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Literatura

Helena Nascimento lança “Alice e o enigma do Ouruvaia” na Flipelô

Jamile Menezes

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Helena Nascimento veste vestido africano azul com flores amarelas e segura o livro de capa amarela. Ela usa turbante e tem um microfone lapela.

No dia 11 de agosto, às 11h, a escritora e contadora de histórias Helena Nascimento lançará o livro: “Alice e o enigma do Ouruvaia”, dentro da programação infantil da Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho. Na ocasião, a autora vai narrar histórias também nos dias 12 e 13 de agosto, sempre às 11h30, com seu personagem, Cesária, a lavadeira. Será gratuito.

E para os adultos, a autora, que também é pesquisadora de literatura negra e infâncias, mediará uma oficina de escrita criativa com o nome: A cabaça ancestral na produção literária de Mãe Stella de Oxóssi, das 15h40 às 18h, na Fundação Casa de Jorge Amado.

Sobre Helena

Conhecida contadora de histórias de Salvador, Helena Nascimento é professora da rede pública municipal, mestra em Linguagens (PPGEL-UNEB), escritora e pesquisadora de literatura negro-feminina e infâncias negras. Ela leva desde 2016 encantos e narrativas afrorreferenciadas, populares e indígenas por meio de seus personagens. A escritora tem foco em uma literatura antirracista, decolonial e de valorização das culturas negras e ameríndias, levando para crianças, jovens, idosos e todas às famílias, doçuras e encantos por meio da sua performance de griotte em feiras literárias, bienais, escolas. A autora é ainda organizadora do Mapa da Literatura Negro-Brasileira para Infâncias, financiado em 2022, pela Fundação Pedro Calmon via edital e que compõe o acervo de escritas e ilustrações memorialísticas de autores e autoras negros e negras baianos do campo literário infantil.

Sinopse

“Alice e o enigma do Ouruvaia” é um livro para infâncias baseado em um conto de tradição oral da cidade de Valença-BA, e nesta recriação é tecido com o protagonismo da pequena Alice, menina negra e amorosa que reconta as memórias e oralituras de seus avôs, Dona Leninha e Seu Flor, apresentando uma narrativa afrorreferenciada e feminista a partir do elemento fantástico: Ouruvaia, redescobrindo nas narrativas a força vital e ancestral das mulheres negras, o poder e astúcia dos erês.

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1 Comment

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  1. Avatar

    Helena Nascimento

    1 de Agosto, 2023 at 8:12 am

    Agradeço demais ao Portal Soteropreta pelo fortalecimento do trabalho que realizo e pela generosidade em divulgar o lançamento do meu livro. Vida Longa!

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Literatura

IFBA celebra Mãe Stella de Oxóssi em Festival Literário

Jamile Menezes

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Mãe Stella

O Instituto Federal da Bahia (IFBA) realiza, no dia 26 de setembro de 2025, na sede da Reitoria (Canela, Salvador/BA), a primeira edição do Festival Literário da Reitoria do IFBA.

Isabelle Sanches|Mãe Valnízia|Iraildes Nascimento

O evento integra as ações da Política de Arte e Cultura do IFBA, coordenada pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), e busca consolidar-se como um espaço de promoção do livro, da leitura e da literatura, em diálogo com a arte e a cultura, valorizando a inclusão, a diversidade cultural, a acessibilidade e a democratização do acesso a bens culturais.

Ryane Leão

Nesta edição inaugural, o Festival homenageia o Centenário de Mãe Stella de Oxóssi (1925–2025), sacerdotisa do Ilê Axé Opô Afonjá, escritora e intelectual negra baiana, autora de obras como Meu tempo é agora e Òsósi – o caçador de alegrias. Sua trajetória e pensamento reafirmam a importância das religiões de matriz africana, da memória afro-brasileira e da luta antirracista, valores que inspiram e orientam as atividades do evento.

Dayse Sacramento/Coordenadora-Geral da Editora IFBA (EDIFBA)

As inscrições para as oficinas do I Festival Literário da Reitoria do IFBA já estão abertas. As vagas são limitadas (30 por oficina) e cada participante poderá se inscrever em apenas uma oficina, já que elas acontecem no mesmo horário.  Garanta sua participação preenchendo o formulário no link: https://forms.gle/SyWGbufF33666tG

Slam das Minas

Foto: Divulgação/Slam das Minas

O Festival conecta-se ainda a experiências literárias já realizadas em diferentes campi do IFBA, como a FLIFCAM (Camaçari), o Projeto Talentos Emergentes (Brumado) e a Festa Literária Nacional da Rede Federal (Jequié), consolidando-se como parte de uma política institucional de valorização da arte, da cultura e da literatura.

Programação – 26/09/2025 | Reitoria do IFBA – Canela (Salvador/BA)

10h às 12h – Oficinas

  • Oficina de Escrita Criativa – Ryane Leão
  • Oficina Metodologia Ancestralitura – Slam das Minas Bahia (Ludmila Singa, Negafyah e Má Reputação)

14h – Abertura oficial

  • Fala institucional da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), Nívea Cerqueira
  • Fala da Coordenação do Festival, Dayse Sacramento
 Ivana Freitas

Ivana Freitas

14h30 às 16h – Mesa Temática: Mulheres Negras e Literatura de Terreiro
Convidadas: Valnízia Pereira (Mãe Val), Iraildes Nascimento, Isabelle Sanches

16h30 às 18h – Sessão de Lançamentos de Livros

  • Ivana Freitas: O ponto e a encruzilhada: a poesia negra rasurando a memória, a história e a literatura oficial através da intertextualidade
  • Crislaine Rosa: Beije sua preta em praça pública: da apropriação do corpo à apropriação do espaço

18h às 18h40 – Intervalo Cultural

  • DJ Nai Kiese (Coreto da Reitoria)
Samba Ohana

Samba Ohana

19h às 20h30 – Mesa Temática: Escritas do Futuro – autoras negras e escritas da vida
Convidadas: Ryane Leão e Cristian Sales
Mediação: Dayse Sacramento

21h às 21h50 – Encerramento artístico

  • Apresentação musical: Samba Ohana

Foto destaque Mãe Stella: Antonello Veneri

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Literatura

Sarau de Se7e celebra diversidade e arte na sua sétima edição

Jamile Menezes

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O Sarau de Se7e nasceu a partir do livro Se7e Passos de Ameixa, escrito pelo ator, poeta e escritor Ednaldo Muniz

O Sarau de Se7e, evento gratuito reúne artistas da comunidade LGBTQIAPN+ e da cultura afro-brasileira no Centro Histórico com poesia, música, performance e resistência chega a sua sétima edição. A programação vai celebrar a palavra falada e as vozes da arte contemporânea. Esta edição acontecerá no Centro de Estudos Afro-Orientais – CEAO, no bairro Dois de Julho, no dia 03 de outubro, às 19h.

Os protagonistas desta edição serão artistas da comunidade LGBTQIAPN+, que ocuparão o centro da cena com suas vozes, narrativas e performances. Haverá na programação a Rainha Loulou, drag queen baiana; Lawá Ferreira, mulher transgênero, preta e transfeminista; Lua Teixeira, mulher trans, escritora e poetisa; Kuma França, homem trans preto; Meloyin Galvão, artista de rua e independente do cerrado mineiro; Máxima do Ébano, multi-artista, não-bináre; Próspera, artista multilinguagens, cria da BXD, neta do êxodo; Adayo, dofonitinho de Omolu, representando as crianças de terreiro.

A apresentação ficará por conta da Mestra de Cerimônia Tarry Cristina, acompanhada pela percussão de Jerfesom Pereira.

Origens

O Sarau de Se7e nasceu a partir do livro Se7e Passos de Ameixa, escrito pelo ator, poeta e escritor Ednaldo Muniz, e se consolidou como um espaço de afeto, escuta e expressão artística. Com atuação comunitária, o Sarau de Se7e atrai jovens, artistas independentes, educadores(as) e moradores do Centro Histórico, promovendo educação antirracista, valorização da identidade negra e a palavra como instrumento político e poético.

O evento tem apoio do CEAO, Madá Negrif, Dj Jeferson Souza, Rivaldo Nascimento, Bando de Teatro Olodum, Agô Empreende, Roberjan Magalhães, Cative Públicos Estratégicos e Lobo Som.

 

Serviço:

O que: 7ª Edição do Sarau de Se7e

Onde: CEAO – Dois de Julho
Quando: 03 de outubro
Horário: 19h
Quanto: Entrada gratuita

 

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Formação

Festa Literária Arte e Identidade divulga finalistas do Concurso Versos de Identidade

Jamile Menezes

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Festa Literária Arte e Identidade

 

Estão definidos os 10 jovens poetas de escolas públicas de Salvador e Região Metropolitana que estarão no palco do Espaço Juventudes, durante a 5ª Festa Literária Arte e Identidade, no dia 3 de outubro (sexta-feira). Às 15h30, os finalistas do Concurso Versos de Identidade Ano II subirão ao palco do Largo Quincas Berro D’Água para expressar sentimentos sobre identidade, resistência, arte e alegria enquanto ferramentas de luta, afirmação e existência.

As escolas que terão representantes disputando o pódio na premiação são: Escola Municipal Diácono Fernando Britto (Anathalia Kiara A. Quadros), Centro de Educação Profissional em Gestão Severino Vieira (Arthur O. Santos), Colégio Estadual Nelson Mandela (Camile Vitória E. Souza), Colégio Estadual Desembargador Júlio Virgílio de Sant’Anna (Claiton Neres), Colégio Estadual Teodoro Sampaio (Gabrielly S. Oliveira), Colégio Estadual Desembargador Pedro Ribeiro (Luis Alves), Colégio Estadual do Stiep Carlos Marighella (Paulo César Santos), Escola Municipal Pedro Paranhos (Sthefany A. Costa), Escola Municipal Conselheiro Luiz Viana (Sueli Barboza) e Colégio Estadual Cidade de Candeias (Ysllana Anunciação).

Os estudantes classificados nos 1º, 2º e 3º lugares serão premiados com troféu, prêmio em dinheiro, além de três livros da literatura negra infantojuvenil. Os poemas concorrentes abordam o tema desta edição, que é “Resistir é Festejar”, com versos que celebram a ancestralidade, a alegria e a potência da juventude negra e indígena como ato político, cultural e transformador.

“A nossa resistência traz a marca da dor, todavia também fala de amor, alegria e acolhimento. Li e reli cada poema sentido a vibração, o tom, o ritmo invadido intencionalmente pelo conteúdo proposto. Todos os poemas chegaram com as marcas daqueles que já sabem que não há história única e que escrever também é um ato de resistência para seguir festejando. Foi enriquecedor acompanhar essa costura”, comenta a escritora Márcia Márcia Mendes, coordenadora pedagógica da Festa Literária Arte e Identidade.

Para Márcia, que trabalhou na seleção dos poemas ao lado da curadora Karla Daniella Brito, a iniciativa possibilita que a leitura e a escrita sejam vividas como práticas sociais, dentro e fora do ambiente escolar.

“A escola é um lócus potente de ‘escrevivências’, termo cunhado por Conceição Evaristo, para lançar luz de uma escrita ancorada na memória individual e coletiva de cada pessoa. É desse solo encharcado de amor e, muitas vezes, carente do colo que a história negou, que meninos e meninas trazem para o papel os poemas”, conclui.

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