipe Oliveira, que já atuou no Esporte Clube Bahia e, por último, Fafá Araújo, que traz o seu olhar poético e afetivo para questões raciais.

O podcast combina conversa intimista, registro audiovisual e o quadro “Tenho um recado pra você”, em que os (as) convidados (as) são surpreendidos com mensagens de pessoas que os(as) admiram.

“O Vem de Lá é sobre encontros reais. É sobre ouvir histórias que nascem nas periferias, nos terreiros, nos palcos e no chão da vida. É um espaço para mostrar como essas trajetórias são potência para transformar e inspirar as pessoas para, na era digital, estar mais conectados presencialmente”, afirma André Frutuôso.

Sobre os entrevistados
João Machado – Fotógrafo documental natural de Xique-Xique (BA), viveu durante muito tempo em São Paulo e é reconhecido nacional e internacionalmente por registrar a Romaria de Bom Jesus da Lapa e o sertão baiano com olhar poético e profundo. Sua obra une fé, memória e identidade cultural.

Carol Garcia – Fotojornalista premiada, com vasta experiência em coberturas de grande impacto no Brasil e no exterior. Sua lente transita de conflitos e pautas sociais a eventos esportivos, sempre com sensibilidade para traduzir histórias humanas.

Felipe Oliveira – Fotógrafo esportivo e cultural, conhecido por transformar a beira do campo em palco para a arte do futebol. Suas imagens revelam bastidores, emoções e histórias que o jogo oficial não conta.

Fafá Araújo – Fotógrafo e pedagogo, com atuação marcada pela valorização da cultura afro-brasileira, da dança e das expressões populares. Sua câmera captura movimento, ancestralidade e força estética em projetos autorais e institucionais.

Serviço:
Podcast Vem de Lá – Série Prosa Revelada
Estreia: 19 de agosto de 2025, às 19h
YouTube: @podcastvemdela

 

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Cotidiano

Evento reúne ONGs para discutir sobre justiça racial e tecnologias digitais

Iasmim Moreira

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racial

Nos dias 28 e 29 de maio, Salvador será o centro de importantes debates sobre justiça racial, reparação e inclusão digital. O evento gratuito “Conexões para o Bem Viver: Reparação, justiça racial e tecnologias digitais” acontece das 14h às 19h, no Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia (CEAO/UFBA), reunindo organizações negras e do Terceiro Setor engajadas na construção de uma internet mais democrática e antirracista.

A iniciativa é promovida pelo Projeto Nanet, idealizado pela Abong – Associação Brasileira de ONGs, Ação Educativa e Ibase, e conta com a parceria do Instituto Odara – Instituto da Mulher Negra, Marcha das Mulheres Negras, CEPENDA – Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará e Elo – Ligação para a Cidadania. O evento ocorre em paralelo ao Fórum da Internet no Brasil (FIB) e integra as mobilizações preparatórias para o Fórum de Governança da Internet Mundial (IGF).

A programação inclui painéis temáticos que discutem desde a apropriação das tecnologias digitais pelos movimentos sociais até a interseção entre justiça ambiental e justiça algorítmica. Também serão abordadas questões como os impactos das plataformas digitais na equidade racial e a desinformação entre crianças e adolescentes.

“A governança da internet no Brasil precisa refletir a diversidade do nosso povo. Este evento é uma resposta política e simbólica à exclusão sistemática de pautas urgentes como raça, gênero e território. Queremos afirmar que a justiça racial também é um princípio essencial na construção de uma internet democrática”, afirma Juliane Cintra, diretora executiva da Abong e coordenadora do Projeto Nanet.

Entre os nomes confirmados para os debates estão Mariana Belmont, assessora de Clima e Racismo Ambiental do Geledés – Instituto da Mulher Negra; Debora Campelo, pedagoga no Projeto Ayomide (Instituto Odara); Sil Bahia, co-diretora executiva do Olabi; e Nirvana Lima, educadora popular em cuidados digitais na Escola de Ativismo.

Além dos debates, o Projeto Nanet atua na formação de lideranças por meio de ciclos formativos sobre cuidados digitais e bem-estar na internet, treinamento em ferramentas de cibersegurança, e oficinas voltadas ao combate à desinformação, aos discursos de ódio e à promoção da liberdade de expressão com responsabilidade.

Programação

28 de maio (terça-feira)

  • Painel 0: Articulações e apropriações das tecnologias digitais por novos mundos e por Bem Viver

  • Painel 1: (In)formar na Era Digital: caminhos para superar a desinformação entre crianças e adolescentes conectados

29 de maio (quarta-feira)

  • Painel 2: Plataformas Digitais e Racialidade: caminhos e barreiras ao Direito à Comunicação e Equidade Racial

  • Painel 3: Da Justiça Ambiental à Justiça Algorítmica: governança e negociação dos impactos

Serviço
Evento: Conexões para o Bem Viver: Reparação, justiça racial e tecnologias digitais
Data: 28 e 29 de maio de 2025
Horário: 14h às 19h
Local: CEAO/UFBA – Praça Inocêncio Galvão, 42 – Largo Dois de Julho – Salvador/BA
Inscrições gratuitas: bit.ly/conexoesparaobemviver2025

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Cotidiano

Maria Lorena Alves assume “Bora Nordeste” e reforça a presença da mulher preta no jornalismo

Iasmim Moreira

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Maria Lorena

A jornalista Maria Lorena Alves é a nova apresentadora do Bora Nordeste, programa exibido de segunda a sexta-feira na Band Bahia. Com mais de 11 anos de experiência na rádio BandNews FM Salvador, onde também atua como coordenadora, Lorena assume a missão de levar ao público as principais notícias da Bahia, entre 8h15 e 9h da manhã.

A presença de uma mulher preta à frente de um programa jornalístico voltado à cobertura da Bahia e do Nordeste na TV carrega um peso simbólico e necessário. Em um campo ainda marcado pela sub-representação de mulheres negras, especialmente em espaços de visibilidade na televisão, a chegada de Lorena ao posto reforça a importância de ampliar as vozes e olhares no jornalismo local.

Com a mudança, Lorena deixa a apresentação do Boa Tarde Bahia na BandNews FM, antes feita em parceria com o jornalista Victor Pinto. A partir de agora, Victor divide a bancada com Luís Filipe Veloso, que atua há dez anos na emissora e tem trajetória ligada à cobertura política.

Outras alterações também foram anunciadas na programação da BandNews FM Salvador, que completa 20 anos em 2025. O programa Bora Salvador, das 6h às 7h, será apresentado por Paloma Morais e Léo Sousa. Já o Jornal BandNews FM, das 9h20 às 11h, terá no comando Maria Lorena Alves e Luís Filipe Veloso.

Mais do que uma mudança de bancada, a nova composição dos programas abre espaço para discussões sobre quem ocupa os lugares de fala no jornalismo e como isso impacta a forma de narrar o cotidiano baiano e nordestino.

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