Formação
Estão abertas as inscrições de atividades na agenda coletiva da 11ª edição do Julho das Pretas


Foto Jamile Novaes
A articulação para a 11ª edição do Julho das Pretas já começou! Grupos, organizações e coletivos de mulheres negras já podem inscrever suas atividades na agenda coletiva através do formulário disponível aqui, até o dia 12 de junho.
Com o tema Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver, a 11ª edição do Julho é organizada pela Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Rede de Mulheres Negras do Nordeste e Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira.
Podem inscrever atividades na agenda: organizações e coletivos de mulheres negras; organizações de movimentos negros e organizações sociais em geral que tenha o antirracismo e o combate ao sexismo como perspectiva central de sua atuação; instituições de ensino; grupos de pesquisa, associações de categorias trabalhistas e grupos de empreendedoras negras e empreendedoras negras individuais.
Por se tratar de uma agenda construída e voltada para o movimento de mulheres negras e movimentos sociais em geral, não serão incluídas na agenda as atividades inscritas por autarquias e instituições do Estado; partidos políticos; parlamentares e empresas privadas que não sejam de propriedade de mulheres negras.
Formação
Trilha Preta mobiliza formação em negócios de afroempreendedoras

Uma Trilha pensada para afroempreendedoras terá 2 dias de imersão e 60 horas de consultoria em marketing, vendas e finanças, com acesso gratuito. A Rede Mundial de Empreendedorismo Étnico – Rede EMUNDE, em parceria com o SEBRAE Bahia e a Universidade Estadual da Bahia – UNEB, lança no mês de outubro a segunda edição da Trilha Preta.
Um programa de aprendizado e fortalecimento voltado exclusivamente para afroempreendedoras e pensado para apoiar na gestão do negócio de mulheres negras que atuam em diferentes segmentos, oferecendo um percurso de formação e troca de saberes.
A Trilha Preta será marcada por conteúdos como: Marca Pessoal, com a palestra internacional da angolana, Magnata Marleyh Selo, na modalidade virtual; e na modalidade presencial – Letramento Financeiro e Precificação com a Dra. Tania Bomfim; Sustentabilidade dos (Afro) Negócios; Oficina de preparação para o mercado; Oficina Somando Forças – Atuação em Rede e muito mais.
A formação acontecerá em dois dias presenciais na sede do SEBRAE Bahia, no Costa Azul, nos dias 29 e 30 de outubro de 2025, das 9h às 13h. Além dos dois dias presenciais, as afroempreendedoras contempladas terão 60 horas de consultoria: 30 horas de marketing e vendas e 30 horas de Finanças e Precificação.
A proposta da metodologia desenvolvida na Trilha Preta é buscar a escuta reflexiva das raízes ancestrais das afroempreendedoras e potencializar seus negócios com ferramentas de gestão, sem perder o sentimento de pertença.
As contribuições da Trilha Preta concentram-se em promover a integração das afroempreendedoras em rede, fortalecendo os laços de colaboração e apoio mútuo entre elas. Busca-se também ampliar o acesso dessas empreendedoras a mercados locais, nacionais e internacionais, favorecendo a expansão de seus negócios e a visibilidade de seus produtos e serviços.
A Trilha será uma oportunidade de pré-inscrição para a participação das afroempreendedoras na ExpoAfro 2025, prevista para o mês de novembro (06 a 09 de novembro). Além disso, propõe-se o fortalecimento da gestão dos negócios, com foco no desenvolvimento de competências empreendedoras e na melhoria da comunicação, consolidando sua presença em espaços de troca, formação e protagonismo.
A Trilha Preta foi construída em parceria com SEBRAE e a UNEB, Instituto de Inovação Social e Sustentabilidade – YvY, Agô Empreende, Cative Públicos Estratégicos, Africanidade Afromeji e Laize Mercês – Empreendedorismo Digital.
Formação
Projeto Ondas do Saber inscreve para curso de audiovisual e fotografia


Durante o projeto, os participantes terão acesso a curso de audiovisual e fotografia, culminando em mostra fotográfica e documentário, além de outras produções audiovisuais, fortalecendo a autonomia e a expressão cultural.
Formação
Festa Literária Arte e Identidade divulga finalistas do Concurso Versos de Identidade

Estão definidos os 10 jovens poetas de escolas públicas de Salvador e Região Metropolitana que estarão no palco do Espaço Juventudes, durante a 5ª Festa Literária Arte e Identidade, no dia 3 de outubro (sexta-feira). Às 15h30, os finalistas do Concurso Versos de Identidade Ano II subirão ao palco do Largo Quincas Berro D’Água para expressar sentimentos sobre identidade, resistência, arte e alegria enquanto ferramentas de luta, afirmação e existência.
As escolas que terão representantes disputando o pódio na premiação são: Escola Municipal Diácono Fernando Britto (Anathalia Kiara A. Quadros), Centro de Educação Profissional em Gestão Severino Vieira (Arthur O. Santos), Colégio Estadual Nelson Mandela (Camile Vitória E. Souza), Colégio Estadual Desembargador Júlio Virgílio de Sant’Anna (Claiton Neres), Colégio Estadual Teodoro Sampaio (Gabrielly S. Oliveira), Colégio Estadual Desembargador Pedro Ribeiro (Luis Alves), Colégio Estadual do Stiep Carlos Marighella (Paulo César Santos), Escola Municipal Pedro Paranhos (Sthefany A. Costa), Escola Municipal Conselheiro Luiz Viana (Sueli Barboza) e Colégio Estadual Cidade de Candeias (Ysllana Anunciação).
Os estudantes classificados nos 1º, 2º e 3º lugares serão premiados com troféu, prêmio em dinheiro, além de três livros da literatura negra infantojuvenil. Os poemas concorrentes abordam o tema desta edição, que é “Resistir é Festejar”, com versos que celebram a ancestralidade, a alegria e a potência da juventude negra e indígena como ato político, cultural e transformador.
“A nossa resistência traz a marca da dor, todavia também fala de amor, alegria e acolhimento. Li e reli cada poema sentido a vibração, o tom, o ritmo invadido intencionalmente pelo conteúdo proposto. Todos os poemas chegaram com as marcas daqueles que já sabem que não há história única e que escrever também é um ato de resistência para seguir festejando. Foi enriquecedor acompanhar essa costura”, comenta a escritora Márcia Márcia Mendes, coordenadora pedagógica da Festa Literária Arte e Identidade.
Para Márcia, que trabalhou na seleção dos poemas ao lado da curadora Karla Daniella Brito, a iniciativa possibilita que a leitura e a escrita sejam vividas como práticas sociais, dentro e fora do ambiente escolar.
“A escola é um lócus potente de ‘escrevivências’, termo cunhado por Conceição Evaristo, para lançar luz de uma escrita ancorada na memória individual e coletiva de cada pessoa. É desse solo encharcado de amor e, muitas vezes, carente do colo que a história negou, que meninos e meninas trazem para o papel os poemas”, conclui.
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