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Religião

Colóquio Nacional Itinerante – Projeto de Lei Makota Valdina é realizado em Salvador

Jamile Menezes

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Salvador será sede do Colóquio Nacional Itinerante – Projeto de Lei Makota Valdina, entre os dias 10 e 16 de agosto, no Terreiro Uzo Oninboyá, Abaeté, Pelourinho e UNEB. O intuito do evento é popularizar, fortalecer e acompanhar o Projeto de Lei nº 1279/22, que estabelece o Estatuto dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana.

O Colóquio é uma estratégia de divulgação da PL, um Marco Legal dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, idealizado e promovido pelo Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana – FONSANPOTMA.

Está proposta a itinerância nos seguintes estados: Pará, Amapá, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e em torno, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A programação tem a finalidade do fortalecimento dos Povos de Matrizes Africanas na Bahia e no Brasil, através de eventos tradicionais expressivos, que integra a família da ancestral de Makota Valdina. O evento é gratuito e não precisa inscrição.

PROGRAMAÇÃO

10 de agosto às 19h (Quarta-feira)

– Reunião Ancestral na Vila comunitária da família Pinto

– Local: Terreiro Nzo Oninboyá – Travessa Apolinário de Santana, 84 – Engenho Velho da Federação

12 de agosto às 09h (Sexta-feira)

– Seminário Marco Legal dos Povos e Comunidades Tradicionais

– Local: UNEB

13 de agosto às 09h (Sábado)

– Reunião Ancestral com Lideranças e Autoridades tradicionais;

– Local: Parque do Abaeté – Itapuã.

16 de agosto às 09h (Terça-feira)

– Caminhada Azoany

– Local: Concentração às 08h30 – Largo do Pelourinho.

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Música

Irmãos no Couro celebra oito anos no Casarão das Yabás

Jamile Menezes

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A partir da formação da Escola de Toques é que nasceu, em 2019, a Orquestra Irmãos no Couro, passando a uma fomentar a outra.

No dia 27 de setembro, o projeto Irmãos no Couro completa oito anos tendo como finalidade a preservação e a manutenção da identidade e do saber ancestral afro brasileiro, utilizando como principais ferramentas os toques, as cantigas e os conhecimentos que vem sendo transmitidos por gerações.

Tudo começou com a reverência àqueles encarregados de despertar as divindades através dos toques como os Mestres Nem (Tio Patinho – Terreiro do Cobre), Reinaldo, Tata  Landemunkosi, e Nelson, Tata Jimungongo (Nzo Tanuri Junsara) e os Alagbé Edvaldo Araújo, Asogun Arielson Chagas (Terreiro da Casa Branca), bem como transmitir o conhecimento adquirido no convívio com eles.

Sediado no centenário Nzo Tumba Junsara, localizado no bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, o Irmãos no Couro realiza oficinas de atabaques, formação de orquestra junto aos Clarins da Bahia, confecção de instrumentos tambor ìlú e xequerê, formação da banda de samba de terreiro e viola.

A partir da formação da Escola de Toques é que nasceu, em 2019, a Orquestra Irmãos no Couro, passando a uma fomentar a outra.

Neste dia 27 de setembro, quando celebra oito anos de criação, o Irmãos no Couro prepara mais uma edição e será no Casarão das Yabás (R. Martin Francisco, 15 – Garcia), a partir das 20h. Os ingressos serão vendidos a R$ 25, até a limitação do espaço. Terá participação de Orisun, Juraci (Samba Trator), Alacorin e Geo da Viola.

 

 

 

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Religião

Mãos no Tambor: formação em Cânticos e Toques do Candomblé reabre inscrições

Jamile Menezes

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Mãos no Tambor

O projeto Mãos no Tambor, idealizado pelos ogans Jean Chagas e Irlan Cruz (Nego Kiri), dará início a uma temporada de aulas mensais de Cânticos e Toques do Candomblé, no Engenho Velho de Brotas a partir de 4 de outubro. A contribuição é de R$ 100 por mês, que dá direito a quatro encontros: às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h, e aos sábados, das 10h30 às 12h.

Criado em março de 2025, o Mãos no Tambor já realizaram o primeiro Workshop gratuito no Terreiro Casa Branca, com mais de 30 alunos e no próximo dia 20 de setembro, será realizada uma aula com a segunda turma.
Mais do que ensinar técnicas, o projeto promove a valorização da oralidade, do ritmo e da escuta. Ao reunir jovens de diferentes casas, reforça a importância da preservação dos saberes ancestrais.
O nosso compromisso é mostrar que os jovens de terreiro estão assumindo responsabilidades e mantendo a tradição. Por isso, decidimos transformar essa troca em algo regular, para garantir que esse conhecimento circule e inspire novas iniciativas, O objetivo dos idealizadores é que as aulas assegurem a continuidade da tradição. Enquanto os Orixás permitirem, o Mãos no Tambor vai seguir evoluindo, sempre com mais ideias e responsabilidades”, explica Jean Chagas, ogan do Terreiro Casa Branca.

As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas por meio de um formulário on-line.

Para Nego Kiri, ogan do Terreiro do Cobre, a continuidade é fundamental: “Queremos mostrar que ainda existem jovens comprometidos com a religião e dispostos a preservar os saberes ancestrais. Cada aula é uma forma de resistência e de afirmação da nossa identidade”.

Serviço:

Aulas Mensais – Projeto Mãos no Tambor

Data: a partir do dia 4 de outubro

Inscrição: AQUI 

Fotos: Arthur Seabra

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Religião

Ogãs baianos ganham projeto de valorização pelo ofício sagrado

Jamile Menezes

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Ogãs

Na Bahia, no mês de setembro se comemora o dia dos Ogãs – 15/9. Para celebrar esses homens que cuidam dos cânticos e dos atabaques nos terreiros, no dia 14, na Casa D’Italia, acontece o lançamento de OGANZADA. O projeto contará com uma feira com empreendedores negros comercializando vestuário, tecidos, bijuterias, artesanato e quitutes com influência africana.

Dentro da estrutura da feira, o show Afro Samba com os grupos OGANZADA, Benzadeus (de Brasília), Samba da Barca, PH Mocidade, Samba e Suor e Dan Mocidade vai agitar o público com muito samba e pagode. Já no dia 15, que é o dia dedicado aos Ogãs, às 17h, será celebrada uma missa comemorativa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho. Ingressos para a feira e show no Meu Bilhete.

Com a realização do projeto, os organizadores e idealizadores pretendem chamar a atenção para a importância da função e papel dos Ogãs, figuras centrais no funcionamento dos terreiros, homens com cargos e zeladores do toque e da reza de suas casas. O evento surge como resposta à ausência de iniciativas que destaquem o protagonismo masculino-afro no campo sagrado e musical, oferecendo uma experiência sensorial, formativa e ancestral para toda a comunidade.

“Em um cenário onde os saberes tradicionais ainda são invisibilizados, Oganzada nasce com o objetivo de buscar reconhecimento e fortalecimento dos homens que sustentam o axé com o seu ofício sagrado. A partir do lançamento, pretendemos ampliar o projeto onde possamos ter rodas de conversas, debater a ancestralidade, workshops e oficinas. Enfim, com o lançamento, queremos celebrar os saberes dessa figura central no funcionamento dos templos sagrados de matrizes africanas”, revelou Claúdio Roberto, Ogã fundador e idealizador do projeto.

SERVIÇO

O que: Lançamento do Projeto OGANZADA

Onde: Casa D’Italia, (Av. 7 de Setembro, Centro)

Dia 14 – Domingo, a partir das 13h: Show Afro Samba com os grupos OGANZADA, Benzadeus (de Brasília), Samba da Barca, PH Mocidade, Samba e Suor, Dan Mocidade, e Feira com empreendedores negros.

Dia 15 – Segunda-feira, às 17h: Missa ao som dos atabaques na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho.

Ingresso: Meu Bilhete – R$30,00 (individual) e R$50,00 (casadinha) https://beta.meubilhete.com.br/afrosamba

Classificação: 10 anos se acompanhados dos pais ou responsáveis

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