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Música

Cantor e compositor Gil Félix lança novo álbum “Ubalafon” com homenagens à herança africana

Jamile Menezes

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Gil Félix

Suas inspirações vem de ícones como Gilberto Gil, Bob Marley, Jimmy Cliff, Olodum, Salif Keita, trazendo o afropop, a bossa nova, o samba reggae e muitas outras fusões rítmicas entre África Ocidental e América do Sul. Esse é o mandingo baiano, Gil Félix, que prepara lançamento mundial do seu novo álbum “Ubalafon” – oitavo em sua carreira –  no próximo dia 20 de setembro em todas as plataformas digitais. 

De Salvador pro mundo, neste novo trabalho gravado em Estocolmo e Salvador, Gil reúne uma banda tricontinental, com gravações no lendário Studio WR do mestre do som baiano, Nestor Madrid. O resultado são novas vibrações transatlânticas, um “swing polirrítmico irresistível, no qual narrativas sobre a história da humanidade e nossas raízes africanas se combinam com pinturas poéticas do cotidiano. É pra dançar nas ruas”, enfatiza o cantor e compositor. 

O álbum é lançado pela Mills Records no Rio de Janeiro, com o apoio do Conselho Sueco de Artes e da Academia SELAM. Seu primeiro single, “Sambuê” – lançado em agosto – já pode ser ouvido nas plataformas e seu clipe já está disponível no Youtube, dando o pontapé inicial para o lançamento das outras seis canções que compõem o disco: “Ubalafon”, “Depois que o Ilê Passar”, “Mairê”, “Pai pirou”, “Vento que leva” e “Sobra de mim”. Além de homenagens à herança africana do Recôncavo baiano e a ícones afro-brasileiros como Olodum, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy e Carlinhos Brown, Gil Félix traz neste trabalho o dilema do ser humano comum em tempos de guerra e extremismo, a persistência do povo africano e sua capacidade de se renovar, a esperança e a modernidade dos clicks, que isola os seres das grandes belezas do mundo. 

As homenagens também se estendem ao precursor do piano que foi desenvolvido no Mali – Balafon – na África Ocidental, que inspira o título do álbum e da primeira faixa.  Com a palavra Ubalafon, Gil Félix exalta as raízes africanas de toda a música, além de expressar a esperança de que os descendentes africanos moldem o futuro artística e politicamente. O que também pode ser visto na capa do álbum, feita pelo artista de pirogravura Djibril N’Doye, Balafon Beats. 

Para consolidar o lançamento de “Ubalafon”, Gil Félix realizará, no dia 28 de setembro, show em Estocolmo, com a presença da cantora Simone Moreno, Neto Amado e Dj Zé Malandro. E em novembro, o cantor retorna a Salvador para agenda de lançamento.

Bio

Gil Félix é músico, intérprete e compositor, iniciou sua carreira na década de 90 em Salvador, a partir da influência de clássicos do reggae, da cultura negra baiana, tradicional e atual. O primeiro álbum “Travesso”, produzido na Dinamarca, foi seguido por uma série de discos produzidos na Europa e no Brasil e de shows em festivais como o de Montreux, onde tocou diversas vezes. Na Inglaterra, ficou por mais de dois anos no 1º lugar do ranking, com “Capoeira” (Drum and Bass) e ”Qué alegría” (house music). Em 2008, lançou o álbum “Galan”, com uma versão de sucesso da música “ti, ti, ti, blah, blah”, de Jacob Miller, realizou diversos shows em São Paulo e por todo o Brasil. Na década de 90, Gil Félix formou a banda Passo 48, uma das pioneiras do reggae no Brasil, além de ter grande influência no cenário do reggae em Salvador, tendo inspirado e formado muitos músicos à época. Desde 2020, Gil mora na Suécia, onde lançou, em 2021, o seu último álbum “Enfim”, uma produção internacional. Na Suécia, Gil Felix já se apresentou no Stockholm Culture Festival, Festival Latino, Latin Village, Brazilian Day, Katalin Jazz Club, Engelen Music Pub, Lasse i Parken, Kulturoasen, African Jazz Club e em encontros de música brasileira, latina e africana no Teatro Pygme em Estocolmo. 

 

SERVIÇO

O que: Lançamento do álbum “Ubalafon”, de Gil Félix

Quando/Onde: a partir de 20 de setembro, nas plataformas digitais

Pré-save:  https://mills-records.lnk.to/UbalafonAR 

Assista “Sambuê”: https://youtu.be/ayt4mnicWbA?si=OCWTUG5SvzzK4mB-

Música

Savannah Lima emociona com videoclipe “Odara” e lança no YouTube hoje (12)

Ana Paula Nobre

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Foto: DJ Branco

A cantora e compositora baiana, Savannah Lima, apresentou o seu segundo videoclipe, “Odara”, na última quarta-feira (9), no Vale do Dendê, Pelourinho. Profundamente emocionada, a artista fez um pocket show com músicas que saúdam os orixás, e convidou integrantes da equipe e pessoas que fizeram parte da gravação para darem seu depoimento. Depois, exibiu o vídeo em primeira mão para amigos e convidados. O lançamento oficial para o público, no Youtube, será hoje (12), às 18h, no Dia das Crianças.

“A data foi muito bem pensada, pois foi uma música que fiz para uma criança. Odara é uma menina que existe, fez parte da minha vida, a vi crescer e falar “mamãe” no meu colo. Ela é filha de uma pessoa muito importante pra mim e neta de Dinha do Acarajé. O clipe é um presente, então quero que outras crianças negras, indígenas, portadoras de deficiência, que não tem a liberdade de brincar porque moram em zona de risco, que não recebem presentes porque a mãe e o pai não tem pra dar, que seja um presente para todas essas crianças, e também as pessoas mais velhas, porque todo mundo tem uma criança interior.  Sintam-se presenteados com esse trabalho”, deseja a artista.

Savannah Lima e Cicinha Alcântara | Foto: Ana Paula Nobre

Para a atriz mirim, Cicinha Alcântara, que já trabalha com publicidade, foi a sua primeira participação em um videoclipe. “Pra mim, foi muito gratificante, ainda mais estar com duas mulheres que são representatividade aqui na Bahia. Três gerações de Odara onde eu fui a mais nova. Eu amei participar”, diz. A música foi composta em 2019, e Savannah gostaria de ter gravado o clipe em 2020, mas não era o momento, afirmando que foi um grande presente não ter sido naquela ocasião. “Tinha que ser agora com essas pessoas e com esse recurso. Na época, não era uma possibilidade e não teria a participação especial de Negra Jhô, que fez toda a diferença”, afirma.

Representando a grande mãe ancestral, Negra Jhô foi canal para trazer a sua verdade nas cenas, já que se conhecem há anos e apresenta uma referência de força, honra à ancestralidade e às raízes africanas. “Savannah é filha, é amiga, é parceira, vi começar e decolar e sei que ela tem muita história pra contar. Ela merece prêmios e mais prêmios. Odara é o que a gente bebe, o que a gente come, o que a gente sente, o que a gente caminha, é o nosso sangue. Participar desse clipe fez eu me sentir mais forte. Juntas seremos sempre mais fortes e sem luta não há vitória. Eu sou uma mulher Odara. Quando ela me convidou, foi só gratidão. Agradeço a minha mãe, a minha avó, aos meus seios, ao meu útero, à minha ancestralidade”, comemora.

Savannah Lima e Negra Jhô | Foto: Beni Lopes

Fruto de um projeto contemplado no edital Paulo Gustavo Bahia, promovido pela Secult-BA e Governo Federal, para a cantora, “afirmar isso nesse lugar da política pública nos garante a dignidade de realizar o nosso trabalho e de levar também a possibilidade de trabalho para tantas outras pessoas, porque para fazer um videoclipe pelo menos foram 22 pessoas envolvidas direta e indiretamente. O resultado tem menos de 4 minutos, mas uma importância tão grande, um fundamento tão grande e um alcance enorme que vai reverberar durante muitos anos na nossa vida pela experiência que foi”, pontua.

“A forma como o trabalho foi conduzido, com um projeto que tem essa representatividade, acessa um lado diferente na gente. Quando fazemos um trabalho comercial e outro artístico, que tem uma causa, uma proposta de construção de legado, se torna muito mais fluido”, avalia o diretor do videoclipe, Adriano Zatara. A música traz na melodia a rítmica da capoeira como elemento chave. No arranjo também se encontra o sotaque musical característico das regiões do vasto nordeste do Brasil, lembrando a sonoridade presente em rodas de viola e de samba de roda.

Sobre o videoclipe

No clipe da música “Odara”, o clima emana da leveza e da ludicidade presentes na infância de uma criança negra de origem humilde que encontra no seu dia a dia, aproveitando os espaços e modos culturais com os quais têm relação, a forma para criar e desenvolver o seu universo de criatividade e subjetividade. Assim, árvores, troncos, pedras, água, animais, sombras, sons, cantos, danças e ritmos, ou qualquer outra coisa que possa ser lida por ela como possibilidade de expressar a sua imaginação, são elementos presentes no videoclipe.

Por essa razão, foram escolhidas como cenário para as gravações as ruínas da primeira igreja do município de Vera Cruz , na Ilha de Itaparica, na Baia de Todos os Santos. A Igreja do Nosso Senhor de Vera Cruz, construída em 1560, é a terceira mais antiga no país. Este monumento, mesmo tendo sido construído por jesuítas, carrega em suas ruínas a simbiose entre as paredes que restaram da Igreja e a árvore gameleira, que é um símbolo sagrado para o povo de Candomblé. Esta árvore vive há mais de trezentos anos no local e representa Iroko, o Orixá que é o próprio tempo e ancestralidade. O culto a Ele feito aos pés da gameleira é realizado pelo povo de santo há muito tempo e este local é por si só uma representação de resistência da crença dos povos negros que viveram naquela região.

Sobre Savannah Lima

Cantora, compositora, atriz, poetisa e apresentadora, Savannah Lima é uma multiartista negra, nascida em Salvador, que transforma letras em canções desde os 12 anos, com uma voz que transita entre potência e sensibilidade ao mesmo tempo. Iniciou a carreira como banking-vocal, mas não demorou a ganhar destaque e ser convidada para integrar os vocais da Banda Percussiva Feminina Didá, grupo do pelo Mestre Neguinho do Samba. o criador do ritmo Samba-reggae.

Na sua trajetória de 20 anos de carreira, Savannah Lima dividiu o palco com artistas consagrados como Margareth Menezes, Cadinhos Brown, llê Aiyê, Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Arlindo Cruz. Também cantou com nomes da nova geração como Majur, Bia Ferreira e a banda instrumental baiana Panteras Negras. Idealizou, dirigiu e produziu o show “Oferendas”, exaltando a natureza, os Orixás e fortalecendo a luta no combate à intolerância religiosa, realizando apresentações em Salvador e São Paulo. Em 2023 e 2024 lançou sua primeira música autoral com um videoclipe oficial, a canção ‘Orixa”.

Também realizou o primeiro desfile do retorno do Bloco Baile Black, no Circuito Mestre Bimba e o show “Soul Samba-Reggae”, contemplado no edital Carnaval do Pelô. Nos festejos juninos fez show no Pelourinho homenageando os sambas do Recôncavo e as Cirandas. Como ativista  se apresentou no Seminário de Celebração do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, no Salão Nobre da Reitoria da Ufba, cantando o hino nacional e o hino da independência da Bahia; também na 6a Conferência da Diáspora nas Américas, evento internacional, que contou com a presença de diversas lideranças e personalidades sociais, políticas e artísticas, a exemplo da Ministra da Cultura Margareth Menezes e a Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco.

Em sua carreira como atriz formou-se na Oficina de Performance Negra do Bando de Teatro Olodum e atuou na peça Sortilégio II, com direção do premiado Ângelo Flávio e texto de Abdias do Nascimento. Viajou o Brasil com o espetáculo “Guerreiro”, do Circo Picolino. Atuou no filme ADA, da cineasta Rafaela Uchoa, e foi escolhida melhor atriz coadjuvante no Festival Palma Cine 2020. Como apresentadora fez a cobertura Oficial do Carnaval do Circuito Mestre Bimba no Nordeste de Amaralina, em 2020 e 2023. Em 2021 e apresentou a segunda edição do “Festival Panteras Negras Convida”, realizado no estúdio do llê Aiyê.

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Música

Margareth Menezes relança dois álbuns clássicos no streaming

Ana Paula Nobre

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Margareth Menezes
Capa LP Margareth Menezes - 1988 | Foto: Divulgação

Outubro é o mês em que a cantora, Margareth Menezes, completa mais um ano de vida. Para celebrar, a artista relança dois trabalhos fundamentais para a carreira, ainda inéditos no streaming. “Margareth Menezes”, seu primeiro álbum de carreira, lançado em 1988, e “Elegibo”, de 1992, que traz no título a faixa que estourou seu nome em todo o Brasil, chegam às plataformas nos dias 13 e 20, respectivamente, datas escolhidas juntamente com a Universal Music.

Em um ano marcado por conquistas importantes na carreira artística, inclusive com a realização da sua 24ª turnê internacional, que aconteceu em julho, na Europa, durante as férias ministeriais, Margareth Menezes fortalece um movimento de relançamento de toda a sua discografia nos streamings de música. Das 17 obras lançadas em 37 anos de carreira, 11 já estão nas plataformas e o restante em processo de relançamento.

“Os discos chegam agora nas plataformas digitais de música e é interessante porque neles é possível contemplar a textura sonora daquela época, em que tudo era mesmo tocado, não havia esse aparato de tecnologia. Tudo era afinado pela maestria dos músicos, dos técnicos. Por isso, há neles uma sonoridade muito viva”, destaca Margareth Menezes.

De 1988, o autointitulado “Margareth Menezes”, seu álbum de estreia lançado originalmente em LP, chega às plataformas em 13 de outubro, dia do aniversário da artista. À época, recém-contratada pela então Polygram, Margareth Menezes aos 26 anos gravava pela primeira vez em estúdio um álbum completo. “Eu ainda fazia teatro, cantava na noite e essa contratação veio como uma grande surpresa pra mim. O disco foi uma virada de chave na minha carreira. Além de trazer composições de artistas importantes como Geraldo Azevedo, Capinam, Paulo Debétio e Jorge Portugal, nele gravei pela primeira vez canções que são emblemáticas na minha carreira”, lembra a artista.

O registro fonográfico rendeu dois troféus Imprensa de Melhor Disco e Melhor Cantora, contando com uma turnê que percorreu o Brasil e a Argentina. Entre as faixas, as primeiras gravações de hits icônicos de Margareth Menezes como “Uma História de Ifá (Elegibô)”, canção que a fez estourar internacionalmente em 1990, e “Alegria da Cidade”. “Essa música, de Lazzo e Jorge Portugal, é um hino do afropop brasileiro. Para mim, ela inaugura esse comportamento musical do afropop brasileiro, no sentido desse pensamento aqui na Bahia, porque ela diz muito tanto na questão melódica quanto no arranjo. É uma música que precisa ser tocada, precisa ser ouvida e entendida”, explica Margareth.

Capa LP Margareth Menezes – Elegibo 1992 | Foto: Divulgação

Elegibô 

Faixa-título do seu terceiro álbum de carreira, “Elegibô” foi uma obra definitiva na carreira de Margareth Menezes. A música chegou em setembro de 1990 ao topo da Billboard World Albums, nos Estados Unidos, e liderou a lista por onze semanas, além de virar comercial da Schweppes na Europa, sendo até hoje uma das músicas mais tocadas do mundo.

Foi a partir dela que, em 1990, David Byrne, líder do grupo Talking Heads, convidou Margareth para fazer o show de abertura da turnê mundial Rei Momo, além de fazer participações especiais durante o show. A turnê passou pela América do Sul, América do Norte, Finlândia e Rússia (na época União Soviética), num total de 42 países, e foi essencial para que a artista se tornasse conhecida mundialmente.

Margareth Menezes_1990 | Foto Márcio Lima – Acervo Pessoal

Clipe inédito

A música dá nome ao terceiro álbum de Margareth Menezes, “Elegibo”, relançamento que chega no streaming no próximo dia 20 de outubro. Reunindo as principais canções do primeiro e do segundo álbum da cantora, “Um Canto Pra Subir” (1991), o disco teve quatro lançamentos com capas diferentes na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.

“Esse trabalho condensa os meus dois primeiros discos e inaugura uma linguagem de música popular brasileira que as pessoas não conheciam lá fora. Foi a partir da gravação desse disco que o samba reggae chegou às rádios internacionais pela primeira vez”, relembra a artista. “Elegibo” vem acompanhado de um clipe inédito gravado no início dos anos 90. A produção tem como cenário o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) e o vídeo sairá também no dia 20 de outubro no canal oficial do YouTube de Margareth Menezes.

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Música

Carlos Barros faz homenagem a Gal Costa no Teatro Gamboa

Ana Paula Nobre

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Carlos Barros
Foto: Peterson Azevedo

O cantor, Carlos Barros, sobe ao palco do Teatro Gamboa na sexta-feira (18), às 19h e sábado (19), às 17h, com um show pensado e sentido como uma grande homenagem a Gal Costa. Tendo como base o álbum “Hoje” da cantora, lançado  em 2005, “Gal Hoje” tem produção do maestro César Camargo Mariano e marcou um momento especial de sua carreira, coincidindo com os seus 60 anos de idade. O show terá participações especiais de Vércio, Tito Bahiense, Sandrinha Simões e Claudia Cunha.

Ao todo, serão interpretadas 21 canções com Carlos Barros na voz, Sandro Andrade ao piano e Ito Araújo na percussão. A razão do artista homenagear Gal é por que ela é sua referência maior no canto. Assim, ele escolheu para interpretar várias canções do disco “Hoje”, como “Embebedado”, de Chico Buarque e José Miguel Wisnik, “Luto” de Caetano Veloso, “Logus Pé, de Tito Bahiense e a música que dá nome ao álbum, “Hoje” de Moreno Veloso, mas também outras tantas dos variados e brilhantes momentos da carreira desta grande cantora brasileira nos idos do anos 2000.

Foto: Peterson Azevedo

Sobre o artista

Carlos Barros é cantor, compositor e formador/produtor de conteúdos digitais. Professor de História e Sociologia, divide sua vida entre os palcos, as salas de aula e a produção de podcasts e audiovisuais para fins educacionais. Sua trajetória como artista profissional se inicia em 1997, com o espetáculo Abismo, realizado junto aos violonistas Harlei Eduardo e Vanzye. Após longos períodos e performances em diversos espaços musicais de Salvador, Carlos Barros lançou seu primeiro álbum – Cantiga vem do Céu – em 2009.

O trabalho traz composições feitas especialmente para o artista e a participação especial da cantora Márcia Short. O disco rendeu uma pequena turnê pelo Brasil, passando por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de uma viagem internacional, com apresentações na Bélgica, nas cidades de Bruxelas e Liège, em 2011.

Nos anos seguintes, o artista se dedicou a espetáculos que dialogam tanto com o repertório de seu primeiro disco, quanto com mergulhos em homenagens a ícones da música brasileira, como Roberto Carlos, Gal Costa, Caetano Veloso, entre outros. O intérprete mostrando os caminhos que o levam ao canto e ao palco.

Em 2014, Carlos Barros lançou seu segundo álbum – Antes da próxima estação… -, fruto de uma série de shows que culminaram com o registro de repertório novo e em estúdio. O trabalho traz a produção do músico sueco – radicado na Bahia – Sebastian Notini. Além de composições de nomes como Jarbas Bittencourt, Stella Maris e Rita Tavares, o álbum conta com três versões do cantor para canções de Alceu Valença, Luiz Caldas e Lenine. O show “Antes da próxima estação…” foi apresentado em Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Entre 2015 e 2020, Carlos Barros realizou trabalhos coletivos com colegas como Vércio, Alana Muinhos, Sandra Simões, Pedro de Rosa Morais, Claudia Cunha e circulou com sua proposta de intérprete da canção, aprofundando suas pesquisas por diversos gêneros da música brasileira. Em 2016, lançou o livro “Doces e Bárbaros: um estudo sobre construções da sociedade baiana”, resultado de sua Dissertação de Mestrado em, Ciências Sociais, pela Universidade Federal da Bahia. Em 2017, juntou-se à violonista Jana Vasconcellos e montou o espetáculo “Mar e Lua”, passeando pelo repertório de Chico Buarque.

Em 2018, estreou o show “Balance”, ao lado dos músicos Gabriel Barros e Nelson Pena, numa estética dançante e centrada na música do chamado “Atlântico Negro”, tendo como eixo o samba-rock de Jorge Ben Jor. Durante a pandemia, além das lives, estreitou laços com a cantora Aurea Martins, participando de uma série de trabalhos virtuais a partir das comemorações dos oitenta anos da artista carioca.

Em 2021, Carlos Barros estreou o show “Ensaio de Amor: canções de Adriana Calcanhotto”, base para a gravação de seu terceiro álbum, em fase de produção. Entre 2022 e 2023, realizou o espetáculo “Nossos Retratos: canções de Caetano e Gil”, com apresentações nos Teatro Gamboa, Molière e Espaço Xisto Bahia. Atualmente, o artista está produzindo seu terceiro álbum, sobre canções de Adriana Calcanhotto e realiza o projeto paralelo “Gal Hoje” – em homenagem ao álbum homônimo – da cantora (e sua referência maior), Gal Costa. Mais informações no YouTube: https://www.youtube.com/@barroscarl e Instagram: https://www.instagram.com/carlosbarrosoficial/

 

SERVIÇO

O quê: Show “Gal Hoje”

Quem: Carlos Barros

Onde: Teatro Gamboa

Quando: Sexta-feira, 18 de outubro, 19h / Sábado, 19 de outubro, 17h

Quanto: R$40,00 (INTEIRA) / R$20,00 (MEIA) – https://www.sympla.com.br/evento/show-gal-hoje-carlos-barros/2644948

Classificação Etária: 12 anos

 

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